Carpe Diem 2° temporada. escrita por My other side


Capítulo 8
8 - E o casamento?


Notas iniciais do capítulo

Quero muito agradecer os comentários que deram nos capítulo da fic. E também quero dar uma boa notícia, minhas aulas foram adiadas para dia 19 e eu vou poder escrever todos os dias. Então quero comentários. Boa leitura.



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POV Clary

Assim que o Jace tirou minha venda, quase tive um treco, nós estávamos na cachoeira, no nosso cantinho magico, no lugar que podíamos curtir a vida sem ninguém por perto, onde juramos nosso amor. E estava mais linda do que antes, havia flores de diferentes espécies esparramadas por todo o lugar, as arvores estavam ainda mais viçosas do que antes. Jace tinha me trazido aqui pela última vez a três anos, depois de brigarmos por ciúmes, só que daquela vez quem sentiu ciúmes fui eu.

Jace, está mais lindo do que antes. – Eu disse lhe dando um beijo.

Fazia algum tempo que não tínhamos vindo mais aqui. Uns três anos?

– É. Foi quando eu fiquei com ciúmes de você e brigamos, você me trouxe aqui e ficamos bem novamente. – Eu disse e ele riu com a lembrança.

Você ficou muito brava daquela vez. – Ele respondeu me girando em seus braços. – Fiquei com medo de que nunca mais quisesse olhar pra mim.

– Eu não tenho culpa se você deu papo para aquela garota. – Eu disse me defendendo, mesmo sabendo que ele não tinha feito nada. – Mas não quero falar sobre ela. Que tal um banho de cachoeira?

– Tem certeza, o bebê...

– O bebê está bem Jace. – Me separei dele para tirar minhas roupas e ele fez o mesmo, dessa vez eu não pulei, podia ser perigoso.

Desci com cuidado até a cachoeira e mergulhei na água, estava fria e hoje não estava calor, então provavelmente vou pegar um resfriado, assim que emergi da água, vi Jace pulando dentro do pequeno rio. Afundei dentro d’água e quando sai Jace já estava do meu lado me puxando para ele. Seus olhos estavam brilhantes como ouro polido. Ele me puxou para um beijo e eu entrelacei minhas pernas em sua cintura. Minhas mãos foram para o seu pescoço e as suas seguravam minha cintura e costas firmemente. Nossos lábios se encontraram com uma pressão conhecida, meus lábios se entreabriram imediatamente e sua língua invadiu minha boca. Mordisquei seu lábio inferior e Jace soltou um gemido baixo, meus pulmões gritaram por ar e eu quebrei o beijo, distribuindo selinhos molhados em seu pescoço. Senti a pele dele se arrepiar ao meu toque.

Quanto tempo vamos ter que ficar sem fazer isso? – Ele perguntou com os lábios colados no meu pescoço.

Eu não sei. Até o fim da gravidez e até o bebê fazer três meses? – Perguntei contendo um sorriso.

Isso é muito tempo. – Ele disse me olhando nos olhos.

Vai valer a pena. – Eu digo voltando a beijá-lo.

Sei que algumas mulheres fazem sexo durante a gravidez, eu não quero fazer isso. Quero esperar o bebe crescer dentro de mim, depois esperar o tempo da dieta e ai eu vou pensar e fazer isso. Afinal eu e Jace não vamos morrer se ficarmos sem sexo por um tempo. Senti seus lábios sugarem meu pescoço e me arrepiei, deixando escapar um pequeno gemido. Bom, talvez se o tempo passar mais de pressa eu agradeço.

POV Alec

Os médicos disseram que o bebê já podia ir para casa, afinal ele não tinha nenhuma doença e era forte e saudável. Magnus insistiu em comprar roupas para quando ele saísse do hospital, eu deixei, afinal ele estava tão empolgado com a ideia de levar o bebê para casa que eu simplesmente não resisti.

Assim que ele voltou com quase dez sacolas de roupas eu quase tive um treco, bebês crescem rápido, em menos de dois meses todas aquelas roupas não serviriam mais. Depois de alguns protestos meus eu finalmente perdi para os argumentos dele. Vesti o menino com um macacão azul escuro, coloquei uma touca branca na cabecinha dele e meias em seus pés. A enfermeira já tinha me dado algumas dicas para cuidar dele e como eu já tinha alguma experiência que adquiri quando Max nasceu, foi mais fácil. Quando terminei de vestir o bebê, Magnus me esperava do lado de fora com uma cadeirinha de bebê dentro do carro. Coloquei o bebê ali dentro e deixei que Magnus dirigisse, afinal estava morto de cansaço.

Chegamos família. – Magnus disse assim que estacionou o carro, desci e peguei o bebê de dentro do carro, Magnus abriu a porta de casa e entramos.

– Magnus, nós não compramos o berço dele. – Eu disse assim que entramos no quarto.

Alec, eu sei que demoro nas compras, mas dessa vez eu fui rápido. Venha comigo.

