Confusões no felizes para sempre escrita por letiguini
Notas iniciais do capítulo
Estou muito contente com os feedbacks, eles me estimulam a escrever ainda mais e me dão várias idéias. Continuem a mandar!!
Espero que gostem desse capitulo. Boa leitura!
Eu estava começando a ficar assustada, mas não demonstro para não assustar o Fernanado.
O ônibus para em diversos pontos e nunca chega no nosso, até que o Fernando me cutuca e fala:
– Lety, Lety, o que houve? Não chegamos nunca no seu bairro!
Fico mais nervosa ainda e pisco com os olhos três vezes.
– Aiiii Seu Fernando, eu não sei o que está acontecendo! Jurava que esse era o ônibus pois além de ter o mesmo número, nosso apartamento fica em um bairro nobre, assim como fica a Conceptos.
– Sim Lety, mas a Conceptos fica na Zona Norte e nosso apartamento na Zona Sul, apesar de ser em bairros nobres, ficam em zonas distintas.
– Aiiii Seu Fernando, e agora, o que vai acontecer??? Estamos perdidos, de novo!
– Calma Lety, vai dar tudo certo. - ele diz, põe seus braços a minha volta e beija minha cabeça.
O ônibus para de repente. Nos entreolhamos e nós dois piscamos três vezes de nervoso. Eu não acredito que ele tinha pego a minha mania! Seu Fernando, tão lindinho...
– Os senhores precisam deixar o ônibus, chegamos no ponto final - disse o motorista.
– Sim, claro, tudo bem, mas senhor, poderia nos dizer onde estamos? - pergunta Fernando
– Como assim onde estão? Vocês estão perdidos? - diz o motorista, confuso.
– Ahhh senhor, que gênio que o senhor é, parece até o Carvajal!! - diz Fernando
– O que? Não entendo... Carvajal? - diz o motorista, confuso.
– Aiii Seu Fernando, não confunda o senhor!! - digo a ele
– O que posso fazer se ele é um irmão perdido do Carvajal? E pode por favor parar de me chamar de Seu Fernando? Somos casados agora Lety, assim as pessoas acham que sou seu chefe. - diz Fernando, com aquele jeito que só ele tem.
– Desculpa Seu... - digo e paro, disfarço e falo novamente - Desculpa Fernanado, é que quando fico nervosa falo assim...
– Ok Lety, ok, mas vamos tentar nos localizar. Senhor, pode por favor nos dizer onde estamos? - diz Fernando, voltando-se para o motorista.
– Vocês estão na estrada Juan Garcia Fernández. Agora desçam do ônibus, por favor, ele precisa ir para a a garagem.
– Calma, estamos descendo... - diz Fernando.
Descemos do ônibus e paramos em um lugar que era como um parque de diversões, tinha barraquinhas, mesas, música alta e era no meio de uma estrada deserta, mas estava cheio de gente.
– Seu Fer... Fernando, podemos perguntar para alguém como ir para a casa de meus pais - digo
– Sim Lety, ótima ideia - respondeu Fernando.
Nos dirigimos até uma barraca e perguntamos para o vendedor onde ficava o bairro da casa de meus pais.
– Tacos por 10 pesos! - respondeu o vendedor para Fernando
– Ok senhor, muito obrigado, mas não estamos interessados, queremos mesmo a informação, por favor - diz Fernando, percebi que ele estava fazendo um grande esforço para parecer calmo.
– Sem tacos, sem informações... - diz o vendedor, sorrindo.
– Você é um safa... - começa Fernando, exaltado.
– SEU FERNANDO, EU QUERO UM TACO! - digo, interrompendo-o.
– Pode por favor parar de me chamar de Seu Fernando, Lety? - sussura ele, irritado.
– Ok, calma, eu só estou nervosa. - digo, explicando-me.
– Tudo bem, nós vamos querer um taco... - diz Fernando para o vendedor.
– Só um... - lamenta o vendedor.
