Identical Love escrita por Mille Bonnie


Capítulo 30
Fotos, Dr's de casal e filmes nojentos.


Notas iniciais do capítulo

Oi meusssssssssssss amores!!!!!!! Estava com saudades de vocês haha. Eu estava muito ocupada esses últimos dias e me atrasei inteirinha, mas cá estou com um capítulo quentinho. Sei que prometi que esse capítulo seria de um personagem coadjuvante, mas eu não consegui escrever nadinha :(
Então vai da Sofi mesmo. Obrigada a todos que comentaram o capítulo anterior, não respondi os comentários porque estava enrolada mesmo, mas podem comentar agora!!!!!!!!!!! Obrigada por tudo, amo vocês



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Sofia’s POV

Achei muito estranho era aparição de repente do Arthur e da Mille aqui em casa, eu ainda não tinha conversado com a Isadora sobre isso, mas tinha quase certeza que tinha dedo dela nisso. Depois que eles foram embora com o fofíssimo priminho deles eu fui atrás da Isadora. Ela estava deitada na cama e fingia dormir. Sei disso porque ela estava respirando pesadamente demais.

–Dora. –eu a chamei e ela fingiu um ronco. Isso me fez rir. –Eu sei que está acordada.

Ela bufa e tira o cobertor do rosto e me olha.

–O que você está aprontando? –pergunto.

–Eu? Aprontando? Por que está pensando isso? –ela se faz de sonsa.

–Sonsa. –reclamo. –Não foi estranho o Arthur e a Mille aparecerem aqui do nada?

–Não. –ela ri. –Amigos vão às casas uns dos outros do nada.

Ela acha que eu sou besta? Resolvo não caçar encrenca com a anãzinha e desço pra sala. Mamãe e Markus tinham acabado de voltar e estavam sorridentes e felizes. Tadeu chegou meia hora depois com uma cara de bunda e foi pro quarto emburrado.

–Ih, aposto que brigou com a loira. –Markus diz rindo. Vou atrás do meu irmão e ele está sentado na cama com a maior das maiores caras de bunda do universo. É ele brigou com a Jenni.

–Problemas no paraíso? –pergunto entrando no quarto.

–Paraiso não existe. –ele bufa e deita de vez na cama.

–E por quê? –pergunto.

–Jennifer é muito ciumenta. –ele reclama. Olho sem entender, Jenni não é ciumenta, ela nunca foi ciumenta. Algo errado não está certo.

–Jennifer? Ciumenta? Conta outra. –rio.

–Ela é ciumenta sim. –ele reclama.

–Conta. –sento na pontinha da cama dele.

–Estávamos no shopping e ai eu vi a Anne, sabe aquela minha ex-namorada. –ele me olha pra ver se eu me lembro, assinto para que ele prossiga. –Ela veio me abraçar e tal... Ficamos conversando e colocando o papo em dia, até que a Jennifer surtou de ciúmes e saiu de lá me deixando sozinho.

Hã? Jenni não faria isso. Ela não é assim.

–Isso é loucura. –levanto. –Jenni não é assim... O que você fez de diferente?

–Nada. –ele me olha indignado. –Eu só conversei com a Anne.

–Que tipo de conversa, Tadeu? –eu pergunto. –Jenni nunca agiria assim se fosse uma conversa normal, você deve ter feito algo errado... Aposto que fez. Conheço a Jenni ela não agiria desse jeito por nada.

–Vai ficar defendendo ela? Eu sou seu irmão. –ele reclama.

–E ela é minha melhor amiga. –digo. –E eu acho muito bom você não a ter magoado muito, porque senão o bicho vai pegar pra você.

–Sai fora anã. Eu não tenho medo de você. –ele responde. –Preciso ficar sozinho.

–Fica sozinho seu estupido. –saio do quarto dele. Vou para o meu quarto e pego meu celular e tem uma mensagem da Jenni.

“Jenni amora da vida: Seu irmão é um babaca. Se existisse um concurso de babacas, ele com certeza ganharia em todos os lugares. Estou muito puta com ele.”

Rio e respondo perguntando o que ele fez de errado.

“Jenni amora da vida: Nada de mais... Só ficou babando nos peitões daquela biscate e sem contar que ele parecia com saudades dos tempos de namoro deles. Acho que ele não me notou até eu sair de lá com raiva.”

Rio mais ainda e respondo que o Tadeu acha que ela é uma ciumenta.

