Gelei. Então era isso. Além de jovem, meu pai também havia virado ladrão! Ele mudou mais do que eu imaginava. Nos despedimos dos guardas pois percebemos que o meu pai não estaria no palácio, a não ser para roubar alguma coisa.

Fomos andando pela cidade, nos sentamos em um banquinho para pegar uma brisa, quase desistindo da busca, quando

–pega ladrão! Pega ladrão! – berrou um guarda, montado em um cavalo branco, cavalgando em direção à floresta. – Ryder!!!!! Ainda vou te pegar! Venham!!! Atrás dele

Olhei para Ariel e vi que ela estava pensando na mesma coisa que eu.

Nos levantamos e fomos correndo atrás dos guardas. Parece que meu pai acabou de roubar algo.

Ok que o sobrenome do meu pai não era Ryder, mas, depois de todas essas mudanças que estou percebendo nele, não há motivos para duvidar que ele mudou de sobrenome.

Seguindo os guardas, nos escondendo atrás de arvores. Vimos que muitos deles vacilavam, caindo de seus cavalos e ficando para trás... meu pai era bom mesmo!

Chegou uma hora em que todos os guardas haviam caído e sendo deixados para trás.

Passando pelos guardas desmaiados, eu e Ariel chegamos perto de onde o ladrão provavelmente estava. Começamos a passar pelas arvores da floresta, fazendo o menor barulho possível, quando vi alguma coisa se mexendo em um arbusto. Apontei para ele, indicando-o à Ariel. Ela percebeu o que eu queria fazer. Contei com os dedos...um, dois...três! pulamos em cima do arbusto e nos deparamos com um homem jovem

–você se chama Erik? – fui logo perguntando

–hummm. Pra você pode ser Ryder!

–humm, certo, Ryder – falei o nome com mau gosto. Ariel percebeu que eu sabia o que falar e veio me ajudar

– oi, meu nome é Ariel...

–Ariel!! Você é aquela sereia que me salvou!! Lembra de mim? Sou Erik!

Ah não! Isso não! Como é que ele pode lembrar dela e não reconhecer a própria filha?!??!?!?!?!?!?!

–calma ae! Você lembra dela mas não lembra de mim?!

–na verdade... não. Você já foi minha amante?

–eu sou sua filha Anna!!!!!!!

–Anna? Hummm. Não me recordo desse nome... enfim. O eu vocês querem comigo? Me levar ao rei talvez para eu ser decapitado e levarem uma recompensa nata? – perguntou ele, puxando um de seus cartazes de uma arvores, apontando para o valor da recompensa – meu deus – continuou ele, decepcionado – eles nunca desenham meu nariz certo!