Broken Heart. escrita por Manu Batista


Capítulo 37
The Last Page.


Notas iniciais do capítulo

Heyy, por conta de problemas pessoais não pude postar antes, perdão mais uma vez.



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Eu não conseguia entender o que Neal estava fazendo aqui, muito menos como ele conseguiu chegar aqui... essa era a única coisa que não podia acontecer, mas aconteceu!

— Então Emma, você não ia me convidar para seu casamento? Por que? Não queria o pai do seu filho presente nesse dia tão importante?

— O que faz aqui? - perguntei

— Como você chegou aqui? - perguntou Killian se levantando

— Eii, calma. - riu Neal - Eu senti saudade do meu filho, da MINHA mulher... Xerife, você sabe muito bem que ela nunca te pertenceu!

— Neal, por favor... - pedi

— Ou acha mesmo que essa cachorra foi sincera com você esse tempo inteiro? Acha que ela te ama? HÁ HÁ HÁ! Ela armou tudo desde o começo, você era parte do planinho sujo dela!

— Você é louco! - falei incrédula

— Eu sou louco? Emma, chega de showzinho, esse idiota merece a verdade, já perdeu a mulher, o filho, acho que ele está preparado pra descobrir a verdade, pobre Milah... pobre Killian! Sempre idiota, sempre sendo enganado.

— Do que você tá falando? - perguntou David

— Aquela vadiazinha, a Milah...

— Tire o nome da minha mulher da sua maldita boca! - gritou Killian - Toda essa babozeira que está dizendo, acha mesmo que tá convencendo alguém? Todos sabem quem você é, como você fugiu eu não sei, mas se continuar aqui, vai saber como morreu!

— Killian, calma. - falei segurando seu braço - Por favor, não caia na pilha dele, não deixe ele estragar nosso dia.

— Palavras finais, juro! - riu Neal - Ok, isso tudo é mentira, mas eu realmente fiquei chateado ao saber que vocês iam se casar. Sim Padre, eu tenho uma coisa contra esse casamento! NÃO É JUSTO! - gritou ele - Porque esse cara está roubando minha família de mim.

Killian me olhou confuso e perturbado.

— Eu resolvo. - disse David descendo do altar e indo em direção ao Neal - Padre, continua o casamento, por favor.

— Olha só, o aprendiz de xerife vai resolver tudo.

— Cala a boca, porque você não tem nada para fazer aqui!

David tirou ele da igreja e o Padre nos olhou.

— Desculpe Padre, não sabíamos que... - falei

— Está tudo bem. - sorriu ele - Vão querer continuar o casamento?

— Sim. - respondeu Killian

Os convidados se acalmaram e a cerimonia continuou.

— Agora, finalmente... Killian Jones, você aceita Emma Swan como sua mulher?

— Aceito. - respondeu Killian e soltou um longo suspiro

— Emma Swan, você aceita Killian Jones como seu marido?

— Aceito.

— Eu vos declaro, marido e mulher. Pode beijar a noiva.

A festa estava muito bonita, era em um jardim e estava tudo muito simples e bonito.

Killian e eu dançamos a valsa, conversamos com os convidados e nos divertimos muito.

— Um minuto da atenção de vocês. - falou Robin com o microfone na mão

David, Mary, Belle, Gold e Regina estavam do lado dele.

— Noivos, por favor. Onde será a lua de mel? - perguntou ele

— Não vamos ter. - respondi um pouco envergonhada

— Como assim? - perguntou os convidados

— Decidimos...

— Não decidiram nada. - disse David interrompendo - Nós que decidimos para vocês.

— Exato! - disse Regina - E por isso, que nós, padrinhos, resolvemos dá outro presente pra vocês.

— Uma passagem! - falou Mary - Uma semana longe de tudo e todos.

— Mas...

— Mas nada! - disse Gold - Vocês dois merecem! E quanto a Henry, já decidimos tudo.

— Vocês embarcam amanha a noite. - disse Belle

Um ano depois...

As coisas estavam andando muito bem, nossa vida juntos era maravilhosa e Henry estava muito feliz com sua nova vida. Neal nunca mais apareceu e no último mês soubemos que ele ainda estava preso.

Killian e eu optamos por contar a verdade para Henry só quando ele tivesse maturidade suficiente para entender como eram as coisas com o verdadeiro pai dele.