“Jenni amora da vida: Ele vai ver a ciumenta quando eu socar a cara dele. Pelo bem dele acho melhor ele me comprar uma caixa enorme de chocolate e ser meu escravo até eu decidir que o perdoou por ter sido um idiota.”

Fiquei conversando com Jenni até o sono me vencer e eu deixa-la conversando sozinha. Acordo bem tarde no sábado, mamãe foi trabalhar e levou a Isadora e o Markus com ela, Brand também foi trabalhar e meu irmão foi correr pra tirar o estresse, eu sei que depois ele passaria na casa da Jenni para fazer as pazes. Eu estava sozinha em casa e com tédio, estava enjoada de ver televisão e sem nada pra fazer. Sentei no sofá e fiquei encarando a televisão desligada, o telefone fixo toca e eu estico o braço para atendê-lo.

–Alô? –atendo.

–Sofi. É a mamãe, vem pra loja agora. –minha mãe manda sem nenhuma delicadeza.

–Pra? –pergunto.

–Vem logo menina. –ela desliga o telefone na minha cara. Dona mamãe é uma flor de pessoa. Vou até o meu quarto e me arrumo rapidinho, pego o celular e um dinheiro pra pagar o circular. Cheguei à loja da mamãe e vi o carro da Clarice e outro carro diferente. Entrei e vi o clube da Luluzinha todo reunido. Minha mãe, Clarice, Mille e Dora, Jenni e Tadeu (ambos com a cara de bunda um pro outro), Arthur, Gui e o Bernardo. Todos sorriram ao me ver.

–Filinha como você demorou. –minha mãe diz.

–O circular atrasou. –sorrio. –E ai pessoal. –cumprimento o pessoal.

–Olá. –me respondem.

–Por que estamos todos reunidos aqui? –pergunto, sentando ao lado da Jenni e pegando a mão dela.

–Lembra-se daquelas fotos que tiramos pra anunciar a campanha da loja com a grife da Clarice? –minha mãe me olha e eu assinto, eu me lembrava daquele dia, foi há uma duas semanas atrás, mas pra mim parecia ter sido há anos. –Hoje vamos tirar as fotos externar, precisamos lançar a união entre as marcas o mais rápido possível.

–Isadora e Mille já tiraram as fotos delas. –Clarice diz. –Markus também, então só precisamos das fotos de vocês quatro. –ela aponta para Jenni, Tadeu, Arthur e eu. –Bernardo vai sair com vocês e tirar as fotos, a noite ele volta e vamos escolher e montar a campanha com o Brand.

–Venham meninas. –minha mãe nos chama. –Vamos trocar de roupa e maquiar.

Jenni e eu seguimos minha mãe até o provador e trocamos de roupa, eu estou usando uma saia de azul que batia nos meus joelhos e uma camiseta branca rendada com sapatos de salto cor nude e uns colares e pulseiras. Jenni vestia um vestido floral e um chapéu preto. Depois de devidamente arrumadas voltamos para o centro da loja. Os meninos já estavam lá Arthur estava com uma camiseta com a estampa do Loki e uma blusa xadrez azul por cima e meu irmão com uma do Capitão América.

–Prontos? Vamos embora pessoinhas. –Bernardo nos chamou. Ele disse que nos iriamos andando porque o lugar onde ele iria tirar as fotos era próximo da loja da mamãe.

–Meu irmão pediu desculpas? –perguntei pra Jenni. Estávamos andando atrás dos meninos.

–Não. –ela responde com a cara feia. –Ele é um idiota.

–Mas você gosta dele. –sorrio.

–Preferia não gostar. –ela bufa. Está parecendo uma criança, não só ela o meu irmão também. Mas quem sou eu pra julgar as pessoas.

–O que vocês estão cochichando ai? –Gui grita parando de andar e fazendo todos olharem pra gente.

–Sobre como os peitos da Sofia ficaram grandes com essa camiseta. –Jenni responde. As palavras peitos e Sofia na mesma frase fizeram todos olharem pra mim e para os meus peitos. Meu irmão ri e volta a conversar com o Bernardo, Arthur e Gui encaram meus peitos.

–Sua vadia. –murmuro.

–Te amo, chuchu. –ela ri e sai correndo até o Gui e dá um tapa na cabeça dele. Não corri atrás dela, pois estou com esses saltos.

–Você está bonita. –Arthur me elogia, agora ele está andando do meu lado.

–Obrigada. –respondo.

–E seus peitos ficaram realmente maiores com essa camiseta. –ele diz sorrindo maliciosamente.

