1 de Fevereiro de 2012.

Querido Diário.

Já faz um mês que passará a morte de meus pais. Passou rápido, hein? Confesso que ainda não me acostumei a ficar sem eles, mesmo com a Jenna tendo todo o sacríficio do mundo para cuidar de mim é do Jeremy, não é a mesma coisa sem o papai é a mamãe.

Jeremy com certeza sente a mesma coisa que eu, pois ele está se afundando nas drogas. Ele está destruindo a sua vida, eu entendo como ele está se sentindo, mas ele tem que superar. Como eu estou tentando fazer. Não estou dizendo para ele escrever em um diário como eu faço. E sim, se agarrar a alguma coisa que o faça bem, sem ser as drogas.

Eu juro que estarei sempre por perto para estragar o barato de Jeremy, estou simplesmente cansada de vê-lo se arruinando. Ele ainda tem muito pela frente. Ele tem tudo para conseguir seguir em frente. Assim como eu acho que tenho.

Estava sentada em frente a janela. E com uma caneta preta, escrevia tais dizeres. Era o começo de um novo ano. ''Eu prevejo que esse ano vai ser o melhor de todos!!!'' Bonnie dizia sem parar, após descobrir por sua avó que ela era uma vidente.

Bonnie Bennett uma vidente? Ha ha. Era impossível de se imaginar. Eu não acredito nessas baboseiras, mas o que posso fazer? Ela é minha amiga.

Olhei de relance para o relógio em meu pulso, que marcava as 07:15 em pontos. Mais cinco minutos, e eu me atraso no primeiro dia de aula do ano. Eu adoraria ser pontual, porém isso era impossível para pessoas como eu.

Sorte que a escola era perto. Se fosse longe, eu provavelmente me atrasaria bastante.

Fechei o meu diário, e marquei com a mesma caneta que escreverá minutos atrás, tal página.

Apoiei com ambas mãos onde estava sentada, e me levantei com algumas dificuldades. Não estava em ânimo para ir á escola. Não mesmo.

Deixei o diario dentre vários livros. Assim ninguém o descobriria ali. Apenas a proprietária do diário, ou seja, eu.

Coloquei em meu ombro direito uma das alças de minha bolsa, da coloração vinho, e seguir escada a baixo.

Quando já estava no andar de baixo, despejei numa xícara um gole de café, e o virei na boca. Não estava tão quente, então não causará nenhuma queimadura em minha boca.

Deixei o sobre a pia é sai de casa. Quando me vi já do lado de fora, meu carro estava estacionado em frente a casa. Assim dei meia volta, e adentrei no carro pela porta do motorista.

Enfiando a chave na ignição. Eu respirei fundo.

Pela primeira vez depois do acidente, estaria dirigindo um carro. Espero que a viagem seja curta, realmente. Ainda não me acostumei com .. ''Aquilo''.

Elevei meu pé direito para o acelerador, e pisei no mesmo. Afundando o, como se estivesse a ponto de quebra-ló.

O carro saiu em disparada, deixando minha querida casa para trás. Eu ainda sabia como dirigir um carro, lógico. Aprendi com os melhores. Sempre parava nos sinais quando estavam abertos para as pessoas passarem, e avançava quando estava fechado.

Não demorei muito para chegar a escola. Estacionei o veículo em frente a mesma. E antes de sair do carro, dei uma olhadinha em meu relógio e vi que eram sete é vinte e cinco.

Ufa! Nada poderá me atrapalhar. Vou adentrar aquela sala familiar, é fingir que estou bem. E pontualmente!

Comemorava por não está atrasada dentro do carro. Se tivesse asas com certeza sairia voando por aí.

Abri a porta de meu carro, é sai do mesmo. Indireitando a bolsa da coloração vinho em meu ombro direito.

Quando fechei a porta, eu retocava meu batom vermelho , usando o vidro do carro como espelho. Adorava um batom. Desde de pequena, assim como sua mãe, talvez seja de família.

Terminava de retocar o batom, quando sinto uma mão macia.. Me segurar no ombro. O toque era extraórdinario.

Por um momento me sentir como se estivesse no céu. Pulando de nuvem em nuvem.

Estremeci , e quando me virei para dar um tremendo de um esporro na tal pessoa. Encarei duas orbes da coloração azul, como o oceano.

Deus.. Sentir-me hipnotizada. Estava num transe estranho, que nunca havia enfrentado antes, e apenas retornei a realidade quando escutei uma voz atrás de mim. Caroline.

- Elena! Venha logo, ou iremos nos atrasar!

A loira parou em frente ao meu carro. E olhava diretamente para mim, pude sentir seus olhares em minhas costas. Com certeza, estava brava.

