The Mystery Of Elsa escrita por Creative Girl


Capítulo 1
The Mystery Of Elsa




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Num reino distante, no meio da floresta, vivia um casal camponês que viajava numa carroça, John e Vivian, eles esperavam com toda sua fé uma filha. Então seu desejo se realizou, Vivian ficou grávida, e teve à luz uma linda menina de olhos azuis com cabelos louros platinados:

John: Ela é tão linda quanto você

Vivian: Eu a amo tanto, mas temos que continuar a viagem, soube que tem bruxas caçando crianças.

John: O chefe da aldeia na floresta deveria cuidar disso... Arriscar nossa filha

Vivian: John, por favor, vá logo em frente e vamos continuar a viagem, a arriscamos ainda mais ficando parados.

O marido obedece a sua esposa e vai para frente da carroça, dá um pedaço de cenoura para o cavalo, que começa a trotar devagar. Depois de 3 horas viajando pela manhã, John para a carroça e percebe não ouvir mais o som dos pássaros, somente o balançar repentino das árvores. De repente, uma bruxa de cabelos cacheados ruivos com alguns fios brancos, usando um vestido verde escuro com manchas de bolor pousa com a vassoura perto do homem:

- Olá camponês, meu nome é Merida, vim negociar com você...

- Saia daqui bruxa imunda!

- Se acalme, só quero sua filha em troca da sua vida e sua esposa, acho que possa ser bem menos problemático, não?

- Não toque em minha família!

- Bom, se não quer negociar pra ficar mais fácil, vai ser à força mesmo. Rapunzel!

Então outra bruxa de olhos verdes e maquiagem escura, cabelos castanhos curtos e repicados, usando um vestido preto e roxo pousa com sua vassoura perto da outra:

Rapunzel: Sim, minha querida tia?

Merida: Sobrinha, este mero camponês se nega a entregar a criança...

Rapunzel: Mas que mal agradecido...

John: Olhem aqui, vocês vão sair daqui ou serão queimadas vivas, entenderam?

Merida: Muito pelo contrário, meu caro!

As bruxas estendem as mãos e incendeia a carroça, Vivian sai com Elsa no colo, desesperada, ela entra na floresta, John a segue, e as bruxas também, eles correm pela floresta até que, Merida atinge com um raio de fogo Vivian, que antes joga Elsa pra John, que chora ao ver a esposa cair morta e queimada, mas decide correr para proteger a filha, depois de cerca de meia hora fugindo, Rapunzel desce do topo das árvores com a vassoura e pega Elsa dos braços de John, que corre em vão atrás da bruxa, gritando que iria vingar a morte da esposa e recuperar sua filha. Enquanto se lamentava, no topo dos céus as duas bruxas conversavam sobre a menina:

- Mas que feia esta garota, tia!

- Com certeza, mas quando crescer, talvez esse monstrinho possa ser útil pra alguma coisa como sujar nosso castelo!

- Isso! Esta vai se juntar à outra que temos! Como se chama a outra pirralha?

- Acho que Anna?

- É essa mesmo!

- As duas são igualmente horrorosas!

Elas gargalham juntas e voam para um castelo distante, onde por 16 anos, Elsa e Anna, são maltratadas pelas bruxas, acreditando que eram feias e que foram abandonadas pelos seus pais, sempre trabalhando e usando roupas velhas e rasgadas:

Anna: Eu odeio minha vida!

Elsa: Não seja assim, acho muito bom as bruxas terem nos encontrarem já que nossos pais nos abandonaram no meio da floresta sozinha!

Anna: Isso é mentira, tenho certeza, se não fosse pelo feitiço que ela coloca ao redor desse castelo, eu já teria caído fora daqui.

Elsa: Eu até que gosto de cuidar do castelo...

Anna: Claro, cuidar de bodes, cabras e do calabouço é mega divertido!