— No que está pensando? - perguntei a Killian me sentando ao lado dele no sofá

— Em nós. - respondeu ele e sorriu

— Em nós?

— Eu, na verdade... não era totalmente em nós, mas ao mesmo tempo era.

— Como assim?

— Eu lembrei da Milah e em como nós eramos felizes, mas ai aconteceu aquilo tudo e depois de um tempo você chegou... a questão é que, talvez nós dois, digo, eu e Milah nunca tenhamos sido tão felizes juntos, quanto eu sou com você. Ai eu pensei, e se fosse tudo diferente quando você tivesse chego? E se a Milah estivesse viva e nós dois ainda estivéssemos juntos? Será que eu ia me apaixonar por você? Será que... enfim, era isso. É meio tolo, mas eu pensei nisso.

— Costumam dizer que as coisas acontecem como tem de acontecer e se o destino quis nos unir, para consertarmos um ao outro, então tudo o que temos a fazer é agradece-lo.

Ele sorriu e olhou para Henry.

— Killian, eu tenho uma coisa para te dar. - falei

— Me dar? Por que?

— Bom, que tal você esperar um pouco?

Subi até o quarto e peguei a pequena caixa branca que estava em meu guarda-roupas, me certifiquei que estava tudo ali dentro e desci com ela.

— O que é isso? - perguntou ele

— Abra. Eu estava esperando o momento certo pra contar, mas...

Ele abriu a caixa e pegou o envelope que estava por cima das coisas.

— Emma, eu não entendo isso... - disse ele rindo e me mostrando o papel

— Não é isso que você precisa entender.

— É um exame, eu entendi isso! Você está bem? Tenho notado mesmo que você deu uma engordadinha, que seu rosto tá meio inchado... tá doente?

— Leia até o fim. - falei em pausas

"POSITIVO", leu ele.

— Emma...

Eu abri a caixa e ele viu dois pequenos sapatinhos brancos de crochê com um pingente de âncorazinha dourada pendurada em cada um.

— Você está grávida? - perguntou ele

— Sim. - respondi animada

Ele pegou os sapatinhos na mão e sorriu, me olhou e então me abraçou.

— Essa é a melhor noticia que eu podia ter recebido! - disse ele

— Vamos ser pais... de novo. - falei

Ele me largou apenas para me beijar, então continuou me abraçando.

— Henry, o que você acha de ter um irmãozinho ou uma irmãzinha? - perguntou Killian

— Igual o João e a Maria? - perguntou ele com os olhinhos arregalados

— Isso. - respondi

— Acho incrivel. - falou tropeçando nas palavras - Ai eu vou poder cuidar dele igual o João cuida da Maria.

— Isso filho. - respondeu Killian

— E quando ele vai chegar? - perguntou ansioso olhando ao redor

— Vai demorar um pouco. - expliquei pra ele - Mas logo logo ele estará aqui.

Decidimos não contar de cara para nossos amigos, iria disfarçar a barriga por um tempo e então contar, seria uma brincadeira, tentamos imaginar a reação deles e por várias noites dormimos ansiosos para contar ao mundo a novidade.

Eu já estava de cinco meses e minha barriga estava bem grande, como eu era bem magrinha, ela não demorou muito a aparecer. No sábado de manha pegamos Henry e fomos até a casa de repouso onde a Dona Elizabeth estava.

— Que surpresa boa meu filho. - disse ela assim que nos viu.

— Vai ficar melhor ainda. - disse Killian

Ela olhou confusa para ele e eu apareci com Henry.

— Ah meu Deus, Emma! - exclamou ela animada - Você está grávida, que noticia maravilhosa. - disse ela passando suas mãos em minha barriga. - Por que não me contaram antes?

— Optamos por contar para todos ao mesmo tempo, inclusive para senhora mãe. - disse Killian

— E meu pequeno, como está com a noticia? - perguntou abraçando Henry

— Vovó, eu to feliz porque agora eu não preciso mais guardar segredo da minha irmazinha. - sorriu ele

— É uma menina?

— Não sabemos, queremos descobrir só quando nascer. - falei

— Eu sei que é uma menina. - disse Henry - Eu tenho certeza.

— Vamos fazer um trato então? - disse Killian - Se for uma menina, você escolhe o nome! Mas se for um menino, eu escolho!

