Aqua suspirou e olhou para todos ali. Ela não queria falar sobre isso, mas se fosse o único modo.

– Tudo bem. – ela disse e olhou para longe. – Como vocês sabem. Originalmente sou filha de Caos. Quando pequena Caligena não me aceitava. Passei a andar por ai. Conhecendo o mundo. Virei deusa dos opostos e seguir assim Alguns anos depois, conheci Poseidon e ficamos amigos. Antes de morrer pedi para ele ser mau pai. – Ela parou um segundo. – Quando Zeus obrigou meus pais a se relacionarem, ele nunca pensou que uma coisa podia acontecer. Papai se aproximou da minha... De Atena por minha causa. Bom, o que aconteceu com eles não importa no momento. Depois de um tempo, sair do mundo dos deuses e fui para o mundo mortal. Como dessa vez fui abrigada a voltar. Pois uma profecia, muito parecida com essa estava se realizando. Quando começamos a lutar. Gregos e egípcios, não concordavam com nada. Eu tentei acha um meio de fazer a paz prevalecer. Juro que tentei, mas não deu. Foi quando Zeus e Rá tiveram uma ideia.

Ally parou perdida em lembranças. Ela se lembrava das discursões, das brigas e mortes. Aqua suspirou e balançou a cabeça.

– Eles decidiram que o melhor jeito de resolver tudo seria um pacto eterno. – ela continuou. – Rá estava fraco e não podia fazer muita coisa. Então seu substituto, Hórus, decidiu. Assim como Zeus.

– O que? – Percy perguntou quando ela ficou em silêncio.

– O laço eterno. Eu estava desesperada para encontra um modo de fazer com que os deuses chegassem a um acordo, mas nada acontecia. Esse laço ajudaria naquela época e em qualquer outra. – Ally girou o anel da mão esquerda. – Zeus me chamou para conversar um dia. Nós dois saímos e fomos andar pela campo de concentração. Ele me disse que tinha encontrado um modo de fazer a paz reinar, tinha encontrado um modo de conseguir a paz entra nosso povo e os egípcios. Eu podia senti as emoções dele, sabia que estava tramando alguma coisa perigosa. E bom, sou deusa do futuro, já sabia mais ou menos o que ia acontecer. Tento não visualizar meu futuro tão claramente. – ela suspirou. – A gente paramos em frente a um lago e ele começou a falar. Ele e Hórus acharam que o melhor modo de continuamos em paz, seria um casamento.

– Casamento? – Rode perguntou.

– Sim. Quando isso tudo aconteceu você era apenas um bebê. Não tem como se lembra, mas ele disse que um casamento seria perfeito. Mas não um casamento qualquer.

– O seu casamento com um deus egípcio. – Percy afirmou.

– Sim. Eu lembro que fiquei olhando para ele sem dizer nada. Me afastei e me sentei em minha barraca. Zeus veio atrás de mim e me perguntou o que eu achava sobre tudo isso. Eu a mandei para o Tártaro e me afastei dele novamente. Passei o próximo dia pensando em tudo, mas não via outra saída. Se eles era o único modo de manter a paz, assim seria. Quando soube, papai foi contra, mas era o único modo.

– Então você casou? – Bianca perguntou.

– Casei. – ela respondeu. – Mas não pelos motivos que vocês estão pensando. Antes de qualquer coisa conversei com meu “noivo”. A gente éramos amigos e continuamos que continuaríamos assim. Zeus e Hórus conduziram a união e finalmente conseguimos nos manter em paz. – Ally parou novamente. – Depois que paz foi restaura. Meu marido e eu construímos uma casa no reino dele, onde vou ás vezes. Mas não muito. A gente nos vermos de tempos em tempos. Ainda somos amigos até hoje.

– Quem és teu marido? – Zoe perguntou.

Ally olhou para cada um ali antes de responder.

– Anúbis. Deus dos funerais.

