Cómo Quieres/ Underneath It All escrita por BellaBlanco


Capítulo 1
O Começo


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura!



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Meu destino agora é Buenos Aires morar com minha tia. Quem diria que depois de tantos anos eu voltaria para minha cidade natal. Eu sentiria falta de New York, do frio, Brooklyn, da Broadway e do Parque Central que quando é de manhã se você vê pessoas correndo, crianças brincando ou até casais namorando. Vai dar uma grande falta à cidade denominada como “cidade dos sonhos” ou a que “nunca dorme”, tudo bem isso está meio que parecendo melancolia ou nostalgia.

Aeromoça: Senhores e senhoras apertem os cintos que vamos pousar. – diz.

Apertei os cintos, e quando o avião pousou, eu saio e fui pegar minhas malas. Até que vejo a minha tia vindo até a mim e me abraçou forte.

Angie: Como foi a viagem? – pergunta preocupada.

Violetta: Foi bem. – respondo.

Angie: Então vamos? – assenti e levei minhas malas, já que eu poderia fazer isso muito bem.

Pegamos um táxi e fiquei o caminho inteiro quieta olhando a paisagem, e depois de um tempo chegamos à frente de um prédio, especificamente apartamento. Segui-a até o seu apartamento e ela abriu a porta com a chave.

Angie: Eu sei que não era tão luxuoso quanto New York, mas espero que goste de ficar aqui.

Violetta: Obrigada, Angie, por ter me acolhido e aqui é bem legal. – digo verdadeiramente.

Angie: Não foi nada, vai ser bom ter você aqui. – sorri.

Violetta: Posso ver o meu quarto? – pergunto.

Angie: É claro, vem. – ela abriu a porta de um quarto, e era bem espaçoso – Você pode decora-lo do jeito que quiser.

Violetta: Obrigada por tudo mesmo.

Angie: Dá para parar de agradecer e vou deixar você sozinha. – assenti.

Comecei arrumar as minhas coisas, peguei o meu violão e o virei. Na parte de trás, estava escrito uma frase assim:

“A música é celeste, de natureza divina e de tal beleza que encanta a alma e a eleva acima da sua condição”.

Era uma frase de Aristóteles, eu lembro que ganhei esse violão com sete anos no natal. Minha mãe tinha me dado o violão e era uma das únicas coisas que eu me lembro dela.

Comecei tocar alguns acordes e nem sei quando só que toquei a música da qual o ritmo era igual quando minha mãe cantava para mim, que era minha música de ninar.

Ouvi alguém batendo palmas, me viro e olho minha tia parada na porta com algumas lágrimas descendo pelo rosto.

Angie: Você toca muito bem, igual a sua... – a interrompi.

Violetta: Tia, não toca nesse assunto. – digo.

Angie: Por que não tenta entra para o Studio On Beat com uma bolsa? – pergunta.

Violetta: Eu não consigo. – falo colocando meu violão encostado no canto.

Angie: Por quê? Você tem talento.

Violetta: É melhor não tocarmos nesse assunto, pode ser? – perguntei.

Angie: Está bem, mas só tenta, por favor?

Violetta: Você não vai parar né?

Angie: Não. – nega, e bufei.

Violetta: Tá, mas eu sou horrível, para deixar bem claro.

Angie: Não vou discutir, porque eu já consegui o que queria. – reviro os olhos – Mas, me promete que vai tentar?

Violetta: Prometo palavra. – ela sorriu.

Violetta: Vou dar uma volta, ok?

Angie: Sim, mas cuidado. – beijou minha testa e sai do prédio.

Tentar entrar numa escola que só tem pessoas riquinhas que se acham estrelas, ninguém merece! Os melhores artistas aconteceram cantando em garagens, porões ou até internatos. Não numa escola de música que todo mundo se acha superior por estudar lá, não é preconceito só que respirar no mesmo lugar de pessoas mimadas, argh! Eu acho que perco ar, porém já falei para Angie que iria tentar fazer o teste e dei minha palavra, então não vou descumpri-la.

Fiquei andando pelas ruas de B.A até que alguém esbarra em mim.

XXX: Você não olha para onde anda? – pergunta grosso.

Violetta: É você que esbarra em mim, meu querido, o cego aqui é você. – respondo do mesmo jeito.

XXX: Quem você pensa que é?

Violetta: Querido isso não lhe interessa, mas tenho uma ideia sobre você que é um rapaz mimado e que acha que pode ter tudo que quer.

XXX: Mas, tenho tudo que quero. – arqueei a sobrancelha.

Violetta: Sei.

XXX: Não vou perder o meu tempo com uma garota idiota como você, sonha para não me encontrar de novo senão...

Violetta: Senão o quê? – pergunto.

XXX: Para sua sorte tente não esbarrar em mim de novo. – diz e voltou andar.

Violetta: Covarde. – digo alto, mas ele me olha furiosamente e vai embora.

Que raiva! Voltei para o apartamento antes que mais alguma coisa horrível, maldito mauricinho. Cheguei ao apartamento e bati na porta.

Angie: Como foi o passeio? – pergunta me deixando entrar.

Violetta: Horrível. – digo.

Angie: Por quê?

Violetta: Nem queira saber e o seu dia como foi?

Angie: Eu inscrevi você.

Violetta: Eba! – fingi entusiasmo.

Angie: Que bom está entusiasmada e o teste é amanhã.

Violetta: Ok. – digo – O que tem para comer? – pergunto e ela ri.

Angie: Você não tem jeito. – dou ombros.

Jantamos, tomei banho, escovei os dentes e pus meu pijama. Coloquei os hadfones e pus minha máscara para dormir. Dei play na música e dormi.

PDV León

A Lara já estava me cansando com suas crises de ciúmes, resolvi passear pelas ruas e esbarrei numa garota sem noção. Quando estava voltando para casa, fiquei com a discursão na minha cabeça e o que mais me chocou foi que ninguém nunca falou daquele jeito comigo.

Abri a porta de casa e encontro minha irmã assistindo Bela e a Fera, e quando ela me olho deu sorrisinho. Vai começar as perguntas para o meu azar!

Rachel: Maninho que cara é essa? – pergunta pausando o filme.

León: É a única que eu tenho. – respondo indo para escadas só que ela correu e parou na minha frente.

Rachel: Vai fala para sua maninha. – pede com aqueles olhinhos meigos, são sós os olhos porque os restos não são nada meigos.

León: Ok. – ela bateu palmas e sentamos no sofá.

Contei tudo a ela e a mesma morria de rir, tá vendo não se pode falar mais nada que já ficam te caçoando, e nesse caso é minha irmã de seis anos.

León: Dá para parar de falar. – peço.

Rachel: D-desculpe. – fala gaguejando de tanto rir.

León: Posso ir para o meu quarto agora? – pergunto.

Rachel: Ainda não.

León: O que foi agora?

Rachel: Apresenta-me a essa garota, mais uma para infernizar sua vida é uma amiga para mim. – bufo – Já que pelo que parece não caiu no seu CHARME, maninho.

Balancei a cabeça e subi para o meu quarto. Fiquei repassando a discursão e neguei com a cabeça, até que meu celular começou tocar e vejo que era Lara me ligando, ignorei a chamada e cai no sono.


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Notas finais do capítulo

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