You're Perfect To Me II escrita por Sweet Girl


Capítulo 84
Capítulo 84 - Vou sentir sua falta


Notas iniciais do capítulo

Olá amores! Quanto tempo! Desculpem pela imensa demora, não deu mesmo para postar, me perdoem, de verdade.
Acho que não agradeci ainda, então muitíssimo obrigada a Gaby Souza e a LeonettaGabi18 pelas recomendações lindas, obrigada mesmo meninas.
Espero que gostem do capítulo, boa leitura!



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Caminhamos até o elevador, que estava cheio e subimos para o terceiro andar. Logo encontramos o quarto de Sophia e entramos, Ismael estava lá e ela chorava.

— Ah meu Deus, o que está acontecendo? — León se desesperou e se aproximou da “cama”.

— Ela começou a chorar do nada, disse que queria vocês. — o médico explicou.

— Sophi, meu amor, nós estamos aqui, pode parar. — me aproximei mais, ela estava com o rosto vermelho e inchado. — Há quanto tempo ela está assim?

— Alguns minutos. Eu ia chamar vocês, mas não podia deixar ela assim.

— Posso pegar ela? — León perguntou.

— Com muito cuidado. — ele assentiu e a pegou no colo, balançando-a devagar enquanto pelo quarto.

— Calma princesinha, nós estamos aqui, olha a mamãe. — ele disse, apontando para mim.

— Mamãe... — ela resmungou, parando de chorar. León sentou com ela na cama e eu sentei ao seu lado.

— Oi, meu amor. — a respondi.

— Eu tava com muita saudade de vocês.

— Nós também. — León disse.

— E você não imagina o quanto. — completei.

— Pode coloca-la na cama? Vai ser melhor. — Ismael pediu.

— Ah, tudo bem. — ele a deitou de volta e sentamos um de cada lado. — Ela ainda vai ficar aqui por muito tempo?

— Dois dias, mais ou menos, precisamos cuidar dos pontos e fazer alguns exames. — assentimos e nos voltamos para Sophi.

— Você quer uma boneca, amorzinho? — perguntei a ela, que balançou a cabeça negativamente.

— Por que não? — León indagou surpreso, ela nunca rejeitava brinquedos.

— Quelo os meus bonequinhos.

— Quais? — questionei confusa.

— Os meus imãozinhos que vocês falalam que ia chegar. — fiquei imóvel e não consegui dizer nada, meus olhos marejaram, pensei que ela tivesse esquecido isso.

— Vou trazer uma boneca para você, Sophi. — León disse, caminhando até onde eu estava e me abraçando.

— Não quelo boneca, quelo os imãozinhos.

— Mas não vai dar, tem que ser a boneca. — ele insistiu.

— EU NÃO QUELO A BONECA! — ela gritou.

— ENTÃO NÃO VAI TER BRINQUEDOS AQUI. — León também gritou, me soltando.

— Não grite com ela. — Ismael pediu.

— Quem você pensa que é para me mandar não gritar com ela? — ele continuou alterado.

— O médico que está cuidando dela. — respondeu, alterando a voz.

— NÃO GRITE COMIGO, VOCÊ NÃO É NINGUÉM! — gritou novamente.

— León, vamos lá fora um pouquinho. — peguei no braço dele.

— Não, eu quero terminar minha conversa com ele. — disse rude, encarando Ismael.

— Você não vai terminar nada, vem. — o arrastei para fora do quarto. — Onde você estava com a cabeça? — indaguei nervosa.

— Eu não fiz nada. — falou sem me olhar.

— Claro que não... — disse irônica. — Não pode gritar com o doutor!

— Quando ele se mete na minha vida posso sim. — respondeu, como se tivesse toda a razão.

— Não, você não pode. — continuei repetindo.

— Ah, ótimo, você vai defender ele.

— Eu não estou defendendo ninguém, só acho que não devia fazer isso. — expliquei.

— E isso não é defender ele?! — questionou.

— Não. — respondi.

— É sim. — insistiu.

— Argh, pense como quiser. — respondi irritada e me afastei dele, indo para fora.

— Violetta, me espera! — ele gritou.

Fui para um jardim que havia em uma parte do hospital, talvez fosse um lugar para os pacientes esquecerem um pouco das doenças, se distraírem, não sei.

Sentei na grama, em um canto um pouco afastado, coloquei a cabeça entre meus joelhos e comecei a chorar. Sophia havia me lembrado dos bebês – não que eu houvesse os esquecido –, e León estava estressado a toa, talvez ele precisasse ficar sozinho.

Após um período sozinha, senti alguém sentar ao meu lado e levantei a cabeça para ver quem era.

— Desculpa. — era León, como esperado, o ignorei. — Por favor. — segurou meu rosto e desviei o olhar.  — Eu estava nervoso, não queria brigar com você. — o encarei.

— Sabe, eu estou cansada de você ficar nervoso e descontar em mim. — desabafei.

— O que quer dizer com isso? — ele indagou confuso.

— Acho que precisamos dar um tempo. — senti meus olhos marejarem outra vez e desviei o olhar novamente.

— Você quer terminar? — ele perguntou incrédulo.

— Eu não disse isso. — continuei, sem olhá-lo.

— Dar um tempo é a mesma coisa.

— Não é. — rebati.

— É sim, pensa um pouco, tudo bem? — neguei com a cabeça. – Por favor. — ele insistiu.

— Eu já pensei.

— Então pensa mais um pouco, por favor.

— Está bem. — concordei ainda contrariada.

— Vou ver se Sophia pode almoçar com a gente, vem comigo? — me “convidou”.

