Segundas Chances escrita por vmvf2000


Capítulo 6
A reunião


Notas iniciais do capítulo

Me desculpem pela falta de atualização. Eu ainda estou tentando fazer tudo ao mesmo tempo, sabe? Férias acabando, fazer vídeos e outras coisas estão no caminho. A propósito, já assistiram meus vídeos de Once Upon a Time? Eu coloquei legenda, tá.

https://www.youtube.com/watch?v=e43rqJKE2Tw&list=UUtfbEkl4cTnwmCOYQFDDKeQ&index=1

É isso que faço no resto do meu tempo livre. Gostaria muito que assistissem. Mas, primeiro, leiam o capítulo! Ele não é tão cheio de coisa que nem os outros, porém quis atualizar logo.



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– Uma semana ele fica aqui, a outra nos Charmings, o dia de Ação de Graças, Natal e outras festividades parecidas nós faremos um jantar todos juntos como família. Então... Henry quer vir aqui mais tarde, mais ou menos umas 5 da tarde, ele sente muito a minha falta, assim como eu sinto a dele, obviamente. Tudo bem para você?

Tudo bem para ela? Já era difícil o suficiente ter de se ‘comportar’ perto de sua irmã para garantir que fosse bem-vinda na casa. Ter de se controlar perto de Henry, olha, essa seria uma história completamente diferente.

A bruxa olhava para Regina como se ela tivesse duas cabeças. Confusa, ela abriu sua boca e nenhum som saiu. A rainha iria confiar nela perto do menino? Ela é louca, totalmente louca, Zelena pensou enquanto balançava a cabeça negativamente.

– Eu não posso acreditar... Você confiaria em mim, depois de tudo que aconteceu? – Zelena estava surpresa.

– Eu confiaria, sim. A gente só vai chegar a algum lugar se começar a confiar uma na outra, não vamos? E o Henry disse no telefone que ele quer te perdoar, Zelena. E eu não posso negar esse pedido... – os lábios dela curvaram-se um pouquinho para cima – Ele vai ficar aqui por uma semana começando hoje, eu autorizei Emma a passar pelo feitiço. Na próxima semana, ele volta à escola.

– Ok... Eu não tenho nenhuma das minhas roupas comigo, já que estou presa aqui – Zelena fechou os punhos e respirou fundo – Desculpa, às vezes... Não que eu não goste daqui, essa casa é mais do que eu já tive em toda a minha vida, embora eu sinta falta das minhas coisas. Não teria como nós visitarmos minha casa qualquer hora dessas?

– Primeiro de tudo, não tem nada que eu possa fazer sobre você ficar aqui. É perigoso e você sabe. Vai saber se o Rumple não quer vingança? Além do resto dos idiotas, é claro – Regina riu secamente – sobre suas roupas, podemos fazer isso durante a semana, pode ser?

– Pode. – Zelena fez cara feia e sabia que seu mau humor estava de volta. Ela brevemente pensou que sua irmã não ficaria tão feliz ao perceber isso, mas... problema dela, não meu.

–----

Escolher roupas do armário da Regina foi complicado e irritante e fez com que a morena quisesse arrancar os cabelos. Isso porque Zelena decidiu agir igual a uma criança petulante enquanto a mãe mostrava todo o tipo de roupa e todas, repito, todas tinham algum problema. E, obviamente, Regina era a mãe.

Todo mundo tem um ponto em que basta.

Incluindo Regina.

– E isso?

– Nem pensar, eu não quero ser cosplay de prefeita. – de onde Zelena sabia o que era um cosplay, era desconhecido por Regina.

– Ai, vai tomar n****, Zelena! – Sim, Regina falou um palavrão. – Quer saber, escolhe o que você quiser, faz a bagunça que você quiser, e depois eu boto tudo de volta com magia, coisa que você não tem agora. Ha. Ha. Mas VAI LOGO porque já se passou uma hora e o Henry já vai chegar – Regina já falava por entre os dentes, como era possível que sua irmã conseguia a fazer bufar de irritação? – Depois entre no banho e só volte a falar comigo quando você parar de agir como uma criança mimada!

Depois de pegar uma camisa branca, uma calça social preta e sapatilhas desta mesma cor, a morena, pisando forte, bateu a porta ao sair.

