Pov. Damon

Cheguei ao hospital desesperado, procurei por Ric, demorei um pouco para acha-lo mais acabei encontrando.

– Cadê ela? - pergunto quase gritando.

– Damon... - ele disse calmo

– CADÊ ELA?! - dessa vez eu gritei, todos ao redor começaram a me olhar.

– Calma, Jenna está com ela.

– O que aconteceu?

– Ela bateu o carro numa árvore... O corpo dela... Foi jogado para fora do carro, assim como a Jenna, só que... Quando ela foi jogada para fora - ele estava quase chorando - Acabou batendo a cabeça numa rocha.

Jenna apareceu antes que eu pudesse dizer algo, ela estava segurando o choro.

– O médico disse que as condições dela é muito grave, ela bateu com uma força na rocha, eles acham que ela não vai sobreviver - Ela não aguento e começou a chorar, Ric começou abraça-la.

– Jenna, eu preciso ver ela - implorei

– Damon você não vai querer vê-la nessa situação em que está. - Ric respondeu por ela.

– Deixa ele Ric - Jenna disse - ele não vai ficar calmo até vê-la, pode entrar.

Quase corri até a porta, entrei no quarto e lá estava ela, sua cabeça estava enfaixada, ela respirava por cânulas, queria que ela acordasse e dissesse que estava bem, queria poder fazer alguma coisa... Na verdade eu posso...
Ric havia entrando no quarto.

– Sei o que está pensando - ele disse - E eu acho que pode ser uma má ideia.

– O que?

– Damon, se caso ela morrer e estiver com o sangue de vampiro no organismo, ela vira vampira.

– Mas o sangue também pode cura-la. Eu não vou deixar ela morrer.

– Ela não vai, aos poucos ela vai ser recuperar.

– Você prefere que ela morra ao ser vampira?

– Eu não quero que ela morra, mais eu também não quero essa vida para ela e você sabe.

Ele saiu do quarto. Puxei uma cadeira e sentei ao lado dela, segurei a sua mão na esperança de que ela abrisse os olhos, mas nada aconteceu.

...

Fiquei ao seu lado o tempo todo, Jenna me pediu para eu ir pra casa descansar mais eu recusei, eu não consegui tirar os olhos dela. Meu celular começou a tocar, era Lexi.

– Que foi? - disse meio rude.

– Sabemos quem foi responsável pelo acidente. - ela disse

– Quem?

– Rebekah.

Segurei o celular com tanta força que acabei quebrando ele. Alguém bateu na porta e entrou, era Jeremy junto com a Bonnie e Caroline. Assim que eles entraram eu sai do quarto. Disse para Ric que logo estaria de volta. Peguei o carro e dirigi o mais que pude, parei o carro bem em frente da casa e entrei sem bater.

– Cadê a Rebekah?! - grito

– Ela não está em casa - apareceu Elijah de repente. - Por que a procura?

– Ela quase matou a Elena! Elena está em coma no hospital!

– Meu Deus! Sinto muito pela sua perda.

– Ela não vai morrer.

– Damon, Elena pode estar em coma e com ferimentos graves, seu sangue pode cura-la, mais também pode mata-la. Se você a ama, tenho certeza que fará a coisa certa. Você já pode ir - ele apontou para a porta. Sai de lá sem dizer nada.

...

Passou dois dias e Elena não tinha aberto os olhos, comecei a ficar ainda mais preocupado. Segurei a sua mão e comecei a acariciar. Seus dedos começaram a se mover bem devagar, eu soltei sua mão espantado, seus dedos ainda se moviam, parecia que ela estava querendo me dizer algo. Um barulho começou a tocar, seus batimentos cardíacos começou a cair. Não sabia o que fazer, ela estava morrendo. Mordi meu braço e coloquei sobre a boca dela. Ela começou a engolir meu sangue, parei por um momento e pensei direito, chamei os médicos e eles vieram socorre-la. Sai do quarto. Jenna tinha acabado de chegar e correu até o quarto. Até de abrir a porta ela viu entre a janela que dava até o quarto, ela soltou a maçaneta e começou a chorar e se deitou no chão. Eu sabia o que era, não consegui aguentar. Sai de lá na hora, não queria estar lá, ela se foi...

...

Já se passaram horas, eu não tenho mais chão, Elena se foi, minha vida se foi. Estou perdido, sem sentido.

– Ela se foi Stefan - digo - E foi tão de repente.

– Eu sei a sua dor, mais eu lhe peço, não desligue a humanidade. Elena não ia querer isso.

– Minha vida não tem mais sentido.

– Mas pense, pense nas consequências - ele saiu do quarto.

Eu estava com uma garrafa de uísque na mão, era a terceira garrafa na verdade, pensei, pensei várias vezes. - Acho melhor eu desligar essa porcaria de humanidade - era a minha única opção. Eu ia desligar mais ouvi uma voz que me fez parar tudo.

– Damon...