Nodame Cantabile - Affettuoso ma non troppo escrita por Lumie Phoenix


Capítulo 4
Lição IV - Sutilezas


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora, mas agora que estou no final do período a tendência que eu fique livre para continuar a história. Apesar dos pesares está aí mais um capítulo do casal de ouro. Espero que gostem!



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– Mas o que está acontecendo ali? – se questionava o jovem paparazzo . Talvez estejam se perguntando como ele conseguiu essa informação, certo? Certo. Então... Enquanto o grupo conversava já no final da “festa” , ele se aproximou e pôde ver a filmagem que Kuroki havia enviado para Tanya. Até então ele ficou de tocaia no hospital esperando pelo casal.

Quando eles saíram, ele já imaginava que caminho Chiaki tomaria e para onde ele iria. Não era muito difícil, era um tanto óbvio. Ele nunca havia visto ou imaginado este lado agressivo de Chiaki, enquanto batia algumas fotos, fazia alguns registros de voz.

– E-ele é um tanto... psicótico. Ora carinhoso, ora agressivo, apesar de ser para o bem de Nodame que se recusava tomar o remédio. – registrou.

Chiaki ainda tentava fazer Nodame tomar o remédio. Depois de uns 10 minutos Chiaki a venceu no cansaço e ambos estavam deitados no chão arfando de cansaço. – Por que você é assim, Nodame? – Questiona o jovem maestro que estava ofegante.

Sem responder o que Chiaki havia perguntado, Nodame permanecia calada e sua respiração foi estabilizando. Ela então ameaçou finalmente dizer algo, começou hesitante e depois de tomar coragem disse. – Obrigada, Chiaki-Senpai.

Chiaki fica com as bochechas coradas e abre um leve sorriso e procura a mão de sua amada para segurá-la. Ao encontrá-la fez leves carinhos na mesma antes de finalmente envolver sua mão na dela. Eram mãos grandes, porém delicadas, dedos longos e finos, características típicas de pianistas e invejadas por muitos que desejariam ter dedos longos e mãos grandes para alcançar mais rápido algumas teclas. Os dois permaneceram assim por um bom tempo, talvez uns 30 minutos só ouvindo a respiração do outro e conectados por seus dedos entrelaçados. Eles não precisariam de mais nada, só a existência de ambos bastava.

O paparazzo continuava a fazer seus registros, ele havia certeza que estava lidando com um furo jornalístico e tanto, muitos ficariam felizes em ver como é a relação dos dois, com dificuldade e furtivamente tira fotos dos dois deitados. Depois voltou a se esconder, não podia dar mole para o azar. Ser pego ali seria o fim... além do mais, ninguém em sã consciência gostaria de experimentar da fúria do jovem Maestro.

Chiaki é conhecido por seu temperamento explosivo e hábito de destruir câmeras de paparazzi. O que tornava tudo ainda mais intenso e emocionante.
Depois de saírem do transe, Chiaki mais uma vez , num ato de cavalheirismo, carrega a pianista até o seu quarto e a deita em sua cama, mas claro que ela não ficou calada durante o processo, ela insinuou várias e várias vezes que era cedo para eles fazerem qualquer coisa é mais uma vez receber broncas e deixar seu Senpai constrangido com a situação.

Apesar de saberem que cedo ou mais tarde fariam certas coisas.... Como se nunca tivessem feito antes... Por Conseguinte, Nodame lembrou-se da primeira vez em que dormiram juntos na mesma cama naquele primeiro recital em que ela executou maestralmente peças de Mozart, fazendo cosplay do mesmo. Ela chegou a rir e comentar isso com Chiaki que ficou novamente de supetão vermelho e admirado com a memória de sua amada.

Deitados lado a lado, caiam no sono aos poucos Chiaki ainda se mostrou relutante em manter muito contato físico com a jovem, mantendo uma distância saudável entre os dois, o que acabou frustrando-a, porem, isso também não foi um empecilho ao abraçar o braço do Maestro que foi pego de surpresa e com sentimentos conflituosos permitiu que ela ficasse daquela forma, imobilizando seu braço direito e a última lembrança antes de apagar foi o cheiro de xampu e a pele macia de Nodame.

No meio da madrugada, era a vez de Chiaki ter um pesadelo o mesmo era semelhante com a de Nodame, que alegoricamente avisavam de uma possível perda ou medo dessa perda. O jovem suava frio, enquanto era assombrado pela imagem de Nodame morta ao lado de vários comprimidos no chão depois de passar um longa temporada longe dela. Nodame morria de overdose sem querer. Ele andava trôpego em direção a jovem que estava com aspecto sereno e sua pele gélida e seu corpo enrijecido tornava o sonho morbidamente mais real.

Ouve-se uma voz, era a dela. Ela o acusava de negligência e outras coisas tão pesadas e justas que ele começou a chorar tanto no sonho quanto fora dele. Nodame tentava acordá-lo porém sem sucesso, depois de muita persistência, ele acorda e perdido abraça Nodame com todas suas forças assim que avista o rosto inocente e confuso da pianista que não entendia muito bem o que estava acontecendo.

– Vai ficar tudo bem. - disse ela enquanto retribuía o abraço.

E permaneceram abraçados até caírem no sono novamente e envolvidos entre si dormem tranquilamente até o dia seguinte... E amanhã como sabido é um novo dia.


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Notas finais do capítulo

Apesar de curto, espero que tenham gostado e que ele tenha servido para matar e satisfazer a vontade de ler mais um capítulo desta fic. Críticas, sugestões? Deixem nos comentários e por favor seja educado/a