The world has turned and left me here. escrita por MollyRouge


Capítulo 29
The fifth year!




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—Eu não sabia que havia um lugar para se banhar na estação.-Tom diz enxugando o cabelo enquanto andava ao lado da namorada.

 

—Mais um avanço do mundo mágico.-Ela sorriu.

 

—Sim,sim.-Dumbledore começou.-Essa foi uma ideia que surgiu para ajudar as pessoas que vem de muito longe,ou que sofrem acidentes...Emfim, retornando ao assunto anterior...O motivo pelo qual o senhor Riddle não punido,é porque alguém usou um feitiço no mesmo momento em que Tom.

 

—Como?-Tom olhou curioso.

 

—Um dos seguidores de Grindelwald, ele estava bem próximo ao orfanato quando Tom usou uma maldição imperdoável, na verdade, este seguidor usou a mesma maldição.

 

—Então essa linha cruzada me salvou.-Tom concluiu.

 

—Por assim dizer...-Dumbledore olhou para o lado-Oh,mas vejam só a hora, creio que vocês tem um trem para pegar.

 

—Sim.-Tom puxou Jenny pela mão.

 

—Ah!E senhorita...-O homem começou atraindo a atenção de Pierce.-Tome muito cuidado.Esses homens querem algo e temo que seja você.

 

Jenny acenou com a cabeça e voltou a andar com Tom resmungando algo como ``Só por cima do meu cadáver.´´

☆☆☆

— Você está me ouvindo?-Riddle perguntou fazendo com que Jenny saísse do transe.

 

De fato, era tanta coisa na cabeça que a pobrezinha nem havia reparado que já estava na cabine do trem.

 

—Quando chegamos aqui?-A castanha perguntou com a voz calma.

 

—Eu temia isso.-O menino sentou-se ao lado dela colocando o braço ao redor de seu pescoço.- É preocupação que eu detecto em você, querida?

 

—Conhece o sentimento, estava assim algumas horas atrás quando pensou que tinha sido expulso.

 

—Hm... você não facilita mesmo.- A beijou de forma lenta e carinhosa.- Ninguém,além de mim,vai encostar em você.

 

—É o seu desejo, não é?

 

—É o meu direito.-Ia beija-la mais uma vez porem a porta do vagão se abriu.

 

—Achei vocês!-Abraxas e companhia adentraram o local.

 

—Tão cedo.-Riddle resmungou baixinho.

 

—O que desejam?-Jenny questionou.

 

—É que as outras cabines estão cheias, muita gente nova está chegando.-Alphard piscou para ela.-Espero que não se importe em dividir.

 

—Oh não.-Jenny concedeu-lhes espaço e Tom olhou-a como se ela fosse louca.

 

—Obrigado.-Avery agradeceu e o trio se sentou de frente para o casal.-Então,já leram o jornal hoje?-Ergueu o papel.

 

Antes que Riddle pudesse mandá-lo engolir o exemplar, a porta se abriu novamente revelando Charlus e Septimus.

 

—Jenny!-Charlus saudou em uma alegria enorme.

 

—Eu não me lembrava que você era tão animado para voltar as aulas.- A menina riu.

 

—Não é a aula que me anima.-Ele sentou-se ao lado dela.-Septimus, sente-se também.-Septimus seguiu a sugestão fazendo Tom recuar para a parede com uma careta.-Bom,deixe-me contar as novidades,meu pai comprou pra mim uma Tiderblast no Natal.

 

Nesta,os meninos da Sonserina se interessaram e Black foi o primeiro a falar4:

 

—Não acredito Potter,esse modelo é o mais novo,ainda nem ganhei uma!

 

—Pois acredite,,Black,é real.-Charlus sorriu.-É para quando eu for jogar no time.

 

—Se você jogar.-Jenny rebateu.-Ainda não escalamos os times Charlus,pode ser que não coloquem você.

 

—Quanta negatividade,parece até o seu namorad...AI!-Potter recebeu um tapa na cabeça.

