Save me escrita por Bella


Capítulo 11
Erros e brigas.


Notas iniciais do capítulo

Oieeeeeeeee tudo bem com vocês?! Demorei?
Primeiramente obrigada a todas(o) que comentaram, vou responder amanhã ok?
Bom, devido a ameaças carinhosas kkkkk eu trouxe um capítulo fresquinho pra vocês!
Ah, depois de várias pessoas terem me falado desse Twitter, decidi criar um, @BellaGreemEyes. Me sigam! Vamos manter contato, lá eu vou colocar quando irei postar outros capítulos.
Minha linda e maravilhosa amiga Paloma me deu ideias nesse capítulo e me ajudou. Obrigada Loma!
Sem mais delongas, tenham uma boa leitura!



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Não leu as notas iniciais? Então leia por favor ;)

Leu? Agora sim boa leitura! :)

Pov Austin

Adorei a ideia de ir comer pizza! É minha segunda comida favorita, a primeira é panqueca claro. Eu gostava das que a minha mãe fazia, antes dela se afastar de mim. Falando nisso, eu não estou ainda muito confiante com aquele surto de “eu me importo com você” no hospital, ta certo que eu levei um tiro, mas mesmo assim.

A MÃE DA ALLY ME AJUDOU A TOMAR BANHO! EU VOU TER PESADELOS COM ISSO Á NOITE TENHO CERTEZA!

Chegamos á pizzaria, a conversa estava ótima, mas essa tranquilidade e descontração não durou muito.

Recebi uma mensagem, adivinhem de quem? Do desgraçado do Ian!

Me encontre na rua debaixo da pizzaria. Acho bom você vir, se não quiser que as suas acolhedoras acabem vindo no lugar.

Merda! Como ele sabia aonde eu estava?

─ Está tudo bem Austin? – perguntou Penny.

─ O quê? Ah ta sim, não é nada.

E agora?! Eles vão me cobrar não tenho a menor dúvida! O pior é que eu não sei como conseguir a droga do dinheiro!

Usando a desculpa de que eu ia ao banheiro, peguei minhas muletas e fui disfarçadamente em direção á saída.

Vocês tem noção de como é difícil descer uma rua de muletas? Eu digo então, é horrível.

Cheguei, a rua estava deserta, muito escura e meio molhada devido a chuva que caiu de madrugada.

Olhei em volta procurando o...não, não seria certo denomina-lo de homem, mas sim bandido, assassino, delinquente e várias outras denominações que seriam adequadas.

─ Estou aqui! Onde você está?! – gritei para a escuridão.

Não houve resposta, tudo continuou calmo, o único som era do vento batendo em poucas árvores que ali estavam.

Até que de trás de um carro, ele saiu, usava suas mesmas roupas pretas e meio sujas, com a toca e a mesma expressão de quem é drogado. Ele carregava uma sacola e me olhava divertido.

─ Ora, ora depressivo. Encontrou refúgio foi? – ele riu como se tivesse acabado de ouvir a coisa mais engraçada do mundo. – Você acha que vai conseguir escapar de mim? Ou largar seu vício? Ou ter seus pais de volta, ou seu irmão que está morto por sua...

─ Você o matou! – falei com a cólera já me invadindo.

─ Sim, eu matei. – falou indiferente. – Mas mudando um pouco de assunto, tenho um presente pra você.

Ele veio até mim e jogou a sacola em meus pés. Ela estava meio aberta e eu pude ver o que tinha dentro. Drogas.

─ Por quê está me dando isso? Eu estou devendo...

─ O dinheiro é o que menos importa SÓ por enquanto. Você está querendo seguir em frente certo? Deixar a vida triste e chorona, mas eu não vou deixar!

─ Como assim?!

─ Você é uma ameaça, o que me garante que não vai ir até a polícia em breve? Não confio em você, não vou te deixar seguir em frente. Simples!

