Harukaze escrita por With


Capítulo 47
Capítulo 47


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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Harukaze

Capítulo 47



Você deixou algo além do céu cinzento

E continua a sua busca, enquanto perde-se no caminho

Seu coração tremeu na noite em que não vimos o amanhã



Como Tsunade havia prometido, uma equipe a auxiliava a conduzir os procedimentos nos três corpos inertes em macas frias. Tsuhime analisou o primeiro corpo, coletando uma mostra de tecidos e sentou-se diante do microscópio. O material morto não respondeu, sequer mostrava sinais de anormalidade. O jeito seria realizar procedimentos invasivos e o fato de estar no controle do chakra ainda a sensibilizava. Ela não queria ter que depender de ninguém naquele momento e o que faria requereria uma quantidade relativa de chakra. Temeu falhar. Se ao menos suas linhas não fossem danificadas tudo seria diferente.

Buscar por sinais em um corpo era como uma espécie de caça ao tesouro. O chakra servia como imã, ligando-se a qualquer resquício de secreção deixada pelo atacante e assim preencheria lacunas do desconhecimento. Porém, não era fácil encontrar tais pistas. Quem soubesse atacar e estivesse ciente de seus objetivos esconderia muito bem suas digitais em locais quase inacessíveis, contudo não menos impossíveis. Vira Kabuto dissecar um corpo humano e, na época, achou a coisa mais nojenta do mundo. Tecidos, nervos, músculos e órgãos ficaram expostos e ela se lembrava de ter vomitado.

Entretanto, a obrigação e consciência de que não poderia decepcionar Tsunade falavam mais alto, além de se espelhar em Yume. Não conhecera a mãe, apenas ouvira rumores de Kabuto e tivera vaga noção de como ela era. A imagem de Yume se apagava constantemente de seus pensamentos, como se seu cérebro se recusasse a deixá-la se lembrar. Não compreendia aquele mecanismo, afinal Yume era uma recordação doce e que a acalentava, tornando-se um espelho. Gostaria de ter o sorriso suave que ela expressara, a beleza única e a habilidade, porém, ela era apenas Yatsuki Tsuhime, uma mulher que lutava dia após dia por seu lugar no mundo.

Você já tem esse lugar. E é bem melhor do que imaginou. A voz de Tobi ocupou seus pensamentos, fazendo-a se levantar de súbito e derrubar a amostra que coletara. Os membros da equipe se aproximaram, perguntando se ela havia descoberto algo e ela se desculpou constrangida. Recolheu os objetos do chão e arrumou-os. Ela precisava se manter no controle tanto do corpo físico como espiritual e emocional se quisesse que aquilo desse certo. Uma mente perturbada é amplamente suscetível e ela não queria se tornar alvo de lembranças.

Foi ter com o primeiro corpo. A pele íntegra não deixava claros sinais de golpe, o rosto plácido indicava a ideia de sono profundo, mas Tsuhime sabia que logo o odor característico impregnaria o local e os fluídos escapariam por todos os poros. Portanto prendeu os cabelos em um coque bem feito, aceitou o avental e as luvas. Analisou centímetro por centímetro, da cabeça aos pés, e sequer encontrava marcas. Como ninguém havia feito a limpeza corporal, era quase cômico não obter nada com exame físico.

Então, ela partiu para a evasão. Concentrou a maior parcela de chakra nas mãos e posicionou contra o peito nu, sentindo as estruturas a repelindo. Uma onda de choque a assolou e Tsuhime gemeu, mordendo o lábio inferior. A eletricidade reagia ao seu contato, tentando manter ocultos segredos importantes, ou se devia apenas um modo de tomar o seu tempo como uma piada. O impacto foi tão forte que ela foi repelida para longe, caindo por cima de uma mesa e virando-a por cima de seu corpo. Agulhas, seringas, instrumentos cirúrgicos e soluções se espalharam, desfalcando tudo o que havia construído naquele curto espaço de tempo.

— Yatsuki-san, tudo bem? — Nakajima Emi, uma jovem de cabelos negros e compridos a ajudou a se levantar, nos olhos castanhos um brilho preocupado.

Tsuhime levou a mão à testa, notando ali uma abertura significativa. O sangue invadiu sua boca, deixando seu paladar com gosto de ferro. Mesmo assim ela assentiu para a jovem, lançando um olhar desafiador ao corpo inerte. Algum jutsu fora implantado internamente e ela iria descobrir nem que tivesse que gastar todo o seu chakra. Recusou os cuidados da equipe e se aproximou novamente do homem, retornando ao procedimento. A eletricidade a repeliu diversas vezes naquele dia, contudo Tsuhime não se deu por vencida. Aos poucos se adaptou a onda que tentava excluir seu chakra, adquirindo certa resistência.

