O Aniversário De Felicity Smoak escrita por Amazona


Capítulo 6
Capítulo Seis: Momentos


Notas iniciais do capítulo

Estou postando mais um capítulo aqui!
Espero que gostem!
Beijos



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/584517/chapter/6

2 DIAS PARA O ANIVERSÁRIO

POV FELICITY

Eu tinha pedido para Ray me dar uma folga para passar um tempo com a minha mãe e ele aceitou na hora.

Acho que ele não queria que eu ficasse por perto depois daquela noite, assim seria melhor para os dois.

– Que bom que você vai ter o dia de folga! – diz minha mãe animada.

Dou um sorriso para ela, para que não perceba que estou um pouco triste.

Oliver não respondia nenhuma das minhas ligações e eu já estava começando a achar que Diggle tinha mentindo para mim sobre o paradeiro de Oliver.

– Ele não te ligou de volta? – perguntou minha mãe fazendo com que eu prestasse atenção nela.

– Ainda não. – respondo.

– Filha, homens são estranhos. Mas sei que ele vai te procurar, mais cedo ou mais tarde.

– Tomara.

Passeamos o dia inteiro e eu não conseguia tirar ele dos meus pensamentos.

...........................................................................................................................................

POV OLIVER

Encontro Diggle no Verdant e ele me olha com aquele olhar de que eu fiz merda.

– O que foi que eu fiz? – pergunto.

– Você me fez mentir para Felicity. – responde sério.

– Desculpe, mas eu não queria ser perturbado – digo sério.

– Oliver, ela está apaixonada por você.

– Não está mais. – digo me lembrando de Ray no seu apartamento.

– Você é tão idiota! Ela estava que nem uma maluca te procurando ontem e eu tive que mentir para ela, por você! Então o mínimo que você pode fazer é retornar as ligações dela. – diz ele aumentando o tom de voz.

– Não quero falar com ela. – digo.

Diggle pega o celular e digita alguma coisa.

– O que você está fazendo? – pergunto quando ele bota o celular no ouvido.

– Felicity? – diz ele.

MERDA!

Eu iria esmurrar a cara dele. Não acredito que ele estava fazendo isso comigo.

– Oliver está bem aqui na minha frente. Você não queria falar com ele? – pergunta ele.

– Babaca. – digo baixinho.

Ele tira o celular do ouvido e passa para mim.

– Agora você vai falar com ela. – diz ele baixinho para mim e tudo o que eu quero é socar a cara dele.

Pego o celular e boto no ouvido.

– Alô. – digo seco.

– Oliver! Graças a Deus! – diz ela aliviada do outro lado da linha.

Meu coração começa a bater mais rápido.

– Pode falar. – respondo.

– Eu estava te ligando ontem, mas você não me atendeu...

– Estava ocupado.

– Ah... Eu queria te ver.

Eu também queria te ver, muito.

– Quando? – pergunto para ela.

– Hoje. Estou saindo com a minha mãe, mas vou passar ai de noite. – diz ela com uma voz animada – Eu levo a janta. Só me espera. – diz.

Me animo e abro um grande sorriso.

Diggle começa a rir e eu dou um soco nele.

– Ai! – ele geme de dor.

– O que aconteceu ai? – pergunta ela.

– Nada! Eu te espero sim. – respondo.

– Ótimo! Então tá...

Um silêncio enorme invade a nossa conversa e eu sinto vontade de dizer que a amo, mas acho que seria demais para ela.

Ficamos sem falar durante um bom tempo e o som que dava para escutar era da nossa respiração.

– Vou desligar... – ela fala.

– Tudo bem. – digo.

Silêncio. E ela ainda não desligou.

– Felicity? – digo tentando tomar coragem.

– Sim?

Fico mudo, porque a coragem some e eu me sinto um idiota.

– Oliver?

– Sim?

– Acho melhor a gente desligar ao mesmo tempo. – ela diz e eu me sinto um adolescente.

– OK.

– Um... Dois... Três!

Ela não desliga e nem eu.

– Não vale! – ela diz.

Começo a rir e ela também.

– Vamos tentar de novo. – eu digo.

– OK.

– Um, dois, três...

Nenhum dos dois desliga.

– Felicity!

– Desculpa!

E nós começamos a rir.

Felicity! Pare de namorico no celular! Não deixe a sua mãe sozinha!

– Droga... Oliver tenho que desligar! – diz ela constrangida.

– Tudo bem. Mande lembranças para sua mãe. – digo.

– Pode deixar. – ela responde – Estou indo... Tchau.

– Tchau.

O telefone fica mudo e acho que ela desligou.

– Eu te amo Felicity. – digo me sentindo um idiota por ter esperado ela ter desligado para eu poder falar isso.

– Você é um idiota. – diz Diggle me dando um susto.

– Eu sei.

.........................................................................................................................................................

POV FELICITY

ELE DISSE QUE ME AMA.

– MÃE! – grito com felicidade.

– O que foi? – pergunta ela nervosa.

