More Like Sisters escrita por Mavelle, Nederland


Capítulo 2
Capítulo 2 - Summer.


Notas iniciais do capítulo

Olá batatas!
Aqui estou eu, Cassy (ou Nederland quem me conhece da minha antiga fic, You belong with me ), estou aqui para dar a vocês meua fãs mais uma história fabulosamente fabulosa a qual vão amar! Dessa vez quem me acompanha é a minha maravilhosa melhor amiga Sabidinha, uma incrivel escritora de crossover!!!
Aproveitem essa nova história, babys!



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Meu avental parecia uma vitamina de arco íris.

Era a ultima aula do dia, artes, e como de costume enquanto todos os alunos a nossa volta estavam entretidos "interpretando" uma vasilha de frutas no meio da sala. Pincelei novamente minha "obra de arte", não estava ruim, apesar de todo meu desinteresse para fazer alguma coisa durante a aula além de esfregar tinta fresca em meu avental.

Olhei de relance para Lily não podendo evitar de rir. Ela tinha tinta até mesmo nos cabelos cacheados e nas bochechas, além de que sua vasilha de frutas parecia uma vasilha de aveia passada do ponto.

– Quer ajuda? - perguntei chegando mais perto dela.

– Não, Summer. - ela resmungou. - mas eu preciso de mais tinta vermelha e amarela, claro, se você não tiver gastado toda em seu avental.

Eu ri, ela estava irritada comigo por ter feito algo que eu sempre fazia?

Voltei-me para o cavalete e peguei os dois pequenos frascos de tinta que haviam sobrevivido.

– Onde vai usar isso? -perguntei. - sua tigela de aveia já não está pronta?

– Tigela de aveia? - ela levantou uma das sobrancelhas. - era para ser a minha tigela de frutas.

– Olhe pelo lado bom, é uma ótima tigela de de aveia.

Ela encarou sua pintura e se voltou para mim, seu rosto mais emburrado que nunca.

– Cala a boca.

Eu sorri radiante.

– Vai ser divertido tentar.

– Calada.

Voltei-me para minha pintura vendo de canto de olho Scott olhar fixamente para Lily. Quando ela iria perceber afinal de contas?

Passei uma mecha de cabelo para trás da orelha que se rebelou e caiu novamente na frente do rosto, era algo que já havia caído na rotina.

– Ficou muito bom. - uma voz masculina falou atrás de mim.

Eu me virei assustada. Um garoto ruivo sorria para mim, os cabelos vermelhos bagunçados e um piercing preso no nariz.

– Obrigada. - agradeci.

– Eu me chamo Robert, mas pode me chamar de Bobby.

– Eu sei quem você é. - respondi. - sento atrás de você na aula de química desde o ano passado.

Ele mordeu o lábio envergonhado, suas orelhas ficando vermelhas.

– Me desculpa, é que... - ele começou.

– Não precisa se desculpar. - cortei-lhe.

– Mas...

– Não precisa.

Ele abriu a boca para falar alguma coisa, mas ele foi novamente interrompido. A professora se ergueu na frente da sala, as mãos juntas e um sorriso gigante no rosto gorducho emoldurado por cabelos pretos.

– Aposto que todos se divertiram hoje! - ela falou alegremente, seu corpo se erguendo na ponta dos pés para ver os alunos mais distantes. - mas infelizmente temos que acabar a aula e irmos para nossas casas. - sua voz melosa e chorosa parecia não ter deixado os alunos interessados. - bem eu gostaria que a senhorita Jones e o senhor Geller ficassem e me ajudassem a limpar a sala. - merda! - está tudo bem para vocês? - ela perguntou um sorriso doce sendo dirigido a mim.

– Claro. - respondi tentando corresponder ao sorriso dela.

– Isso vai ser divertido! - Robert falou com um sorriso de canto a canto do rosto. - pode contar comigo senhora Hannigan!

Merda!

– É bom ver esse tipo de animação! - ela sorriu.

– Vai ser incrível. - ouvi ele murmurar.

– Não faz nem ideia. - resmunguei vendo-o sorrir de lado.

Olhei mais uma vez para Lily que parecia achar tudo isso muito engraçado, talvez mais do que deveria.

Recolhi os pincéis dos cavaletes rapidamente, o quanto mais rápido isso acabasse melhor. A professora havia saído e estávamos apenas eu e ele, o que era um tanto desconfortável. Robert começou a recolher alguns potes de tinta e alinha-los nas prateleiras. Eu poderia pensar que ele nem saberia meu nome, mas ele nem se quer sabia que eu existia, isso é ridículo, ele era de outra esfera do colégio, tinha amigos diferentes, conviviam com pessoas diferentes, tínhamos até mesmo aulas diferentes, mas ele nem se quer sabia meu nome. Eu nunca sonhei que ele conversasse comigo e muito menos que fôssemos amigos, na verdade nunca pensei sonhei que ele se quer olhasse para mim, mas ele nem se quer sabia que eu existia, isso é algo difícil de se acreditar.