 

—Deixe-o fora disso,é do meu namorado que estamos falando.-Jenny cruzou os braços fazendo Riddle sentir uma pontada de orgulho.

 

—Eu estou com fome.-Septimus comentou repentinamente e para sua sorte,a tia do carrinho de doces apareceu.

 

—Querem alguma coisa?-A mulher sorriu.

 

—Um sapo de chocolate.-E aquela frase foi a última de Tom Riddle,ao menos,pelo resto da viagem.

 

O trem não demorou para chegar,o que foi um alivio para Riddle:

 

—Merlim,essa foi a viagem mais cansativa da minha vida.

 

—Estamos sendo dramáticos,não?-Sua namorada perguntou.

 

—Querida, entenda isso, eu te adoro, mas ouvir quase duas horas inteiras sobre uma estúpida vassoura e sobre Quadribol não é o tipo de passatempo que eu aprecio.

 

Revirando os olhos,Jenny seguiu na frente avistando as carruagens que os levariam até o castelo, elas eram puxadas por Testrálios, cavalos alados muito especiais, que só podem ser visto por quem já viu a morte de perto. A menina se perguntava quando esteve realmente frente a frente com uma cena de morte,uma vez que ela via Testrálios desde o primeiro ano.

 

—São criaturas fascinantes.-Dumbledore apareceu do lado dela fazendo-a saltar um pouco.-Oh,desculpe.

 

—Não,tudo bem,eu já devia estar acostumada…Estou surpresa que o senhor também possa vê-los.

 

—Eu já vivi muito minha cara, a morte já passou por mim diversas vezes, não que eu apreciasse.

 

—Hm...E quem teve a ideia de usá-los para puxar as carruagens?-Ela voltou a andar.- Eu fiz minhas pesquisas,não era comum usá-los para tal função.

 

—Ai é que está,Trestálios podem ser muito gentis e ,uma vez que são invisíveis para muitos, quase não correm riscos. Muitos tem vindo para cá,e se querem ficar, o ministério decidiu que precisam contribuir com a sociedade.

 

—É meio ridículo essa explicação.

 

—Mas não podemos questionar as leis atuais, não é? Ao menos, enquanto não criam novas.

 

—É uma indireta?

 

—Uma sugestão.-O mais velho sorriu.-Bom,te vejo na escola.-Ele saiu andando.

 

Tom observou a namorada de forma analítica e quando ela se sentou ao lado dele, o garoto questionou:

 

—O que o velho queria?

 

—Mas você não muda o vocabulário mesmo, não é?-E a carruagem começou a mover-se.

☆☆☆

Myrtle Elizabeth Warren, já ouviram esse nome? Provavelmente não. Mas quem pode culpá-los?

 

A senhorita Warren é uma garota um tanto tímida, com cabelos lisos castanhos, amarrados em uma maria chiquinha baixa, usa óculos,é um pouco rechonchuda e cheia de acne. O alvo perfeito para o Bullying. Uma das coisas que Myrtle tinha em comum com as outras meninas era sua paixonite por Tom Riddle.

 

—Ai...-Ela suspirou vendo-o entrar com sua namorada no grande salão.-Como eu queria ser como ela.-Sim,ela desejava ser com Jenny Pierce, alguém bonita e inteligente, que poderia ter o garoto que quisesse.

 

—Por favor...-Uma menina ao seu lado debochou.- Para ser como Jenny Pierce você teria que nascer de novo.

 

—Ninguém te perguntou.-Warren rebateu.

 

A menina arregalou os olhos sentindo vontade de ar um puxão naquele cabelo seboso, mas antes que pudesse fazer isso, um pensamento maligno veio:

 

—Ual,quanta agressividade. Pelo menos personalidade você tem.

 

—Me deixa em paz!

 

—Calma, calma, eu não quero brigar, eu apenas quero…Hum…Te ajudar.

 

—Por favor…-Agora foi a vez da outra zombar.

 

—Não,é serio. Que tal uma parceria?Sabe,eu não gosto muito da Pierce,se nos unirmos,podíamos derrubá-la.