— E se for os dois? - perguntou Elizabeth

Eu arregalei os olhos e coloquei uma mão na barriga.

— Não seria má ideia. - disse Killian rindo

Passamos o sábado com Elizabeth e voltamos para casa a noite, Regina ligou dizendo que iriam todos para o Granny's comer lasanha e que estávamos convidados, pensamos que seria um momento maravilhoso para contar a todos e fomos.

Assim que cheguei e tirei o casaco, todos nos fitaram assustados.

— Boa noite. - disse Henry quebrando o silencio

Todos riram e em seguida se voltaram para nós dois.

— O que é que eu estou vendo aqui? - perguntou Belle

— De quantos meses você está? - perguntou Regina

— Por que não contaram pra ninguém? - perguntou Gold

— Emma, como escondeu isso de todos? - dessa vez Robin perguntou

Killian riu e nos sentamos e começamos a explicar.

— Eu preciso ganhar aquelas cem pratas Killian. - falei rindo

— O que foi isso? Que loucura. - disse Mary

— Nós precisavamos ver a cara de vocês. - disse Killian

— Eu reparei mesmo que Emma tava engordando. - comentou Nolan

— Heyy! - repreendi rindo

Todos estavam muito animados com a noticia, metade torcia para que fosse menina, outra metade para que fosse menino, mas eu e Killian estávamos felizes por tudo o que nos estava acontecendo.

Os meses passaram rápido, o bebê poderia nascer qualquer hora, era só ele escolher, como dizia Killian. A gravidez todo foi muito tranquila, não tinha riscos nem pra mim, nem pro bebê.

Era quarta a noite, estávamos comendo morango e chocolate e assistindo um filme com Henry. Senti um desconforto, mas preferi não dizer nada... Me levantei para ir até a cozinha e senti o liquido quente descendo por minhas pernas.

— Killian.

— O que foi?

— A bolsa... a bolsa estourou! - anunciei

— O que?

— Chegou a hora.

— Eba, vou ver minha irmãzinha. - disse Henry alegre.

Corremos para o carro e fomos ao hospital, as dores do parto já estavam me matando.

Entrei para o quarto e o médico me explicou que eu precisava esperar mais um tempinho para entrar para a sala de parto.

— Segure minha mão quando a dor vier.

— Mamãe, cade ela?

— Emma, você está pálida, está bem?

— Ahhh. - gritei e apertei a mão de Killian

Killian ligou para Nolan e o avisou que estávamos no hospital, logo o médico chegou e me levou para a sala, Killian optou por não entrar comigo.

Killian narrando.

A aflição tomava conta de mim, a última vez que estive nessa situação, anda acabará certo. David tentava me acalmar, a cada enfermeira que passada eu imaginava que era uma noticia de Emma.

— Killian, calma. Você não pode ficar nessa aflição!

— Você se lembra da última vez?

— Acontece que não é a primeira vez, é melhor!

— Papai, cade minha irmã? - perguntou Henry

— Não sei filho. Não sei. - falei pegando-o no colo e dando um beijo nele

Mary, David, Robin, Regina e Belle estavam todos no hospital, a enfermeira pediu para que esperássemos no quarto por informações, porque estava tumultuando o hospital.

Finalmente a porta se abriu e o médico abriu um sorriso. Fui até ele e o encarei.

— Parabéns, está tudo bem com Emma e o bebê, logo os dois estarão aqui.

Suspirei aliviado e como o médico disse, minutos depois Emma estava entrando no quarto com nosso bebê no colo.

O pessoal saiu do quarto para que tivéssemos um momento a sós, deixando apenas nós quatro no quarto.

— É irmãzinha?

— Sim Henry, é uma princesinha. - respondeu ela e virou com cuidado para Henry

— Posso falar o nome dela? - perguntou ele

— Pode filho. - respondi

— Hope. - disse ele

— Hope? - perguntei

— Sim, combina com ela. - sorriu e beijou a mão da pequenina

— Eu gostei. - disse Emma

Dei um beijo na testa da pequenina e sorri.

— Bem vinda a família, Hope. - falei sussurrando

— Mamãe, porque ela tá dormindo?

— Porque ela tá cansada. - respondi sorrindo

— Ela é linda. - disse ele

— É linda como a mãe dela, não é Henry?

