Everything Has Changed escrita por Ravena


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente. Quero agradecer a vocês que estão acompanhando e especialmente a LuhAparecida, que favoritou e comentou o ultimo capítulo. Eu esqueci de avisar que vai ser um triangulo amoroso entre a Karina, o Pedro e o Cobra. Espero que gostem.



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– Eu queria saber se você quer sair comigo, amanhã ? - pergunta Pedro

Fico um pouco surpresa e fico o encarando.

– Eu entendo se você não quiser...

– Não, eu quero só que fiquei um pouco surpresa

– Pode ser 3h? - ele pergunta

– Pode

– Já que a gente mora no mesmo bairro, eu passo na sua casa

– Não, é melhor eu te encontra no chafariz da praça

– Tá bom, te vejo amanhã - ele vai embora, mas ele para e volta. Se inclina e sussurra no meu ouvido - Eu prometo que esse encontro será inesquecível - em seguida me dá um beijo na bochecha e vai embora.

Luana se aproxima e pergunta.

– E ai K, o que ele queria?

Não respondo nada, só fico a encarando com um sorriso bobo.

– Karina! - ela dá um empurrãozinho no meu ombro

– E... ele queria saber se eu queria sair com ele - respondo

– E você aceitou? - faço que sim com a cabeça

– Agora vamos se não a gente vai perder o ônibus - fala Pri

*********

Depois de ter deixado Luana na casa dela. Estou na porta da casa, procurando a minha chave na mochila. Pego á chave, mas ela escorrega da minha mão e cai no meio fio da calçada. Vou dela para pega lá, mas um garoto pega primeiro. Quando olho bem vejo que esse garoto é Jonathan ou melhor Cobra.

– Jonathan? O que você tá fazendo aqui?

– Eu já pedi para você me chamar de Cobra - quando ele fala a palavra Cobra sinto aquela mesmo sensação de que já conheço esse apelido, e que já o conheço - Eu trabalho e moro na nova loja que abri ali, o QG - ele aponta para loja

– Que coincidência eu moro aqui - aponto para atras de mim

– É mesmo, que coincidência. Agora você não precisa me dizer a onde mora. Já sabe as horas que vamos fazer o trabalho ?

– Pode ser 13h? - pergunto

– Pode

– Jona... Cobra eu tenho que ir, tchau

– Tchau - ele responde

Me viro para entra quando ele grita.

– Karina!

Me viro para ele

– A sua chave - ele responde

– Ah! Quase que eu esqueço - falo rindo

Quando ele vai me dar a chave nossa mãos se tocam e eu levo um choque, quase caio mas ele me segura. Ai que eu tenho um visão, uma lembrança que eu nunca vi antes, são duas crianças brincando de pique-pega. A menina, que eu não consigo ver o rostro, está correndo do menino. A visão acaba quando ela cai no chão.

– Tá tudo bem? - ele pergunta ainda me segurando

Me afasto dele e quase caio novamente, mas me seguro num poste. Demoro um pouco para responder, até que falo.

– Tchau, Cobra - me viro e abro a porta

Quase ninguém sabe, a não ser meu pai e minha irmã, que eu não lembro de nada da minha infância. Eu só me lembro das coisas a parti dos 9 anos, meu pai fala que isso aconteceu porque quando eu era pequena sofri um acidente de carro. Mas foi muito estranho, porque quase nunca vem visões na minha cabeça as vezes só imagens de eu brincando ou algo parecido. O mas bizarro foi quando eu toquei no Cobra que isso vei essa lembrança. Será que as minhas lembranças estão voltando? E por que só agora depois que eu conheci o Cobra? Sou tirada dos meus pensamento pois meu pai me chama.

– Karina!

– Oi? - respondo

– Cê tá bem ?

– Tô, só estava pensando

– Hum

– Eu vou pro meu quarto - falo saindo, mas volto porque me lembro que não falei para ele que chamei um garoto para vim aqui - Pai amanhã em torno de 13H vai vim um garoto aqui para fazer um trabalho de escola. Você não se importa?

– Não, com condição que eu fique vigiando vocês

– Tá - em seguida saio

*********

No dia seguinte....

Estou sentando no sofá, esperando Cobra chegar. Já são 13:15 e nada dele, e ele mora aqui perto. Decido ligar para ele, ligo duas vezes e as duas cai na caixa postal. Então, desisto e volto á esperar. Meu pai chega na sala com um cara e fala.

– Karina, você vai ter que desmarcar com aquele garoto...

– Por que? - pergunta sem deixar ele se explicar

– Porque surgiu um compromisso e eu vou ter que sair, eu não posso deixar você sozinha com um garoto

– Pode deixar pai, eu vigio eles dois - fala Bianca, que a parece de repente

– Então, tá. Tchau meninas - ele sai igual um furacão

– Obrigada, Bi

– De nada, K

– Seria muito chato ter que desmarcar com ele, apesar de ele está atrasado

Um muito depois do meu pai sair a campainha toca. Eu vou levantar para atender

– Não precisa se levantar, eu atendo - fala Bianca indo na direção da porta

Quando ela abre a porta, faz uma cara de espanto e fala.

