13 de Setembro de 1918
Caminhava ao longo da estreita rua coberta de neve, deixando para trás as minhas longas passadas.
Hoje, iria ser o funeral.
Nunca mais iria poder olhar aqueles grandes olhos castanho chocolate, nunca iria lhe poder dizer o que realmente sentia. Não agora, era tarde de mais.
Aproximei-me do caixão, beijei a sua testa rija e fria.
- Adeus, Bella. Para sempre.
Um último olhar, a tumba fechou-se.
“Sinto muito menino Masen”; “ Os meus pêsames” ; “ Sabemos que ela era importante para si” - Ao passar as pessoas apenas isto conseguiam dizer.
A culpa havia sido minha, eu nunca me iria perdoar, eu podia tê-lo impedido, e não o fiz.
Juntamente com os meus pais, fiquei hospitalizado dois meses com gripe espanhola, a pandemia deste ano. Infelizmente os meus pais não resistiram e eu fui sujeito a uma nova vida. Onde não incluía ninguém.
A Anebella minha amiga desde infância, tentou-me visitar enquanto eu permanecia no hospital, no entanto não lhe era permitido, pois o vírus podia ser facilmente transmissível.
Quando eu estava á beira da morte, logo após a dos meus pais, Carlisle decidiu transformar-me e foi aí que tudo aconteceu.