— Então pequena Hope, vamos dar oi pro papai? - sussurrou Emma - Pegue-a. - falou

— Ahn... acho que...

— Killian, você consegue. - incentivou ela

Peguei a bebê com todo cuidado no colo e sorri, acariciei com meu dedo polegar sua pequena face delicada.

— Oi filha. - sussurrei

Henry se deitou ao lado de Emma na cama e eu fiquei em pé ao ou lado dela na cama, com a pequena Hope em meus braços.

— Lembra aquele dia em que fomos almoçar na casa do David, quando você conheceu Mary?

— Lembro. Estava com o pequeno Henry no colo e ele havia feito arte. - sorri - Mas o que tem?

— Você disse que estava aqui para recomeçar, por uma segunda chance, acho que conseguiu nossa segunda chance, porque ambos precisávamos dela. Obrigado por me dar o Henry e a Hope, mas principalmente, obrigada por me amar.

— Você é a minha segunda chance. - sorriu ela

Henry chamou nossos amigos para conhecer a pequena Hope e todos entraram no quarto, batemos uma foto de nós quatro e depois com todos eles. Estávamos muito animados com a chegada de Hope, ela traria uma luz a mais para nossa família e a cidade.

Emma narrando.

Hope tinha os olhos e o sorriso do pai, a pequena bebê conseguia encantar a todos com aqueles olhinhos azuis. Henry estava animado com a chegada da irmã e Killian parecia aliviado, finalmente ele havia encontrado sua família.

Dona Elizabeth veio morar conosco para me ajudar com Hope e Mary e Regina sempre estavam presentes.

Regina e Robin estavam felizes juntos de Roland, que era o melhor amigo de Henry. Os dois morriam de amores pelo menino e planejavam ter outro filho. Mary e David estavam felizes com o pequeno Oliver e havia se mudado para uma casa perto de nossa. Ruby e Whale estavam morando fora e voltariam logo, mas apenas para conhecer Hope e passar as férias. Belle e Gold finalmente se casaram oficialmente e montaram um pequeno negócio no centro da cidade.

Eu e Killian finalmente encontramos nossa segunda chance e não a soltaríamos, hoje vamos dar um almoço aqui em casa, para reunir a turma novamente.

— Emma, está na hora do mamá de Hope.

— A mamadeira está lá no quarto dela e é a sua vez de dar.

— Mas tá passando o jogo.

— Vai logo. - gritei da cozinha e ele foi

Depois de uns minutos resolvi subir até o quarto de Hope para ver se estava tudo bem.

— E essa é a historia da sua mamãe e do seu papai, fim. - sorriu ele erguendo a mamadeira - Parabens meu amor, tomou tudo. - riu ele e olhou para Henry, que dormia na pequena cama ao lado do berço - Você não vai ser preguiçosa igual seu irmão, vai?

Killian olhou para porta e me viu.

— Olha quem tá espiando nossa conversa Hope. - falou Killian num tom de 'desaprovamento'.

— Queria ter escutado desde o começo. Acho que parte toda a historia.

— Mas essa você já conhece.

— E ela ainda não chegou ao fim. - sorri e o beijei

— Eu te amo Swan.

— Eu te amo Jones.

E viveram felizes para sempre...


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Notas finais do capítulo

Heyy, não sei bem como dizer adeus, na verdade eu não sou muito boa com despedidas. Eu demorei um tempo pra aceitar que eu tinha que dizer adeus pra vocês, mas não posso ficar segurando esse adeus pra sempre, então aqui está, o grande e terrível tchau. A gente podia simplesmente pular essa parte, mas não seria justo, não seria legal, sei que alguns vão pular essa parte, mas aos que forem ler, fica aqui o meu muito obrigada por acompanhar essa história, obrigada por sonhar comigo e espero que permaneça comigo nos outros sonhos. Se formos parar pra pensar, esse não é totalmente um adeus, é mais um até logo. Enfim... chega de falar, eu vou sentir muita falta de cada comentário e de vocês viu?
Mais uma vez, eu amo vocês. (Agora vem a última despedida das notas)
Comentem, se gostaram da historia recomendem, mas o mais importante, espero que tenham gostado de cada parte dessa fanfic. BESOS DE FUEGO, Manu.