– Ricardo! - não entendo por que ela fala isso, já que quem está na porta é Jonathan

– Não, meu nome é Jonathan - ele responde para ela

– Ah! Desculpa eu confundi você com outra pessoa - fala Bianca, ele entra e ele fecha aporta e fica o encarando

– Sentai ai - digo fazendo um gesto com a mão para ele sentar no sofá, ao meu lado

– Eu vou deixar vocês a sois - fala Bianca saindo

– Então, você tem alguma ideia de história para o trabalho? - pergunto

– Eu tive um ideia sim

– Então, conte-me

– É uma lenda que eu escutava muito na minha infância. Era uma vez...

– Era uma vez, serio - digo o interrompendo e rindo

– Deixa eu falar. Era uma vez, um garoto. Ele não era igual aos outro, ele especial em outra palavras ele era um feiticeiro

– Feiticeiro, fala serio Cobra... - o interrompo novamente

– Deixa eu terminar. Então, o avô desse garoto era um dos mais poderosos feiticeiros. O avô dele tinha uma pedra, uma pedro muito poderosa, capais de fazer a pessoa que a tivesse dominasse o mundo. Estava tudo combinado dele passar ela para seu primeiro herdeiro, que seria o garoto. Mas numa reviravolta o seu avô decidiu passar a pedra para sua neta mais nova, afirmando que ele tinha um coração puro. O que revoltou a mãe do menino, que num ato de loucura a roubou a pedra. O avô dele ficou com tanta raiva de pensar que sua própria filha tinha o roubado, que raptou o garoto. Só o soltaria o neto se ela devolvesse o que era dele e se em 3 dias ela não devolvesse ele iria matar o garoto. 3 dias se passaram e nada da mãe dele, ele decidiu que não ia matar o garoto mas sim larga-lo numa ilha e jogar duas maldições nele. Primeira era que ele teria chifre de bode e asas de corvo e que pessoas o tremeriam e a segunda ninguém sabe - ele faz uma pausa e fica olhando para o chão -Fim - ele sussurra o fim
– Termina assim? Ele sobre vive? A mãe dele o resgata depois
– Não se sabe - ele responde
– O final é tão...
– Triste - ele completa a minha frase
– É - depois que eu falo isso o celular dele toca, ele olha para o visor e fala ela
– Karina eu tenho que ir - ele se levanta
Me levanto e seguro o braço dele,para saber o porque ele teria que ir embora. Mas quando toco nele tomo um choque novamente, mas dessa vez caio no chão. Então tenho aquela mesma visão, só que agora em vez de só um menino e uma menina tem uma segunda garota. Agora o menino que está correndo das duas meninas. Uma das meninas, a mesma de antes, agarra ele pela camisa mas ele dá um jeito e consegue fugir. A menina que pegou ele pela camisa fala.
– Cobra não vale eu te peguei
– Você pegou a camisa não a mim - ele responde
– Ricardo ela está certa - fala a menina que parece com a Bianca.
A visão acaba assim. Cobra fica de joelhos ao meu lado e pergunta.
– você está bem?
Sento no chão e não respondo nada, só consigo pensar " Será que o Jonathan e o Ricardo da minha lembrança são a mesma pessoa? Não viaja Karina, o Jonathan não deve ser a única pessoa com o apelido de Cobra. Mas a Bianca chamou o Jonathan de Ricardo, o que significa que eles dois são parecidos. Isso está me deixando confusa"
– Karina? - ele me dá uma sacudida me tirado de meus pensamentos
– Fala?
– Tá tudo bem?
– Sim. Foi só um tontura - respondo me levantando e sentando no sofá
– Você devia ir a médico e a segunda vez que você cai na minha frente - fala enquanto se levanta
– Não, eu tô bem. Só foi sei lá... uma queda de presão.
– Tá, então eu vou indo - ele vai em direção a porta
– Ricardo! - caraca, por que eu gritei isso?
Ele se vira e me encara por uns estantes.
– Você me chamou do que? - pergunta ele como se não tivesse ouvido, o que é difícil já que eu gritei
– Jonathan, eu te cahmei de Jonathan - tento disfarçar mas não dá certo
– Não, você me chamou de Ricardo. Por que você me chamou de Ricardo?
– Eu não sei. Acho melhor você ir embora - acaba saindo como se eu estivesse o explusando
– É... - ele faz um pausa e fica me encarando - Tá - ele vai embora depois que fala isso
Depois que ele vai embora, vou correndo para meu quarto. Então igual um furacão que até assusta Bianca.
– O que houve, Karina?
– Quem é Ricardo? - pergunta sem responder ela


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Se sim comentem.
Então, qual será o segredo da infância da Karina?



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