Escolhas ruins... consequências piores escrita por Lilian


Capítulo 1
Não quero, tire-o!


Notas iniciais do capítulo

Olá gente, espero que vocês gostem da fic. Essa história veio na minha cabeça depois que eu assisti uma maratona de filmes e fiquei pensando como seria se isso acontecesse com o Tony e a Pepper. Enjoy!



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- Você me matou, pai. Você ganhou.

A frase ouvida nunca mais saiu de sua mente, Tony Stark, olhava o túmulo de Thomas um jovem rapaz que ele conheceu por pouco tempo e que descobriu ser seu filho nos últimos minutos de vida dele.

18 anos antes...

Tony Stark o gênio, bilionário, playboy de 30 anos que não era considerado nem um pouco filantropo pelas mortes que ele carregava em suas costas, não que ele tivesse cometido algum assassinato, mas era seu nome que as suas armas levavam e com isso o caos para muitas pessoas que perdiam os seus parentes ou a vida.

Por anos ele viveu em um status que o declarava como o mercador da morte e em parte ele se orgulhava disso pois quem possuísse os armamentos das Indústrias Stark tinha metade da batalha ganha e para uma Indústria onde o seu principal produto era a venda de armas quanto mais guerra melhor, enquanto ele gozava de sua boa vida pessoas morriam a troco de nada, soldados entravam em guerras que não eram suas na esperança de acabar com aquilo e trazer de vez a paz que buscam, mas quanto mais eles faziam, quanto mais eles lutavam mais distante parecia estar a tal "paz." Após anos luxando com a desgraça alheia Tony soube o quão ruim era estar do outro lado. Em uma demonstração de seu mais novo armamento ele foi capturado e mantido preso em uma caverna por longos 3 meses, onde lá soube que sua fortuna da nada valia, onde viu soldados que bravamente morreram em sua frente por armas que como ele diz foram "criadas para protegê-los."

Com muito custo ele se viu livre de seu cativeiro e também viu que talvez tivesse uma nova chance perante ele mesmo e o mundo, ele se tornou o Homem de Ferro um super herói de identidade pública que tinha seus afetos e desafetos, experimentando as novas sensações dessa nova chance de vida ele se viu apaixonado por sua assistente, Pepper Potts uma ruiva, magra, de olhos azuis e de uma beleza particular, ela nunca se achou uma mulher bela e muito menos uma mulher de muitos atributos corporal, mas se contentava com o que era, secretamente ela nutria uma paixão por seu chefe embora negasse isso pra qualquer um e pra ela mesma.

- Fiquei sabendo que você está gamada em mim, Pepper, é verdade? - suas bochechas ficaram rubras e queimaram e ela tentou logo disfarçar seu constrangimento.
- Posso saber quem lhe disse isso?
- Tenho minhas fontes.
- Pois essas suas fontes andam muito mal, hein. Gosto de você como um bom amigo que és, mas não passa disso. - mentiu ela tentando se convencer disso. - E além do mais eu vou casar.
- O que? Casar?! - ela confirmou com um aceno e ele se aproximou. - Você não vai casar.
- E por que não posso saber?
- Por que eu não vou deixar. - ele a tomou em um desesperado beijo a pegando totalmente de surpresa, ela tentou se afastar, mas ele a segurava com força e a apertava contra seu corpo e não querendo mais relutar contra aquela vontade ela se deixou entregar aquele beijo. - Aposto que seu noivo nunca te beijou desse jeito. - ele falou olhando pra ela que depois de ficar sã percebeu o quanto foi antiética.
- Tem razão. - ela respondeu se soltando do abraço dele e se afastando. - Mesmo por que eu não tenho noivo.
- Mas você disse que ia casar.
- De fato, mas eu tava brincando não achei que reagiria assim.
- E como você queria que eu reagisse? A mulher que mexe com a minha cabeça dia e noite, que me faz fantasiar sexo com ela em cada canto da minha casa, no escritório da empresa, dentro dos meus carros, no banhe...
- Chega, Tony! Não quero saber dos seus fetiches.
- Deveria querer afinal vai ter que saciar todos eles. - ela rolou os olhos e lhe deu as costas, aproveitando aquele momento ele se aproximou e a agarrou.
- Me solta, Tony!
- Hm... deixa eu ver? Não. - ele passou a ponta de seu nariz no pescoço dela sentindo aquele perfume doce e inebriante. - Você me assustou, Potts, não se deve dizer a um cara que a garota que ele gosta vai casar.- ele falou beijando o pescoço dela e lhe causando arrepios.
- Ah, pelo amor de Deus, você não gosta de mim você quer transar comigo. - falou ela mais uma vez se libertando dele, pois se ficasse nos braços daquele homem mais um minuto que fosse provavelmente cometeria um erro.
- Isso também é verdade, mas eu gosto de você e eu também sei que você gosta de mim e que quer transar comigo.
- Já tem um tempo que eu não transo tenho as minhas necessidades. - ela retrucou tentando transparecer normalidade.
- Ah, é? Por que não fazemos o seguinte, nós transamos e depois a gente ver no que dá.
- Olha, Tony, por mais que essa sua proposta seja tentadora eu não quero estragar a nossa amizade.
- E por que estragaria?
- Pelo simples fato de que eu só tô aqui até hoje por que nós nunca transamos e se fizermos isso depois do sexo eu vou morrer de vergonha e antes que você me expulse vou catar as minhas roupas, pedir demissão e sumir da tua vida pra nunca mais aparecer.
- Deixa de besteira, Pep. Quantas mulheres você viu passear por essa casa desde que eu voltei?
- Nenhuma.- respondeu ela.
- Eu mudei é sério, me dê uma chance e você vai ver que é verdade.
- E por que eu deveria fazer isso?
- Por que você sabe que é verdade e também por que lá no fundo você quer por que se não quisesse já teria me batido e ido embora.- ela abriu a boca pra protestar, mas não teve resposta pois ela sabia que ele tinha razão. - Viu só? Você quer isso e não adianta lutar, Potts. - ele a beijou mais uma vez e dessa vez as coisas foram além do beijo.