 

—Mesmo que fosse verdade, você só quer tirar ela do caminho para pular em Tom Riddle.

 

A outra se fez de ofendida:

 

—O que?Por favor,eu já tenho namorado.-Essa foi a única verdade.-Tom Riddle seria um sonho, mas preciso manter os pés no chão, ele já me rejeitou.Agora você, ele nunca te viu,tenho certeza que pode ter uma chance.

 

—Já olhou para mim?-Myrtle apontou para suas acnes.

 

—Mas eu posso resolver isso, confie em mim, um toque mágico aqui, outro ali...E pode ser que Jenny Pierce tenha uma concorrente a altura.

 

—Não sei não.

 

—Ora vamos, Tom se apaixonou por Jenny porque ela é bonita e inteligente, você já em inteligência, podemos cuidar da beleza.

 

Warren pensou por um segundo antes de aceitar:

 

—Feito.

 

Mais tarde, na sala da Sonserina...

 

—Eu acho que a resposta está no quarto paragrafo.-Jenny apontou no livro.

 

—Eu teria a certeza.-Tom sorriu vendo que ela estava bem concentrada hoje.- Pra algo novo, não estamos tendo tanta dificuldade.

 

—Fale só por você.-Abraxas estava com as mãos na face olhando para o nada de forma desesperada.

 

E do lado de fora a da sala...

 

—Acha mesmo que vai funcionar?-Warren questionou para a menina de mais cedo, cujo o nome é Sophia Gordon.

 

—Confie em mim, você está perfeita. Só não se esqueça que seu nome é Eliza Bordon, e você é puro sangue.

 

—Não é melhor outro plano?Sabe,eu li um livro muito interessante sobre a poção polissuco, eu só vou precisar de um fio de cabelo e...-Sophia a cortou.

 

—Vamos logo.-E abriu a porta.

 

—Oh,ai está você!-Walburga exclamou. -Estamos te esperando a uma hora, sabia?

 

—Desculpe querida,é que eu fiz uma nova amiga e tinha que apresentá-la para vocês.-Puxou Myrtle.-Está é Eliza Bordon.

 

—Puro sangue?-Walburga questionou.

 

—Totalmente,é claro, eu não traria alguém aqui que não fosse, não é mesmo?

 

—Então seja bem-vinda, eu sou Walburga Black.-A morena olhou estendeu-lhe a mão.

 

—Muito prazer.-Myrtle cumprimentou.

 

—Venha,venha,eu vou te apresentar para alguns amigos.

 

E assim,um por um,Myrtle foi conhecendo a elite da Sonserina,mas só se interessou de verdade quando chegou próxima a Tom Riddle.

 

—E este é Tom Riddle,ele é o mais brilhante aluno da Sonserina.-A Black terminou.

 

—Suas palavras me lisonjeiam Black,mas lembre-se de que minha namorada merece tanto crédito quanto eu.-Tom sorriu falsamente.

 

—Não seja bobo Tom,eu disse aluno,ainda não mencionei as alunas.

 

—Que alívio.-Jenny zombou.

 

—Bom,é um prazer conhecer vocês.-Myrtle sorriu e depois viu o livro que Tom estava lendo.-Oh,este é o Barão Sangrento?

 

—Sim,já leu?-Tom questionou.

 

—Duas vezes,eu amo ler esses tipos de livro.-Ela se sentou ao lado dele fazendo o menino arquear uma sobrancelha.

 

—Tipico dos alunos da Corvinal,sim,mas não lembro de nenhuma Eliza Bordon nesta casa.

 

—Oh,e por acaso você conhece todo mundo?-A menina deu uma risadinha nervosa.

 

—Não,mas conheço algumas pessoas,da mesma forma que te conheço,Myrtle Elizabeth Warren.

 

Nessa,ela,junto de quase toda a Sonserina,engasgou:

 

—Perdão?Achou que não ouvi bem.