O suor se juntava em sua testa e Emi o secou, encorajando-a com um sorriso gentil. O nível de seu chakra começava a abaixar e a visão turvou. Até que durara o bastante por três horas vasculhando a procura de algo que pudesse prestar como avanço, no entanto Tsuhime precisava de muito mais empenho. Separar tecidos, células, músculos e órgãos e avaliá-los um por um tomava mais tempo do que previra. Aquele miserável do Kabuto é incrível, ela conversou consigo, prevendo que não aguentaria mais horas naquele estado. Ao menos acostumara com a expulsão e conseguira suportar a onda de choque.

Quando estava prestes a encerrar a sessão, sentiu algo fluindo em sincronia com seu chakra. A ressonância era fraca, e ela se esforçou a capturá-la, fundindo-se a ela. Fechou os olhos, imaginando-se segurando uma mão invisível, o que resultou em melhoria em sua percepção. Havia resquício de chakra ali, contudo, ao chegar a certo estágio ela foi impedida de avançar. Como se alguém tivesse posto uma barreira, instigando-a a se empenhar mais. Então, para surtir mais efeito teria que se imaginar destravando cada porta que o adversário colocara no corpo daquele homem.

Droga! O que você faria, Kabuto? Tsuhime interrogou-se, tentando voltar ao passado e descobrir a resposta. E ela viera em uma fração de segundos, causando-lhe mal estar. O único ponto crucial era: Será que ela conseguiria? Um corpo morto não lhe daria resposta, mas um reanimado sim. Sabia que era um Kinjutsu, que violaria as leis da natureza, mas naquele caso não lhe implicaria consequências, certo? Ela queria acreditar que sim, porém não poderia envolver outras pessoas. E também o nível de chakra necessitava crescer antes de tentar aquilo.

— Yatsuki-san, nós estamos indo. — Emi anunciou, o céu alaranjado e roxo indicando o início da noite.

— Claro, obrigada pelo esforço de todos. — Ela se curvou formalmente, sorrindo para eles.

— A senhora não vem?

— Preciso fechar os relatórios. Vão à frente e descansem. — Tsuhime tentou soar o mais natural possível.

— Tudo bem. Até amanhã, então.

Gradativamente a sala de autópsia se tornou escura devido ao caimento da noite e Tsuhime acendeu a luz, deixando-a no nível mais baixo. Não gostaria de chamar atenção das pessoas, muito menos ser surpreendida tentando realizar técnicas condenadas. Contudo, estava agradecida por ter aprendido algo com a vida sofrida que tivera.

Orochimaru sempre foi obcecado por Kinjutsu e confessava que o observara diversas vezes, achando tudo incrível até que ele ultrapassou os limites da vida reanimando um morto. Pesadelos a seguiram após aquela noite, onde a mulher reanimada a perseguia, e jamais imaginou que recorreria àquele dia. Só esperava se lembrar dos selos corretamente e não secar as linhas de chakra, caso contrário entraria em coma novamente.

Todavia, antes disso, ela resolveu experimentar outra coisa. Adaptada a repulsão, Tsuhime conduziu o chakra suavemente ao corpo inerte, formulando-o fino e quase invisível. Aprofundou a mão no peito do homem, encontrando o coração. Como esperado em perfeito estado, seria capaz de aguentar os impulsos. Massageou o músculo, imitando os batimentos cardíacos, estimulando o fluxo de sangue ali, porém nada aconteceu. Suspirou frustrada, as coisas nunca seriam simples quando ela estivesse envolvida.

Observou a situação como forma de provar a si mesma que conseguiria, que havia evoluído e que domava suas habilidades. Canalizou toda frustração, tristeza, raiva e ódio que guardou dentro de si por anos e acalmou a respiração. Nervosa ou instável ela apenas tornaria o jutsu complicado e gastaria chakra à toa.

— Tigre, Cobra, Cão, Dragão, Macaco... — Ela recitou os selos, realizando-os rapidamente. Técnicas Proibidas eram difíceis de manipular e nas condições que se encontrava tinha alta taxa de não surtir o efeito desejado. — Kinjutsu: Reanimação Instantânea!

Ela destinou o alvo, que foi coberto por uma camada de chakra roxo e dançante. O corpo tremeu, dando os primeiros espasmos, enchendo o coração de Tsuhime de expectativa. E quando escutou os batimentos cardíacos ela não pôde deixar de se sentir orgulhosa. Como invocadora ela teria o controle absoluto do homem, que lentamente se erguia. Os olhos sem vida se moviam rapidamente e confusos, a espera de encontrar algo em que se apoiar. Tsuhime dobrou o corpo, apoiando as mãos nos joelhos a fim de recuperar o ar.

