O Aniversário De Felicity Smoak escrita por Amazona
Notas iniciais do capítulo
Estou postando mais um capítulo aqui!
Espero que gostem!
Beijos
2 DIAS PARA O ANIVERSÁRIO
POV FELICITY
Eu tinha pedido para Ray me dar uma folga para passar um tempo com a minha mãe e ele aceitou na hora.
Acho que ele não queria que eu ficasse por perto depois daquela noite, assim seria melhor para os dois.
– Que bom que você vai ter o dia de folga! – diz minha mãe animada.
Dou um sorriso para ela, para que não perceba que estou um pouco triste.
Oliver não respondia nenhuma das minhas ligações e eu já estava começando a achar que Diggle tinha mentindo para mim sobre o paradeiro de Oliver.
– Ele não te ligou de volta? – perguntou minha mãe fazendo com que eu prestasse atenção nela.
– Ainda não. – respondo.
– Filha, homens são estranhos. Mas sei que ele vai te procurar, mais cedo ou mais tarde.
– Tomara.
Passeamos o dia inteiro e eu não conseguia tirar ele dos meus pensamentos.
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POV OLIVER
Encontro Diggle no Verdant e ele me olha com aquele olhar de que eu fiz merda.
– O que foi que eu fiz? – pergunto.
– Você me fez mentir para Felicity. – responde sério.
– Desculpe, mas eu não queria ser perturbado – digo sério.
– Oliver, ela está apaixonada por você.
– Não está mais. – digo me lembrando de Ray no seu apartamento.
– Você é tão idiota! Ela estava que nem uma maluca te procurando ontem e eu tive que mentir para ela, por você! Então o mínimo que você pode fazer é retornar as ligações dela. – diz ele aumentando o tom de voz.
– Não quero falar com ela. – digo.
Diggle pega o celular e digita alguma coisa.
– O que você está fazendo? – pergunto quando ele bota o celular no ouvido.
– Felicity? – diz ele.
MERDA!
Eu iria esmurrar a cara dele. Não acredito que ele estava fazendo isso comigo.
– Oliver está bem aqui na minha frente. Você não queria falar com ele? – pergunta ele.
– Babaca. – digo baixinho.
Ele tira o celular do ouvido e passa para mim.
– Agora você vai falar com ela. – diz ele baixinho para mim e tudo o que eu quero é socar a cara dele.
Pego o celular e boto no ouvido.
– Alô. – digo seco.
– Oliver! Graças a Deus! – diz ela aliviada do outro lado da linha.
Meu coração começa a bater mais rápido.
– Pode falar. – respondo.
– Eu estava te ligando ontem, mas você não me atendeu...
– Estava ocupado.
– Ah... Eu queria te ver.
Eu também queria te ver, muito.
– Quando? – pergunto para ela.
– Hoje. Estou saindo com a minha mãe, mas vou passar ai de noite. – diz ela com uma voz animada – Eu levo a janta. Só me espera. – diz.
Me animo e abro um grande sorriso.
Diggle começa a rir e eu dou um soco nele.
– Ai! – ele geme de dor.
– O que aconteceu ai? – pergunta ela.
– Nada! Eu te espero sim. – respondo.
– Ótimo! Então tá...
Um silêncio enorme invade a nossa conversa e eu sinto vontade de dizer que a amo, mas acho que seria demais para ela.
Ficamos sem falar durante um bom tempo e o som que dava para escutar era da nossa respiração.
– Vou desligar... – ela fala.
– Tudo bem. – digo.
Silêncio. E ela ainda não desligou.
– Felicity? – digo tentando tomar coragem.
– Sim?
Fico mudo, porque a coragem some e eu me sinto um idiota.
– Oliver?
– Sim?
– Acho melhor a gente desligar ao mesmo tempo. – ela diz e eu me sinto um adolescente.
– OK.
– Um... Dois... Três!
Ela não desliga e nem eu.
– Não vale! – ela diz.
Começo a rir e ela também.
– Vamos tentar de novo. – eu digo.
– OK.
– Um, dois, três...
Nenhum dos dois desliga.
– Felicity!
– Desculpa!
E nós começamos a rir.
– Felicity! Pare de namorico no celular! Não deixe a sua mãe sozinha!
– Droga... Oliver tenho que desligar! – diz ela constrangida.
– Tudo bem. Mande lembranças para sua mãe. – digo.
– Pode deixar. – ela responde – Estou indo... Tchau.
– Tchau.
O telefone fica mudo e acho que ela desligou.
– Eu te amo Felicity. – digo me sentindo um idiota por ter esperado ela ter desligado para eu poder falar isso.
– Você é um idiota. – diz Diggle me dando um susto.
– Eu sei.
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POV FELICITY
ELE DISSE QUE ME AMA.
– MÃE! – grito com felicidade.
– O que foi? – pergunta ela nervosa.
