Desencontros do Amor escrita por Beatriz Teixeira


Capítulo 7
O Perdão da minha vida


Notas iniciais do capítulo

Desculpe pela demora,e boa leitura



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Helena Narrando-Renê me soltou do abraço ficou em pé e começou andar para um lado e para outro me deixando tonta,percebi que ele queria me falar algo mas não tinha coragem então eu tomei a liberdade.

–Você quer me falar algo?-Perguntei aflita

–Só umas dúvidas que surgiram-Ele disse

–Que dúvidas?Pode falar-Disse

–Por que você nunca falou que estava doente para mim?-Ele me perguntou me fazendo lembrar daquele passado horrível

–Renê,eu não queria criar o Martim doente,eu preferia saber que meu filho estava sendo criado com o pai do que com uma mãe que vivia de hospital em hospital internada dia e noite,eu perdi em várias matérias na faculdade por causa da minha doença Renê,não queria traumatizar meu filho e nem você que sempre foi o homem da minha vida-Eu disse

–Eu sei Helena,mas o seu filho hoje acha que você é uma péssima mãe que vai abandoná-lo novamente-Falou Renê

–Eu prefiro isso do que ele saber da verdade se você me dá licença Renê eu tenho umas coisas para fazer-Eu disse apontando a porta e assim que ele saiu comecei a chorar

–Martim,filho venha fazer o trabalho-Eu chamei mas o mesmo não me obedeceu

–Eu não vou fazer o trabalho,pode me dar zero se quiser-Disse correndo pro quarto

–Eu vou falar pro seu pai,ta me ouvindo Martim?-Perguntei alto

–Pode falar eu nem ligo-Gritou e minhas forças foram diminuindo

Dia Seguinte

Renê Narrando-Levante e vi que no quarto do Martim não tinha mais nada dele,me deu uma falta daquele pimenta correndo,gritando e chorando pela casa tomei o café e fui direto pra escola o dia estava corrido.

Helena Narrando-O Martim levantou no mesmo horário que de costume tomou banhou e em seguida ficou o café todo calado,fiz seu lanche e pus na lancheira fomos pro carro e seguimos pra escola ao chegar lá as crianças veio eufóricas a me e dizer que amaram o trabalho do perdão todos falaram entusiasmado menos o Martim que permanecia frio o tempo todo,elas formaram a fila mais cedo que de costume e seguiram pros seus lugares.

–E ai crianças,gostaram do trabalho?-Perguntei

–Sim professora Helena-Elas responderam eufóricas

–Quero algum voluntário para lê a redação-Falei evitando olhar pro Martim

–Eu leio-Uma voz me surpreendeu

–Você?-Perguntou Mário bem baixinho

–Sim-Falou a pessoa

–Eu não fiz minha redação com meus pais ou com um deles-iniciou Martim

–O Perdão da minha vida.Tudo começou quando eu tinha uns três anos de idade minha vida era um mar de rosas até que uma pessoa que eu amava muito teve que partir(minha mãe) me deixando a penas com meu pai,passei cinco anos com ódio da mulher que me deu a luz,ontem escondido ouvi uma conversa dos meus pais e descobri que ela ficou longe da gente para se tratar de uma doença que na época aqui no Brasil não tinha tratamento,o meu papai perguntou pra ela porque ela não contou pra ele sobre a doença,e ela respondeu que não queria me ver tendo que crescer com traumas de uma mãe doente e preferia que eu a odiasse,mas ai eu me pergunto como odiar uma pessoa que me deu meu maior presente,que é a vida.Como odiar uma pessoa que se sacrificou pela família,como odiar uma pessoa que prefere que eu a odeie do que sentisse pena.Eu venho por meio dessa redação dizer que não é que tenho que perdoá-la e sim ela que tem que me perdoar,pois desde que ela chegou eu a tratei como inimiga número 1.Você me perdoa mamãe?-Ele disse me olhando nos olhos e eu só conseguia chorar.

continua....


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Notas finais do capítulo

E ai gente,o que acho do capítulo?
Comentem beijos...