Carpe Diem 2° temporada. escrita por My other side


Capítulo 4
4 - Bebê?


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas. Esse vai ser um POV Magnus, POV Alec e um POV Jacob. Mais tarde eu posto mais um capítulo, até mais.



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POV Alec

O Magnus ficou todo bobo depois da notícia que Jace ia ser pai, fiquei tão mal por não poder ter filhos com ele, de nuca podermos ter um bebê só nosso, mas ao mesmo tempo estava tão feliz pelo meu irmão e pela Clary, os dois já passaram por tantas coisas, que nada mais lógico que muita felicidade para os dois a partir de agora. Assim que Izzy e Magnus se acalmaram nós conseguimos comer em paz, o jantar estava maravilhoso, tudo muito gostoso, nada de frescuras, mas sim comida simples, caseira. O que é ainda melhor.

Depois de comermos, todos fomos para a sala, conversar e brincar, mesmo de acordo com os padrões da sociedade nós estávamos muito velhos para brincar, nossa turma fazia questão de ignorar, sentamos todos no chão e começamos a brincar de mimica. Foi muito engraçado ver o Jace imitando um leão, o pior é que ele se parece muito com um leão de verdade.

Já passava das três da manhã e estávamos todos acordados gargalhando no meio da sala do Jace, tínhamos bebido um pouco de vinho e vodka, menos Clary, que segundo Jace, não pode mais beber, até o filho deles nascer, no fim, ela acabou bebendo apenas suco, olhei no relógio e arregalei os olhos.

– Magnus! Temos que ir embora. São três da manhã, ainda tenho que terminar alguns relatórios. – Eu tinha feito faculdade de advocacia e estava em um caso muito importante agora.

Fique Alec, vocês podem dormir aqui. Tem quartos sobrando. – Clary respondeu.

Sinto muito, mas meu relatório, é para amanhã. Tenho que ir para casa. – Magnus bufou e se levantou segurando a minha mão.

– Vamos pedir um taxi, não estamos em condição de dirigir. – Magnus disse pegando o celular.

Nós podemos ficar aqui. – Sebastian disse.

Então, eu e Simon também vamos ficar. – Izzy respondeu dando pulo de alegria.

Logo Magnus chegou dizendo que o taxi já estava estacionado na porta. Nos despedimos de todos e agradecemos o jantar, assim que entramos no carro Magnus começou a falar.

Queria ter um bebê também. – Olhei para ele e suspirei.

Não podemos ter filhos, somos homens.

– Vamos adotar um. Para fazer companhia ao bebê da Clary e do Jace.

– Quer mesmo isso? – Perguntei esperançoso, adoraria adotar uma criança.

Claro que sim. Você não quer?

– Claro que quero. Na verdade, adoraria. – Disse lhe dando um selinho rápido.

Não demoramos muito a chegar em casa, a rua estava escura, e entramos na casa sem muita dificuldade. Magnus disse que ia direto dormir, eu fiquei na sala, preparei um café forte e me sentei em frente aquela mesa com um monte de papeis para ser assinados e estudados.

O sono já estava me perturbando, mesmo com o café forte ainda não adiantou. Estava praticamente dormindo sentado quando alguém bateu na porta, fui até lá e a abri, mas não tinha ninguém apenas uma cesta com um pano em cima, me abaixei e tirei o pano, praticamente cai sentado no chão ao ver que tinha um pequeno bebê ali dentro, era um menino e dormia encolhido, ainda estava com o umbigo umbilical e estava todo coberto de sangue, parecia ter acabado de nascer, o peguei no colo e olhei para todos os lados da rua para tentar encontrar alguém, mas nada, nem uma viva alma. Fechei a porta e gritei por Magnus, que segundos depois apareceu na sala com cara de sono e assustado.

– De onde saiu essa criança Alec? – Ele perguntou assustado.

Acabaram de deixa-lo na nossa porta Magnus. O que vamos fazer?

– Primeiro chamar uma ambulância, ele está com um umbigo umbilical. Depois vemos o que podemos fazer.

– Mas eu quero ficar com ele. – Disse acariciando o rosto do bebê, que dormia no meu colo. – Pegue um cobertor para ele.

