One last dance escrita por Giovana Revorêdo, GustaSantos
Notas iniciais do capítulo
Desculpa a demora,
Boa leitura!
Pov Dallas:
Lembro-me que a enfermeira me chamou aos prantos, falando que a minha paciente estava em um estado crítico. Então vou andando de passos largos até o seu quarto. Quando chego vejo minha paciente se debatendo para não morrer, me aproximo da cama e pego no seu pulso e percebo que seu coração parou. Corro a procura de ajuda, pego um aparelho para tentar ressuscitar ela, mais é em vão, então novamente faço o mesmo procedimento e ela acorda sem saber o que tinha acontecido.
– O... Oque aconteceu? Aonde estou? Quem é você? -Ally pergunta com a voz falha.
– Nossa, ufa! Você nós deu um grande susto, quase que você ia morrendo! Você está no hospital, e eu sou o médico encarregado do seu caso, prazer Dallas. - Falo e ela me olha, me analisando.
– Prazer Dallas, mais você não é muito novo para ser médico? - Ally fala me encarando.
– Não. - Falo sorrindo. - Acho que não. - Falo saindo.
– Hey, pode me fazer um favor? - Ela fala ao me ver na porta.
– Depende do favor, mais pode falar o que é! - Falo a encarando.
– Não me deixa mais morrer, por favor! - Ela fala com a mão na testa.
– Não, claro que não. - Falo colocando meu corpo em direção a porta, e posso sentir seus olhares sobre mim.
Vou em direção a secretária do hospital e peço para ligar para os pais da Allysson para vir ver ela.
Pov Ally :
Não lembro de nada do que aconteceu, mais posso sentir que me sinto bem, que estranho isso. Nossa, eu sinto que queira lembrar sobre algo, mais não sei o que é. Deve ter sido pelo acontecido, mais tudo bem isso irá passar. Me deito, e fico fitando o teto branco daquele quarto, e percebo um garoto de cabelos loiros entrar no meu quarto, me levanto e me sento na cama e o vejo me olhar com os seus olhos marejados.
– Ally, você acordou, nossa que ótimo! Eu estava precisando conversar com você. - O garoto de cabelos claros fala.
Apenas o olho, e fico rindo para ele, vejo ele chegar mais perto, e pego seus cabelos colocando para trás.
– Quem é você? - Falo tirando as mãos do seu cabelo.
– Ally, sou eu. Sou eu, o Austin. - O garoto fala me olhando.
– Austin, Austin Moon? É você? O que você faz aqui? - Perguntei com os olhos marejados e super feliz.
– Sim sou eu, eu voltei para ficar com você para sempre. Eu te amo. - Ele fala, me deixando feliz com a notícia.
Ouço uma voz de homem na porta.
– Ally? Tá acordada? - Meu pai me pergunta.
– Isso só foi um sonho. - Falo em um tom baixo cabisbaixa, isso! Era dele que eu queria me lembrar. - Sim, agora estou pai.
– Você está bem? - Meu pai me pergunta me olhando se estou machucada.
– Sim, pai. -Começo a rir. - Sim, estou bem.
– Nossa que ótimo, tenho uma notícia ótima para você. - Ele fala rindo.
– Qual é? Vai fala logo! -Falo eufórica.
– Você vai receber alta. Mas para isso terá que receber um sangue compatível com o seu. - Ele fala me deixando com um sorriso no rosto, mais logo acaba quando ele fala sobre o tal sangue compatível.
– O ruim é que não tem doador. -Falo cabisbaixa.
– Ai é que você se engana, minha cara. Já temos um doador, e você receberá o sangue hoje, e sua alta será amanhã pela manhã.
– Nossa, que ótimo! - Falo o abraçando.
Meu pai sai do quarto falando que vai comer algo e depois voltará, aproveito para ir até o consultório do meu médico, me levanto e desligo uns aparelhos que não precisava mais, e saio do quarto carregando meu soro, sigo pelos corredores do hospital e entro na secretária.
– Aonde é a sala do Dr. Dallas? -Falo olhando para a moça da recepção.
– É logo ali na frente, vá reto, vire a esquerda e você logo verá quatro portas, a dele é primeira da direita. - Ela fala educadamente.
Sigo as instruções que a mulherzinha lá da recepção disse e acho a porta. Bato nela, então ninguém abre, então entro. Pude ver o Dr. Dallas aos amaços com uma das enfermeiras. Apenas solto um risinho, e eles se recompõe, ela sai pela porta me olhando feio, mais já o Dr. Dallas não diz nada. Ficamos o tempo em silêncio então ele resolve quebrar.
– Desculpa pelo ocorrido. - Ele fala com um sorrisinho malicioso de canto.
– Não, eu que tenho que pedir desculpas, mais é que eu bati na porta e ninguém respondeu, então resolvi entrar. - Falo o analisando, e percebo uma mancha vermelha em sua boca, então vou na sua direção e passo o dedo na sua boca, para tirar. Ele apenas fica me olhando e quando o olho estamos muito próximos, então ele me aproxima dele e me senta em sua mesa, e pega meu rosto com suas mãos e me aproxima do seu.
– Não, eu não posso fazer isso, desculpa, eu gosto de outro. - Falo descendo da sua mesa, e pegando meu soro.
– Não, não vá, não me importa se você gosta de outro. - Ele fala, então o olho com desprezo e o respondo com um tom grosso e elevado.
– Querido, eu não sou uma dessas mulheres que você fica nesse hospital, não. Que eu saiba, você é o médico encarregado do meu caso, e os meus pais não o pagam para me beijar não, e sim para cuidar da minha saúde. E além do mais, eu gosto de outro. Não só gosto, eu o amo! - Falo saindo da sua sala, sem deixar que ele me respondesse.
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Beijão