– Olha aqui sen... - diz Fernando irritado.
Eu pego imediatamente no braço de Fernando e ele entende que é para acalmar-se.
– Senhor, por favor, queremos apenas um taco, um taco! - diz Fernando para o vendedor, gesticulando com as mãos e o dedo indicador.
– Meu amor, vou me sentar ali naquela mesa - aponto para a mesa, que era ao lado de uma mesa onde tinha homens fortes e mulheres bonitas. - Não esqueça da informação.
– Claro Lety, pode ir se sentar - diz ele, tentando se acalmar.
Sento-me e vejo que após Fernando pegar os tacos, troca umas palavras com o vendedor, anda na minha direção e senta-se ao meu lado.
– Pronto minha Lety, chega de confusões. - diz ele sorrindo e me beija.
– Meu Seu Fernando, tão lindinho... - sussurro sorrindo.
– SEU MAGRICELO, QUEM MANDOU VOCÊ OLHAR PARA MINHA GAROTA? - grita um musculoso da mesa ao lado, para um homem que passa.
– EU NÃO OLHEI NADA, SEU MALUCO! - responde o homem franzino.
– MALUCO? VAI QUERER ENCARAR? - diz o musculoso, levantando- se.
– VOU SIM! VOCÊ É FORTE MAS NÃO É DOIS! - respknde o mais magro e os dois começam a brigar.
Fernando se levanta e pego e sua mão.
– Fernando, o que vai fazer? - pergunto confusa
– Separar a briga. Aquele homem grande vai acabar com o magro, isso já aconteceu comigo antes, quando fui a Acapulco, quando você foi embora.
– Seu Fernando, cuidado...! - digo assustada.
Fernando entra no meio da briga para separá-los e acaba recebendo um soco do mais magro.
– Ai meu Deuuuus. Seu Fernando, Seu Fernando - fui até ele.
– Lety, fica longe, cuidado. - diz Fernando, ofegante,
– Aiii meu Deus, não deixe nada acontecer com meu Seu Fernando!! - imploro baixo.
A polícia chega.
– O que está acontecendo aqui?! - diz a polícia - Vocês três para a a delegacia, AGORA!
– Mas senhor policial, eu só estava... - diz Fernando ao policial.
– Não importa - interrompe o policial - Vocês três vêm comigo agora.
– Senhor, ele é meu marido, preciso ir também, estanos perdidos, não posso ficar sozinha aqui!! - digo assustada ao policial.
– Pois a senhora vem junto. - diz o policial que com a ajuda de mais outro policial, algema Fernando e os dois homens.
Fomos todos parar na delegacia e todos deram depoimentos, e graças a Deus ficou comprovado que Fernando estava apenas querendo separar a briga. Os dois homens ficaram obrigados a passar a noite e Fernando e eu fomos liberados.
– E agora Lety, o que vamos fazer?! Já são 00:13 e os ônibus não passam mais aqui a essa hora. - diz Fernando, sem esperanças.
– Tive uma ideia! - digo e vou na direção do policial. - Senhor, posso fazer uma ligação? - pergunto ao policial.
– Pode sim senhora, vem comigo - responde o policial.
Ele me leva até o balcão e me disponibiliza o telefone da recepção. Disco o número e espero atenderem.
– Alô? - uma mulher atende, é a voz da Alice Ferreira.
– Alice, sou eu, a Lety, passa para o Tomás, por favor!
– Letyyy, porque liga tão tarde? O que houve? - responde ela, curiosa.
– Alice, por favor, passa para o Tomás... - digo e reviro os olhos. Olho para Fernando e ele faz uma expressão de quem não entende nada, faço um sinal com a mão, para que ele espere.
– A-A-Alô? - diz Tomás, sonolento.
–Tomás, é a Lety, preciso da sua ajuda!! - digo rapidamente.
– Lety? O que houve? Porque liga tão tarde? - diz ele, surpreso.
