POV Thalia

Colocaram soníferos na minha comida. Não sei por que motivos tudo o que fiz desde que cheguei neste quarto foi dormir, aposto que colocaram soníferos em tudo o que tomei e comi desde que cheguei.

Na hora que acordei eu estava vestindo um vestido branco que ia acima do meu joelho, e uma capa branca com detalhes dourados, estava calçando aquelas rasteiras estilo gladiadores. Meu cabelo estava amarrado em um coque meio despenteado e com uma tiara dourada, e quando me olhei no espelho vi que estava linda, com uma maquiagem que combinava com toda a roupa.

Tentei tirar aquilo mais era como a benção de Afrodite, não saia. Andei de um lado para outro até que Jake apareceu na porta e disse:

– Está na hora. – a sua expressão era triste e dura.

Ando em direção a ele que fica impressionado com a roupa que estou usando.

– Não tira sarro da minha cara. – digo.

– Porque tiraria? Você está linda, pena que está caminhando para a morte.

– É tão legal o jeito que você joga na minha cara que eu vou morrer. – digo e ele ri.

Ele coloca a mão nas minhas costas e me guia para um salão. O teto é aberto e as nuvens estão escuras, uma pedra com correntes está posicionada a quatro metros da onde tem um arco e flecha prateados.

“Ah legal” penso “Passei os últimos anos matando monstros com arcos de flechas e vai ser desse jeito que eu vou morrer, perfeito”.

Jake me leva para a pedra e prende as correntes em min.

– Eu sinto muito. – diz e depois se afasta.

Demora mais ou menos 20 minutos até que Phobos e Paloba aparecem. Paloba se senta em um trono colocado a minha direita e Phobos caminha até onde está posicionado o arco. Ele se arruma na posição e solta um discurso.

– Você pediram por isso deuses! Vocês nos humilharam, escorraçaram e agora vocês vão perder aquilo que sei que vai doer muito, seus filhos! Hoje executarei a filha de Zeus, amanhã serão outros.

Escutam-se trovões de todos os lados.

Phobos ergue o arco e mira a flecha bem no meu peito. Eu fecho os olhos e estendo os braços até onde as algemas alcançam. Phobos solta e flecha, mas antes que ela chegue a min um escudo de ouro e lançado em direção a flecha, e ela cai no chão.

A minha esquerda Jake está arfando, foi ele quem me salvou.

– TRAIDOR! – grita Phobos e levanta a espada para atingir Jake, mas outra espada empata com a de Phobos: Percy.

Um grupo de semideuses chega ao lugar. Jason está voando e combatendo lestrigões arrancando-as suas cabeças, Annabeth, Clarisse, Nico atacam outros lestrigões. Leo vai em direção a Paloba, e Jake vem na minha direção.

– Obrigado – digo.

– Não agradeça ainda, não saímos desse lugar. – ele solta as correntes.

– Como vamos sair daqui? – pergunto.

– Vou ajudar o filho de Poseidon, tente ajudar o esquentadinho ali. – ele aponta para Leo.

Corro em direção a Leo que agora está com ramos segurando seus pés. Pego uma espada que acho no chão e corto os ramos.

– Seja justa. – digo a desafiando.

– Eu sou uma deusa, somos imortais. – ela diz.

Quando ela estende o braço para mais ramos agarrarem nossos pés eu corto sua mão fora.

– Mas deuses também podem ser derrotados.

Ela grita de dor, Leo gira uma bola de fogo e joga nos pés da deusa e ela depois parte para cima com água e espinhos.

– Não podemos mata-la, mas como os monstros nós podemos ganhar tempo. – digo para Leo.

Esfaqueio a deusa em todas as partes que ela deixa livres e Leo a queima, transformando-a em água e algumas plantas.

Ganhamos tempo, mas não para todo mundo. Jake e Percy ainda lutam com Phobos, e parecem estar em empate, Nico e Clarisse agora lutam com ninfas fiéis a Paloba, Jason e Annabeth estão lutando contra um lestrigão enorme.

Leo corre para ajudar eles, e eu corro em direção a Phobos. Antes de chegar a eles Percy grita um não abafado e eu caio no chão e apago.