O Aniversário De Felicity Smoak escrita por Amazona
Notas iniciais do capítulo
Oi gente!
Estou postando mais um novo capítulo! E queria dizer que estou amando escrever esta fanfic! Obrigada por lerem e muito obrigada pelos comentários, fico muito feliz em lê-los!
Agora, vamos ler!
Boa leitura.
POV OLIVER
– Sua amiga Felicity está aqui. – diz Laurel do outro lado da mesa.
– Eu vi... – respondo olhando para Felicity que está do outro lado do restaurante me olhando com raiva.
Hoje o dia não iria acabar bem. Podia sentir isso.
Olho para Laurel e ela sorri para mim.
– Fico feliz com o convite. – ela fala.
– Fico feliz que você tivesse tempo... Agora vive ocupada, quase não sai mais. – eu digo.
– O que importa, é que eu estou aqui. Faz tempo que não saímos juntos. – diz ela segurando a minha mão.
Sorrio para Laurel e solto a minha mão da dela.
– O que foi? – pergunta ela.
– O que? – pergunto sem entender.
– Fiz alguma coisa? – pergunta.
– Não. – respondo.
– Então por que você tirou a sua mão? – pergunta Laurel.
– Por nada. – respondo mentindo.
– É por causa dela né?
– De quem? – pergunto me fazendo de desentendido.
– Da Felicity. – ela diz.
Me mexo na cadeira desconfortavelmente. Não queria falar disso com Laurel, principalmente porque seria estranho demais, falar de uma mulher com a ex namorada, que eu traí com sua irmã mais nova.
– Pode falar Ollie. – ela fala tentando abrir um sorriso.
– É por causa dela sim. – digo.
– Ela sabe dos seus sentimentos por ela? – ela pergunta.
– Mais ou menos... – respondo fazendo com que ela risse.
– Ollie, Ollie... Você não é muito bom com as palavras não é mesmo? – Laurel fala dando um sorriso.
Sorrio para ela.
Ela sabia que isso era a verdade. Lembro que eu demorei muito tempo para dizer o que eu sentia por ela e quando eu disse, ela ficou confusa sobre o que eu estava falando.
Oliver Queen era ótimo com arco e flecha, mas era péssimo com as palavras.
Essa era a triste e dura verdade.
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POV FELICITY
Eu podia escutar a risadinha dos dois, do outro lado do restaurante. E também vi quando ela segurou a mão de Oliver. O que aquela mulher estava pensando? E o que Oliver estava pensando? Por culpa dele eu não conseguia prestar atenção em Barry, não conseguia nem me concentrar para comer.
O que Oliver estava fazendo ali? E com ela?
– Felicity! – fala Barry um pouco alto demais.
– Desculpa. O que você estava falando mesmo? – pergunto.
– Eu estava falando que iria correr pelado pela rua e queria que você fosse junto e você disse que tudo bem. – ele disse.
– Me desculpa! – digo com vergonha.
– Tudo bem. Mas o convite ainda está de pé! – diz ele fazendo com que eu fique com vergonha.
Dou um tapa nele e rio.
– Seu bobo. – digo.
– Que bom que eu te fiz rir. – diz ele sorrindo para mim.
– Você sempre me faz rir e sorrir Barry. – digo para ele.
– Que bom que você se sente bem assim comigo. – diz ele.
– Eu me sinto. – digo.
– Queria que um certo alguém se sentisse feliz assim comigo. – disse ele.
Fico nervosa. Ele estaria falando de mim, ou de Iris? Prefiro não perguntar para não deixar o clima estranho, mas também não poderia ficar quieta como se ele não tivesse falado nada.
Droga odeio não saber o que fazer.
Então faço a primeira coisa que me vem pela cabeça, que é enfiar uma grande quantidade de comida na boca, para que eu não fale nada.
Barry me olha espantando e eu tento fechar a boca, mas simplesmente não consigo. Acho que botei muita comida.
– Felicity, o que você está fazendo? – pergunta ele se segurando para não rir.
– Hmmm.... hmmm... hm....
– O que? – ele diz já sorrindo.
– HM!!!
– Desculpe, não consigo te entender. – diz ele já rindo.
Me seguro para não rir. Se não a comida iria parar na cara dele e eu não queria passar mais essa vergonha.
Pego o guardanapo e boto em frente a minha boca para que eu posso mastigar sem que Barry veja. Tento mastigar o mais rápido possível, para que eu consiga fechar a boca. Feito isso, Barry continua rindo de mim e eu o acompanho.
Sou um desastre de pessoa.
Noto que as pessoas estão olhando para nós e vejo que Oliver também.
Paro de rir e pego a mão de Barry para chamar sua atenção.
– Acho que estávamos rindo alto demais. – digo.
Ele bota as mãos na boca, para não rir mais e todos param de nos olhar.
Menos Oliver.
Olho para Barry, que já tinha parado de rir.
– Por que você fez isso? – pergunta ele.
– Porque eu não queria falar besteira. – digo.
