não deveria ser assim escrita por Finn the human Ghoul


Capítulo 16
O Espelho


Notas iniciais do capítulo

cheguei hoje de viagem T-T, e lá ñ tinha net...
Desculpem pela demora, mas aí está o capítulo 16, mais louco do que nunca, e maior do que nunca!



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Gumball POV

Mas... O que acabou de acontecer aqui?! Como ela entrou naquele espelho! E ela levou a Penny com ela, mas por que, e para onde?! Não entendo por que a Masami faria isso, não faz o menor sentido para mim. Oque eu faço agora, a Penny pode estar em perigo neste exato momento, tenho que fazer alguma coisa. Estou tão confuso que nem sequer pensei no fato de elas terem entrado em um espelho, um espelho! Eu deveria esta achando isso bizarro, mas minha mente parece se recusar a pensar numa coisa dessas, pois só a Penny vinha na minha cabeça, só ela parecia importar naquele instante. Sem pensar duas vezes, caminho logo em direção ao espelho, e ao me aproximar, ouço a voz de Carrie, me pedindo para não prosseguir.

Carrie: Gumball espera! – diz ela, encarando o espelho, com um olhar de medo.

Gumball: eu tenho que ir atrás da Penny!

Carrie: esse espelho... Eu acho que é... – ela não conseguia terminar a Frase.

Darwin: Oque foi Carrie? – diz ele, ao sentir que ela estava segurando mais forte sua mão, como se aquilo a incomodasse.

Carrie: ...o que o meu pai usou. – diz ela, recuando.

Gumball: como assim, que história é essa? – diz ele, se segurando para não se jogar logo de uma vez no espelho.

Darwin: seu pai usou isso, como assim?!

Carrie: foi esse espelho que ele usou para entrar no mundo dos fantasmas.

Gumball: então a Penny está no nesse mundo?!

Carrie: eu não sei Gumball, ficar ao lado da mamãe foi o desejo do meu pai. Diz ela, deixando uma lágrima escorrer de seu rosto.

Darwin: e porquê você não sabe onde ela está?

Carrie: esse espelho pode levar você a qualquer mundo, aleatoriamente.

GUMball: calma, se é assim então como o seu pai conseguiu escolher o mundo dos fantasmas então?

Carrie: ele tinha uma relíquia como essa... - diz ela, invocando em sua mão o artefato que encontrara na ravina.

Darwin: onde você conseguiu isso?! –diz ele surpreso.

Carrie: eu encontrei atrás da queda d’água, naquela ravina.

Darwin: aquela... Ravina? – diz ele, corando um pouco ao lembrar oque acontecera naquele lugar.

Gumball: (de que ravina eles estão falando?)– digo para mim mesmo.

Carrie: sim, mas essa não realiza desejos...

Gumball: Carrie, eu não posso esperar mais sabendo que a Penny pode estar em perigo! – começo a ficar sem paciência para uma melhor solução.

Carrie: mas Gumball, você não sabe oque pode acontecer ao entrar nisso.

Gumball: e vocês tem uma ideia melhor?

Carrie: escuta, você pode acabar preso em um dos outros mundo de Elmore. –diz ela, preocupada.

Gumball: olha... (respiro fundo) me desculpa vocês dois... Mas eu tenho que tentar. –entro no espelho, sem ouvir mais oque eles dizem.

POV off

Carrie: Gumball!

Darwin: eu... Vou atrás dele! – diz ele preocupado, indo para o espelho. Carrie continua segurando a mão dele, sem deixa-lo ir.

Carrie: não Darwin, você sabe que é arriscado!

Darwin: eu não vou abandonar meu irmão Carrie. – diz ele, soltando a mão dela levemente, e indo em direção ao espelho.

Carrie: mas...

Darwin para no meio do caminho e olha para Carrie, estendendo novamente a sua mão.

Darwin: não importa oque aconteça do outro lado desse vidro, eu sempre vou está do seu lado.

Carrie: eu...- diz ela, insegura.

Darwin: vamos Carrie, confie em mim. - diz ele, com aquele seu típico sorriso inocente, que logo acalmou a fantasma assustada.

O Fantasma respira fundo, e segura novamente à mão do garoto, que fica contente. A palma de sua mão fantasma vibrava em uma luz fraca, como se o toque da mão causasse uma onda em sua pele de Fantasma, que ainda não se acostumara com essa simples sensação de ter outro corpo indo de encontro ao seu. Ela o abraça forte, buscando abrigo nos braços do garoto alaranjado, que a guia devagar. Os dois vão para á frente do espelho, até poderem ver seus reflexos. Eles respiram fundo, e pulam juntos dentro do espelho, que os engole e os leva para outro lugar...

Gumball POV (alguns segundos antes...)

Carrie: escuta, você pode acabar preso em um dos outros mundo de Elmore. –diz ela, preocupada.

Gumball: olha... (respiro fundo) me desculpa vocês dois... Mas eu tenho que tentar.

Desisto de buscar uma melhor alternativa, e entro no espelho, sem ouvir mais nenhuma palavra deles. O espelho me suga para dentro dele, e já não vejo mais nada, apenas um esbranquiçado que me segava com à medida que eu era levado. Uma luz forte se aproxima de mim vinda de frente, parecia ser o final do caminho, que me levaria para o outro mundo. Chego mais perto dessa luz, já sem conseguir enxergar mais nada. Sinto meu corpo caindo num vazio, e ao mesmo tempo tenho a sensação de estar perto de um chão, como se eu estivesse caindo do alto de um prédio. A sensação aumenta, e a luza fica mais ofuscante... Até...

