Okumura no Yume escrita por Tuna Plays


Capítulo 4
Algumas Vezes Coisas Ruins Acontecem


Notas iniciais do capítulo

EU SOU RETARDADA!
E POR ISSO SE VCS PEGAREM RETARDISSE MENTAL POR LER ESSA FANFIC, EU NÃO ME RESPONSABILIZO! HEHE.
Esses capitulo contém conteudo implicito de "tortura" de uma criança de seis anos de idade(tecnicamente...) eu tenho um irmão perto dessa idade e, se não fosse necessario na fanfic eu definitivamente NÃO COLOCARIA. Mesmo que não foi narrado tuuuudo o que aconteceu.
Let's Read!



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No capitulo anterior...

Talvez ela pudesse convencer Naruto a treinar com ela. Assim, ele poderia ser mais forte para o que estava por vi. Satisfeita com seu plano, Yuuki foi dormir. Seu dia tinha sido ótimo e ela tinha trabalho no dia seguinte.

Tudo parecia que estava se encaixando. Ela esperava que continuasse assim por um bom tempo…

Mas ela estava fodasticamente enganada cara…

Agora…

A manha seguinte parecia tranquila para Yuuki. Não muito diferente do dia anterior. Vanessa dormia no quarto como se já não fossem oito da manha. Realmente comum. Encolhendo os ombros, Yuuki foi para a cozinha. Havia pão na mesa, bem como manteiga e leite na geladeira. Mas não havia mais nada apropriado para um café da manha. Um pouco surpresa como ambas tinham esquecido de abastecer a cozinha, Yuuki preparou um pão com manteiga e pegou um copo do leite para o café da manha. Ela não gostava especialmente de leite, mas dado que era a única coisa além de água para tomar ela decidiu não reclamar.

Engoliu seu café da manha sem muita animação e começou a pensar no que fazer naquele dia.

Naruto provavelmente não estaria fora da escola até as três da tarde…

Ficar em casa era uma má ideia, SEMPRE…

A cozinha estava sem mantimentos então…

Ela encolheu os ombros quando chegou na solução. A única coisa inteligente a se fazer era comprar os mantimentos para a casa. Ela não podia ser irresponsavel. Podia “ter” seis anos mas tinha mente de quinze e ela deveria conseguir se manter sozinha.

Uh… Esperemos que ela consiga, de qualquer forma.

Descendo até o apartamento numero 1, que, sem surpresa, era muito maior que os outros, ela tocou a campainha. Ouviu um “Já vai abafado” antes que a porta se abrisse, revelando uma Kato-san já pronta para o dia.

Por isso que Yuuki gostava de pessoas velhas. Elas eram incrivelmente boas em não se preguiçosas.

–-Ara, Yuuki-chan. -ela cumprimentou com um sorriso. -Em que poso ajuda-la?

–-Bom dia Kato-san. -ela começou respeitosamente. -Eu só percebi essa manha que esquecemos de comprar mantimentos para a cozinha e vim perguntar se a senhora podia dar um pouco do meu dinheiro para que eu possa comprar…?

Ela terminou a pergunta olhando um pouco insegura.

Nunca se sabe se Kato-san poderia ser a velhinha do mal que ia roubar o dinheiro dela. Não se enganem pela aparência. Algumas pessoas velhas são O MAL.

–-Ara, é verdade. -ela pareceu surpresa. -Acho que foi um erro… Podemos ir comprar, eu só preciso pegar minha bolsa…

–-Etto… -Yuuki interrompeu, corando. -Eu gostaria de ir sozinha, se não se importa. -ela hesitou. -Eu queria… Conhecer um pouco a vila e… Não acho justo… Depender da senhor pra tudo. -ela acrescentou a explicação afobada, com medo que Kato-san ficaria brava com ela.

Kato-san, no entanto sorriu.

–-Você é bem independente pra sua idade, Yuuki-chan.

Bem, isso é porque eu sou tecnicamente 10 anos mais velha do que vocês pensam… Pensou Yuuki consigo mesma.

–-Mas está bem. Crianças tem que crescer. -ela pegou o dinheiro da bolsa e, separando uma quantidade que Yuuki considerou razoável, entregou.

