Uma Segunda Chance escrita por Sapphire


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Fala povo lindo que não manda comentários.
Mais um capítulo da fic da Paola. Nem acreditei que já escrevi ele. As pessoas que leem em off não se empolguem muito não, é raro eu fazer esse tipo de coisa.
To fazendo o que posso para escrever, já que ando ocupada e sempre tenho bloqueios.
Não liguem se a fic não estiver lá grande coisa, estou me habituando novamente a escrever.
Boa leitura.



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Dançamos três músicas inteiras, e já gargalhava e enlaçava meus braços em volta de seu pescoço. Estava bêbada, e ele também. Nunca havia me divertido tanto assim desde que conheci Carlos Daniel.
– Você dança divinamente bem - disse a ele com os braços em volta de seu pescoço.
– O par ajuda. - respondeu com um sorriso sem soltar os meus quadris.
– Você não me disse o seu nome. Como se chama? - passei as costas das minhas mãos pelas suas bochechas e dedilhei meu dedo indicador pelos seus lábios.
Ele sorriu para a mim e de alguma maneira aquele sorriso tão perfeito mexeu comigo.
– Isso importa mesmo?
Não acredito que ele estava brincando comigo. Estava virando um brinquedo nas mãos dele, e ele estava adorando me provocar. Espero que seja a bebida que está mexendo com os neurônios dele ou alguém vai se dar muito mal.
Empurrei suas mãos longe de mim e fiz uma carranca.
– Preciso ir. - não precisava nada, mas queria ver se ele viria atrás de mim. Se ele quiser alguma coisa, terá que correr atrás. Paola nunca vai atrás de ninguém. Homem nenhum brinca comigo, eu brinco com eles.
– Porquê?
– Porque sim! - respondi um pouco irritada porque ele não estava entrando no meu jogo, era eu que estava entrando no dele.
Senti as mãos dele segurar o meu pulso de forma firme, mas sem brutalidade. Fiquei olhando para o que ele iria fazer, mas ele segurou minhas mãos e levou elas aos seus lábios e as beijou.
– Tudo bem, tenha uma boa noite. Vejo você amanhã?
Quê? Só isso?
– Depende... se você falar seu nome. - respondi me afastando um pouco dele.
Ele riu, olhou para o lado colocando suas mãos no bolso da bermuda e voltou a me olhar de novo.
– Liam... Liam Scott.
– Não se preocupe Liam, nós nos veremos em breve. - mordi o lábio e me aproximei dele, dando um beijo no rosto com intenção de provoca-lo e ele me beijar na boca, o que não aconteceu.
Que homem era aquele que não se rendia a uma mulher como eu? Será que fiquei tão feia após o acidente? Não. Claro que não, estava linda como antes.
Me afastei dele dando um tchau breve e voltei para o quarto do meu hotel estranhando o fato dele não pedir para me acompanhar essa noite ao meu quarto de hotel, não me beijar e não perguntar o meu nome.
Se não tivéssemos tido algo ali naquela noite, podia jurar que ele fosse gay. Mas acho que sei o me fez acha-lo tão atraente. Era ele que estava sendo misterioso e não eu. Se ele queria brincar, então nós vamos brincar.
[...]
Não voltei a encontra-lo no dia seguinte. Nem no outro, nem no outro, no outro.... Eu sei que não vou atrás de homem nenhum, mas precisava saber o que tinha acontecido, se tem uma coisa que não aceitaria era levar um bolo. Nunca na vida isso aconteceu.
Fui na recepção do hotel para procurar o nome dele na lista com o recepcionista, o que foi fácil e rápido, o imbecil se rendeu a mim como um cão vira-lata. Mas para a minha surpresa o estúpido do Liam Scott havia ido embora na mesma noite que nos conhecemos.
Ele sabia que ia embora e ainda assim fingiu estar interessado? Para a sorte dele que não me conheceu há alguns meses atrás, antes eu iria até o inferno para humilha-lo. Mas já aprendi com os dois acidentes de carro que a morte me ronda e só um deslize, um passo fora da linha e eu acho que estaria morta. Não sobreviveria a outro acidente.
