PDV Violetta

Cheguei ao hotel

com o meu carro, e mandei uma mensagem para Emily que já estava no hotel. Escovei os dentes, pus o pijama e cai na cama.

De manhã, encontrei todos morrendo de ressaca, assobiei alto e eles colocaram a mão na cabeça.

Dean: Porra, Violetta! – ri.

Violetta: Tomem. – entreguei comprimidos para dor de cabeça.

Preparei o café da manhã, e fiz um café forte para eles. Eles tomaram depois do remédio e ficaram me encarando.

Josh: Qual plano? – perguntou.

Violetta: Pegarmos a pessoa anônima. – respondo.

Emily: Como? – pergunta.

Dean: Se a pessoa anônima não gosta da Violetta perto do León, então vamos ir ao lugar que ele estaria esta a noite. – olhamos para ele – O quê?

Violetta: Nada. – respondo.

Zack: E a Liga da Justiça ataca novamente. – diz debochando.

Violetta: Mas, vamos deixar que a Liga da Justiça ataque amanhã.

Mary: Pirou?

Violetta: Vamos nos divertir esta noite. – eles sorriram.

Tomei banho e pus uma roupa, sem que a Emily reclamasse da minha roupa. Ela ás vezes me dá medo e, principalmente quando tem haver com roupas.

Fomos ao karaokê às 17h30min, e quando entramos todo mundo olhou para gente, já estou até me acostumando com isso. Sentamos numa mesa e ficamos conversando sobre coisas aleatórias. Prestei atenção nas conversas até alguém anunciar o nome da Lara e que a mesma cantaria Voy Por Ti.

Josh: Acalma-se.

Violetta: Diga-me como. – peço.

Emily: Você vai ver. – arqueei a sobrancelha.

O León a abraçou e sorriu. Depois de um tempinho, eu sair do local e as meninas vieram até a mim.

Mary: Quer saber viemos para nos divertir e não vamos deixar aqueles dois estragarem.

Violetta: Ele não tem culpa, a culpada fui eu.

Emily: Vilu, depois de tudo que você fez por ele e o mesmo nem se tocou que tu estavas mentindo, é porque não te merece e tem tantos rapazes melhores que ele. – as abracei.

Violetta: Tudo bem.

Emily: Yes!

Anunciaram o meu nome. Eu mato elas. Então, as mesmas pegaram as guitarras e eu o microfone.

Extranjera

Un golpe de luz me cegó,
O fue mi intuición, que falló,
Tal vez elegí, recorrer
El camino más largo
El caso es que fui, trás de ti
No supe jugar I perdí,
Me cansé, de soñar
En sentido contrario

Si mi alma se mueve
Por cielos abiertos
Y tú tienes miedo a volar,
Si conjugas la vida
En pasado imperfecto
Y jamás aprendiste
A creer, y a olvidar

Si siempre fui,
Extranjera en tu corazón
Me iré de aquí,
Yo me arreglo con mi dolor,
Sin ti, amor

El tiempo corrió contra mí,
El cielo se abrió y caí
Jamás conseguí, dibujar
Tus espacios en blanco

Si mi alma se mueve
Por cielos abiertos
Y tú tienes miedo a volar
Si conjugas la vida
En pasado imperfecto
Y jamás aprendiste olvidar
No, nooo

Si siempre fui,
Extranjera en tu corazón
Me iré de aquí,
Yo me arreglo con mi dolor

Si, siempre fui
Extranjera en tu corazón
Me iré de aquí,
Yo me arreglo con mi dolor.
Sin ti, amor... Uouo...

Yo me arreglo con mi dolor.
Sin ti, amor... Oh.

Bateram palmas e sai sem falar nada ou deixar sem nenhuma expressão. Voltamos para o hotel e fui para o meu quarto, li um livro até eu dormir.

[...]

Acordei com o meu celular apitando, abri a mensagem e revirei os olhos, isso está ficando chato.

De: Anônimo

Para: Violetta

Parece que o León não te ama mais, e isso é ótimo! Sabe, até vocês não estiver com ele, eu guardarei seus segredos.