–-Obrigada, Kato-san! -Yuuki sorriu para a velha senhora.

Kato-san riu antes de bagunçar o cabelo da menina mais nova.

–-Tenha boas compras e não deixe ninguém roubar você. -alertou.

Em algum ponto de seu peito, Yuuki sentiu aquecer de uma forma quase dolorosa, mas boa.

Demorou para perceber que sentimento era aquele.

Era saudade.

Kato-san se importava com ela. Ela podia ver isso. Como uma avó se preocupando um um neto.

Yuuki não conseguiu conter as lágrimas quando pensou nisso. Mesmo seus pais adotivos, do mundo real não eram assim nos últimos anos.

Ela lembrava-se vagamente de sua infância como algo ruim. Sua mãe era justa, ela sabia disso, desde que ela estivesse a par de toda a situação.

Ela nunca estava. Lembrou-se vagamente de castigos que sofrera por causa de Vanessa. Depois de alguns anos com isso, os olhos de sua mãe cansados. A umidade dos olhos só aumentou quando lembrou-se vagamente de uma conversa entre seus pais.

Aquela conversa…

Depois daquilo, quando ela tinha sete anos, nenhum deles tinha mais realmente se preocupado com ela. Talvez se preocupado por que ela era sua protegida… Mas era diferente. Não era mais o sentimento de pais preocupados.

Ela se forçou a não pensar nisso, limpando as lágrimas na manga da blusa cinza. Kato-san a observava um pouco penosamente.

–-O que há, criança?

–-N-não é nada. -Yuuki gaguejou, vermelha. -Eu só… Não… Eu…

Ela se enrolou completamente em busca de uma explicação.

Kato-san não precisava de uma, no entanto. Ela se abaixou para ficar na altura da criança e abraçou-a com força.

Os olhos de Yuuki se arregalaram e ela ficou um pouco tensa no inicio - suas experiências com ser agarrada por adultos não eram boas– mas relaxou quando notou o cheiro de chá e verão de Kato-san. Ela fechou os olhos e abraçou-a de volta, apertando todas suas emoções ruins contra o ombros dela.

Depois de alguns minutos, Kato-san soltou-a e sorriu.

–-Está melhor?

Yuuki assentiu, corando por seu comportamento infantil.

–-Desculpe por…

–-Não se desculpe por chorar, querida. -replicou Kato-san, adivinhando seus pensamentos. -Você é uma criança. É normal. E é bom.

Yuuki corou. Mesmo sendo mentalmente uma adolescente, ela não conseguia deixar de se sentir como uma criança por dentro.

–-Obrigada, Kato-san. -Yuuki inclinou-se levemente.

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Na rua, Yuuki se sentiu um pouco menos infantil. Era aquele sentimento de liberdade de novo, batendo nela com o vento. Ela sorriu para isso antes de caminhar para o mercado mais próximo. Ela se lembrava de ter visto a placa de promoção no dia anterior quando ia para o parque.

Promoções eram algo bom.

E a loja ainda estava em promoção. Ela sorriu imensamente para isso. Comprou arroz e outras coisas essenciais como batata e achocolatado. Além de alguns doces(ela tinha que fazer o papel de uma criança, afinal… E era bom!). Aproveitou também para comprar Yakitori(espetos de frango japonês) pré aquecido. Pra dar para Naruto quando sair da academia. Ela se sentia como uma boa amiga com isso.

Além de comida ela também comprou talheres e outras coisas importantes.

Saindo do mercado com a carteira bem mais leve, ela guardou as comidas rapidamente em casa, deixou uma mensagem para Vanessa em cima da mesa, falando sobre o Yakitori na geladeira, e então, finalmente, deixou a casa para encontrar Naruto na saída da academia.

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–-YUUKI-CHAN! -ela ouviu alto e abriu os olhos. Ela já estava sentada sob aquela arvore a em torno de 10 minutos e, sinceramente, ela tinha tirado um cochilo. Não tinha como culpa-la por isso. O sol estava tãããoooo bom.

–-Hey, Naru-chan. -Yuuki cumprimentou sorrindo e levantando para ser atingida por uma bola amarela e laranja de hiperatividade.

