Poética

De manhã escureço
De dia tardo
De tarde anoiteço
De noite ardo.

A oeste a morte
Contra quem vivo
Do sul cativo
O este é meu norte.

Outros que contem
Passo por passo:
Eu morro ontem

Nasço amanhã
Ando onde há espaço:
– Meu tempo é quando.

Vinicius de Moraes

Ally e Percy desceram as escadas sem silêncio. Assim que chegaram ao jardim onde todos estavam esperando por eles foram para o lado de Poseidon. Annabeth olhou para o namorado e ficou surpresa ao ver como a armadura de guerra de Poseidon ficava bem nele. Em ver como ele tinha nascido para vesti aquilo. Ally rolou os olhos quando viu o brilho de desejo nos olhos da filha de Atena. Não importava se você está marchando para morto ou não. Sempre tem um tempo para ver como a pessoa que ama fica bem e como é bonita. Poseidon estava terminando de colocar suas espadas em sua cintura. Ele sabia que essa seria a luta mais difícil. E para o bem ou para o mal, seria a última dessa guerra no mar. Essa seria a última batalha.

– Está na hora de tomar o que é nosso. – Poseidon disse alto para que todos escutassem. – Não importa com isso termina hoje. Vamos lutar aqui e agora. Vamos lutar por nossas casa, nossas famílias, por nós. Isso termina hoje. Vamos à luta. E vamos volta com a VITORIA.

– Por Poseidon. – Percy gritou levantando a mão.

– Por Poseidon. – todos gritaram juntos.

Eles marcharam em silêncio. Poseidon ia na frente com seus filhos. A cada passo dado a tensão aumentava, mas eles seguiram. Ally cantava baixo enquanto andava. Percy que estava ao lado dela não entendia tudo o que ela falava, apenas algumas palavras, mas ele pode entender que ela estava cantando canções de proteções, força e coragem. Annabeth estava ao lado dele e segurava sua mão. Assim que eles chegaram ao campo de batalha, eles se olharam. Poseidon assumiu a frente, assim como Ally.

– Vamos nos colocar em posição. – ela disse olhando para todos. – Temos pouco tempo.

Eles começaram a andar e irem para os seus lugares. Annabeth foi com Percy para o lado do deus do mar. Eles ficaram parados esperando. Eles esperaram por duas horas antes dos inimigos chegaram. Ally olhou para Caligena de frente. As duas se olharam de cara feia. Ally sabia que ela não ficaria ali, que apenas colocaria fogo nas coisas. Poseidon pegou seu tridente e deu um passo para a frente.

– Atacar. – Caligena disse sorrindo maleficamente. – Matem todos. Não quero ver um vivo.

Ally pegou suas armas e atacou. Em menos de dois segundos, aquele campo virou um caos. Os dois exércitos foram para a luta. Ally se perdeu de todos de vista. Ela apenas se concentrava em matar e se aproximar de Caligena. Ela seguiu em linha reta sem se importa com quem o que estava matando. Apenas se certificava que era inimigo. Sabia que não tinha muito tempo para escolher como e quem ia matar. Apenas matava e seguia em frente. Ela estava quase chegando em Caligena quando a deusa sumiu. Ela pensou em ir atrás dela, mas sabia que o pai precisava dela, então se virou e voltou para a luta.

Annabeth nunca usou tanto sua faca na vida. Ally tinha conseguido recuperar a arma que ela tinha pérfido no Tártaro. Como a filha de Atena não podia nem imagina. Ally apena apareceu no quarto dela um dia com a mochila que ela tinha ido para a toca de Anacne e suas coisas. Percy disse que esse era o modo da irmã falar que gostava dela. A filha de Atena desviou de uma lamina e voltou a marta inimigos. Ela estava feliz em finalmente poder ajudar Poseidon. Ali, ela podia ver se realmente servia para Percy. Ali, ela podia mostra para ela mesma o que ficava martelando na cabeça dela desde que Ally tinha contado a história de sua mãe para ela.

Poseidon usava seu poder para dá forças a seus homens. Ele matava todos os que podia com seu tridente. O deus estava em seu tamanho natural e usava parte da força de Ally para manter a dele. Poseidon tinha apenas um objetivo essa noite. Acabar com esses monstros e devolver a paz para seu povo. Ele sabia que mesmo com o fim dessa guerra, muitas coisas ainda precisariam ser reconstruídas, mas isso com o tempo podia cuidar. Ele precisa dá a seu povo uma noite de sono tranquila. Uma noite sem medo e principalmente, dá um descanso para seus filhos. Eles precisam realmente descansa.

Percy estava vendo tudo vermelho. Ally tinha dito para ele que ele nem ao menos iria notar a diferencia da perna falsa para a dele, e isso era verdade. Ele não notou diferencia alguma. O filho de Poseidon usava as novas coisas que sabia. Luta sem parar. Ele nunca pensou que pudesse matar tanto monstros em tão pouco tempo. Nem quando ele tinha a maldição de Aquiles era assim tão forte e rápido. Seu irmã tinha explicado que fez algumas magias que o deixou mais rápido do que antes. Percy deu um solto para trás e fez um cerco com sua espada matando três monstros de uma vez. Vez ou outra ele via alguém do exército de seu pai passando por ali, mas era muito rápido para ele tenta descobri quem era.

Todos lutavam. Eles tinham a mesma força que o inimigo. Só que diferente dos seus inimigos, eles tinham uma motivação maior. Sua família e seu povo. Poseidon estava ficando fraco, mas continuavam lutando. Ally estava dando cada vez mais energia para ele. Ele podia senti que ela estava ficando fraca, mas mesmo assim continuava alimentando o pai. Percy e Annabeth estava de costas um para o outro. Eles não faziam ideia como tinham chegado ali, como tinha acabado juntos, mas mesmo assim estavam feliz por isso. Eles se conheciam melhor do que ninguém e sabiam como o outro lutava.

– Ally, pare. – Poseidon gritou matando mais monstro. – Você chegou ao deu limite.

– o senhor ainda está fraco demais. Se parar de ter alimenta, perdemos. – ela disse sem olhar para o pai, congelando parte do exército. – Eu posso aguentar isso. Ainda não estou no meu limite. Sei que posso continuar.

– Você não está na sua forma divina. – Poseidon olhou para ela. – Filha...

– Eu estou bem, pai. – ela disse e se afastou ainda mais do pai.

Poseidon suspirou e voltou a lutar. Eles passaram mais algumas horas assim, até que aconteceu. Ally matou um ciclope e se preparou para matar o próximo, mas não tinha um próximo. Eles tinham acabado com todos e nem tinham notado.