–----

Zelena arregalou os olhos, fechou a boca e olhava com olhos marejados e com o lábio inferior tremendo para a porta.

Pegando a última roupa que Regina tinha sugerido, sim, a de cosplay, a qual, na verdade, ela achara linda (e ela nunca admitiria, mas ela adorava ficar parecida com sua irmã), ela fungou e limpou lágrimas não desejadas e então se dirigiu para o banheiro de Regina para tomar banho.

Ela teve que usar shampoo e condicionador com cheiro de baunilha e sabonete com cheiro de maçã. Por qual motivo Regina teria um shampoo de baunilha!? É irônico. Ela não é baunilha de nenhum jeito. Para piorar a situação, eu tenho que usar sabonete de maçã vermelha?

20 minutos depois...

Prendendo o cabelo molhado em um coque solto, Zelena ficava cada vez mais nervosa. Ela fizera tudo lentamente para atrasar-se o máximo possível. Podia escutar a voz de Regina, Henry e Emma conversando no andar debaixo, e não só precisava acertar as coisas com o garoto e com a loira (esta última, não agora, Zelena não aguentaria se desculpar com mais uma pessoa), agora com a rainha também, pela trigésima vez.

–----

Regina tomou banho no quarto de hóspedes e, enquanto lavava suas madeixas com shampoo com cheiro de maçã, pensava se não tinha sido grossa demais com Zelena. Bem, ela estava agindo como uma completa idiota, né...

Após se vestir, ela penteou o cabelo e o quão comprido ele já estava... Com toda a confusão e maldições e poções e todo o resto ultimamente, Regina nem teve tempo de pensar em um corte de cabelo. Mas, talvez fosse melhor assim. É claro, ela teria que aparar as pontas. Porém, parecia cada vez mais e mais com a garota que cavalgava, falava de amor verdadeiro livremente e sempre usava uma trança.

Isso fez com que o sorriso que nem percebera que estava até então em sua face, caísse um pouco. De qualquer maneira, Regina saiu de seus devaneios, pois Henry estaria para chegar a qualquer segundo.

Em breve o suficiente, uma batida podia ser ouvida. Colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha e apoiando as mãos nas pernas em ato nervoso, Regina desceu as escadas e, respirando fundo, abriu a porta.

Lá estava ele, seu pequeno príncipe (não tão pequeno assim), acompanhado de Emma. Ele a abraçou e a morena teve que piscar para evitar que lágrimas caíssem. Ambos sentiam muito a falta um do outro. Quando saíram do abraço, Emma botou a mão no ombro de Henry:

– Okay garoto, aqui está sua mochila. Divirta-se e não seja tão peste, por favor – ao receber um olhar que poderia matar dos dois Mills, a loira levantou os braços em rendição – Eu só estava brincando. Não se esqueça de me ligar antes de dormir. Te amo – Emma terminou, bagunçando o cabelo dele.

– Mãe! – Henry fingiu estar irritado – É claro que eu vou te ligar. Também te amo, tchau!

– Nossa, tão rápido em me dispensar... – ela riu um pouco, vendo Henry entrar na casa e aguardar Regina no hall de entrada – Regina, qualquer problema envolvendo a Zelena, qualquer tipo de problema, eu ainda sou a xerife.

– Como se minha magia não valesse para nada – a morena bufou – Zelena está bem aqui comigo, nem se preocupe. Agora, se puder me dar licença, nosso filho me aguarda. Até mais, Srta. Swan – Regina havia se irritado, aparentemente.

– Tá bom Regina, não vou nem responder essa, tchau – balançando a cabeça, surpresa na mudança de comportamento tão repentina, a loira foi embora.

Fechando a porta, Regina se virou para Henry e não aguentou, teve que abraçá-lo novamente com um grande sorriso em seu rosto. O garoto a abraçava tão forte quanto.

Porém, se separaram um pouco quando ouviram passos descendo as escadas. Se virando na direção do som, Regina notou o quão nervosa Zelena parecia estar – e estava. Ela mexia com as mãos e, quando finalmente chegou perto dos dois, evitava olhar nos olhos deles.

Zelena nunca fora assim, a morena não podia entender o que estava errado com ela. Henry decidiu acabar com seu sofrimento e o silêncio incômodo que havia se instalado.

– Olá, Zelena!