Sem puder nem trocar uma palavra sequer com o tal garoto das orbes azuis. Dei as costas, é fui em direção a Caroline. Que quando cheguei próximo a ela, me puxou pelo braço. Me conduzindo para dentro da escola. Eu dava olhares rápidos para trás, e meus olhos se encontravam com o rapaz de olhos azuis. Suas vestes eram impécaveis. E caiam perfeitamente em seu corpo.. Ele vestia uma calça jeans é uma jaqueta de couro preta, igual bad-boys. Geralmente eram esses os rapazes que me atraíam como um imã.

Ouvi de fundo a voz de Caroline. A loira me olhava diretamente nos olhos, e seus olhos brilhavam. Ela sussurrava palavras, para apenas eu e ela ouvirmos.

- Elena, que gato era aquele?

Senti uma ardência em minhas bochechas..

Eu estava corando? Aquele garoto me afetou.. Confesso, mas não sabia que era tanto assim á ponto de ficar corada.

- Eu não sei.. Não conseguir trocar nem sequer uma palavra com ele. Fui interrompida por uma garota de cabelos loiros.

Disse num tom zombador é um tanto irônico. Caroline bufou, mas logo riu. Que bom que aquele garoto agora estava longe.. E que bom que nunca mais irei vê-lo. Isso seria um desastre total! Estou aqui para me concentrar nos estudos apenas, não em garotos, por mais que pareça.. Não sou como Caroline. Que com certeza me mataria se soubesse que eu to zoando - a mentalmente.

Caroline não tocou mais no assunto até chegarmos a sala de aula. Estavámos atrasadas, e levamos um tremendo de um esporro. Talvez tenha sido culpa minha se não tivesse me hipnotizado por aquele garoto. Urgh.

A aula pareceu durar um ano inteiro. Eu não prestei quase nenhuma atenção, pensava naquele garoto de mais cedo. Provavelmente se dessem um teste sobre o assunto de hoje, levaria um zero.

A aula acabou. E no intervalo rezei para Caroline não pesquisar sobre aquele tal garoto como uma detetive faria. Se eu fosse como a Caroline, provavelmente faria uma investigaçãozinha sobre aquele garoto.

Caroline não descobriu tanta coisa assim sobre o garoto. Apenas o básico.

Seu nome era Damon Salvatore, tinha um irmão chamado Stefan Salvatore. Ambos estavam afastados de Mystic Falls por um longo tempo, e só agora resolveram retornar. Sem motivos aparente.

As aulas passaram demoradamente para mim, que rezava ir para casa o quanto antes melhor. Não prestara atenção em nenhuma das aulas, estava curiosa sobre Damon Salvatore. E queria conhece-ló, mas sabia que ele não iria procurar amizade comigo. Eu teria que procura-ló se quero saber realmente toda a história. E, e exatamente isso que irei fazer.

Damon Salvatore irá conhecer Elena Gilbert, a famosa garota que perdeu os pais há um mês atrás.

Quando todas as aulas terminaram, na hora da saída não dei nem um pio. Sempre entrava em devaneios, imaginava olhos azuis como o oceano. Maldito seja, Damon Salvatore.

Dei carona para Caroline e Bonnie até as suas casas. Ambas não paravam de falar um minuto, parecia que tinham assuntos que não acabariam mais. E como estavam distraídas, quase não deram atenção para mim. E Caroline por sorte, não mencionou Damon.

Se mencionasse eu iria estar num interrogátorio. Ambas juntas são um perigo.

Quando as deixei em suas dévidas casas, peguei um atalho para a minha. Queria dormir, é não acordar pelo restante da noite por nada.

Chegando á minha casa, estacionei o veículo. E adentrei. Jeremy e Jenna estavam jantando. Jenna havia feito strogonoff de carne. Eu logo me juntei a eles, nunca digo não a um Strogonoff!

Eu fui a primeira a terminar a comida, é dei boa noite a todos. Subi as escadas e fui direto para o meu quarto. Sorte a minha eu ter um banheiro apenas meu.

Tranquei a porta do quarto, e deixei a bolsa encima de um dos móveis. Me direcionei ao banheiro, me despir é tomei um banho demorado e relaxante. Eu realmente precisava disso depois do dia de hoje.

Terminei, assim vestir o meu pijama. Era um vestido curto, batia antes do joelho. De alça, e a coloração era roxa. Vesti minhas pantufas, e as deixei do lado da cama. Me deitei, e fechei os meus olhos.

Demorou para eu finalmente adormecer. E quando adormeci, sonhei com olhos azuis me encarando, ou melhor, sonhei com Damon Salvatore.