Entre as épocas escrita por Minna


Capítulo 8
Voz.


Notas iniciais do capítulo

Oláaaa, queridos e amados leitores!!
Bem, agradeço desde já quem está, vai, ou já leu minha estória. Eu fico realmente feliz que alguém possa desfrutar do que minha imaginação cria.

Bem, sem mais delongas, aqui está o 7° capitulo.

Boa Leitura! /



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A semana havia sido agitada. Tanto com a entrada de Matt na escola, quanto sua convivência com Ian.

 

Nenhum dos dois parecia querer -e talvez nem se fossem obrigados- contar sua relação um com o outro. E aquilo realmente me intrigava, porque antes de tudo era óbvio que eles se conheciam antes, e as cenas melosas que Matt insistia em fazer ao meu lado só resultavam em mais olhares raivosos de toda parte feminina do colégio. Mas o que eu poderia fazer? Já havia mandado aquele moreno teimoso parar com isso, mas ele apenas me ignorava, como se quisesse irritar alguém me usando. O pior, é que Ian realmente parecia se irritar com tudo aquilo, o que mostrou a mim e Gabriela um lado seu que nenhuma de nós conhecia. Quanto às perguntas que eu tinha me feito... Bem, eu não desisti de encontrar as resposta, mas sempre que resolvia parar pra pensar nisso, tudo só ficava mais confuso em minha mente...

 

-Allice, não vai comer seu lanche? –Perguntou Matt sentando-se ao meu lado com seu jeito desleixado e o cabelo despenteado.

 

-Não to com fome... –Respondi simplesmente. –Pente mandou lembranças. –Murmurei bagunçando ainda mais os fios lisos e escuros.

 

-He... Ele sempre manda. –Riu mexendo nos mesmos enquanto olhava pra frente. –Mas eai, que ta rolando pra te tirar até a fome? Pelo que a Gabi me falo, você não é de ficar de barriga vazia...

 

-A Gabi é uma bocuda. –Resmunguei olhando a grama verde do jardim da escola, onde estávamos sentados, à baixo de uma árvore.

 

Ele riu novamente levantando-se e me estendendo a mão.

 

-Hora da tortura...

 

-É, com certeza ouvir poesia deve ser torturante pra você. –Aceitei deixando-o me puxar.

 

-O que? Nem todos são príncipes encantados como o Ian! Eu sou mais o tipo cavaleiro de armadura. –Argumentou pondo as mãos no bolso.

 

-É, imagino, daquelas armaduras de latão, não é?

 

-Pelo menos eu não sou desastrado e indefeso... –Murmurou com um sorriso maroto começando a tomar distancia.

 

-Você vai ver a desastrada indefesa quanto eu te der um chute na canela! –Resmunguei correndo atrás dele.

 

-Só se você me pegar! –Gritou começando a ganhar velocidade.

 

-Arg... Matt!!

 

--

 

-Allis, vamos no shopping? –Indagou Gabi deitada na grama ao meu lado.

 

-Não. –Disse fria e curta.

 

-Hm... Você anda mais fria que de costume... –Comentou a loira me olhando de lado.

 

-Impressão sua. –Respondi no mesmo tom.

 

-Então... O que está te irritando?

 

-Não tem nada me irritando...

 

-Então no que tem duvida? –Perguntou esperançosa.

 

-Gabi... Pare de ler mentes, se alguém descobrir vão te levar pra área 51. –Resmunguei baixo.

 

-Allis... –Cantarolou. –Você sabe que pode contar com sua melhor amiga, não sabe? –Ai tem coisa, ela não costuma usar esse tom meloso comigo.

 

-Claro Gabi, claro.

 

-Então me conte o que você tem, ou terei que forçá-la! –Disse determinada.

 

-Não pode me forç... –Antes de terminar a frase ela já tinha se levantado, pulado em cima de mim, e começado a fazer cócegas. Ou eu realmente sou muito lerda, ou Gabi, Matt e Ian têm velocidade sobre-humana.

 

Depois de rir quilos, como disse Raquel uma vez, acabei contando tudo à Gabriela. Os sonhos, sobre minhas perguntas, sobre Ian e Matt, tudo que enchia minha mente de preocupação, medo, insegurança... Bem, Gabi sempre esteve ao meu lado, me fazendo companhia, me ajudando, protegendo... Então não tem problema desabafar com ela. Era como minha irmã mais velha. E sim, ela fazia aniversário três meses antes de mim, que por sinal, está bem perto. Tenho que lhe arranjar um presente...

 

Mas de qualquer forma, depois de lhe dizer tudo que estava preso em meu coração, ela me deu um sorriso e disse que tudo ia se resolver. Mas não foi como antes, como os ‘está tudo bem’ que qualquer um diz da boca pra fora, simplesmente para te reconfortar. Ela parecia preocupada, e disse aquilo como se quisesse não somente me consolar, mas convencer à si própria. E aquilo me deixou mais uma duvida...

 

--

 

Todas minhas noites seguintes à aquele sonho foram vagas, sem nenhuma imagem, som, nada. Apenas um imenso vazio...

 

Esta noite, igual as outras foi vaga, sem imagem alguma, só a escuridão. Mas... Havia sim, som. Era uma voz delicada, feminina, que parecia sussurrar uma canção... Não lembro de todas as palavras, mas em algumas frases ela falou sobre uma armadura brilhante, uma espada dourada, um arco de madeira e um vestido de seda.

 

E mais uma vez, minha perguntas apenas aumentaram...


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Notas finais do capítulo

Agradecimentos especiais à Maay Montero que vem acompanhando está minha humilde criação desde o começo!
Eu realmente te agradeço, querida chará.

Que tal deixar um review? Não mata, não faz a mão cair, e ainda enxe um coraçãozinho carente de alegria e esperança.
Então, faça um autor feliz, comente! o/

Ja ne. o/

Kiss. =*



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