–-A aula foi tão chato. -reclamou ele rindo, ainda abraçando ela.

–-Posso compreender isso. -confirmou Yuuki, secamente. Ela tinha sido boa na escola no começo. Isso não significava que a escola era boa. Aquilo continuava sendo uma encheção de saco do inferno.

Ela realmente odiava a escola.

Realmente. Odiava.

Quando Naruto a soltou(ele corou adoravelmente por sua reação, e Yuuki teve que reprimir um “Kyaaaaa” muito Fã-Girl quando viu isso.), Yuuki levantou a sacola que carregava.

–-Vamos almoçar? -perguntou Yuuki. -Estava em promoção.

Naruto bateu palmas animadamente.

–-O que você trouxe? -ele perguntou, salivando um pouco. O cheiro era realmente bom, então Yuuki não o culpou por isso.

–-Yakitori. -Yuuki sorriu. -Não é tão bom como rámen mas ainda é bom.

Naruto assentiu solenemente. Nada era tão bom quanto rámen.

Ambos sentaram-se e comeram. Estava realmente bom. Yuuki anotou mentalmente para comprar um livro de receitas. Ela realmente precisava aprender a fazer Yakitori. E rámen.

Vagamente Yuuki notou os adultos observando. Ela não deu sinais de notar, mas isso a preocupou um pouco. Ela esperava que eles são estavam dando a Naruto aqueles olhares assustadores, pelo menos.

Vendo como Naruto tinha ficado tenso, ela apostou que sim. Internamente, ela sentia vontade de levantar e chutar a bunda desses adultos idiotas. Ninguém podia fazer Naru-chan sofrer assim. Naru-chan era inocente demais para isso.

Oh, merda. Seu lado fã-girl estava chegando a tona.

Ela torceu para não acabar virando Fã de Tobi. Ela estaria na merda se fizesse isso.

Deixando isso de lado, ela distraiu Naruto dos adultos-ovelhas (N/A: Alguém lembra da história da maria vai com as outras? Pra quem não sabe, é isso que significa “pensamento de ovelha”. “Pessoa que não questiona nada e só ‘segue o fluxo’”). Felizmente, funcionou. Especialmente quando ela perguntou se ele queria brincar de ninja.

A brincadeira de ninja era bem simples. Alguém se escondia e o outro teria que procura-lo. Eles marcariam o tempo que um levou pra achar o outro e o que levar menos tempo ganha.

Pelo menos era assim que eles estavam brincando. Foi Yuuki que sugeriu o jeito de brincar… E ela não sabia brincar de ninja.

Naruto concordou tranquilamente. Na vez de Naruto procurar, Yuuki se escondeu acima das arvores, de forma que Naruto realmente demorou para acha-la. Crianças normalmente só procuram em lugares que podem alcançar.

Na vez de Yuuki, ela enrolou para encontrar Naruto, para deixa-lo ganhar. E ele pareceu muito satisfeito com isso, na verdade.

No fim da tarde, Yuuki se despediu de Naruto. Ela tinha que fazer o jantar. Agora que havia comida, ela temia que Vanessa tentasse cozinhar. Ela ainda lembrava como a irmã mais velha tinha posto fogo da cozinha da ultima vez.

E isso não estava acontecendo novamente.

Naruto concordou, um pouco deprimido, mas sorriu quando ela explicou que o encontraria no Ichiraku as 19:00. Ainda eram 16:00 de forma que ela achava que tinha tempo de fazer o jantar e voltar para trabalhar.

Dito e feito, Yuuki conseguiu concluir o jantar em tempo recorde. As 17:15 o prato de macarrão com queijo estava pronto.

Okay que isso não era exatamente difícil mas…

Convenhamos.

Ela tinha seis anos.

Tendo algum tempo para matar antes de ter que ir trabalhar ela decidiu fazer alguns biscoitos para levar e comer com Naruto. Ela tinha chocolate, farinha, leite, manteiga e ovos. Sim. Era perfeito.

Não demorou muito para que ela fizesse os cookies. Ela tinha aprendido a receita na aula de economia doméstica.

Viva ao sistema de ensino de escolar publicas americanas!

Ela deixou um par de cookies para Vanessa antes de embalar o resto para levar para Naruto.