Cansei disso! Fiz minha higiene matina, vesti-me e peguei uma maçã. Peguei o meu carro e fui até mansão, pois eu precisava conversar com Angie.

Olga: Pequenininha. – me abraçou forte.

Violetta: Olga... Não... Consigo... Respirar. – digo e ela desfez o abraço.

Olga: Desculpa.

Violetta: Tudo bem, onde está Angie?

Olga: No quarto, terminando de arrumar as malas. – assenti e subi as escadas.

Bati na porta e ouvi um “entre”, a encontrei fechando as malas.

Violetta: Mamãe ia gosta de ver que a irmã mais nova se casou e está feliz. – ela se vira para mim surpresa.

Angie: Pensei que não gostasse de tocar nessa palavra?

Violetta: Não gosto, mas... Tenho que aceitar de ela ter morrido e às vezes falar dela, me ajuda. – respondo.

Angie: Veio se despedir?

Violetta: Também. Mas, preciso que me responda uma coisa.

Angie: O que seria? – perguntou se sentando na cama.

Violetta: Os meus pais tinham algum inimigo que queriam lhe fazer mal?

Angie: Não que eu saiba. – reflete, mas nega.

Violetta: Pensa direito. – falo séria.

Angie: Tinha uma mulher que amava seu pai, mas ele preferiu sua mãe.

Violetta: Nome. – peço.

Angie: Jade Lafontaine, por quê? – perguntou.

Violetta: Não pode falar para ninguém. – ela assentiu – Tem alguém me ameaçando.

Angie: Isso tem haver com jeito que você tratou o León? – pergunta.

Violetta: Tem.

Angie: Por que não conta para ele?

Violetta: Pelo simples fato se eu não descobrir a pessoa antes e acabar com ela, a vida dele está em perigo, além do mais mesmo que eu o ame, no entanto...

Angie: No entanto...?

Violetta: Ele não me conhece suficientemente, senão teria ficado com uma pulga atrás da orelha como você, de eu tê-lo traído ou não.

Angie: Não vou questionar, mas se me dá notícias?

Violetta: Sim, claro. – a abracei e ela retribuiu – Nunca disse isso, mas eu te amo tia.

Angie: Também te amo Vilu. – sorri e sai da mansão.

Dirigi até a biblioteca e fui até os computadores. Pesquisei Jade Lafontaine e cliquei na página. Imprimi as páginas que diziam desrespeito, paguei pelo tempo que usei e fui ao hotel. Percebi que eles tinham saído, então comecei ler os artigos.

Jade Lafontaine estava noiva do meu pai, só que ele largou ela no altar para ficar com a minha mãe. E, simplesmente alguém agora está me ameaçando sabendo de todos os meus segredos. Tudo isso deve estar interligados de algum jeito.

Pego o diário da mamãe e o abro. Procuro pelas páginas. Até que encontro no que eu precisava.

Querido Diário,

Sinto-me péssima, acabo de estragar uma história, mas foi o destino, o que eu podia fazer? Tentei me afastar dele, porém Germán Castillo me fascinou desde o primeiro momento em que o vi. Conheci-o numa festa, e dançamos a noite toda, quando ele me contou que iria casar.

Afastei-me dele por um tempo, só que eu já amava. Quando ele me disse que iria se separar dela para ficar comigo, fiquei indecisa.

O Germán a abandonou no altar, eu não achei essa atitude correta. Mas, eu o amava profundamente. Casamo-nos e tivemos uma linda filha chamada Violetta. Quando soubemos que a Jade – a ex-noiva dele –, morreu. Foi no mesmo dia que perdi meu segundo bebê por causa dela, a mesma mandou uma caixa com um coelho morto cheio de sangue, e ainda com um cartão dizendo que se vingaria da minha primogênita. Era para eu ficar com raiva e ódio, mas a única que eu sentia era pena.

Dei um murro na mesa, peguei o único artigo que não li, e eu não posso acreditar nisso. Quer dizer até posso.

Agora, eu te peguei seu desgraçado!