Ele me levou até o quarto de hóspedes de abriu a porta, por incrível que possa parecer, o quarto era branco, com alguns tons azuis nas paredes, tinha um pequeno guarda roupas branco e um berço branco no meio do quarto. A janela estava com uma cortina azul bebê e perto dela tinha mais sacos de fraldas que eu posso contar.

Você fez tudo isso sozinho? – Perguntei me virando para ele.

A escolha da cor foi minha, mas Ana, namorada do Sebastian disse que daria um jeito de pintar, o berço eu comprei e montei hoje. As fraldas, eu também comprei. – Ele deu um sorriso tímido e eu o beijei demoradamente.

Eu adorei. – Coloquei o bebê no berço e o observei dormir por um tempo, Magnus se juntou a mim e passou a mão em meus ombros. – Nosso filho.

– Nosso. – Ele confirmou. – Temos que escolher um nome pra ele.

– Tem alguma ideia? – Perguntei e seu sorriso se alargou.

Lion. Lindo e forte. – Eu sorri e acariciei a bochecha do bebê.

Lion Lightwood Bane.

POV Jace

Depois de nos beijarmos e brincarmos na água, decidi levar Clary embora, já estava anoitecendo e a temperatura caindo ainda mais, dei minha camisa para que ela secasse os cabelos, e seu corpo, para não ficar tão encharcada. A levei de volta para o carro e fomos para casa. No caminho pensei ter visto a moto do Jacob, mas acho que foi só impressão, ele é louco, mas não creio que chegue a tanto.

Assim que chegamos em casa estacionei o carro e esperei Clary descer para entrar em casa. Ela estava morrendo de frio, assim que entramos fomos para a cozinha beber água, estávamos mortos de sede. Clary bebeu praticamente um litro d’água.

Acho melhor você ir tomar um banho antes que fique resfriada. – Eu disse a ela. – Tome banho na água quente, pelo menos hoje Clary. – Pedi e ela fez cara feia.

Tudo bem. Eu vou, vou tentar ser boazinha com você Jace. – Ela disse sorrindo e subiu as escadas.

Fui para a sala e vi meu celular no chão, quebrado em pedacinhos, os peguei e coloquei no lixo, minutos depois a campainha tocou, fui atender e me deparei com Sebastian na porta.

Oi Jace. – Sebastian disse.

Entre. – Abri espaço para que ele entrasse e ele o fez. – O que faz aqui? – Perguntei fechando a porta atrás de mim.

Vim ver a Clary, estou com um pressentimento ruim. – Ele disse e eu fiquei preocupado.

Pressentimento ruim?

– É, mas não tenho certeza se é real. Pode ser apenas pela volta do Jacob.

– Pode ser.

– Por que está molhado? – Ele perguntou apontando para minhas roupas.

Eu e a Clary fomos na cachoeira. – Disse dando de ombros.

Espero que a Clary não fique resfriada Jace. – Ele respondeu bravo. Quando eu ai abrir a boca para retrucar a Clary apareceu nas escadas de moletom.

Sebbys! – Ela gritou ao ver o irmão. Clary pulou no colo dele que a abraçou de forma carinhosa.

Oi pequena.

– O que faz aqui?

– Vim te ver. – Ele respondeu a colocando no chão.

Vou tomar banho, já volto. – Eu disse e Clary assentiu.

Fui para o quarto e peguei uma calça moletom e uma camisa quente e fui para o banheiro, a água estava no morno, sorri e tomei meu banho. Assim que terminei, sai do banheiro e vesti minhas roupas, calcei meus chinelos e desci para a sala. Ouvi vozes na cozinha e fui até lá. Clary estava sentada na mesa enquanto Sebastian fazia alguma coisa no fogão. Clary olhou em minha direção e sorriu.

Sebbys disse que queria cozinhar, eu deixei. – Ela respondeu assim que me sentei ao seu lado na mesa.

Isso é bom, não queria fazer comida hoje. – Respondi.

Estou fazendo alguma coisa saudável para ela comer. Você pode comer também – Sebastian respondeu.

Espero que a comida dele seja melhor do que a da Izzy. – Eu disse e Clary riu.

É muito melhor, meu irmão cozinha muito bem.

– Isso mesmo. Mas mudando de assunto, pra quando será o casamento? – Ele perguntou alternando o olhar entre mim e Clary.

Depois que o bebê nascer e que eu estiver magra novamente. – Clary respondeu dando de ombros.

Achei que já queria se casar. – Eu disse.

E quero, mas não grávida. – Ela disse e eu e Sebastian rimos.

Quando o jantar ficou pronto todos nós comemos e repetimos, Sebastian realmente cozinha muito bem, assim que Clary quis ir dormir Sebastian foi embora e eu e Clary subimos para o quarto, dormimos abraçados com a certeza que nosso amor aumenta mais a cada dia, a cada hora


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Até mais.



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