O silêncio foi total. Todos ali estavam tentando absorve a notícia. Ally estava mais calma agora e comia alguns doces. Poseidon estava encostado em sua cadeira e olhava para os filhos.

– Certo. – Percy foi o primeiro a falar alguma coisa. – Então, Zeus conseguiu o que queria. Te usar para consegui as coisas.

– Zeus usa todo mundo, Percy. – Ally respondeu. – Eu poderia negar. Sou mais poderosa que ele e os outros deuses, mas isso significaria o fim. Caligena é a deusa mais antiga que tem, assim como meu pai, Caos. Eles seriam a única coisa que ainda restaria no mundo. Bom, e eu. Mais isso é irrelevante.

– Tudo bem. – ele disse dando os ombros. – A história acabou?

– Por enquanto sim. – ela respondeu se levantando. – Temos que ir. Os nossos soldados precisam de nós. Pai, vá ao Olimpo. Tente.

Eles saíram e deixaram o deus do mar sozinho. Ally e Percy, como sempre lutaram juntos e pelos monstros maiores. Eles matavam sem parar. Depois de alguns meses lutando juntos tinham formado um união sem igual. Ally tinha decidido contar sua história toda ao irmão e faria assim que tivesse uma chance. Eles passaram o resto do dia matando. Monstros e mais monstros.

Percy investiu contra uma serpente marinha que quase arrancou o pescoço de Tritão. Agora eles lutavam assim. Todo mundo ajudava todo mundo. Tritão passou a gosta de Percy. Ele viu que diferente da maioria dos filhos semideus de Poseidon, Percy não era orgulho nem queria poder. A única coisa além da aparência e poderes que ele herdou do pai foi a preferência por mulher. Poseidon estava feliz por ver que todos os seus filhos se davam bem e que todos estavam unidos. Ele se orgulhava disso. Não era todos os deuses que podiam falar isso. Ainda mais se tivesse tantos filhos monstruosos e temperamental. O único que realmente não tinha o temperamento tão facilmente irritável quanto o dele era Percy. Ally também não, mas ela era uma em todo mundo.

Quando voltaram para o palácio estavam mortos de cansaço, mas mesmo assim foram até o pai. Poseidon estava sentado em seu trono com seu tridente na mão olhando para longe.

– Pai? Como foi? – ela perguntou se sentando aos pés de seu pai.

– Como disse que seria. – ele respondeu fechando os olhos. – Zeus se nega que algo esteja errado. Ele disse que estou sendo dramático. Não irá ajudar.

– E os outros?

– Nada disseram. – Poseidon encostou a cabeça no trono cansado.

– Eu vou chutar a bunda dele. – Ally disse se levantando. – Vou joga-lo de cima do Monte Olimpo.

– Não. Deixe. – Poseidon disse cansado. – Temos problemas maiores.

– Você está certo. – Ally se sentou novamente. – Mas depois que isso acabar ele vai ser ver comigo.

– Como queira.

– Meu senhor? – uma oceânide disse entrando na sala.

– Sim?

– O senhor tem visita. – ela disse olhando para um papel. – O senhor Hades e seus filhos pedem permissão para entrarem em seu reino. Assim com Perséfone e Deméter.

– Tudo bem. – ele disse ainda de olhos fechados. Sua cabeça latejava.

Em menos de dois segundos, Hades, Hazel e Nico estavam entrando pela porta. As duas deusas vinham mais atrás. Assim que viu Percy, Hazel correu até ele e o abraçou. Depois corou e olhou para Poseidon, que olhava para eles sem demostra nenhuma emoção.

– Tio. – Aqua disse indo até o tio.

Ela o abraçou e fez o mesmo com Deméter e Perséfone.

– Irmão. – Poseidon disse desviando os olhos para Hades.

– Olá, irmão. – o deus dos mortos disse.

– Em que devo a honra?

– Nossa irmã foi me visitar hoje. Ela me disse o que aconteceu no Olimpo. Estou aqui para oferecer minha ajuda. Quero lutar ao seu lado.