Diário de uma Docete escrita por Breh Chan
Notas iniciais do capítulo
Olá! Aqui está o capítulo 7.
Boa leitura *-*
Começou a chover. Fui andando para casa. A chuva começou a ficar forte, mas eu estava quase chegando em casa.
Vi um rapaz sentado na calçada.
– E-espera, aquele é o Castiel? – eu penso.
Vou correndo para perto dele e me sento também.
– Ei! Castiel, é você?
– O que é? - ele responde.
– Por que você está sentado aí na chuva? Sai dai, você pode ficar doente!
– Não estou com vontade...
– Por favor!
– ...
– O que aconteceu? Fala!
– Apenas fiquei com vontade de morrer.
– Babaca! Vem! – me levantei e puxei ele pelo braço.
– Para, o Lysandre vai ficar com ciúmes.
– Nós só somos amigos...
– Ok.
– Estou falando sério.
– Ok.
– Para de falar ok!!! Vem vem vem!
– Para onde?
– Minha casa é perto daqui, anda logo!
– Ficou louca, menina? Eu ir para sua casa de noite? Wtf?
– Sim.
Ele não falou mais nada, só me acompanhou até minha casa. Chegando lá, subimos a escada. Estávamos muito molhados.
– Tia, trouxe o Cassy, digo, Castiel. Teve um probleminha lá na casa dele e... e ele não tem aonde ficar por hoje...
Ele permaneceu mudo.
– Será que ele pode ficar aqui só por hoje, Tia?
– Pode sim! Será um prazer! – ela falou sorrindo.
– Muito obrigada. – ele respondeu.
Subimos para o meu quarto.
– Senta aí. – eu falei colocando minha mochila no chão.
– Por que eu estou no seu quarto?
– Porque quero conversar com você.
– Fala.
– Vou tomar um banho primeiro , né. Estou toda molhada.
– Hum. – ele fez uma carinha maliciosa.
– Ei!!!!!!!! Seu hentai(pervertido)! – joguei um livro na cara dele.
Peguei uma roupa e fui tomar banho. Quando voltei ele estava olhando minhas fotos.
– O que você está fazendo?
– Vendo umas coisinhas. Você sempre foi tão tabua. – ele falou rindo.
– Vai tomar banho, vai.
– Ok. Mas, eu não trouxe roupa.
– Eita... Vou falar com minha tia, espera aí.
Pedi minha tia uma roupa masculina, ela disse que só tinha um short, que era do meu tio quando ele ainda era vivo.
– Oi. Voltei. E só tenho isso para você.
– Ok. Obrigado.
– Olha! Castiel falando obrigado. Glorifica de pé igreja.
Ele começou a rir e foi tomar banho. Uns minutos depois ele voltou, ainda de toalha.
– V-você ainda está de toalha... – falei, sentido meu rosto queimar.
– Desculpa. - Ele virou de costas e vestiu a roupa.
Quase morri de vergonha.
– Voce está muito vermelha. – ele riu. – Nunca viu um homem assim?
– Para! Castiel! Seu pervertido...
– Pervertido? Eu?????????
– Bobo...
– Fala logo o que você quer falar.
– É que... eu queria saber por que você estava lá parado na chuva.
– Simplesmente porque a menina que eu amo ama o meu melhor amigo...
– Desculpa.
– Não tem problema, não.
– Ok...
– Era só isso?
– Sim...
– Ok tábua.
– Vamos comer?
– Opaaa! Aqui mesmo?
– Babaca...
– Calma, eu só estava brincando.
Fomos para a cozinha. Minha tia tinha preparado um bolo delicioso.
Depois que comemos, voltamos para o quarto.
– Senta aí. – falei apontando para a cama.
– Vou dormir aqui mesmo?
– Se quiser, sim. Mas tem um quarto de hóspedes ali.
– Se você não se importar eu durmo.
– Não tem problema, não.
– Então tá. O Lysandre não se importa não, né?
– PARA! Nós só somos amigos! Que merda!
– Calma, tábua estressada.
– Eu não sou tábua!
– Só acredito vendo.
– Ah!!!!!! Babacaaaaaaaaa! – falei dando um tapa nele.
– Calma, calma!
Pulei em cima dele, dando vários socos.
– Ai! Estou brincando. Aaaai! Isso dói. Paraaa Amy!
– Me obrigue. – estava morrendo de rir.
De repente ele se soltou e ficou em cima de mim.
– C-Castiel...
Ele foi ficando mais próximo. Cada vez mais próximo de mim. Eu já estava assustada e corada demais.
– Shiiiu... – ele falou bem baixinho.
– O que você está fazendo? Ei!
Sem que eu pudesse sair, ele me segurou e me beijou. Fiquei sem ação. Eu estava muito surpresa, não imaginei que ele fosse me beijar.
Eu coloquei minhas mãos em volta dele, nem sabia o que estava fazendo. Ele continuava a me beijar mais e mais.
– Acho melhor a gente parar. – ele falou, deixando um pequeno espaço entre nós.
– O-ok.
Me sento na cama, fico olhando para ele.
– Por que você fez isso...? – perguntei.
– Não sei. E por que você correspondeu?
Eu não respondi, não sabia responder, não sei nem porque fiz aquilo.
– Vou dormir. Tem certeza que não tem problema eu dormir aqui depois disso?
– Se você não me atacar de noite, não tem problema não.
Ele riu e se deitou.
– Você não sente vergonha em ficar só de short na minha frente? – perguntei.
– A culpa não é minha se você me fez molhar a camisa na chuva.
– Eu não fiz nada.
– Não, só se apaixonou pelo – antes que ele pudesse concluir a fala, eu o beijei novamente.
Esse beijo não durou muito, foi só para ele calar a boca mesmo.
– B-boa noite, tábua. – ele falou.
– Boa noite, babaca.
Coloquei um short e uma blusa de dormir. Peguei dois cobertores, um para mim e um para ele.
– Ei, toma aqui. – falei baixinho entregando o cobertor para ele.
– Obrigado. Mas bem que eu gostaria de dormir no mesmo que você.
– Pervertido... Vou ligar a TV ok?
– Ok.
Ele ficou deitado de lado, mudo, enquanto eu assistia a TV.
Me virei para ele. O bracei.
– Amy?
– Oi.
Ele também se virou para mim. Ficamos assim por um bom tempo.
Eu não sabia o que estava acontecendo comigo. Um dia eu era completamente apaixonada por Lysandre e no outro por Castiel... Que loucura...
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