Nada mais importava eles estavam juntos e agora tinham consumado o ato, eles se perderam em beijos e caricias, palavras desconexas e promessas de que aquilo ia ser um relacionamento respeitoso e duradouro, nenhum deles disse o tão esperado eu te amo não acharam que estivessem preparados pra falar e muito menos pra ouvir não queriam forçar a barra então seguraram a língua como puderam, mas mesmo que não tenham dito tal palavra seus corpos falaram por si só. Quando a manhã chegou e Pepper acordou viu que os braços dele a rodeavam sorriu consigo mesma e se permitiu ficar quieta por alguns minutos, mas ela tinha de sair se lembrou que tinha um compromisso inadiável e muito importante tentando sai do abraço dele ela começou a se mexer e acabou o acordando.

- Onde você vai, Srta. Potts? - ele perguntou com uma voz manhosa e abafada.
- Embora. - respondeu tentando se levantar.
- Sério, Pepper? Ter acordado ao meu lado não basta pra você? Eu gosto de você, eu te quero comigo, será que é tão difícil assim de acreditar? Por que você tem de complicar, por que...
- Tony, pela misericórdia do senhor, eu não tô complicando nada é você...
- Como sou eu se é você que quer dar o fora, é você que quer aca...
- Criatura, eu tenho de ir embora por que eu tenho de me encontrar com o Peter...
- Pera, você transa comigo a noite inteira e na manhã seguinte você vai embora encontrar com outro é isso mesmo?
- Peter é meu irmão, seu idiota! - ele coçou a cabeça e ela catou suas roupas e começou a vesti-las.
- Ok, cometi um erro. - ele falou baixo e para si. - Eu posso te levar...
- Não, obrigado. - respondeu irritada. - O que você pensa que eu sou, Tony, uma de suas amigas putas que saem por ai dando pra qualquer um?! Quer saber não me responda.- ela fechou o sutiã e marchou pra fora do quarto, ele logo correu e a puxou pelo braço.
- Me desculpe... é que relacionamentos não são o meu forte e eu sou ciumento, Pepper e pelo fato deu ter estragado os seus relacionamentos você deve ter percebido. - mais uma vez ele coçou a cabeça e ela tentou puxar o braço. - Olha ai, já tivemos uma noite de sexo, uma crise de ciúmes e uma briga tudo isso em menos de 24 horas de namoro...
- Namoro? Que namoro?
- Ué, o nosso. Não venha com joguinhos eu te pedi em namoro e você aceitou.
- Não me lembro disso.
- Então eu te peço agora. Pepper Potts, namore comigo e te prometo que nosso relacionamento será cheio de sexo e porrada, sexo e porrada não necessariamente nessa mesma ordem. - ela rolou os olhos e deixou um meio sorriso escapar e ele soltou seu braço.
- Porrada?
- No sentido figurado, é claro, não teria e nem tenho coragem de bater em você. E então, namora comigo?
- Quando eu voltar te respondo. - ele ficou parado e ela desceu pegou sua blusa, seu blazer, seus sapatos e foi embora.