— Só se você não for gritar com o doutor. — ele deu um meio sorriso.

— Eu não vou.

— Então vamos. — ele me ajudou a levantar e seguimos para o quarto onde Sophi estava, bati na porta e entramos. — Com licença. — falei, havia uma enfermeira lá dentro. — O que faz aqui? — perguntei a ela.

— Vim ficar com ela, o doutor pediu. — a moça respondeu, se virando.

— Ah sim, sabe se ela pode almoçar conosco? — León perguntou.

— Só se trouxerem a comida para cá.

— Mas pode trazer outra comida para o quarto?

— Vocês podem. — ela sorriu.

— Obrigada. — agradeci e ela assentiu. — Sophi, vamos buscar comida, já voltamos. — ela assentiu e acenou, voltando a brincar com a enfermeira.

Fomos a um restaurante que havia ali perto e compramos o nosso almoço. Voltamos para o hospital e ficamos com Sophia até anoitecer.

— Meu amor, eu vou em casa tomar um banho e volto logo, tudo bem? — avisei a ela.

— Tá bom mamãe. — ela concordou e me levantei.

— Vou com você, Violetta. — León avisou, se levantando também.

— Não precisa, vou sozinha.

— Eu vou.

— Está bem, voltamos logo, Sophi. — beijei sua testa e León fez o mesmo, em seguida fomos para casa. — Vou tomar banho no banheiro do quarto, tá? — avisei.

— Tá bom, eu vou tomar aqui embaixo e te espero.

— Certo. — subi e entrei no banheiro. Estava um pouco enjoada, então tomei um banho rápido e saí do banheiro já vestida. Entrei no quarto e vi León apenas de cueca em frente o armário. — Ahn... Será que você pode vestir uma roupa logo? — perguntei.

— Por quê? Você se incomoda? — se virou para mim.

— Não... Na verdade, sim.

— Por quê? — “Porque estou brava e não posso me render aos seus encantos.” Pensei.

— Porque... Porque precisamos voltar para o hospital.

— Ok, vou me vestir.

(...)

Acordei com um pouco de dor causada pelo desconforto da cadeira do quarto de Sophia, observei o lugar, León não estava lá e Sophi já havia acordado.

— Bom dia, Sophi.

— Bom dia, mamãe. — ela respondeu.

— Cadê seu pai?

— Aah... Acho que ele disse que ia tomá café.

— Ah sim, e você já comeu? — me levantei.

— Já.

— Então pode ficar aqui para eu ir tomar também? — perguntei, estava com bastante fome.

— Sim mamãe. — sorri e dei um beijo na bochecha dela. Saí do quarto e encontrei uma enfermeira, avisei a ela que Sophia estava sozinha e ela me disse que iria ver como ela estava. Concordei e segui para a lanchonete do hospital, León estava saindo de lá.

— Bom dia. — ele me cumprimentou.

— Bom dia. — respondi.

— Tudo bem?

— Sim. — retruquei seca.

— Já pensou no nosso caso?

— Não.

— Por que não pensa mais rápido? — perguntou agoniado.

— Porque preciso pensar direito.            

— Posso ficar aqui com você?

— Fica ué. — dei de ombros e fui comprar algo para mim, me sentei e ele sentou ao meu lado.

(...)

Terminei de comer e me levantei, León levantou junto comigo.

— Vou ao banheiro, você vai para o quarto? — ele indagou.

— Vou. — respondi simples.

— Então te encontro lá.

— Ok. — segui para o elevador, o deixando sozinho. Cheguei ao quarto e Ismael estava lá. — Olá. — o cumprimentei.

— Bom dia, Violetta!

— Bom dia... Como ela está? — perguntei, me aproximando dele e de Sophia.

— Está bem, amanhã poderá ir embora.

— Jura? Que bom! — exclamei alegre.

— É uma pena... — ele murmurou.

— Por quê? — fiquei confusa.

— Vou sentir saudade de você. — se aproximou.

— Ahn?

— Vou sentir sua falta. — colocou uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.

— Aah... Acho que eu também vou. — me afastei um pouco dele.

— Ótimo! — se aproximou de novo, eu me afastei e ele me puxou, colando nossos corpos. — Podemos marcar um encontro, então.

— Acho melhor não... — tentei me afastar, mas ele segurou meu braço. — Me solta, está me machucando. — pedi.

— Só se me der um beijo.

— Não vou te beijar.

— Tem certeza? — apertou meu braço com força.

— Me solta! — alterei a voz.

— Já disse o que tem que fazer para eu te soltar. — disse com uma cara assustadora.

— Já disse que não vou fazer isso.

— Então vamos ter que ficar assim. — colou nossos corpos de novo e passou a segurar meus dois braços com mais força.

— Você está me machucando muito. — me debati, tentando me soltar.

— E vou continuar machucando se não me beijar.

— Me solta, eu vou gritar. – o ameacei.

— Grita, aí eu te calo.

— SOCOR... — comecei a gritar, mas ele me interrompeu com um beijo. Eu tentei me afastar, mas ele ainda me segurava, a porta se abriu e só assim ele me soltou.

— O QUE FOI ISSO?! — León gritou.

— Eu posso explicar... — falei, tentando me recuperar.

— Vou deixar vocês a sós. — Ismael disse e sorriu cínico, saindo do quarto.


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Notas finais do capítulo

Amores, vocês querem continuar lendo a história? Porque estou pensando em excluí-la, mas quero a opinião de vocês antes. Se a história sumir do nada, já sabem o motivo. Beijocas!



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