O homem sentou-se na maca como se o próprio peso fosse demais e Tsuhime avaliou-o. Batimentos cardíacos estáveis, mas fracos, respiração acelerada e a cor moribunda evidenciavam que a reanimação obtivera índice de sensibilidade assustadora. Moveu a mão na frente dos olhos dele e as orbes a seguiram, porém a reação dele não avançou mais. Por sua falta de chakra tudo que ela conseguira estimular havia sido algumas áreas do cérebro e os órgãos vitais, então ter respostas verbais não seria possível.

Com o pouco de chakra que ainda lhe restava Tsuhime tocou a testa dele, mandando-o para o cérebro a fim de tentar reanimar as áreas afetadas. Diferente da reanimação completa, que exigia um corpo como receptáculo, aquela técnica consistia em apenas lhe dar o controle do corpo e, se tivesse sido executado perfeitamente, também da mente — o que não era o caso de Tsuhime. Suas reservas estavam diminuindo e ela precisava obter qualquer sinal de que aquilo não fora em vão. Fechou os olhos, desobstruindo a barreira que o cérebro dele criara.

Viu-se tragada pelas memórias dele, participando silenciosamente da guarda. Ele conversava com os outros dois homens, que pela calmaria deixaram-se levar pelo relaxamento. E foi quando tudo mudou. Algo fino e pesado o atingiu na cabeça, afundando na carne acometida e ela sentiu a dor, afastando-se dele. O formigamento naquela área a afetou na realidade, causando-lhe desespero. Como ele estivera de costas o tempo todo o rosto do inimigo se mantinha oculto. Apenas suas técnicas não seriam eficazes. Se ela ousasse adentrar novamente nas memórias dele poderia se desgastar completamente.

— Me desculpe por isso. — Ela pediu solidária.

Portanto ela o deitou na maca, findando o jutsu e retirando a falsa vida que lhe dera. Cobriu-o com o lençol até a cintura. Ele não vira muito, então tampouco poderia falar sobre quem o atacara. Tudo que ela podia fazer era utilizar a técnica com os outros dois homens e descobrir mais. Ela precisava de uma base, por menor que fosse.

Após escrever o relatório, ocultando a participação especial dele, Tsuhime trancou a sala de autópsia e seguiu pelos corredores silenciosos. Deveria passar das dez horas, o que não seria surpresa comparando a quietude. O vento frio da noite açoitou seu rosto, sendo capaz de acalmá-la. O cansaço sentou-se em seus ombros e ela arrastava os pés ao andar, ciente de que precisaria reabastecer. Ela apenas não via a técnica de absorção como um ato simples depois de usá-la com Shino. Provavelmente Kakashi se sentiria ofendido.

Ela teria que aprender a reservar uma parcela de chakra ou se tornaria dependente da absorção. E Kakashi tinha obrigações a cumprir, não estaria exclusivamente a sua disposição. Talvez pedisse alguma dica a Tsunade, afinal ela era a maior e melhor médica do mundo. Com certeza a ajudaria.

Aquele pensamento a confortou, porém por poucos minutos. A quatro metros de distância uma silhueta se colocou em seu caminho, abaixo do carvalho. Tsuhime estreitou os olhos, tentando fazer a visão alcançá-lo, e devido à baixa luz, Tsuhime não conseguia identificar de imediato.

— Oi? — Ela se pronunciou, sem obter resposta.

A silhueta apenas se afastou em um convite mudo para que a seguisse. E foi o que fez. Em passos largos ela tentava alcançar a forma, até perceber que havia se distanciado significativamente dos arredores do laboratório. Estava cercada apenas por árvores e um perfume peculiar. Uma risada cortou o ambiente e ela sentiu o corpo tremer. Como pudera demorar tanto para desvendá-la? O mesmo tamanho, forma e mistério só poderiam pertencer a uma única pessoa.

— Kabuto?

Minha Hime... — As palavras sibilaram trêmulas.

A sombra caminhou para ela, instigando-a a se afastar. Contudo seu corpo parecia preso ao chão por uma cola invisível. O perfume adentrou suas narinas, trazendo com ele memórias que ela tanto se esforçara para esquecer. Soava completamente insensível que ele tivesse aparecido depois de tantos anos, estragando sua vida novamente. O coque em seu cabelo foi desfeito e dedos longos se deslizaram entre os fios. Um braço circundou sua cintura e ela se encostou ao corpo de Kabuto, sem conseguir formular uma frase completa tamanho medo.