Enquanto conversam, Rapunzel as observa, tentando tornar a vida das meninas um inferno, ela pega uma cobra e coloca na direção de Elsa e Anna:

Anna: Elsa, cuidado! Tem uma cobra enorme atrás de você!

A loira pega calmamente a cobra e começa a brincar com o animal, Rapunzel se morde de raiva ao ver a menina se alegrando. Então tenta partir para o ataque verbal:

Rapunzel: Ora, ora, ora, se não são lixelsa e esta outra que nunca me lembro do nome... Acho que as duas hoje estão mais feias do que nunca, não?

Anna: Se já acabou a dose de esculacho do dia, tchau!

Elsa: Deixa Anna, depois de tantos anos, nem devemos nos incomodar mais com os insultos dela!

Rapunzel: Mas não sejam assim, além de horrorosas também querem ser mal humoradas?

Anna: Vai embora!

Rapunzel: Não deveria falar assim comigo, garota!

Então Merida entra na sala furiosa:

Rapunzel: Titia, estas meninas feiosas todo dia me irritam!

Merida: Rapunzel, você não deve falar com estas servas horrorosas e maltrapilhas, pode contaminar a sua beleza inigualável, meu bem!

Elsa: Senhora Merida, perdoe-me interromper, mas quando iremos comer?

Merida: Por causa da petulância com minha sobrinha, não irão comer nem hoje nem amanhã!

Anna: Mas não fizemos...

Merida: Cale-se! Você loira! Vá alimentar o novo prisioneiro no calabouço sete! E você, ruiva, é bom maneirar o que fala, ou você vai fazer companhia ao novato e aos ratos!

Elsa e Anna: Sim senhora...

As duas suspiram, Elsa pega frutas e um frasco com água colocando num prato e com a bandeja se direciona ao calabouço e lá encontra um jovem e bonito príncipe de cabelos ruivos, olhos verdes, costeletas:

- Oi, você é a nova vitima de Merida?

- Pelo visto sim, meu nome é Hans, príncipe das ilhas do sul, onde eu to?

- Praticamente no inferno...

- No inferno tem mais garotas tão lindas quanto você?

- Por favor, minha vida inteira me chamaram de feia, não fale isso por educação, estou acostumada.

- Então mentiram pra você descaradamente, docinho!

- Deixe de ser tão galanteador!

- Só não entendo que Merida disse que eu faria companhia para os outros, não ouvi nada.

- Eles morreram, você é o mais recente em 16 anos, meu nome é Elsa.

- Que nome magnífico, mas, meu reino precisa de mim, não posso ficar aqui pra morrer.

- Sinto muito, eu queria ajudar, mas tem um feitiço de tranca nos calabouços, as bruxas só liberam na hora de comer.

- Pelo visto, passarei meus últimos anos olhando para a garota mais linda do mundo, no meu reino você iria ganhar um título de beleza.

Elsa fica corada por um instante, se despede e sai em seguida. Depois ela entra em seu pequeno quarto, com tanta alegria em saber que é bonita, começa a catar teias de aranha para a sopa favorita das bruxas, ela prepara o jantar assobiando feliz. A loira fica dias com um sorriso no rosto finalmente feliz consigo mesma. Mas tudo que é bom atrai inveja, Rapunzel fica furiosa ao ver a felicidade da menina:

- Tia Merida, a lixelsa está contente! Eu odeio ver ela feliz!

- Sim, ela está feliz demais, isso é ruim para nossa reputação, acho que tem algo haver com o rapaz do calabouço, nas últimas semanas, ela anda conversando demais com ele... Vá importunar ela pra ver se acaba com essa alegria irritante!

- Com todo prazer, minha tia.

Elsa está na ala norte do castelo cuidando das cabras, quando a morena chega:

- Sabe o que andei pensando, o apelido que te dei de lixelsa te cai bem, já que você é um lixo, ai não, o lixo se ofendeu?

- Acho que sim

- Nossa, que burra, admite que o lixo é mais bonito que você!

- É sim

- Além de terrivelmente horrorosa, é uma tonta!