 

—Tem toda a razão.-O rapaz se virou para Sophia Gordon e Walburga Black.- Quanta vergonha Black,traida por sua amiguinha patética manchando o chão da Sonserina com uma sangue ruim!-A voz dele refletia puro nojo e ódio.

 

—Tom!-Jenny esbravejou,odiava quando ele fazia tal coisa.

 

—O que?-Ele arregalou os olhos temendo que tivesse feito besteira logo cedo.

 

Warren fungou, sentindo na pele os olhares de desprezo e nojo,então, ela apenas saiu correndo para fora do ninho de cobras.

 

Jenny tentou chamá-la, mas sem sucesso, então Pierce virou-se para o namorado:

 

—Francamente.-E foi atrás da menina.

 

Vendo-a sair raivosa, Riddle questionou para Abraxas:

 

—Eu disse alguma coisa errada?

 

Pierce fez um esforço para seguir Warren sem perdê-la de vista. Por sorte, avistou a outra adentrando o banheiro do segundo andar. Que Myrtle estava em lágrimas, céus, era obvio, mas sua própria aparência havia se modificado, o que fez Jenny chegar a conclusão de um feitiço de curta duração.

 

—O que você quer aqui?-A Corvinal questionou quando avistou a Sonserina pelo espelho.

 

—Eu vim ver como você estava.-A castanha se aproximou.

 

—Já viu, agora vá embora!

 

—Myrtle,eu entendo que...-Jenny foi interrompida por Warren que se virou bruscamente avançado nela.

 

—Não! Você não estende NADA! Nunca entendeu e nunca entenderá, sua vida é perfeita, tem tudo o que quer, o namorado perfeito, uma reputação perfeita, até é uma princesa, você não sabe como é ser excluída, rejeitada e zombada! Eu queria que você desaparecesse!-E esbofeteou Pierce no lado esquerdo do rosto.

 

Um silêncio ensurdecedor se fez presente por alguns segundos e antes que Myrtle pudesse começar a lamentar suas ações, ouvisse um rosnado quase que bestial. Quando Pierce voltou-se para ela,seu olho esquerdo estava brilhando com uma luz dourada e o direito com uma luz verde,já a parte do olho que devia ser branca foi substituída por preto e ele parecia vazar para fora de seus olhos como veios prestes a estourar.

 

O que veio as seguir foi tão rapido ameaçador que Warren nunca mais desejaria esbofetear alguém,ela foi prensada contra a pia mais próxima,porem,ao fazer isso,Pierce viu o seu reflexo no espelho e se assustou com ele.

 

Soltando Myrtle e se acalmando,Jenny falou:

 

 

— Você brinca com a sorte Warren,mas se quer continuar remoendo sua vida patética, por mim tudo bem.-E saiu apressadamente temendo que pudesse fazer algo ruim.

 

Apesar de estar assustada,Myrtle esbouçou um sorriso:

 

—Eu não vou mais remoer minha vida patética, eu vou…-Ergueu a mão onde dois fios de cabelos castanhos eram visíveis.-Vou remoer a sua.

☆ ☆ ☆

Tom ergueu os olhos do livro assim que viu Jenny adentrar o salão, ela parecia eufórica e ele não podia deixar isso passar:

 

—Pierce.-Chamou indo atrás dela.-Espera!

 

—Me deixa em paz Riddle.-Jenny subiu as escadarias que levavam para o quarto.

 

—Nem pense nisso.-Tom segurou-a pelo braço em frente a porta do dormitório.

 

—Eu não vou repetir.-A menina finalizou soltando outro rosnado bestial que deixou-o mudo.

 

Vendo que o aperto diminui-a, Jenny se soltou,foi para o quarto e fechou a porta.

 

Tom piscou confuso, estava tudo muito rápido e ele não conseguia acompanhar os fatos, olhou para o lado e se perguntou constantemente:

 

—O que diabos aconteceu com a minha namorada?


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Notas finais do capítulo

Sorry a demora,mas é dificil me organizar com faculdade e curso,anseio tanto pelas ferias!



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