– Oliver acabou de dizer que me amava! – digo empolgada.

– E o que você respondeu? –perguntou.

– Nada, porque ele pensou que eu tinha desligado o celular.

– Felicity! Vai dizer pra esse homem que você o ama! – disse ela.

– Eu vou dizer... Essa noite.

Essa noite eu iria dizer o quanto eu o amava, o quanto eu o queria e o quanto eu queria ser dele.

Eu o amava com todas as minhas forças e eu já estava cansada de fingir o contrário. A verdade é que nenhum homem me fazia feliz e me fazia-me sentir bem como Oliver Queen fazia, ele conseguiu virar o meu mundo de cabeça para baixo e acabou se tornando o centro da minha vida.

Eu amava Oliver Queen eu iria correr atrás dele, custe o que custasse.

.........................................................................................................................................................

POV OLIVER

Estava nervoso por ter que encontrar Felicity hoje.

Fiz de tudo para me distrair e nada disso aconteceu. ´

E agora estou aqui, esperando ela aparecer e a sua demora me parece uma eternidade.

Ligo para ela e o celular dela cai na caixa postal.

Droga.

Decido esperar mais um pouco e para poder ligar de novo.

Eu estava ficando nervoso a cada minuto que passava.

..........................................................................................................................................

Passaram- se mais de duas horas e ela ainda não apareceu.

Decido ligar para ela pela ultima vez e cai de novo na caixa postal.

Decido procurar ela, estava ficando preocupado.

Ligo o rastreador que eu tinha botado no celular dela - para o caso de emergências - e vejo que ela está no Verdant.

Graças a Deus!

Subo as escadas e vejo que ela esta no bar bebendo.

– Felicity?

Ela me olha e sua maquiagem está toda borrada e os cabelos estão todos bagunçados.

– Ooo... Liverrr – ela fala com a voz arrastada.

Estava bêbada.

Vou para perto dela e tiro a garrafa de tequila da mão dela.

– Onde você estava? – pergunto sério e ela sorri.

– Eu estavaaaa dançandooo! – ela fala gritando.

– Onde está a sua mãe? – pergunto.

– Dançandoooo! – ela grita de novo.

Ela levanta e me puxa também.

– Vaaa... Mosss – ela fala baixinho – DANÇAAAAR! – ela grita.

– Vamos para casa. – digo pegando ela no colo.

– Você é tão fortinho... – diz ela encostando a cabeça no meu ombro.

Não a respondo e a tiro de lá.

– Você tá bravo comigo? – diz ela olhando para mim.

– Estou morrendo de raiva. – digo botando ela no carro.

Como ela tinha sido tão irresponsável e vindo sozinha para cá? Podia ter acontecido alguma coisa com ela, algo sério.

– Por que bonitão? – diz ela me puxando para perto de si.

– Porque sim. – respondo olhando nos seus olhos.

– Maaas... Eu vi... vi... vimm... te ver. – diz ela para mim e eu posso sentir sua respiração contra a minha.

– Felicity, você se botou em perigo vindo aqui sozinha. – digo saindo de perto dela e fecho a porta.

Dou a volta no carro e entro.

– Mas eu não vim sozinha! – diz ela abrindo um sorriso.

Fico mais tenso e me viro para ela.

– Você veio com quem?

– Com alguém!

– Que alguém?

– Não sei.

Fico com raiva e não falo mais com ela até chegar no apartamento dela.

.........................................................................................................................................................

Felicity já tinha dormido quando chegamos em sua casa.

Me sinto mal por ter sido tão grosso com ela, mas não pude evitar. Ela tinha sido irresponsável essa noite e sei que no dia seguinte ela iria se arrepender.

Deito ela em sua cama e tiro os seus sapatos.

Vou buscar água para ela na cozinha e trago algumas aspirinas para ela tomar quando acordar.

Cubro ela e lhe dou um beijo na testa.

Ela abre os olhos e me olha.

– Oliver...

– Sim?

– Dorme aqui comigo? – pergunta ela.

Penso nos prós e contras e acabo decidindo que sim.

–Tudo bem. – respondo tirando os sapatos.

Ela chega para o lado e deixa eu entrar embaixo da coberta com ela e então me abraça.

– Você é tão gostoso... – diz ela e logo depois me olha – No bom sentido... – diz ela com vergonha.

Até bêbada ela era a coisa mais linda do mundo.

– E tem mal sentido? – pergunto achando graça.

– Acho que não, bonitão. – diz ela se aconchegando em mim.

Aperto ela contra mim e fico ali.

– Dorme Felicity. – digo.

– Eu vou dormir com o cara mais lindo do mundo... Que sorte a minha. – diz ela e eu me sinto feliz.

Dou um beijo em sua cabeça e aos poucos ela cai no sono.

Eu amava essa mulher.

– Eu te amo. – digo baixinho.

– Eu também. – diz ela.

E o meu coração enche de esperanças.

Continua...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Aniversário De Felicity Smoak" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.