– Tomás, preciso urgentemente de sua ajuda, preciso que você venha me buscar na delegacia de Juan Garcia Fernández. - digo
– NA, NA, NA DELEGACIA? - diz Tomás, imprecionado.
– Sim Tomás, preciso da sua ajuda, aconteceu algo, mas no caminho te explico, é que não quero ligar para o meu pai. - digo
– Tudo bem Lety, estou indo aí, mas você vai ter que me explicar tudo hein chefa.
– Tudo bem Tomás... só venha logo, por favor! - digo e nos despedimos e desligo o telefone. - Obrigado senhor policial - agradeço.
Volto para Fernando e explico que liguei para Tomás, ele elogia a ideia.
Tomás chega e explico tudo o que aconteceu a ele, que se supreende e diz que esses tipos de coisa só acontecem comigo e com Fernando. Ele te razão. Quantas confusões já passamos. E mais essa agora, logo no nosso primeiro dia no apartamento.
– Obrigado cunhado!! - diz Fernando, entusiasmado e já alegre.
– Obrigada Tomás, mesmo! Dê um beijinho nos meus sobrinhos!! - sorrio e vou saindo do carro.
– De nada chefa, só quero saber qua do você irá me dar sobrinhos!!
– Depende Tomás, se nossa vida continuar assim nessas confusões, vai ficar difícil, imagina só um bebê nessas situações hihihi - difo rindo.
Nos despedimos e começo a bater na porta de minha antiga casa.
– Mamãezinha... - chamo-a alto.
Continuo batendo e meu pai abre. Temos de explicar tudo o que aconteceu a ele, que obviamente nos repreende.
Subo para o meu quarto e meu pai manda nós passarmos a noite ali porque já era tarde demais para voltar para casa.
Tomo um banho e visto meu pijama antigo. Deito-me ao lado de Fernando, na minha antiga cama.
– Ah, minha Lety, minha vida ao seu lado é uma aventura. Como te amo, só Deus sabe o quanto... - diz ele, beijando-me suavemente.
– Meu Seu Fernando, tão lindinho. Quantas coisas vivemos, parece que temos imã para confusões hihihi. - digo e dou selinhos nele, após isso.
Nos abraçamos e dormimos imediatamente.
Somos acordadmos pelo telefone do meu quarto. Levanto e o atendo.
– Alô? - digo sonolenta.
– Alô Lety, sou eu, Márcia. - diz Márcia, do outro lado. Me surpreendo.
– Dona Márcia, como a senhora sabia que eu estava aqui? E o que deseja?
– É que estou ligando mukto lara seu celukar e para o de Fernando, mas vocês não atendem, aí liguei para o Tomás e ele disse que você estaria aí e me passou seu telefone. - diz Márcia.
– Ah sim, é que ontem a Dona Terezinha e Seu Humberto nos pegou no aeroporto e esqueci minha volsa no carro deles,e na bolsa estava meu celular e o do Fernando, por isso a senhora não conseguiu. Mas o que a será quer? - digo
– Entendi! Então Lety, marqjei uma reunião para amanhã com todos os executivos e preciso que você e Fernando venham imediatamente. Será às 10:00 em ponto. A presença dos dois é de extrema importância.
– Pode deixar dona Márcia - digo desconfiada, nos despedimos e desligo.
Percebo que Fernando acordou.
– Era a Márcia no telefone? - pergunta ele, confuso. Sento-me ao seu lado na cama.
– Era sim, meu amor. - digo, pensativa.
– E então, o que ela queria? - pergunta ele, curioso.
– Nossa presença em uma reunião com os executivos, que ela marcou para amanhã, às 10:00. - digo.
– O que será que ela quer? - diz Fernando, curioso.
– Eu não sei, ela só disse que nossa presença é essencial... - digo desconfiada.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E aí, o que acharam? Muitas confusões não é? Mas não acaba por aí, ainda virão muitas... rsss
Ah, mandem suas opiniões, elas são muito importantes. Beijos!!!