─ Você me dá nojo! – falei com repulsa na voz. – Então quer acabar com a minha vida porque tem medo que eu o denuncie?!

Ele parou e pensou antes de responder.

─ Em parte, tem coisas que você não sabe e quem decide se irá saber um dia sou eu.

─ Mesmo assim perdeu seu tempo vindo aqui! Eu não vou usar mais as drogas. – falei certo do que eu dizia. Ian riu novamente.

─ Eu te conheço depressivo, sei que não vai conseguir se controlar. Agora eu tenho mais o que fazer. – ele começou a ir embora, mas parou e se virou. – Ah, e desista dessa ilusão que você pode ser ajudado, pois ambos sabemos que não pode. – e foi embora.

Eu estava com vontade de enfiar minha muleta em sua garganta! E o que eu mais eu não sabia? O que ele ainda esconde?

Me lembrei de Ally e Penny que provavelmente deviam estar me esperando. Eu já estava indo para a pizzaria de novo...

Até que meu olhar se direcionou até as drogas. Não Austin! Você não pode!

Já estava indo embora, quando me lembrei da sensação que eu sentia quando me drogava... NÃO! EU NÃO POSSO!

Fechei meus olhos com força e minha respiração ficou pesada, não, não, não, não, não!

─ Eu não consigo!

Larguei as muletas, peguei a sacola e me escondi atrás de uma árvore.

Pov Ally

Respirei fundo, e finalmente olhei...

Não! Isso não era possível! Me digam que não é ele!

─ Austin?! – exclamei.

Ele estava sentado e se virou assustado, seus olhos estavam vermelhos, seu nariz não estava diferente. Ele se levantou.

─ Ally...

─ EU NÃO ACREDITO NISSO! – eu estava furiosa e chateada ao mesmo tempo. O olhei com olhar de reprovação, balancei a cabeça negativamente, me virei comecei a caminhar para longe.

─ Ally por favor me deixe explicar...

─ Explicar?! – me virei para encará-lo. – Explicar Austin?! Eu achei que alguém estava te fazendo mal, mas me enganei! Você estava fazendo mal a si mesmo!

─ Mas...

─ Sabe de uma coisa?! Eu entendo que perdeu seu irmão, entendo que seus pais se afastaram de você, mas não percebe o que fez e está fazendo com a sua vida?! Eu não defendo os delinquentes que te ofereceram e te levaram para o lado das drogas, mas quer saber? – ele me olhava tristemente. – A culpa em parte é sua! Quem aceitou foi você mesmo, pode culpa-los por terem matado o Jason, mas em relação a ter virado um dependente químico, culpe a si mesmo, pois eles só te ofereceram, mas quem aceitou foi você, ninguém tinha o poder sobre sua decisão, a não ser você!

Ele estava sem palavras, o olhar estava triste e decepcionado, em outra situação eu o teria abraçado. Mas eu estava chateada demais pelo o que o vi fazer.

Não falei mais nada, somente sai andando de volta a pizzaria.

Por quê?! Por quê ele fez isso?! Eu gostaria de ouvir o que ele ia dizer, mas isso não tem explicação.

Entrei novamente na Miami Pizzas, minha mãe estava sozinha olhando seu celular, assim que me viu largou o celular quase o jogando no chão.

─ Onde você estava?! E onde está o Austin? – ela exigia respostas. Me sentei de novo a mesa.

─ Ah... é que... – mereço. – Austin está no telefone falando com um amigo distante... ele meio que me obrigou a conversar com esse amigo também sabe? – e a nota de melhor atriz e de melhores desculpas vai para Ally Dawson.

─ Ah, sei. – ela pareceu desconfiar, mas deu de ombros. – A pizza está quase fria, coma ates que fique mais gelada, é melhor que Austin não demore.

─ E tanto faz. – sussurrei baixo para que minha mãe não ouvisse e colocando um pedaço de pizza em meu prato.