Esfreguei a penugem dos pincéis com os dedos tirando os restos da tinta que ainda restara neles, os joguei em um dos potes após alguns minutos debaixo da água.

– Não se incomoda com o cheiro da tinta? - o ouvi perguntar atrás de mim. Era assim que ele queria puxar assunto?

– Não. - respondi seca.

– Muitas garotas não gostam do cheiro.

– Eu já sou acostumada.

– Alguém da sua família é pintora?

– Minha mãe.

– Legal. - ele respondeu.

Peguei os frascos de tinta que haviam sobrado e segui para as prateiras onde ele me esperava com um sorriso torto no rosto.

– Quer ajuda? - ele perguntou olhando para a altura das prateleiras.

– Não, eu não preciso de sua ajuda.

Chutei o banquinho que a professora geralmente usava para alcançar as estantes para perto de onde ele estava e subi equilibrando-me sem auxílio das mãos começando a arrumar as tintas na prateleiras.

– Então você é do tipo feminista? - ele perguntou olhando de baixo.

– Não.

– Então porque não aceita a minha ajuda? Seria muito mais cômodo do que usar um banquinho.

– Eu só não aceito ajuda de estranhos.

– Mas você me conhece.

– Mas você não me conhece.

– Você não parece ser muito sociável em minha defesa.

– E você é o máximo possível.

– O que você quer dizer com isso? - ele perguntou franzindo as sobrancelhas laranjas cenoura.

Não deveria ter comentado nada, para falar a verdade, eu nunca deveria ter falado nada com ele.

– Nada... Apenas esquece. - suspirei.

– É um pouco difícil agora. - ele resmungou.

– Apenas esqueça. - falei.

Fiquei nas pontas dos pés e pus na prateleira o ultimo potinho me arrependendo instantaneamente, meus pés deslizaram para trás e eu caí feito uma idiota com as mãos tampando os olhos esperando que isso suavizasse a queda, senti meu corpo ser envolvido por um abraço forte e cair sentada no chão ainda envolvida. Destanpei os olhos devagar observando a cena em que eu estava, Robert Geller estava me abraçando, os braços laçando a minha cintura e pousando em minha barriga, as pernas dele envolvendo as minhas e sua cabeça pousada em um dos meus ombros.

– Você esta bem? - ele perguntou seus lábios colados ao meu ouvido fazendo que calafrios surgissem nessa área.

– Sim. - respondi tentando me levantar, mas caindo novamente entre as suas pernas.

– Calma, eu não mordo! - ele riu.

– Cala a boca! - reclamei começando a me erguer nos joelhos que agora estavam bambos.

– Calma. - ele reclamou me puxando pelo punho novamente para perto. - consigo ouvir seu coração batendo daqui.

Eu engoli em seco, meu coração parecia uma bateria em fúria.

– Se acalme. - ele pediu largando meu punho que doía um pouco.

– Certo. - resmunguei.

Passei as mãos pelos meus jeans que nesse momento pareciam meio sujos, apesar de eu não ter percebido antes. Esfreguei levemente meu punho que estava dolorido pelo puxão repentino dele. Ele pôs a mão em um dos meus ombros me fazendo acordar dos meus delírios.

– Você ouviu o que eu disse? - ele perguntou.

– Hum... Não. - respondi.

– Eu ainda não sei seu nome, o que eu deveria saber já que estamos em uma posição que exige um pouco mais do que essa informação.

Minhas bochechas coraram. Porque diabos eu estava daquele jeito com ele?

Asfastei-me um pouco dele, ao menos uma distância segura entre nossos corpos.

– Meu nome é Summer.

– Summer? - ele sorriu. - é um nome bonito.

– Obrigada, eu acho.

– Desculpe por não ter notado ele.

– Tudo bem, eu não sou uma pessoa muito sociável.

Ele sorriu.

– Achei que você fosse assim apenas comigo.

Um riso nervoso saiu pelos meus lábios.

– Como eu não pude notar esse riso? - ele perguntou.

– Desculpe? - perguntei.

– Nada... Esquece. - ele respondeu, as orelhas tornando a ficar da cor dos cabelos.

Eu levei meus olhos ao relógio.

– Eu preciso ir. - resmunguei levantando-me dessa vez sem interrupções.

– Eu também.

Ele se levantou lenta e graciosamente do chão.

– A gente se vê por aí, Summer?

– A gente se vê por aí, Robert.

– Eu prefiro que me chamem de Bobby. - ele falou enquanto guardava um caderno dentro da mochila.

– Desculpe, a gente se vê por aí Bobby. - corrigi.

– Pode contar com isso.

Eu saí da sala pensativa, Robert Geller, ele parecia ser legal.


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Notas finais do capítulo

Bye bye



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