O exato ponto escrita por Bárbara Caborat
Notas iniciais do capítulo
O mesmo de sempre:
SE LER, COMENTA, OBRIGADO.
Eu sou egoísta. Sou infantil e odeio perder. A felicidade alheia me irrita e o fato de que não sou boa o suficiente para nada me desanima e me joga novamente ao fundo do poço. Nesta altura eu já deveria ter me acostumado a ideia de que nunca vou ser nada e de que ninguém vai me enxergar como algo a mais do que isso. O orgulho destrói umas pessoas e eleva outras, e eu fui destruída.
O assunto em questão não é o término de uma relação pública, não é os comentários que terei de aguentar, não são os olhares de pena que vou ter de aceitar, e muito menos os boatos sobre o término. O assunto aqui não é a morte de um filho ou de um pai, também não é a perda de bens preciosos como joias ou carros, até mesmo empresas.
O assunto é a morte de um bem que não pertencia apenas a mim, e sim a ele, o assunto é a morte do pensamento, é a mais trágica morte para alguém tão egoísta a ponto de fazer tudo apenas para não ferir o próprio orgulho, o exato ponto que apenas irrita minha cabeça ao ouvir risadas de desconhecidos. O assunto que me fez perder um ente não muito querido é o mesmo ponto pelo qual estou escrevendo isso agora: estou morta. Mas nunca estive tão viva.
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Cara, eu sei que a fic não tem sentido para a maioria. Mas se teve sentido pra tu, se você se identificou com algo aí, ou qualquer coisa nesse sentido, pfv, faça-me o favor de dizer-me. Obg.