- Ok

Elsa continua sorrindo, e Rapunzel sai furiosa por não conseguir entristecer a loira, que desce as escadas e vai falar com Hans no calabouço:

- Se não é a mais bela de todas... Porque me das te a honra de aparecer em meu humilde calabouço?

- Depois de ser chamada de feia por 16 anos, é estranho ouvir tantos elogios.

- Ouviria muito mais se visse o mundo lá fora, tudo é tão belo, as árvores, os cavalos selvagens, o céu azul...

- Você deve sentir falta disso, não é?

- Sinto, mas não por muito tempo, desde que cheguei aqui venho cavando um túnel, mais alguns dias e vou conseguir escapar! E quero que venha comigo.

- Mas a distância do calabouço pra saída é enorme, e se você chegar num lugar em que o feitiço ainda é válido? Vai morrer!

- Eu vou conseguir, pode ser que demore mais tempo, a única coisa que quero, é que me prometa que vai me acompanhar.

- Eu prometo.

Elsa dá um selo no rosto de Hans e sai em silêncio. Quando sobe as escadarias, a loira encontra Anna:

- Você anda muito tempo com o cara do calabouço...

- Não ando nada

- Você sabe o que as bruxas disseram, somos aberrações, melhor não se iludir com um príncipe.

- Elas mentiram! Todo esse tempo mentiram! Elas esconderam de nós o mundo exterior! Um mundo que somos bonitas!

- Elsa, tá delirando?

- Não estou Anna! O Hans me diz coisas lindas a cada vez que falo com ele, diz que sou a mais linda, que eu poderia ser uma princesa!

- Será que ele não mentiu para te agradar?

- Não, vejo sinceridade em seus olhos, acredito nele, a cada vez que eu o visito, meu coração dispara.

- Você tá se apaixonando, Elsa?

- Eu não sei. Mas quero que nos ajude a escapar

- Você contou pra ele do lance do feitiço? Que ele pode morrer queimado vivo e tal?

- sim, mas ele está cavando um túnel longo o suficiente para fugir, Anna, você nunca imaginou como será o mundo lá fora? Ele quer me levar junto, poderia vir conosco e se livrar dessa vida!

- Elsa, é muito arriscado, e se as bruxas vierem atrás de nós? Podemos arriscar também a vida de outras pessoas, e...

- Também pode ser que de certo, eu prefiro arriscar, mas só de por ter a chance de ser feliz, acho que já vale um pouco a pena.

- Tá legal eu confio em você.

Enquanto as duas conversam, Merida as observa em cima da escadaria lamentando não conseguir ouvir, mas ao ver sua felicidade, decide que iria acabar com isso agora:

Merida: Vocês duas! Venham cá!

Elsa: O que deseja, madame?

Merida: Você e a ruiva andam alegres! E minha reputação com as outras bruxas depende de ver vocês sofrerem infelizes e depressivas, começando agora mesmo, quero que a loira vá limpar o estábulo e tratar o estrume das cabras. Você ruiva, vai catar insetos e lama para o jantar, também quero que suje esta sala, está limpa demais!

Anna: Mas sou alérgica à inseto!

Merida: Sei disso.

Elsa: Mas a senhora sempre contrata alguém para tratar o estrume!

Merida: Vou dispensá-lo desta vez... Agora vão fazer o que mandei!

Elsa e Anna: Sim senhora.

As garotas saem fingindo estar tristes para não ganhar mais tarefas, mas por dentro batia o coração de uma nova esperança. Depois de 2 semanas trabalhando intensamente, e sofrendo com os insultos de Rapunzel, Elsa inicia o plano, a loira finge estar com um dos braços doendo e pede permissão para Mérida que Anna a ajude a segurar a sacola com frutas para Hans, as duas vão ao calabouço:

Elsa: Tá tudo pronto, tem certeza que cavou a distância certa?

Hans: no mínimo vamos parar no meio da floresta.

Anna: sabe que eu não gosto de palpites?

