Lizzie's Dollhouse escrita por Snowflakes, Deanmoniaca


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

oiee!! essa fic é meio diferente da outra que a gente escreve. tem muito drama e historias sinistras. muahahahaha.
mas serio, tem sido muito legal escrever essa fic e tentar entrar na mente de um psicopata. ou nao...
embora hoje eu va dormir com a luz acesa por medo das minhas próprias ideias. hahahaha.
eu espero que voces gostem da fic. boa leitura.



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Lá estava eu, como todos os dias, sem ter nada para fazer. Encarando a janela como se estivesse assistindo tv. Perdida em meus pensamentos.

Então, como em toda manhã, o Dr. Herman entra em meu quarto e começa toda a baboseira de “como você está hoje”. Eles fazer isso com todo mundo para saber se estamos “melhorando” mas eu sei que já sou um caso perdido pra eles.

- Olá Elizabeth, como você está se sentindo hoje?

Eu não falei. Sempre a mesma coisa...

- Corta essa. Eu sei que ninguém aqui se importa com isso.

E aí vem o discurso de que eles se importam muito conosco e querem que estejamos nos sentindo bem aqui nesse inferno.

- Elizabeth, você sabe que todos nós nos importamos muito com cada um...

- Eu sei. Você já fez esse discurso antes. Me dá logo o que eu preciso tomar.

- Está bem.

Ele me entrega meus remédios, faz a mesma cara de pena de sempre e sai do quarto.

Eu nem sei porque esses lugares existem. Acho que para as pessoas que colocam alguém aqui não se sentirem culpadas por nada. Mas nós que estamos aqui não somos felizes. Esse lugar não ajuda em nada. Se nós não merecemos ter uma vida de verdade, pra que viver?

Ah sim, eu estou em um hospital psiquiátrico. Mas pode chamar de hospício. Ao contrário do que muitos idiotas acham eu não me importo com como você chama esse lugar.

Você deve estar se perguntando como eu vim parar aqui. Bem, essa é uma longa história. Mas eu tenho todo o tempo do mundo.

Desde pequena eu sempre amei bonecas. Aqui eu não posso brincar com elas. Elas são parte da razão de eu estar aqui. Eu vou voltar bem no começo.

Um dia, quando eu tinha seis anos, eu estava no sótão brincando com a minha casa de bonecas. Eu amava aquela casa de bonecas. Eu tinha bonecos de toda a minha família. Minha mãe, meu pai...

Eram quase meia noite, era para eu estar na cama mas eu consegui subir para o sótão escondido da minha mãe. Ela estava sentada no sofá da sala, olhando fixamente para a janela, como toda noite quando esperava meu pai.

Sorrateiramente, eu deslizei por trás de sua poltrona e fui ao seu closet, onde continha a escada que levava até o sótão. Minha mãe sempre foi contra essa ideia de eu brincar em um sótão empoeirado, mas eu sempre gostei da ideia. Ficava sozinha no silencio brincando com as minhas bonecas enquanto podia ver e ouvir tudo o que acontecia tanto na rua quanto em minha casa. Embora a rua inteira saiba o que está acontecendo em minha casa, por ela ser velha e suas paredes não esconderem mais os ruídos.

Os ruídos de meus pais gritando um com o outro todas as noites, os ruídos de mau pai batendo em minha mãe quando perdia o controle, de minha mãe chorando pelos cantos da casa. Somente em uma noite não se ouviu esses ruídos. Na noite em que meu pai finalmente se calou. Para sempre.

- Elizabeth, não pense que não escutei seus passos ai em cima, desça já aqui! – disse a mulher que me gerou

- Eu não quero! – eu disse

- Elizabeth, dessa agora! – dessa vez era o homem o qual sou obrigada a chamar de pai

- Não, me deixe brincar em paz

- Elizabeth, eu vou contar até 3

Fiquei em silêncio, mexendo em minha adorável boneca, Lizzie, somente ela me entendia. Quando meu pai subiu no sótão, sabia que ele iria me punir como sempre faz quando está com raiva, só que desta vez eu estava pronta.

Uma hora antes tinha escondido uma das facas da cozinha em minha casa de bonecas. Então quando ele veio com o cinto, dizendo que era para o meu próprio bem, para eu aprender a lição, eu o empurrei. Ele caiu das escadas do sótão, então olhou para mim confuso somente por um segundo antes de eu enfiar a pequena faca pontuda em seu coração e faze-lo sangrar até morrer.

A cada gota de seu sangue que caía, eu ficava mais forte. Eu não teria mais que ouvir seus gritos de raiva, não seria interrompida durante minhas brincadeiras pela visão de meu pai, com toda a sua fúria implacável, sempre pronto para “ensinar a lição”. Ninguém entendeu que isso era a coisa certa a se fazer. Principalmente minha mãe, que entrou no closet e viu meu pai imóvel no chão ensanguentado.

- Elizabeth! O que você fez? – gritou ela

- Ora, eu nos livrei de um mal terrível mamãe. Nós não precisávamos dele.

Sua expressão era de choque e terror. Ela nem conseguia olhar em meus olhos. Seu corpo estava apoiado totalmente em uma parede, imóvel, ela não tinha reação para isso. Então, peguei um dos quadros decorativos e quebrei em cima da cabeça dela, que desmaiou instantaneamente.

Peguei um casaco no closet e coloquei-o em minha mãe, antes de lhe dar um beijo na testa. Então fiz o mesmo com o corpo sem vida de meu pai.

- Boa noite mamãe. Boa noite papai. Eu vou brincar com minhas bonecas agora. – disse a eles.

E voltei a minha brincadeira no sótão, onde Lizzie estava me esperando, somente com sua mãe.


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Notas finais do capítulo

e ai gostaram?
comentem aqui embaixo
bjs



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