Eu mal dei a primeira garfada, e Austin apareceu sem expressão, e ante ele estava sentado ao meu lado, agora tinha se sentado na ponta da mesa.

─ Que bom que chegou Austin, coma logo a pizza... por quê seus olhos estão vermelhos? – minha mãe perguntou.

Austin ficou tenso, gaguejava tentando falar algo. Ai ás vezes ter o coração tão mole é chato demais! Lá vou eu ajudar.

─ O amigo dele só vai poder visita-lo ano que vem, ás vezes a saudade dói, certo Austin? – chutei sua perna para que entrasse no teatro.

─ Claro... dói muito.

O resto da noite foi tensa, o clima entre eu e Austin não era um dos melhores, e o pior é que mamãe pareceu ter percebido.

Decidimos ir pra casa por volta das 23:00, o caminho de volta foi silencioso. Nenhuma palavra foi dita.

Entramos e fomos pra sala.

─ Bem crianças, eu vou subir e tirar essa roupa desconfortável. – ela ainda estava desconfiada dava pra ver.

Quando ela subiu, ficamos somente eu e Austin na sala ( ah vá!) eu olhava para o chão tentando escapar de seus olhos, mas eu sentia que ele me olhava.

Suspirei e fui em direção ás escadas, mas uma mão em meu braço me impediu.

─ Ally por favor, não faça isso. Não me ignore. – ele quase implorava. E eu queria muito não ter de ignora-lo, mas eu não esqueci o que ele fez.

─ Austin, me solte. – falei fria. Ele não me soltou, continuou me segurando pelo braço. – Austin. Me. Solte. Agora.

Ele fechou os olhos e abaixou a cabeça, mas me soltou. Decidi ir logo pro meu quarto antes que eu decidisse abraça-lo.

Tranquei a porte e me joguei na cama. É tudo tão complicado!

Eu sei que é difícil pra ele, mas mesmo assim!

Será que eu fui muito dura? Ah eu vou acabar enlouquecendo!

Vesti meu pijama, e fui dormir.

.....................

Acordei ás 9:00. Hoje é segunda, mas graças aos tais planejamento que a Marino vai fazer estamos livres de escola hoje.

Coloquei a mão entre meus cabelos lembrando da noite anterior. Ai Austin, por quê você tem de ser tão difícil de compreender?

Tomei banho, escovei os dentes , me vesti e desci para tomar café. Passei pelo quarto de Austin, fiquei em frente a porta, minha mão subiu querendo bater... mas desisti e fui pra cozinha.

Minha mãe estava cozinhando.

─ Bom dia! – falei me sentando.

─ Bom dia filha! Que bom que acordou, eu precisava que alguém fosse comprar leite...

─ E esse alguém sou eu certo?

─ Sim! – ela disse divertida.

─ Ok. – peguei um cockie, minha bolsa e sai.

Como que vai ficar o clima entre eu e o Austin agora? Eu queria muito ajuda-lo, ele me disse que tentaria seguir em frente. Ai quando me dou conta, o pego se drogando atrás de uma árvore.

Eu não queria brigar com ele, eu me sinto meio que na obrigação de estar a sua disposição e de fazê-lo sorrir novamente. Eu não quero nem pensar na possibilidade dele viver assim, apesar de que usando drogas por muito tempo é possível...

Não. Nem pensar.

Ele é uma boa pessoa eu sei disso! Além de ser lindo... eu disse isso mesmo?! Calma Ally não viaja.

Eu estava chegando na padaria, talvez se eu comprasse algo pra minha mãe fazer que agradasse o Austin, mas ele não saberia que a ideia foi minha. Ainda estou com raiva dele.

Estava praticamente na esquina da padaria, quando sinto um pano com um cheiro muito forte ser pressionado em meu nariz, depois disso, tudo ficou preto...

Continua...


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Não se esqueçam de comentar, favoritar e recomendar! Ah e mais uma vez me sigam no Twitter!
Abraços com carinho e até a próxima