Morpheus escrita por Shakey


Capítulo 7
Capítulo 7: A história dos Ladrões. Bônus


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem.



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–------ A muito tempo atrás...-

Eu estava sujo, em meio a um beco cheio de ratos. Sem grana, sem comida, com fome, totalmente sujo, um homem pobre e fedido na vista das pessoas que passavam perto de mim. Eu não tinha dinheiro, ninguém queria me adotar, eu era um garoto de sete anos jogado nas ruas sem nenhuma piedade.

Foi aí que um dia, ela apareceu.

Meu nome é Yin, Yin Voleur. Sim, eu sou da França, mais minha maldita mãe veio para a Alemanha, somente para me abandonar no meio da rua. Então foi aí, eu havia acabo de acordar naquela chão duro, e então vou roubar comida em alguma padaria, eu achava isso errado, mais como as pessoas não me ajudavam, eu tinha que ajudar minha pança, ou ela iria acabar ficando com raiva. Foi naquele dia, que eu conheci ela, a garota pálida com cabelos verde-escuros e olhos vermelhos. Ela estava cuidando da padaria que eu escolhi roubar. Os pães estavam bem a vista, agachei-me e fui tentar pegar mas...

–Eu te vi.-Ela disse. Um frio veio até mim, ela com certeza iria chamar a polícia, como ela me viu? Eu fui tão discreto.-Se quer um pão, peça.

–...Não tenho dinheiro.-Eu disse.

–E daí? Venha aqui, e peça o pão.-Na hora eu fiquei confuso, saí do esconderijo e fui até ela, um garoto magro, pálido, cabelos negros sujos.olhos roxos tristes e cheios de ódio.

–...Moça, poderia me dar um pão?-Ela sorriu e pegou uma sacolinha colocando vários pães lá dentro.-Aqui.-Eu peguei.E depois saí correndo.

No outro dia, acordei novamente, ainda tinha sobrado alguns pães, comecei a pensar na garota e um sorriso veio no meu rosto. Logo fui acordado por uma voz:

– Oi!-Me assustei e quando vi era a garota,cabelos verde-escuros, olhos vermelhos, e com uma sacolinha cheia de pães.-E aí? Como é seu nome?-Ela se sentou perto de mim.-Meu nome é Freda.

Freda...que nome lindo.

–Yin...-Eu disse.

–Que nome legal! Vamos, pegue alguns pães, acabaram de sair.

–Sua mãe...

–Vó.-Ela corrigiu,

–Vó...sua vó não brigou contigo?-Eu perguntei.

–E por que brigaria? Porque eu te dei seis pãezinhos? Ela vende oito...dez...vinte pães todos os dias, não faz diferença.-Ela mordeu um dos pães e eu peguei um na sacola.

–Obri...Obrigada.

–Você rouba as coisas não é mesmo?-Eu mordi o pão e assenti.-Por que?

–Minha mãe me abandonou aqui. Então eu vivo de roubo. Tenho sete anos, eu não posso trabalhar. E ninguém me ajuda.-Freda me olhou.-Se bem que...-Ela mordeu o pão.-Quero coisas melhores que este pão.

–Hã? Como assim?

–Estou cansado. Fui chutado da minha casa, enganado pela minha mãe, quase morto, estou vivendo no miséria, enquanto outras pessoas vivem de arroz e feijão, eu vivo roubando pão e as vezes algum doce. Eu estou cansado disso...eu preciso de algo maior...eu preciso...de magia.

–...-Freda abaixou seu olhar e se levantou. no momento eu pensei que ela ia pegar os pães e ir embora mas...-Eu te acompanho então.-Levantei minha cabeça com expressão de surpresa.-Eu te acompanho então, vou te ajudar. Tem um meio de conseguir mágica, e é roubando.-Ela virou seu olhar para mim.-Roubar a magia dos outros e ficar com elas -Ela sorriu.- vamos fazer isso!

–Mas...

–Veja bem Yin, você viu pouco da vida. Aqui as pessoas não tem piedade...nem mesmo de mim. Eu te ajudo... a se vingar desse planeta de bosta!-Disse Freda, ela estendeu sua mão para mim e eu a peguei.

–Certo. -Freda sorriu e me abraçou.

E foi assim que começou minha vida de ladrão, Freda largou a vó para ir comigo. Começamos a roubar, roupas, comida, dinheiro, mágica, tudo. Crescemos assim. Até chegar num certo ponto em que não dava para parar, quanto mais assaltos mais as pessoas reagiam, então tivemos que mata-las. Aprendemos a lutar, aprendemos a usar armas, nós eramos a dupla perfeita de terror. Começamos a matar mais e mais, e aí veio o dia em que Freda se declarou para mim...

–Yin eu...-Nós estávamos numa casa, cuja onde tínhamos acabado de matar os donos.

–O que quer?-Eu disse.

–Eu...preciso confessar algo.

–Sim...?-Eu me levantei da cadeira ela veio correndo me abraçar encostando sua cabeça em meu peito.

–Eu...quero casar contigo.

–Ah...tá, que bom eu...Espera...Que?!-Eu gritei.

Começamos a namorar desde então, Freda estava tão feliz. E eu também. Nós nos amávamos, nós amávamos o que fazíamos. Ninguém encostava em mim, ninguém encostava nela. Simplesmente assim. Em um dos nossos roubos, matamos um velho, em outro roubados o poder de uma fada...e em todos , ela sempre sorria.

–Olhe Yin! Uma chuva de sangue.-Ela começou a girar sendo banhada pela chuva de sangue eu fizera.

–É.-Eu acendi um cigarro.- Demorou pacas pra fazer esses velhos subirem lá em cima.-Ela riu, veio até mim e me deu um beijo, eu retribui.

–E-u- -t-e -a- -m-o!-Ela disse e eu ri,

–Eu também.

Em meio aquela chuva macabra o beijo parecia não ter fim, e eu não queria que tivesse. A vingança, estava quase pronta, eu e Freda com certeza iriamos nos casar logo, o mundo estava começando a realizar tudo que eu mais queria quando tinha sete anos, uma família. Era perfeito, vivíamos uma vida onde não sentíamos dor mais. Eramos únicos, um só. Eu era Yin, ela era Freda, e nunca poderíamos nos separar, nada nos impedia. Até que...

"Eu sou Letta. A boneca que nunca vai se quebrar".


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Notas finais do capítulo

Capítulo meio romântico :P espero que tenham gostado.



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