Academia de Vampiros- Sonhos Negros ????HIATUS???? escrita por DivaBelle


Capítulo 5
Não vai se despedir?


Notas iniciais do capítulo

Hey Hey people! (y) I´m back!!!
Falei que demorava uma ou duas semanas, mas voltava e aqui estou. >D
Espero realmente que gostem e por favorzinho, comentem!!!



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─Aceito sua proposta... quero partir!

Lissa olhou surpresa por minha interrupção em seus afazeres e acenou concordando. Eu estava ofegante, tudo girava e tremia como antes, apenas quando estava diante de toda aquela situação com Ambrose e minha mãe.

Não sei a que estado ele ficou e pouco me interessava também. Por mais que tenha oferecido sua ajuda na época em que estávamos procurando pelo assassino de tia Tatiana, nada disso mudava o fato, pois ele estava dormindo com minha mãe.

Agora é diferente. Todos sabem!

Umedeci os lábios-e só aí percebi minha boca seca e ansiosa por um copo de algo forte- e respirei fundo me convencendo do que tinha acabado de falar. Lissa tinha desligado o telefone e se levantava vindo calmamente- o que já estava começando a me irritar- em minha direção.

─Que bom que concordou Adrian, está tomando a decisão correta no momento. Venha, sente-se! - Ela apontou uma de suas cadeiras banhadas a ouro e segui para lá, controlando a respiração.

─Aconteceu algo que lhe fez mudar de ideia? - Vasilisa me olhou de canto e se sentou.

Eu não queria falar disso, não queria expor o que estava acontecendo. Por que uma vez que você deixa transparecer o que está sentindo, aquilo se torna real, mesmo não se querendo aceitar. E isso assusta!

Ela me olhava calma e paciente, dando o espaço necessário para que me sentisse confortável em falar quando estivesse pronto. Apesar de seu olhar ser doce e compreensivo, podia ver que ela não aceitaria um “está tudo bem” como resposta.

Suspirei fundo antes de finalmente começar:

—Eu acabei de flagrar minha mãe com Ambrose.

—Sinto muito!

—Não sinta. Ela não merece sua compaixão, nem mesmo seu respeito. Daniela Ivashikov escolheu humilhar o nome da família, então deve colher por isso!- disse com desgosto.- Só queria entender, como minha mãe pôde ser tão descarada e sem respeito algum pela sua família? - Indaguei magoado. -Ela estava lá, em público, se comportando como uma adolescente apaixonada por aquele... - apontei em varias direções sem focar nada, frustrado e sentindo as sombras se aproximarem. Lissa observava atenta enquanto algumas flores murchavam ao nosso redor, algo que ela com certeza comentaria.

—Adrian você precisa acalmar-se. Sente-se! - Ela disse firme. Nem havia percebido que havia me levantado e caminhava de um lado pra outro na sala. Parei com as mãos na cintura fitando o chão, o cachecol verde balançando pendurado em meu pescoço.

Nada fazia sentido aqui. Ninguém se importava!

—Eu preciso partir. Se puder me conseguir um guardião o mais rápido possível é tudo que desejo!- falei ainda congelado na mesma posição, sem a fitar.

—Adrian venha se sentar por favor, vamos conversar!

—Não tem o que falar. Eu quero ir e você está me disponibilizando isso. Irá conseguir o guardião ou não?- a olhei entediado. Sabia que tinha sido grosso, mas eu só queria sair o mais rápido possível dali.

—Devo lembrar-lhe, sou sua rainha e não aceito que fale nesse tom comigo senhor Ivashkov! - Vasilisa disse firme, colocando sua posição em evidencia. Ela parecia calma, ainda. Olhei com jeito de “sinto muito” e sentei. Sentia-me uma criança sendo repreendida na escola. Urgh! Precisava urgente de cigarro e um copo de uísque.

—Muito bem, vou arrumar três guardiões para você ainda hoje, porém, antes preciso ter certeza de que está realmente bem antes de viajar.

—Eu estou bem! - Falei rapidamente e esperei enquanto ela me observava. Minha posição era a mais ereta possível assim como minha expressão. Precisava sair dali, tinha que acabar com aquilo e retirar todos da minha vida.

Acho que a convenci.

—Muito bem, já sabe pra onde vai?

—Europa.

—Certo... quando quer ir? - Ela anotava tudo em um pedaço de papel timbrado.

—Hoje. Se possível em duas horas no máximo!

—Posso conseguir isso para você. Tem certeza de que está bem? Como andam os efeitos do espirito?- desviei o olhar antes de me voltar á ela novamente. Como sempre sabia?

—Estou conseguindo me controlar, entretanto, preciso sair daqui pra que isso dê certo ou não sei do que serei capaz! - Ela me fitou por longos minutos, incomodando-me, por fim concordou.