Horas mais tarde Pepper retornou a mansão e lhe deu a óbvia resposta de aceitava ser sua namorada, Tony ficou radiante e avisou a seu amigo James Rhodes o avanço que havia feito. O namoro não ficou secreto por muito tempo pois os dois em um descuido se denunciaram ao se beijarem na frente de um restaurante, a imprensa logo começou a soltar algumas pérolas e algumas delas estava recheadas de veneno, mas o casal não se importou e como tudo veio a tona Tony teve de enfrentar Peter o troncudo, armado, com cara de mafioso e extremamente protetor irmão de Pepper que jurou arrancar o "amigo" dele caso Tony saísse da linha, ele também conheceu Sara sua sogra que apesar de ter sido um pouco ríspida com ele no começo agora nutre por ele uma grande simpatia ambos não moram nos Estados Unidos e tem um carregado sotaque italiano.

Um ano, era o tempo que os dois estavam juntos, como Tony disse o relacionamento deles era regado de sexo e "porrada", algumas brigas, ciúmes de ambas as partes, mas os dois se gostavam e todo aquele clima pesado não durava mais que um dia. Há alguns dias Pepper vem sentindo uma indisposição e uma vontade de comer excessiva ela julgou ser o estresse pois agora era presidente das Indústrias Stark e tal cargo não é nenhum pouco relaxante entretanto quando viu na tevê uma notícia onde informava que uma determinada marca de anticoncepcional vinha apresentando falhas ela engoliu seco, esperou o retorno do intervalo do telejornal e teve sua confirmação era o remédio que ela tomava temendo o que poderia ser ela ligou para o consultório de sua médica marcou a consulta e no dia seguinte foi tirar uma dúvida que ela já sabia da resposta.

- Você não é a primeira paciente que vem aqui por conta da falha nesse remédio, Virginia.
- Eu vi a notícia ontem na tevê e vim logo fazer uma consulta.
- Vem sentindo algo estranho?
- Uma vontade excessiva de comer e de dormir.
- Enjoo matinal?
- Raramente.
- Bom, então vamos ver se é isso que estamos pensando ou só um alarme falso. - com uma ultrassom endovaginal a médica acabou com as dúvidas dela a deixando surpresa, feliz e com um medo crescente dentro dela. - Parabéns, mamãe, você está grávida de 8 semanas.
- Ai meu pai e agora? - ela perguntou alto e pra si.
- Agora, vamos ter de cuidar de vocês. Mas você me parece nervosa.
- E não era pra estar? Eu tô grávida não planejei essa criança e ainda tenho de contar ao meu namorado e a minha família.
- Uma criança é sempre bem-vinda e eu tenho certeza que você já o ama. Olha, conheço mulheres que matariam pra estar no seu lugar, muitas delas sonham em ser mãe, mas não podem e apelam para a adoção e para barrigas de aluguel, então independente da sua família ou do seu namorado não se desfaça ou abandone essa criança pois ser mãe é o maior ato de amor que a humanidade conhece. - a médica não precisava nem ter dito aquilo ela jamais abortaria ou daria a criança quando ela nascesse, porém ela tinha medo do que estava por vir e isso era algo que ela não conseguia fazer parar.

Uma pilha de nervos era como ela estava desde o segundo que saiu do consultório, não sabia o que pensar nem o que fazer o primeiro reflexo que teve foi de cancelar tudo o que faria e ir pra casa, mas ficar lá só fez aumentar ainda mais a sua tensão, decidida a acabar de uma vez por todas com aquela agonia ela foi a mansão e assim que chegou foi saudada por Jarvis.

- Boa tarde, Srta. Potts.
- Boa tarde, Jarvis, você pode cha...
- Nem precisa já estou aqui. - a voz de Tony se fez presente e ele lhe deu um selinho. - Saiu cedo hoje.
- Foi, mas é que eu tenho de te contar uma coisa muito importante e eu não tenho ideia de por onde começar.
- Pelo começo que tal? - ela estralou os dedos e passou a caminhar de um lado para o outro. - A coisa é séria. Que foi, falimos? - ela negou. - Você quer dinheiro emprestado? - mais uma vez ela negou. - Você tá doente? - perguntou mais assustado e teve outro aceno negativo como resposta. - Tá bom, desisto. - ele falou jogando as mãos pro alto em sinal de rendição.
- Tony, houve um problema com... com remédios e eu... e eu não sabia, eu e um monte de mulheres não sabiam. - ela respirou fundo e fechou os olhos. - O que eu quero dizer é que eu tô grávida, tô carregando um filho seu. - ele caiu no sofá totalmente sem reação, nem sequer piscava apenas olhava para o nada e Pepper não sabia se isso era bom ou ruim.
- Gra... grávida?
- Sim. - silêncio total e após dois longos minutos de respirações fundas ele se pronunciou.
- Não quero essa criança, Pepper. Faça um aborto e tire ela dai! - ele respondeu ainda sentado e olhando pra ela que tinha uma expressão surpresa e de repulsa pois por mais que cogitasse essa resposta ela não achou que ele diria.


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Notas finais do capítulo

E então gente devo continuar?