Oreland: O Coração do Mundo escrita por Piranhossauro


Capítulo 7
Capítulo 7: O Bode Escarlate




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Algustin acordou assustado, alguém estava dentro de seu dormitório. Levantou-se, acendeu uma vela e foi a procura do intruso. Mas quando viu quem estava lá, aliviou-se:

– Droga Pacjorn! Ainda é cedo. Tomara que seja importante.

– Pode apostar. - Disse Pacjorn - É hora de você saber sobre como conseguirei um exército.

– Pois bem, diga-me.

– Você disse que me pagaria com um favor por eu ter dado um fim no seu irmão, lembra-se?

– Sim. Por que?

Pacjorn sorriu e lhe respondeu:

– Você vai me contratar um exército mercenário.

Nesse momento, o marinheiro desejou nunca ter prometido retribuir o favor do príncipe:

– Ah não! Como farei? Não tenho ouro o bastante! E você também não! Além do mais, não pode me mandar cartas ou ouro, caso consiga um pouco.

– Eu sei. E por isso quero que você fique comigo e com o Mikel. Você não foi banido como nós, pode facilmente mandar cartas ou o ouro para fora daqui.

– Você esta brincando? E o que eu ganharia com isso? Ouro? Aqui ele não vale nada!

– Pode vir a ser meu conselheiro quando for rei dessa ilha! Daí o ouro vai valer alguma coisa.

– Tá bom, eu vou pensar nisso. Caso meu barco não esteja aqui depois que o sol nascer, isso significa que eu fui embora. Mas se ele estive em chamas isso significa que fiquei.

Depois dessa conversa, os dois voltaram a dormir. Quando o sol já estava aparecendo, Pacjorn foi checar o estado do barco, o qual queimava intensamente. Ao ver que Algustin ficaria, Mikel ficou preocupado, mas após as explicações de Pacjorn, o ex-capitão animou-se. Quando voltaram para a casa do porto, o carcereiro veio ao encontro deles:

– Os seus novos amigos estão sendo convocados para uma reunião. É melhor se juntar a eles.

– Uma reunião? - Perguntou o marinheiro - Isso é normal?

– Em todos os anos trabalhando aqui, é a primeira vez que acontece. Agora vão, e depois saiam da minha casa!

Quando os três entraram, viram que estavam todos sentados a uma mesa. Imitando os outros, se acomodaram em suas cadeiras e esperaram alguém se pronunciar:

– Acho que devem estar se perguntando por que estão aqui. - Levantou-se Edward, o príncipe das montanhas - Eu os chamei para dizer que há um entre nós que quer virar rei dessa ilha. - Todos os presentes se entreolharam - Hoje, quando o sol ainda não havia aparecido, eu ouvi alguém saindo de seu quarto, segui essa pessoa. Ela entrou em outro quarto e ouvi dois homens conversando sobre contratar um exército de mercenários, para assim um virar rei. E quero dizer que não serei comandado por nenhum de vocês!

Após contar sua história, todos começaram a dizer que não seriam chefiados novamente. Houve uma discussão que, quando acabou, fez todos irem ao seus quartos pegarem suas coisas e irem embora, deixando Pacjorn apreensivo.

"E agora?" - Pensava - "Acho que convence-los será mais difícil do que imaginei. Terei que provar que serei um bom líder."

Antes de sair do quarto com um desenho de um bode escarlate, Edward gritou em fúria:

– Ninguém me comanda! Somente eu!


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