POV off...

Ele acorda assustado, levantando bruscamente sua cabeça do travesseiro, como se tivesse tido um terrível pesadelo. Os fios azuis de sua pele estavam arrepiados, sua respiração estava ofegante, e sem ele perceber, sua exaltação acabou acordando alguém ao seu lado, que até então dormia tranquilamente. Ele respira fundo, e recupera o fôlego e a calma. ele até tenta não acorda-la, mas ela já havia despertado.

–Oque foi...? – diz ela, sonolenta, tirando a coberta de seu rosto esbranquiçado.

–Eu tive um pesadelo... Diz ele, passando a mão sobre seu rosto.

–tudo isso por causa de um pesadelo? – diz ela, rindo e depois bocejando.

– eu não me assusto com qualquer coisa. – diz ele rindo.

–Sei. – diz ela, se levantando e abrindo um guarda roupa ao lado.

Ele se levanta e vai devagar para traz dela, e á surpreende com um abraço, seguido de um sussurro em seu ouvido.

– um medroso por acaso se casaria com um Fantasma, Carrie? – sussurra ele.

–não sei Gumball, se casaria? – diz ela, se virando e ficando de frente para ele, que a abraça e a beija logo depois.

Carrie: então, que pesadelo foi esse? Diz ela, enquanto olhava para os olhos azuis de Gumball.

Gumball: só mais um daqueles sonhos bobos que não fazem sentido, tipo uma queda sem fim para o nada.

Carrie: um gato com medo de altura, que irônico. – diz ela, voltando ao guarda roupa.

Gumball: não me venha com essa, você é uma fantasma e nem por isso me assusta. – diz ele vestindo uma roupa formal de trabalho.

Carrie: tem certeza? – provoca ela, enquanto vestia um vestido e amarrava seu longo cabelo branco.

Gumball: bom... - ele relembra de como a sua mãe Nicole sempre conseguia amedrontar o seu pai Ricardo. – ...talvez um pouco. – diz ele com uma leve rizada.

Carrie: Gumball, oque está fazendo? - diz ela, ao ver ele trocando de roupa.

Gumball: hãm?

Carrie: por que está vestindo essa roupa, não tem que sair hoje.

Gumball: é mesmo, nem me lembrava. – diz ela, com a mão na cabeça.

Carrie; vai, tira logo isso, vou preparar algo para a gente comer.

Gumball: tudo bem. – diz ele, enquanto tenta tirava sua gravata. – vamos, sai logo! – diz ele, sem conseguir tirar. – quer saber, vou ficar assim mesmo. - diz ele, se saindo do quarto e fechando a porta.

Ele sai do quarto e vai para a escada, e vê Carrie na cozinha, preparando uma comida para os dois. Ele sobe as escadas de volta ao andar de cima, e se dirige a um quarto ao lado do que eles estavam. Ao abrir esse quarto, ele vê tudo bagunçado sem ninguém, e dá uma leve rizada.

Gumball: igual ao meu quarto quando eu era criança. – diz ele, trancando a porta e descendo para a cozinha.

Carrie olha para a escada e estranha ao ver que o gato azul ainda estava com aquela roupa formal.

Carrie: por que não tirou essa roupa?

Gumball: decidi ficar com ela mais um pouco. – diz ele, puxando e sentando em uma cadeira da mesa perto dela.

Carrie olha de novo para ele, e começa a rir, oque deixa Gumball curioso.

Gumball: qual a graça agora? – diz ele com um sorriso.

Carrie: você. - diz ela, rindo descontroladamente.

Gumball: ainda está falando da roupa?

Carrie: sim. – diz ela sem para de rir.

Gumball: sério? Tem algo errado?! – diz ele, procurando um defeito pela blusa e a calça.

Carrie: não, a não ser o fato de você está igualzinho ao seu pai.

Gumball: então é isso. - diz ele, rindo junto.

Carrie: mas até que você fica bonito nessa roupa, Só vê se não exagera como o seu pai.

Gumball: com a preguiça que ele tem agora eu entendo, essa roupa é difícil de tirar.

Carrie: e você é preguiçoso igual ao seu...- a campainha toca e chama a atenção dos dois.

Gumball: acho que eles chegaram. – diz ele, apontando para o relógio com um sorriso.

Carrie: já é tarde assim? – diz ela, ao ver que eram onze e meia da manhã.

Gumball: deixa que eu vou abrir.

Gumball sai da mesa e se dirige para a sala. Ele destranca a porta e abre, e vê duas pessoas muito conhecidas que o deixa feliz. Logo ao lado delas havia mais outras Três pessoas, que por algum motivo o deixou paralisado, sem ação, e ao mesmo tempo admirado, como se tivesse visto alguém de muito, muito tempo atrás...

CONTINUA...


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Notas finais do capítulo

aviso logo que ainda tem história pela frente, afinal a Masami ainda está em algum lugar dos universos de Elmore, tramando algo para fazer com a Penny...
* comentem pfv, nunca leia anonimamente tendo uma conta, deixa um comentário,
ou crie uma e comece a comentar caso ñ tenha e goste da fic^^



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