Prólogo

Hoje é o meu aniversário, o pior dia do ano, faz alguns anos que a minha mãe foi sequestrada, e hoje faz mais um ano, ela sumiu quando eu tinha cinco anos e hoje eu faço treze...

Meu pai? Bem meu pai... ele está muito ausente, todo dia fica na janela esperando ela voltar... Mas eu sei que ela se foi ... Claro ela já deve estar morta, oito anos sumida sem ameaças; mas eu sinto que ele sabe de algo importante e não quer me contar e falando a verdade não sei se quero saber.

Sim. Se vocês querem saber eu escrevo em um diário, pode parecer frescura ou não mais isso alivia a dor da perda.

Enfim... como meu pai não se importa para o que eu faço ou deixo de fazer, e como não tenho amigos e nunca tive eu simplesmente tomei meu rumo e fugi.

Isso mesmo! Eu fugi do conforto, da única família que eu tenho, do meu futuro eu e ele, do meu lar, da minha casa e também da minha prisão, a prisão que eu aturei a anos e agora me libertando como um pássaro.

Fui para a casa dos meus vizinhos que está abandonada desde que a minha mãe desapareceu, eles eram estranhos e misteriosos como o meu pai, os meus vizinhos fugiram de lá amedrontados por causa do sequestro.

A casa abandonada a oito anos se tornou o meu melhor esconderijo.

Toco na maçaneta da porta e ela cai, soltando poeira o que me fez espirrar, a casa cheirava a mofo e era muito velha, mas aquilo não me incomodava nem um pouco, pelo contrário! A casa é simplesmente fascinante, claro não ia me contentar só com aquilo então vou ao porão... as escadas de madeira rangiam e tinha que tomar cuidado, quando chego finalmente lá em baixo várias tochas se acendem, e assim posso ver fotos muitas delas na parede, mas não eram simples fotos eram fotos minhas, do meu pai e principalmente da minha mãe, porém não foi só aquilo que me assustou no dia bem abaixo de cada foto avia armas, várias delas todas pareciam de rituais ou relíquias! Como eram tão empolgantes vê-las, tiro as minhas conclusões e resolvo toca-las.

Assim que toco em uma delas uma luz forte aparece atrás de mim foi quando me assustei muito com nervoso de morrer, me viro e atrás de mim está um homem sua pele era escura e seus olhos amarelos o que me fascinava.

-Então chegou a sua vez...- diz ele suavemente e sorrindo , olho para as armas e e seguida olho para ele em dúvida. -Sim foram eles...Salve-a, salve-a antes que seja tarde! - ele me alerta.

-Mas...-digo eu com a voz já tremula com vontade de chorar.

-Adeus -ele diz calmo e confiante de que não vamos mais nos ver e assim ele some na mesma luz de antes.