A rapidez em que seus olhos foram ao encontro dos de Henry fez Regina rir baixinho. Pelo jeito, Zelena não esperava por essa.

– Olá.

– Henry, querido, por que não bota sua mochila no seu quarto e depois você pode jogar um pouco de videogame? Eu sei que os jogos não são tão novos, tem aquele do Mario que você costumava gostar bastante, então-.

– Está ótimo, mãe. Sério. Por enquanto, vou ler meus gibis. – Sorrindo para ela, Henry passou por Zelena e foi às escadas.

– Sem correr, filho! ... E não revire os olhos!

– Ok, mãe...

Quando o garoto desaparecera no andar de cima, Regina virou-se para Zelena. O pedido de desculpas na ponta da língua, principalmente ao perceber que roupa a ruiva estava usando. Mas, para a surpresa de Regina, sua irmã se jogou em cima dela e colocou seus braços em volta de seu pescoço, prendendo-a em um abraço bem apertado, o qual a morena retornou sem hesitar.

– Oh, por quê?

– Desculpe. Desculpe mana. Perdoe-me.

– Eu que deveria estar me desculpando, querida.

– Não, não, tá tudo bem. Desculpe – dava para notar que o pedido de perdão não era só para a situação das roupas, era por tudo.

– Zelena, nós já conversamos sobre o resto, tá perdoado, no passado. Eu sempre vou te perdoar.

Elas nem repararam que Henry olhava para elas do andar de cima com um sorriso nos lábios.

–----

O resto daquele primeiro dia foi o início de uma mudança no relacionamento de Henry e Zelena. O moreno havia passado a maior parte das duas primeiras horas no quarto, lendo os gibis de super-heróis. Apenas quando Regina o avisara que começaria o jantar (espaguete, molho de tomate e frango) foi que ele teve uma ideia.

Então, antes de Zelena pudesse ajudar no preparo da janta, Henry entrou na cozinha e perguntou-a se ela queria jogar videogame.

– Eu, hmm, não... – mas ao receber um olhar de Regina que pedia que aceitasse, foi o que ela fez – Pode ser.

E assim, Regina ficou sozinha preparando o jantar, enquanto Zelena se dirigia à sala de estar com o garoto, o qual deu a ela um controle de Wii assim que se acomodaram.

– Henry, eu não faço ideia como se joga isso.

– É fácil, vamos praticar primeiro...

–----

– Eu morri de novo.

– Sim né, você não vira bolha! – Henry já ria.

– Mas por que raios eu viraria uma bolha? – Zelena também ria – Além disso, acho muito suspeito que esse tal de Mario tem poder de fogo. De onde ele aprendeu magia? – Ela perguntou séria dessa vez.

Com essa, Henry caiu na gargalhada e teve que pausar o jogo. Ela olhava confusa para ele. Quando a risada teve seu fim, no entanto, a ruiva decidiu mudar de assunto completamente.

– Henry, podemos parar um pouquinho jogo?

– Claro, mas por quê?

– Eu quero me desculpar – quando Henry permaneceu em silêncio, ela continuou – Por ter sido tão terrível quando nos conhecemos. Eu fiz tudo errado... Você não precisa aceitar meu pedido, eu só quero dizer que sinto muito, Henry.

Henry não era o melhor em saber quando alguém estava mentindo, mas, uma de suas mães tinha, afinal, o tal ‘superpoder’ das mentiras. E pela sinceridade na voz e nos olhos de Zelena, ela estava falando a verdade. Por isso, após alguns momentos encarando-a, ele disse:

– Eu te perdoo, Zelena.

Essas quatro palavras fizeram que os olhos dela marejassem, porém ela piscou para fugir da vergonha de chorar na frente do menino.

– Por que, Henry? Não consigo entender.

– Todos merecem uma segunda chance – ele piscou para ela – agora, vamos jogar?

– Claro, Henry.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, amores!
Às vezes eu acho tão difícil de escrever tanto a Regina como a Zelena, elas são mulheres tão... complexas. Além disso, a Regina está mais 'boazinha' nessa temporada, não esqueçam disso. Por isso que ela não está matando a Zelena e tudo mais, entendem?
Enfim, vou calar a boca agora. Beijos e até, acho que o próximo update na quarta que vem, pois vou pra praia amanhã de novo, haha. Talvez eu consiga atualizar lá, acho difícil.