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–-Yuuki-chan, esses biscoitos são muito bons.–foi o que Naruto quis dizer.

O que saiu foi algo mais parecido com o grunhido de um cachorro.

–-Não fale de boca cheia. -repreendeu Yuuki, sorrindo para o amigo. Naruto sorriu de volta antes de colocar outro cookie na boca.

Nenhuma surpresa que ela tinha encontrado Naruto no Ichiraku quando chegou lá as 18:20. Aproveitando que estava lá cedo ela jantou e comeu cookies com Naruto. E Ayame. Teuchi não comeu porque ele era alérgico a cacau, infelizmente.

É uma vida triste, tinha sido o pensamente de Yuuki na hora, antes de perceber que isso significava mais cookies para ela.

As 19:00 em ponto, Teuchi pôs Yuuki para trabalhar. Apesar de ser doce, o homem velho com certeza era um chefe rígido. Bem, talvez não rígido, mas ele tinha um grande senso de custo beneficio. E se Yuuki não trabalhasse bem, o custo superaria o beneficio. E isso era ruim.

Yuuki realmente não se importou muito, na verdade. Tirando pelo olhar de cachorrinho chorão que Naruto estava fazendo. Isso era quase uma tortura.

Felizmente, ela foi capaz de sair para fazer a sua primeira entrega.

Ao entregar a primeira coisa da noite, Yuuki ficou maravilhada como esse mundo era esquisito.

No seu antigo mundo, Teuchi seria considerado criminoso por trabalho de menor. Nesse mundo isso nem se quer era pensado. Além do mais, crianças de cinco, seis anos corriam pelas ruas sozinhas. Em seu antigo mundo, isso era abandono de menor…

Aqui tudo parecia mais seguro. E Yuuki achou isso incrivelmente estranho.

Mas, hey, ela provavelmente não deveria. O Sandaime tinha deixado duas crianças de seis anos morando por conta própria.

E isso era tão… estranho.

Decidindo deixar isso pra lá, ela continuou seu dia de entregas. O que era bem mais difícil do que ela achava inicialmente.

Ela tinha que correr bastante para entregar a baia de rámen em menos de dez minutos, desde que, se os dez minutos passassem, o rámen ficaria encharcado. E isso não era bom. Além do mais, se balançasse demais, o rámen teria o gosto todo misturado. Ela teve alguns problemas na primeira vez, mas conseguiu pegar o jeito lá pela quarta ou quinta. Seu único problema agora era sua respiração ofegante, que queimava sua garganta em quanto ela corria.

Ela gostaria de se considerar em forma, desde que ela fazia exercícios diariamente… Mas isso parecia simplesmente insano.

Ela queria realmente ter uma bicicleta. Ou um Skate. Ela preferia o Skate. Ela sempre foi melhor no Skate que na bicicleta, afinal. Era uma diferença muito grande de se equilibrar em algo e se equilibrar com algo.

Alheia ao seu redor, já perto das 23:00, ela não notou que estava sendo seguida. Ela deixou o dinheiro da ultima entrega com Teuchi, que agradeceu.

–-Acho que você já pode ir pra casa, Yuuki-chan. -ele disse, olhando um pouco para a situação atual das ruas. -É tarde. Não teremos mais nenhuma entrega hoje.

Yuuki sorriu um pouco para isso, assentindo. Ela pegou seu pagamento e saiu com um breve “tchau” cansado.

Sentindo-se estranhamente satisfeita, ela caminhou na direção de sua casa.

Foi ai que seu coração gelou um pouco. Ela ouviu. Passos. Pesados. Tomou uma breve espiada sob o ombro antes de ver um par de adolescentes, que não deviam ter mais de 17 anos. Eles a seguiam, com sorrisos um pouco assustadores.

Inferno. Ela pensou, apressando o passo só para ouvir os passos deles também aumentando.

Decidindo que ficar ali era uma má ideia, ela correu. Os garotos atrás dela também correram. Eles não eram corredores rápidos e, em qualquer outro momento, ela provavelmente poderia despista-los.

Mas suas pernas doíam do trabalho e ela duvidava que poderia ir longe correndo. Dito isso, ela decidiu virar na esquina próxima rua, para tentar despista-los.