Respirei fundo e saí de lá sem agradecer o empregadinho. Eu já estava atrasada para ir ao aeroporto. Fechei minha conta no hotel e em poucas horas estava no aeroporto de Nova Iorque.
Fiz meu check-in e não demorou muito para me hospedar no Plaza Hotel. Era divino, adorava aquela cidade, os Nova Iorquinos eram todos narizes empinados e arrogantes, mas sempre encontrava algum empresário rico que era um ótimo amante.
Não foi à toa que fui para aquela cidade.
Saí as compras porque precisava me distrair, quando se está sozinha em uma viagem não há muito o que fazer. E as pessoas se divertem mais acompanhadas. Lembro dessa frase que Douglas me disse uma vez quando estávamos no Havaí.
Douglas Maldonado milionário lindíssimo, porém era tão sem graça pra mim quanto a Leda era para o Carlos Daniel. Mas era um cavalheiro e fazia todas as minhas vontades. Só posso recordar lembranças maravilhosas.
Saí da loja da Tifanny & Co. cheia de sacolas nas mãos e meu dia ainda não estava nem começando, quando vou a um restaurante, e faço meu pedido ao garçom que sai após anotar, voltando com uma taça de vinho tinto, da melhor safra do restaurante.
– Eu não pedi. - reclamei.
– Sim senhora, mas foi aquele senhor que pediu que entregasse a sua mesa.
Senhor? Que senhor?
Olhei para o lado, e o garçom indicou com a cabeça na direção do senhor. Inclinei a cabeça e para a minha surpresa quem estava lá, nada mais e nada menos do que Liam Scott. O idiota que me deixou esperando semanas no Caribe.
Era muito atrevimento. Me deixa plantada e depois fica me seguindo. Só podia ser piada.
O verme me acenou e sorriu, levantou da cadeira e veio andando na minha direção.
– Nunca imaginei te encontrar aqui. - disse se achando todo o gostosão, puxando a cadeira para sentar à minha frente.
– Muito menos eu, você não tinha fugido de mim da última vez que tínhamos nos visto? minha voz cercada de sarcasmos fez o estupido rir quando ele deveria nesse exato momento era implorar por perdão.
– Desculpe ter ido embora sem te avisar, mas foi uma emergência familiar que tive que resolver. Fui embora naquele mesmo dia. - ele colocou sua mão por cima da minha e eu dei meu sorriso de escarnio.
– Bom, espero que tenha conseguido acertar as coisas na sua casa, mas eu tenho que ir embora. Tchau queridinho - levantei no mesmo instante, só que suas mãos fortes me puxaram de volta. - O que acha que está fazendo?
– Estou me desculpando. Não costumo dar bolo nas pessoas se não for caso de emergência. Sei que somos desconhecidos, mas quero que nos conheçamos. Aceita almoçar comigo?
Olhei para ele abrindo a boca para responder. Mas ele continuou falando.
– Quero tirar essa má impressão. Costumo ser um cavalheiro e gentil. Um oportunidade para sermos amigos?
O infeliz era bom com as palavras, ou eu que estava sendo ingênua demais como a Paulina para cair na lábia do sujeito. Seja o que for, ele era lindo, gostoso e tinha um charme que poucos homens tinham e estava me fascinando. Talvez eu tivesse fisgado um peixão e não fazia ideia.
– Tudo bem senhor Scott. Mas só para lembrar que o senhor terá que ser muito convincente no que acabou de dizer para recuperar minha confiança. - voltei a me sentar e o garçom nos serviu com o vinho tinto.
Resolvi me render ao bonitão e ver onde aquilo ia dar.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Melhor com Liam ou Douglas?
Não preciso nem dizer que Douglas não é homem para a Paola. Rsrs. Ela precisa de homem com pulso firme que mande nela.
Por favor, comentários.



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