– Oliver acabou de dizer que me amava! – digo empolgada.
– E o que você respondeu? –perguntou.
– Nada, porque ele pensou que eu tinha desligado o celular.
– Felicity! Vai dizer pra esse homem que você o ama! – disse ela.
– Eu vou dizer... Essa noite.
Essa noite eu iria dizer o quanto eu o amava, o quanto eu o queria e o quanto eu queria ser dele.
Eu o amava com todas as minhas forças e eu já estava cansada de fingir o contrário. A verdade é que nenhum homem me fazia feliz e me fazia-me sentir bem como Oliver Queen fazia, ele conseguiu virar o meu mundo de cabeça para baixo e acabou se tornando o centro da minha vida.
Eu amava Oliver Queen eu iria correr atrás dele, custe o que custasse.
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POV OLIVER
Estava nervoso por ter que encontrar Felicity hoje.
Fiz de tudo para me distrair e nada disso aconteceu. ´
E agora estou aqui, esperando ela aparecer e a sua demora me parece uma eternidade.
Ligo para ela e o celular dela cai na caixa postal.
Droga.
Decido esperar mais um pouco e para poder ligar de novo.
Eu estava ficando nervoso a cada minuto que passava.
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Passaram- se mais de duas horas e ela ainda não apareceu.
Decido ligar para ela pela ultima vez e cai de novo na caixa postal.
Decido procurar ela, estava ficando preocupado.
Ligo o rastreador que eu tinha botado no celular dela - para o caso de emergências - e vejo que ela está no Verdant.
Graças a Deus!
Subo as escadas e vejo que ela esta no bar bebendo.
– Felicity?
Ela me olha e sua maquiagem está toda borrada e os cabelos estão todos bagunçados.
– Ooo... Liverrr – ela fala com a voz arrastada.
Estava bêbada.
Vou para perto dela e tiro a garrafa de tequila da mão dela.
– Onde você estava? – pergunto sério e ela sorri.
– Eu estavaaaa dançandooo! – ela fala gritando.
– Onde está a sua mãe? – pergunto.
– Dançandoooo! – ela grita de novo.
Ela levanta e me puxa também.
– Vaaa... Mosss – ela fala baixinho – DANÇAAAAR! – ela grita.
– Vamos para casa. – digo pegando ela no colo.
– Você é tão fortinho... – diz ela encostando a cabeça no meu ombro.
Não a respondo e a tiro de lá.
– Você tá bravo comigo? – diz ela olhando para mim.
– Estou morrendo de raiva. – digo botando ela no carro.
Como ela tinha sido tão irresponsável e vindo sozinha para cá? Podia ter acontecido alguma coisa com ela, algo sério.
– Por que bonitão? – diz ela me puxando para perto de si.
– Porque sim. – respondo olhando nos seus olhos.
– Maaas... Eu vi... vi... vimm... te ver. – diz ela para mim e eu posso sentir sua respiração contra a minha.
– Felicity, você se botou em perigo vindo aqui sozinha. – digo saindo de perto dela e fecho a porta.
Dou a volta no carro e entro.
– Mas eu não vim sozinha! – diz ela abrindo um sorriso.
Fico mais tenso e me viro para ela.
– Você veio com quem?
– Com alguém!
– Que alguém?
– Não sei.
Fico com raiva e não falo mais com ela até chegar no apartamento dela.
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Felicity já tinha dormido quando chegamos em sua casa.
Me sinto mal por ter sido tão grosso com ela, mas não pude evitar. Ela tinha sido irresponsável essa noite e sei que no dia seguinte ela iria se arrepender.
Deito ela em sua cama e tiro os seus sapatos.
Vou buscar água para ela na cozinha e trago algumas aspirinas para ela tomar quando acordar.
Cubro ela e lhe dou um beijo na testa.
Ela abre os olhos e me olha.
– Oliver...
– Sim?
– Dorme aqui comigo? – pergunta ela.
Penso nos prós e contras e acabo decidindo que sim.
–Tudo bem. – respondo tirando os sapatos.
Ela chega para o lado e deixa eu entrar embaixo da coberta com ela e então me abraça.
– Você é tão gostoso... – diz ela e logo depois me olha – No bom sentido... – diz ela com vergonha.
Até bêbada ela era a coisa mais linda do mundo.
– E tem mal sentido? – pergunto achando graça.
– Acho que não, bonitão. – diz ela se aconchegando em mim.
Aperto ela contra mim e fico ali.
– Dorme Felicity. – digo.
– Eu vou dormir com o cara mais lindo do mundo... Que sorte a minha. – diz ela e eu me sinto feliz.
Dou um beijo em sua cabeça e aos poucos ela cai no sono.
Eu amava essa mulher.
– Eu te amo. – digo baixinho.
– Eu também. – diz ela.
E o meu coração enche de esperanças.
Continua...
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