–Arthur! –olho pra ele meio espantada. Não acredito que ele disse isso.

–Que foi? É verdade e agora que somos amigos eu tenho a liberdade de dizer isso. –ele ri e eu bato em seu braço.

–Idiota. –murmuro.

–Sempre, docinho. –ele ri. Arthur tem uma risada gostosinha de ouvir. Vejo que chegamos ao tal lugar, é um parque bem florido e com muitas árvores. Gui está posicionando as luzes e o Bernardo está dizendo alguma coisa pra Jenni e Tadeu. Gui grita algo para o pai e esse arruma a lente da câmera e aponta o dedo pra Jenni e Tadeu. Eles hesitam, mas ele pega na cintura dela e sorri.

–Eles estão brigados? –Arthur pergunta.

–Um pouquinho. –respondo. Expliquei o motivo da briga dos dois. Ficamos olhando o Bernardo ordenar os dois a fazerem poses, Gui ajeitava algumas luzes e ria porque os dois estavam brigando. Em algum momento o Bernardo ficou meio bravo com os dois, isso fez o Gui rir mais ainda, não sei o que aconteceu, mas o meu irmão a beijou. Ela tentou se soltar no começo, mas depois cedeu, Bernardo aproveitou a oportunidade e tirou uma série de fotos. Depois que do beijo o Bernardo conseguiu tirar as fotos dos dois tranquilamente.

–Vamos. –Arthur me puxa.

–Espero que vocês dois não estejam brigados, porque eu não estou a fim de ficar resolvendo DR de adolescentes. –Bernardo diz, assim que ficamos na frente dele.

–Relaxa tio, Sofia e eu somos profissionais. –Arthur diz.

–Ótimo. –ele coloca a câmera no olho.

Arthur pega na minha cintura e me puxa pra perto dele, o perfume dele me invade as narinas. Ele tem um cheirinho bom e suave. Ele nos mandou sorrir. Dessa vez foi bem mais fácil tirar foto com o Arthur. Depois de tirar um montão de fotos, tanto com o Arthur, tanto sozinha, meu maxilar estava dolorido e eu estava morta de cansada. Jenni e Tadeu iriam sair. Já tínhamos voltado pra loja da mamãe e tínhamos trocado de roupa, Markus saiu com as meninas.

–Sofia você está convocada a assistir filmes comigo e o Arthur lá em casa. –Gui para na minha frente. –E eu não aceito não como resposta.

Olho pra ele, Gui é um garoto bonito. É alto igual o Arthur e sorridente. Eu não tenho nada pra fazer hoje mesmo, acho que vou aceitar.

–Aceito. –digo. Volto lá pra dentro da loja e aviso a minha mãe que ia à casa do Gui, ela assente e diz pra eu voltar antes das nove.

– Vamos ver filmes sangrentos. –Gui sorri.

–Que tal o Albergue? Aquele lá é ótimo. –Arthur sugere.

–Por que não assistimos Meninas Malvadas? –pergunto. Eles me olham como se eu fosse uma alienígena e começam a rir.

–Não está falando sério né? –Gui pergunta rindo.

–Estava. –respondo. Chegamos a casa dele. Ele disse que a mãe dele não estava lá e que seria só a gente. Eles querem assistir O Albergue, mas eu quero ver Meninas Malvadas.

–Vamos ser justos. –Gui levanta do sofá. –Quem quer ver Meninas Malvadas? –ele pergunta e eu levanto a mão. –E O Albergue? –Arthur e ele levantam as mãos. –Desculpa Sofi, mas a maioria vence. –ele se sentou rindo.

–Isso não foi nada justo japonês. –eu reclamo.

–A vida não é sempre justa anã. –ele ri e eu dou o dedo do meio pra ele. Ele dá play no filme e ele começa. Estou sentada no sofá e o Arthur está do meu lado, Gui se atirou no chão e lá ficou. As cenas nojentas do filme começam e eu me arrepio toda. Em algum momento do filme eu não consigo segurar e dou um grito de horror e fecho os olhos com força pra não ver o que está acontecendo. É muito horrível e aquilo está me deixando enjoada. Sinto alguém me abraçar, o calor me deixa confortada, mas não abro os olhos.

–Não precisa ficar com medo não, eu sempre vou estar aqui pra te proteger. –Arthur sussurra me abraçando. Aquilo foi fofo e reconfortou meu coração.


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Notas finais do capítulo

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