The suicide Generation. escrita por Anna Englert


Capítulo 1
Nobody breaks my heart.


Notas iniciais do capítulo

Se você chegou até aqui, continue. É meu único aviso. Por agora eu não tenho um enredo dessas vidas. Mas eu te digo algo, você vai chorar como eu, vai sofrer como eu, e no final você vai estar despedaçado... Mas tudo isso por que nós merecemos. Música oficial do cap: Serial Killer. - Lana Del Rey.



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Se você está lendo isso, é por que sabe que eu ''morri'', e se isso teve acesso à suas mãos, então você é de minha confiança, então, por favor, faça bom uso de tais informações. Você provavelmente sabe quem sou, meu nome, minha idade, mas não sabe o motivo de eu ter feito tal coisa, e sinceramente é de meu agrado que isso venha ao público apenas agora, nunca foi do meu feitio que minha vida pessoal fosse aberta à qualquer um.
Bom, se há alguém do seu lado se retire de perto, ou se afaste do local. Para mais informações, acesse sua caixa de mensagens do e-mail, lá que você encontrará as respostas para as tão grandes dúvidas.
E para você que não me conhece, me chamo Elizabeth Stonem , tenho 19 anos, estou viva, em carne e osso, mas para o governo eu estou em óbito e realmente, é melhor que seja assim.

3 meses antes do suicídio.

— Pandora, por que somos amigas? Já se perguntou?
— Bom, isso é super fácil. Você é minha amiga porque é a mais legal, e eu sou sua amiga porque vou fazer totalmente qualquer coisa que você disser, e nenhum dos seus namorados jamais vão querer me comer, porque eu sou inútil.
— É isso?
— É.
Ela sempre estará viva dentro de mim.
Por Pandora Moon.

11 meses depois...


Narrado por Freddie McClair;
''Era noite quando eu recebi pelo correio uma carta sem remetente, embrulhado em vários papeis coloridos, uma única carta se destacava, envelope preto, selo roxo.
Fazia tempo que eu não sabia o que era uma carta, ainda mais uma desse porte, ainda mais hoje, 8 meses desde à morte de Effy, desde que ela nos deixou. Abri o tal envelope e nele havia uma foto minha com a Eff abraçados nos cais de Esltocomo, na Noruega. Foi uma viagem legal. - Me recordo. Cook ficou muito bêbado e se jogou de roupa no lago mais frio da cidade. - Uma sensação nostálgica me envolve. - Tivemos que chamar a polícia para tira-lo de lá, ou JJ teria mais um daqueles seus surtos de preocupação.
–Oh, Eff. Você me faz tanta falta!- Soltei no vácuo da sala. - Abra logo à carta. - Diz meu subconsciente. Abri. E senti meu coração ir de encontro à minha garganta.
''Nobody breaks my heart.''
–Puta que pariu, Eff. - Senti um aperto no peito, uma sensação horrível, parecia que o mundo estava saindo de sua órbita, me segurei em algo fixo o mais rápido que pude, antes de perder o raciocínio, e de repente, tudo apagou da minha mente.
Está um dia lindo, e eu posso sentir o cheiro de rosas ao meu redor, posso sentir o seu perfume vindo ao meu encontro, reconheceria esse cheiro até mesmo em uma feira de frescores, de aromas, de fragancias.. Esse cheiro é o dela. Me viro e ela está abraçada à uma pelúcia que eu não consigo distinguir qual, ela sorri e seus olhos brilham como o azul do céu. Dou um passo à frente e acaricio sua bochecha, assim ela até parece frágil, minha pequena Effy...
Acordo em um sobressalto, estava suando frio. Olhei o relógio, 18:54, apaguei por quase uma hora. Me sentei, esfreguei os olhos com força, e vi que a carta estava no chão ao meus pés, peguei-a, coloquei sobre meu peito e apertei contra mim. Essa frase é dela, ela me disse, ela praticamente cuspiu essas palavras em mim no dia que foi embora, mas se ela morreu, por que essa carta agora do nada? O que está acontecendo com a minha cabeça?'' Por que ela simplesmente não vem até à mim para que eu possa senti-la em meus braços novamente? Por que, Effy, por quê? Tiro o celular do bolso e disco aquele número, que para a minha sorte, nunca mudaram. Por escolha dele, claro.

– Alô? Cook? Cara, precisamos conversar.


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Notas finais do capítulo

E agora?



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