Algumas ligações depois, tirando um envelope branco e dourado com o brasão da corte, Lissa me olhou. Estava curioso, porém não perguntei. Ela me diria.

—Quero que fique com isso- Me passou o envelope um tanto hesitante.

—O que é isso?

—É algo que você só poderá abrir quando sentir que não há mais saída, que acabar com tudo seja a única forma de se sentir bem! – Olhei dela para o envelope várias vezes tentando entender o que dizia. Ameacei abrir, mas ela me parou, negando.

—Não Adrian, você ainda não está pronto.

—Mas você disse...

—Eu sei o que disse e foi sua tia quem deixou a carta. Mas tens uma saída, está partindo não é mesmo? - O que? Minha tia deixou isso pra mim? Mas quando?

— É confuso, aterrorizante e uma surpresa, eu sei. Foi para mim também! Mas a rainha Tatiana era muito inteligente e sabia o que queria. Ela deve ter tido seus motivos!

—De quando é isso? - Perguntei atônito.

—Achei em sua gaveta assim que virei rainha. Tinha uma pra mim também- ela suspirou como se lembrasse a si mesma o que sua carta dizia- Prometa-me que só vai abri-la quando achar extremamente necessário!

Fiz que sim com a cabeça ainda olhando pro envelope. Aquilo tinha sido uma das ultimas coisas que minha tia havia pegado em sua mão. E ela o tinha feito para mim. Não vi o tempo passar, imerso nas lembranças e pensamentos sobre a carta escrita por Tatiana.

—... Tudo bem- ouvi Lissa murmurar e me voltei para a porta vendo Hans, o chefe da guarda da corte, parado ali conversando com ela.

—Adrian, creio que se lembra do chefe Hans.

—Mas é claro que sim. - Sorrio irônico

—Pois então, ele vai lhe fornecer cinco guardiões de sua confiança para estarem contigo na viagem.

—Não- a interrompi- não preciso de cinco, dois estão de bom tamanho.

—Isso é perigoso, estamos em alerta- ela disse relutante. Estávamos ás vésperas de um ataque strigoi?- Leve quatro pelo menos.

—Três e ponto final.

Ouvi seu suspiro e por fim sua confirmação. Vasilisa trocou mais algumas palavras com Hans que concordava com tudo. Ele saiu em seguida e depois de cinco minutos voltou trazendo consigo três guardiões.

Um era alto e negro, com traços fortes e rígidos, além de uma cicatriz no olho esquerdo. Sua postura era impecável e ele até me assustava. Atrás de si entrou Baruel. Era conhecido na corte e um dos guardiões da guarda vermelha, a guarda real que protegia apenas a rainha. Isso era coisa de Lissa, com certeza. Sabia que ela não ia deixar barato apenas três guardiões. O que me surpreendeu foi o guardião que entrou em seguida.

Era ela. A morena que ficou olhando as estrelas comigo.

Como me lembrava, era muito bonita. Seus traços fortes e a pele brilhante chamavam atenção. Assim como todos, ela se manteve impassível, enquanto eu tentava demostrar ser uma pessoa normal e não que estava babando por sua beleza singela.

—Senhor Ivashkov- Hans falou- tenho aqui três de meus melhores guardiões. Ficará em boas mãos. Estes são Isaac, Baruel e Serena.

Os três acenaram e fiz o mesmo. Me virei pra Vasilisa que os mandou se retirar e fui em sua direção assim que eles saíram.

—Obrigado!

—Sabe que sempre pode contar comigo. Me mandará noticias?

—Claro! Espero te ver algum dia de novo!- sorri fraco a abraçando.

—Não vá para sempre Adrian, fique fora apenas o tempo necessário.

—Claro - disse descrente. Beijei sua testa e saí.

Minha casa estava silenciosa como de costume o que me fez pensar em dona Daniela se consolando nos braços de Ambrose. Arrumei minhas malas enquanto tomava enfim meu copo de uísque e fui de encontro aos meus guardiões.

—Prontos? - Esfreguei as mãos os olhando. Todos concordaram e suspirei pesado ao vê-los entrar no carro com minhas malas.

—Também estou ansioso por nossa incrível amizade! - Ironizei.

Abri a porta do carro e quando estava entrando ouço aquela doce e familiar voz.

—Não vai se despedir Adrian?


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Notas finais do capítulo

Pois então é isso.... O que acharam?
Quem será que tem a doce e familiar voz que quer se despedir? Façam suas apostas!! kkkkk
Não sejam timidos e me contem, preciso saber da opiniao de vcs pra melhor escrever e fazê-los feliz! :D
Até a proxima.... Beijocas!



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