– Você é maluca Felicity! – diz ele.
– Sou um pouco. – digo para ele.
– Vamos pedir a sobremesa? Acho que você já acabou com a sua comida mesmo. – diz ele.
Rio baixo e faço que sim com a cabeça.
– Pode pedir, enquanto isso vou ao banheiro. – digo me levantando.
– Não demore. – ele diz.
Saio e vou em direção ao banheiro.
Abro a porta e vou para a pia, para poder molhar a nuca
Olho o meu reflexo no espelho e vejo que Oliver está atrás de mim.
Levo um susto e olho para trás.
– Aqui é o banheiro feminino! – digo com raiva.
– Felicity, você está bem? – pergunta ele me olhando preocupado.
– Estou ótima. – minto.
– Felicity... – ele tenta se aproximar mas eu me afasto.
– Por que você não volta para sua companhia e me deixa paz? – pergunto.
– Não é nada disso que você está pensando. – ele diz.
– Não me interessa. – digo indo em direção da porta, mas Oliver segura o meu braço e me puxa para trás.
Ele me prende em seus braços e eu tento me soltar.
– Me solta. – peço.
– Não até você me escutar. – diz ele.
– Não quero ouvir nada de você. – digo com raiva.
– Então me deixe te dar uma coisa. – diz ele.
– Não quero nada que venha de você. – falo com raiva.
– Não ligo. – diz ele se aproximando de mim e me dando um beijo.
De inicio, não quero retribuir. Mas sou traída pelos os meus hormônios e o beijo com vontade. Passo meus braços em volta do seu pescoço e chego mais perto dele. E o beijo com todo o amor, beijo ele como se a gente nunca mais fosse se ver.
Deus, como eu queria passar o tempo todo beijando-o.
Quando nós paramos de nos beijar, ficamos com a respiração acelerada e nos olhando.
– Oliver eu...
Tento dizer, mas sou interrompida por Laurel que entra no banheiro na hora. Parecia que o destino conspirava contra mim e Oliver.
– Oh... Desculpe-me. Não queria atrapalhar. – ela diz.
Oliver olha para ela e sorri.
Ele sorri!
Por que ele estava sorrindo para ela?!
Fico com raiva e saio de perto dele.
– Você não interrompeu nada. – digo olhando para Oliver com raiva.
Ele me olha como se eu estivesse ficando maluca. E tenta se aproximar, só que eu saio de perto e vou embora daquele banheiro.
Oliver sai logo depois de mim e me chama. Não olho para trás, mas ele consegue me passar e fica olhando para mim.
– Me deixa passar Oliver. – digo.
– O que houve? – pergunta ele.
– Vá ficar com a Laurel. – digo.
– Felicity, pensei que eu tinha deixado bem claro com quem eu queria ficar. – diz ele.
– Não foi o que me pareceu. – digo.
– Como assim? – pergunta ele.
– Você sorriu para ela. – digo.
– Sorri, mas não foi por causa dela. Foi por outra. – disse ele.
– Não quero saber. – digo.
– Felicity, pare de ser tão cabeça dura! – diz ele aumentando o tom de voz.
Fico com raiva do que ele diz e dou um soco em seu peito, me arrependendo logo depois por causa da dor.
– Eu sou cabeça dura? – digo quase gritando.
– Abaixe a voz Felicity. – ele pede.
– Você não manda em mim. – digo com raiva – Você que é cabeça dura, você é o culpado dessa situação ridícula. Você é o culpado disso tudo! – digo falando alto, chamando a atenção de algumas pessoas.
– Felicity...
– Você é o culpado por eu estar tão ferida! – digo saindo de perto dele e andando o mais rápido possível até a minha mesa.
Chego lá e vejo que Barry está com a cara toda suja de chocolate.
– Barry vamos embora. – digo puxando ele.
– Por quê? – pergunta ele.
– Porque eu não quero mais ficar aqui. – digo e acho que ele entende o porquê.
Ele chama o garçom e paga a conta e limpa o rosto.
– Vamos embora daqui. – diz ele.
– Só me leva para casa. – digo para ele.
Ele assente e saímos juntos do restaurante.
Noto que Oliver não estava em seu lugar e nem Laurel.
Onde será que ele estava?
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POV OLIVER
Laurel pagou a conta enquanto eu esperava no carro.
Ela entrou e sentou no banco do carona e me olhou.
– Você está bem? – pergunta ela.
– Não. – respondo.
– Ela só está chateada. E acho que ver a gente junto lá, não foi legal para ela. - Laurel diz.
– Você deve ter razão. – digo.
– Eu sempre tenho. – ela sorri.
Dirijo em silêncio até o prédio dela.
Despeço-me e agradeço pela noite, mesmo que ela tenha sido um desastre.
– Vai atrás da garota e diga o que sente! – fala Laurel me incentivando.
– Obrigado. – digo grato.
E era isso o que eu iria fazer.
Continua...
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
O que acharam? O próximo vai ser muito bom!