– Vamos levá-lo para um hospital, depois damos um jeito de ficar com ele. – Magnus disse e eu assenti, ele estava tão racional que me surpreendeu. Geralmente era esse o meu posto. Assim que ele voltou com um cobertor, ligamos para a ambulância. Magnus trocou de roupas e em poucos minutos a ambulância chegou e levaram o bebê para o hospital, e nós fomos junto.

Assim que o bebê terminou de ser examinado, eu e Magnus fomos vê-lo. O menino dormia tranquilamente no bercinho, eu suspirei ao olhar para ele, me apaixonei pelo menino assim que o peguei em meus braços.

Vou ligar para alguém preparar papel da adoção, vou dar um jeito de nos priorizarem na adoção.

– Faça isso. Esse menino já é nosso filho. – Magnus disse.

POV Jacob

Eu não sei por quanto tempo fiquei parado no lugar onde a Clary estava, mas eu só sei de uma coisa, ela nunca, nunca vai ficar com ele. Ela é minha, não faz sentido ela não me amar, Clary foi feliz comigo, me amou, teve sua primeira vez comigo. Terminamos por uma bobagem, mas nós iriamos voltar se aquele idiota não tivesse aparecido, tentei separá-los, mas não adiantou, eu estava preso quando eles ainda pensavam que eram irmãos. Mas agora ela está com ele, e está feliz, na verdade, ela pensa que está feliz.

Eu aluguei um apartamento no centro da cidade com o dinheiro que guardei no banco. Minha mãe cumpriu muito bem a promessa, não posso mais pisar em casa, ela até contratou seguranças para me manter afastado. Não me importo mais, tenho dinheiro suficiente para me manter em um bom padrão de vida e não vou precisar do dinheiro deles.

Quando sai da frente daquele ateliê, fui para meu apartamento, assim que entrei nele, minha mente relaxou, eu fiz uma pequena decoração nele. Em todas as paredes a fotos da Clary, fotos de quando ainda namorávamos, colagens de revistas que ela apareceu dando entrevista sobre seus quadros, em que ela apareceu em eventos da empresa do canalha do Jace. E em todas ela estava linda, seus cabelos vibrantes e seus olhos alegres. Passei meus dedos em cima das fotos para tentar sentir sua pele, mas nada, nenhuma lembrança.

Jace fui muito bruto pela minha pergunta se ela estava gravida, deve ter coisa ai, mas eu vou descobrir, e caso isso se confirme, vou ter que tomar providencias, nos meus planos não estava incluso uma criança.

POV Magnus

Alec estava apaixonado pelo bebê, passamos a noite toda no hospital, policiais conversaram conosco e tomaram nosso depoimento, assistentes sociais conversaram conosco e Alec disse que iria ficar com o bebê, mas elas disseram que não poderiam fazer isso, pois tem outras pessoas na fila de espera para adotar uma criança, mas Alec é um ótimo advogado, ele conseguiu a guarda temporária do bebê com apenas um telefonema.

Olhei no relógio e já se passava das dez da manhã, Alec estava ao meu lado dormindo em um dos bancos ao meu lado, parecia muito tranquilo e expressão feliz. Me levantei com cuidado para não acordá-lo e fui em direção ao berçário onde o menino estava. Tinha duas enfermeiras com ele e mais crianças que tinham nascido, bati na porta e logo uma delas saiu para fora.

– O que deseja? – Ela perguntou.

Será que eu posso ver o menino?

– Claro que sim. – Ela abriu a porta para que eu entrasse e me guiou até o bebê.

Ele estava dormindo como um anjo, ele parecia com o Alec, tinha ralos cabelos negros e bochechas rosadas, era gordinho e saudável, peguei sua mãozinha com um dedo e ele o apertou, um sorriso escapou dos meus lábios.

Você é muito fofo, Presidente Miau vai amar você. – Eu disse baixinho.

Ele teve sorte de encontrar um pai como você. – A enfermeira que estava ao meu lado disse.

Obrigado.

– Seu namorado também é muito atencioso. Veio aqui umas duas vezes durante a noite para ver o menino.

– Alec também será um ótimo pai.

Fiquei um bom tempo ali o observando dormir, até que ele acordou, abriu aqueles olhinhos e me surpreendi, eram de um azul celeste, vibrante, lindo como os do Alec, eles se pareciam muito, podiam até ser confundido como pai e filho de verdade. Mas um para minha lista preferida de azul.


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Notas finais do capítulo

Leiam as notas iniciais. Quero muitos comentários.



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