Você está tão bonita. — A voz fez seu corpo tremer e um gosto amargo subiu por sua garganta, sufocando-a. Seu pescoço foi envolvido pela mão dele, que o puxou para que ela apoiasse a cabeça em seu peito. O coração batia descompassado e não existia qualquer calor emanando dele. — Sinto tanto a sua falta. Por que você foi embora?

— Você sabe por quê. — Tsuhime falou, as palavras pesando em sua língua. O contato estava esgotando seu raciocínio, deixando claro que logo cederia.

Eu preciso de você. Olhe para mim.

E mesmo que ela não quisesse não havia escolha. Kabuto a girou de frente para ele e Tsuhime sentiu as pernas amolecerem: Nos olhos dele imperava o Sharingan, o causador de todos os seus pesadelos recentes. Lembrou-se de Sasuke e Tobi, do poder que irradiava deles a obrigando a obedecer. Caiu de joelhos, o ar escapando de seus pulmões e a cada tentativa de reavê-lo a dor era insuportável.

Imagens preencheram o vácuo de sua mente e Tsuhime levou as mãos à cabeça, agarrando-a como se algo necessitasse sair. As lágrimas desceram, marcando o rosto bonito, enquanto Kabuto ajoelhava-se diante dela. As mãos acariciaram seus cabelos, gelando seu sangue. Ela se viu com Tobi naquela noite, a conversa com Kabuto onde dizia que poderia viver com ele para sempre, o medo que sentira quando Haru despertara o Sharingan pela primeira vez... Um grito agudo cortou a noite, e ela percebeu que alguém a agitava pelos ombros.

— Yatsuki-san?

Ela atendeu ao chamado, mirando o homem com cuidado.

— Y-Yamato?

— Tudo bem? — Ele quis saber, ajudando-a a se levantar.

Tsuhime observou com atenção o local onde estavam, não vendo sequer a sombra de Kabuto. Aquilo fora uma ilusão? Yamato a analisava com interesse, tentando descobrir o que ocorrera. Ela sorriu, limpando o rosto.

— O que está fazendo na área de treinamento seis?

— Eu... Eu pensei ter visto alguma coisa, mas deve ser somente o cansaço. — Então ela havia se distanciado tanto assim? Entretanto de uma coisa ela tinha certeza: Ela não vira um fantasma, Kabuto realmente estivera ali, atrapalhando seu psicológico. O toque fora sólido o suficiente para fazê-la acreditar.

— Quer que eu te acompanhe até em casa? — Yamato se ofereceu, solícito.

— Claro, eu ficaria agradecida.

Yamato se mostrou uma ótima companhia, sempre conversando e espantando o silêncio constrangedor. Ele não perguntou o motivo que a deixara em transe nem falara sobre as marcas que vira no pescoço dela, provavelmente o Selo Amaldiçoado. Kakashi havia dito que Tsuhime era filha de Orochimaru e a semelhança entre eles o deixava deveras desconfortável, afinal, sabia como era ser vítima das obsessões do Sannin. Imaginava tudo que Tsuhime tivera que enfrentar e sozinha, ele ao menos fora honrado pela graça de ter uma companhia, e muito o admirava por ela não ter cedido à loucura.

— Você e Kakashi são muito amigos, não são? — Ela decidiu perguntar algo, cansada de somente ele puxar assunto.

— Sim, somos. Kakashi-senpai e eu formamos uma dupla na ANBU.

— E por que desistiu de continuar sendo um?

— A Godaime me designou um novo trabalho, e na verdade ser um simples jounin é bem melhor.

— De qualquer forma deve estar certo. — Tsuhime sorriu, ao longe já podia vislumbrar sua casa. — Quer entrar? Aposto que Kakashi ficaria feliz.

Yamato encarou demoradamente Tsuhime, quase a fazendo ficar desconfortável. Aqueles grandes olhos negros refletiam sua imagem confusa um tanto assustadora demais. Aliás, toda a imagem de Yamato o era. Mas era suportável, como um leve formigamento que descia da cabeça aos pés.

— Eu adoraria, mas já está um pouco tarde. — Ele negou educadamente.

— Tudo bem. Muito obrigada por ter me acompanhado. — Tsuhime se curvou em agradecimento e acenou ao vê-lo se afastar. Seja lá o que perpassou os olhos dele indicava que ele havia entendido suas condições de outrora.

— Mãe! — Haru a gritou, agitando os braços da janela do quarto e ela optou por entrar.

— Tadaima!

As nuvens no céu se moviam de um jeito estranho, quase como se estivessem sendo manipuladas. E aquilo, definitivamente, não era um bom sinal.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por ler, espero que tenha gostado.
Deixe sua opinião, crítica construtiva, sugestão... Será bem vindo.
Bom final de semana!
Beijos!



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