Hans: Vamos, confiem em mim!

Elsa: Bom, só de ter uma chance vale a pena, não é Anna?

Anna: com certeza, mas tenho medo de morrer queimada!

Hans: Demorei mais de um mês pra fazer esse túnel! Tem que dar ao menos fora do castelo

Elsa: Não se esqueça de tapar quando entrarmos nele, se não as bruxa vão seguir a gente.

Hans: Ok então vamos logo!

Os três se abaixam e engatinham para dentro do túnel, Hans tapa o buraco com pedras e depois de 20 minutos, eles tiram o restante das pedras, e se veem na floresta:

Elsa: Estou livre! Todos nós! Sabia que iria conseguir!

A loira, na emoção de liberdade, abraça o ruivo intensamente, mas logo o solta se desculpando, confusa, Hans reconhece o local, e eles caminham até uma aldeia próxima, lá, eles escolhem cavalos, e resolvem viajar no dia seguinte até o reino das ilhas do sul.

Mas, enquanto isso, as bruxas enfurecem com a fuga do grupo:

Merida: Como escaparam?

Rapunzel: Eu não sei! Foram alimentar o principezinho e sumiram!

Merida: Olhou direito a cela? Como desativaram o campo de fogo ao redor do castelo?

Rapunzel: Já olhei, mas e se eles não desativaram?

Merida: A única coisa que inibe o nosso poder é a terra, não podemos lutar contra a natureza!

Rapunzel: e se eles fizeram aquele clichê de cavar um buraco?

Merida: É possível! Vamos ao calabouço!

As duas descem as escadas, e Merida descobre o túnel, elas o seguem e começam a buscar Hans, Anna, e Elsa.

Eles estão já quase chegando no reino de Hans, quando as feiticeiras chegam:

- Estão condenados!

Merida usa um raio de campo de força e levanta Hans, lançando o rapaz numa árvore, ele cai desacordado, e Elsa se desespera:

- Hans!!!

Anna lança uma pedra na cabeça de Rapunzel, que desmaia, Merida se enfurece ainda mais, e resolve lançar um raio de fogo em Elsa, que corre e leva Hans para atrás de uma árvore, como dito pelas próprias bruxas, a natureza é sua única inimiga, quando ela estende as mãos soltando fogo, o raio atinge a árvore, mas volta e atinge Mérida, que morre na hora queimada como várias vitimas suas.

Rapunzel, ao ver a tia morta, foge. Hans continua desacordado, Elsa e Anna o levam para seu reino, onde é com tristeza que um médico o recebe e tenta curá-lo.

Ele sai com más noticias, mas prefere comunicar à Elsa:

- Ele está morrendo, a única palavra que ele conseguiu dizer foi seu nome.

Elsa, chorando, se aproxima do ruivo:

- Eu te amo, por favor não vai embora.

A loira o abraça, e Hans abre os olhos devagar:

- Eu também.

Os dois se abraçam, e dão um beijo apaixonado, e todos aplaudam. Mais tarde, John é avisado da noiva do príncipe, Elsa, e, então começa a procurar pela filha, quando a avista, se emociona:

- Elsa?

- Quem é o senhor?

- Sou seu pai, John, venho te procurando desde que as bruxas a levaram de mim!

Elsa lacrimeja, sorri e abraça o pai, depois de 16 anos, pensando que ele havia a abandonado, eles então começam a conversar, e a loira, finalmente descobre a sua verdadeira história.

No dia seguinte, Elsa e Hans se casam com Anna como madrinha:

Padre: Hans Westergaard, aceita Elsa Arendelle como sua legitima esposa?

Hans: Aceito!

Padre: Elsa Arendelle, aceita Hans Westergaard como seu legitimo esposo?

Elsa: É claro que sim!

Padre: Então pode beijar a noiva!

O casal dá um beijo apaixonado, e os súditos aplaudiram jogando rosas no ar, e assim eles foram felizes para sempre.

Fim


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!