Ela não previu que era um beco, no entanto. Soltou um gemido frustrado vendo o muro a sua frente, apenas alguns momentos antes que os passos parassem.

Ela se virou para encarar os adolescentes. Eles ainda sorriam.

–-O-olá? -Yuuki decidiu falar. Inferno. Ela estava num mundo ninja. Aquela situação provavelmente era uma das menos piores que ela podia se meter. E ela não queria ser uma medrosa para sempre.

Mas, caramba, eles eram altos.

–-Olá, putinha do demônio.

O xingamento veio rápido do adolescente da esquerda. Ele era o mais alto, e tinha olhos castanhos comuns, junto com o cabelo castanho escuro. O da direita era um pouco menor, mas muito semelhante. Eram provavelmente irmãos ou algo assim.

Yuuki não se afetou com o xingamento, no entanto. Ela continuou olhando para o garoto, com o melhor olhar confuso que ela tinha.

–-Não acho que ela entendeu, Ani.¹-o garoto menor disse. -Demônios devem ser burros, afinal.

–-Talvez, talvez, Noota. -o irmão mais velho respondeu, antes de voltar seu olhar para a garotinha. -Você é amiga do garoto-demônio, não é?

–-G-garoto-Demônio? -perguntou Yuuki, fingindo ignorância.

–-Uzumaki Naruto, é obvio! -o irmão mais novo bradou, um pouco irritado. -Aquele maldito matou um monte de gente, seis anos atrás?

–-Mas ele não pode ter matado um monte de gente sendo um recém-nascido, pode? -o argumento saiu de sua boca antes que Yuuki pudesse controlar.

Ela percebeu a dor antes de perceber o que tinha acontecido. Caiu no chão , segurando a bochecha que começava a inchar levemente. Ficou atordoada por algum tempo antes de finalmente perceber que o garoto mais novo tinha lhe dado um soco.

–-Você queria alertar essa putinha para não ficar perto do demônio… Mas ela já está completamente consumida por ele, Ani! -exclamou Noota, irritado.

O garoto mais velho olhou para Yuuki, que agora contia algumas lagrimas, segurando o rosto.

Aquela porra doía. Mais do que no seu antigo corpo. Provavelmente porque esse era mais frágil que o antigo. Também explicaria sua fadiga pelo trabalho.

–-Você tem razão, Noota. -concordou o garoto mais velho. -Acho que temos que bater o demônio para fora dela.

Yuuki não registrou isso imediatamente.

Ele tinha acabado de dizer que ia “bater o demônio para fora” de uma criança de seis anos?

Ele tinha que estar de brincadeira.

Infelizmente, o que aconteceu nas próximas horas não era uma brincadeira. De jeito nenhum.

Quando finalmente acabou, Yuuki amaldiçoou que ainda estava consciente. Mas ao mesmo tempo agradeceu.

Era bom porque ela podia andar… Ou se arrastar, para o hospital. O que era melhor que morrer numa vala.

E era ruim porque isso doía pacas.

Yuuki fez o que era teve anos de pratica fazendo. Ela assegurou que seu cérebro não pensasse na dor sim no seu objetivo. Levantando-se de seu estado em frangalhos, ela arrastou o máximo que podia para o hospital. Ela não tinha certeza de como estava machucada, mas pela dor que sentia na perna esquerda, ela não duvidada que tinha quebrado. Seu braço direito também doía, mas não tanto quanto a perna.

Seus olhos começavam a ficar nublados também. Ela podia ver ao longe o prédio branco do hospital. Mas era longe. Suas pernas estavam fraquejando e seu cérebro se sentia como manteiga derretida.

Apenas mais alguns passos… Ela tinha pensado. Apenas mais um pouco…

.

.

.

.

.

.

Mas ela nunca chegou ao hospital.



¹ Ani’, modo simplificado de dizer “Aniki”. É o mesmo termo para “Irmão mais Velho”, mas normalmente usado por Yakuzas(Mafia Japonesa).


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Notas finais do capítulo

BAH! Proximo capitulo contem tendencia a Fã Girl-ismo! TOMEM CUIDADO! Hehehehe

Thanks for reading

MATTA AOWZE! :D



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