A estalagem Touro Explosivo estava lotada, o bardo cantava alegremente as canções típicas do Sul, um homem já bêbado conversava com a estalajadeira Lydia e três homens riam e bebiam. O que estava a direita da mesa era Mikel, um dos capitães da Guarda Real, de cabelos castanhos, olhos verdes e de óculos. O que estava a esquerda era mais velho, seu nome era Virak, outro capitão, calvo e risonho, de olhos prateados. E o que estava sentado ao centro da mesa era Pacjorn, o herdeiro dos Países do Sul, tinha belos olhos negros e um cabelo mais negro ainda:
– Ao príncipe! - Gritava Virak - Pelos seus 18 anos!
– Não se esqueça de brindar ao meu pai, hoje ele finalmente anexou o reino de Treb.

Virak bebeu seu copo e bateu na mesa com força:

– Finalmente aquele filho da mãe conquistou Treb! Não aguentava mais ouvir o choro das viúvas!

Mikel o olhou com desprezo e disse:

– É melhor que não fale do rei desse jeito em minha presença Virak!

O velho começou a gargalhar e Pacjorn acalmou seu amigo:

– Ora Mikel, não pegue tão pesado com Virak. Ele já deve estar meio alterado.

– Meu príncipe, quantas vezes devo pedir? Somos amigos, pode me chamar de Mike.

– Então pode parar de me chamar de "príncipe" e começar a me chamar de Pacjor. Retirar uma letra de seu nome não muda nada e fica estranho. Além disso, o nome Mikel é engraçado.

– Como a sua cara?

Os dois então começaram a rir, mas não durou muito tempo, porque nisso entrou três figuras de preto. Três figuras que Pacjorn conhecia e odiava, principalmente a menor delas.