León Pov's

Três semanas depois ...

Faz três semanas que estamos na Espanha.Sophia sempre me diz que Mia está machucando ela, mas eu não acredito, será que ela não vai esquecer as besteiras que Violetta disse a ela?Todos os dias ela me diz que quer a mãe, mas eu não posso fazer nada, eu fiquei com a guarda e Violetta não é uma boa mãe, apesar de que ela não fez nada do que eu disse ao juiz, mas de qualquer forma a guarda é minha e eu sei o que é melhor para ela.

Cheguei em casa e Sophia estava chorando no sofá.

– O que foi Sophia? - me sentei ao seu lado.

– Papai!Você chegou! - ela me abraçou e fungou.

– Cheguei princesinha.Por que está chorando?

– Pô que a tia Mia disse que você não é meu papai.

– Ela disse mesmo Sophia?

– Disse e também machucou o meu blaço.

– Não comece com suas invenções de novo Sophia. - eu disse rígido.

– Pô isso que eu quelo a minha mamãe! - subiu correndo.

– SOPHIA, VOLTE AQUI! - gritei, mas ela não voltou.Tomei um banho e fui para o quarto.

– Por que gritou, meu amor? - Mia perguntou, passando a mão pelos meus cabelos.

– Sophia.

– O que ela fez agora?

– Disse que você falou que não sou seu pai e que a machucou.

– Ai meu Deus, eu não fiz nada disso, nunca faria.

– Não se preocupe, eu sei disso.

– Essa menina precisa de uns tapas, como inventa tantas mentiras assim?

– Não sei.

– Faz muito bem em deixá-la longe de Violetta. - me deu um selinho.

– Você acha?

– Acho.

– Que bom que concorda comigo.

– Sempre vou concordar.

– Pelo menos você.

– Enquanto estiver comigo, terá tudo o que precisa. - ela disse, em seguida me beijando enquanto deitávamos.

No outro dia ...

– Mia, chama Sophia para o café? - eu pedi, enquanto arrumava a mesa.

– Claro meu amor, mas antes quero um beijo. - a selei. - Agora eu vou. - ela subiu as escadas.

Mia Pov's

Subi e fui até o quarto da pestinha.

– Hora de levantar, peste. - eu disse, a sacudindo na cama, ela abriu os olhos.

– Eu não quelo levantá! - fechou os olhos novamente.

– Você não tem que querer, peste. - a arrastei da cama e ela começou a chorar. - Pare de chorar e desça logo. - e então a deixei sozinha.

– Cadê ela? - León perguntou, quando me sentei.

– Foi ao banheiro, já vem.

– Bom dia Sophi! - ele disse, alguns minutos depois.Olhei para trás e a vi descendo as escadas.

– Oi papai. - foi até León, que a pegou no colo.

– Dá bom dia para a tia Mia. - ele pediu, em tom doce.

– Não! - ela disse com raiva.

– Sophia... - ele disse, ameaçador.

– Deixa amor. - eu disse, tentando manter a calma.

– Está bem...Por que desceu chorando? - perguntou para a garota.

– A buxa me machucou.

– Ainda com isso?Pare de inventar essas coisas! - León disse, estressado.

– Ai amor, isso é mentira, sabe que eu nunca machucaria a pequena. - eu disse, em tom ofendido e passei as mãos pelos cabelos dela, enquanto ela se sacudia.

– É, eu sei.

– Então o que vai fazer para ela parar de inventar mentiras?

– Nada.

– NADA?

– O que quer que eu faça?

– Não sei, brigue com ela, grite, bata, coloque de castigo, qualquer coisa que resolva.

– Não acho que essas coisas vão resolver, é só uma fase.

– Uma fase?

– Sim.

– Argh León!

– Que horas são? - ele me ignorou.

– Oito.

– Tenho que ir. - se levantou.

– Tchau amor, bom trabalho.

– Obrigada Mia, tchau Sophi. - beijou a testa dela.

– Tchau papai. - o abraçou.

– Tchau amorzinho, obedeça a tia Mia. - ela assentiu e então ele saiu.

– Agora quem manda aqui sou eu! - eu disse, sorrindo vitoriosa.

– Não é!

– Seu papaizinho mandou você me obedecer.

– Eu sei, mas não vou obedecê.

– Vai sim.

– Não vou! - saiu correndo e subiu as escadas.

– VOLTA AQUI PESTE! - gritei.Argh, essa menina é uma peste. - SOPHIA, VOLTA AQUI!

– NÃO! - gritou de volta e eu subi atrás dela.

– Escuta aqui - peguei em seu braço e ela começou a chorar. -, quem manda aqui sou eu. - apertei o braço dela.

– Não é, é o papai!

– Ele não está em casa, então que manda sou eu. - a soltei na cama. - Agora p ara de chorar...E como não me obedece vai ficar de castigo!

– Não vou!

– Vai sim, e se não ficar quieta vai apanhar mais. - sai do quarto e tranquei a porta, ela começou a gritar.

León Pov's

Cheguei no trabalho e fiz tudo o que tinha de fazer, eram poucas coisas.Entreguei os relatórios para a secretária e voltei para casa mais cedo.

– MIA, SOPHIA! - gritei, trancando a porta e quando me virei Mia estava na sala.

– Já chegou amor?Está cedo! - ela disse, passando a mão pelo meu pescoço.

– Sai mais cedo hoje.

– Que ótimo!

– Que gritaria é essa?Cadê Sophia?

– Ela está...Descansando no quarto.

– E por que está gritando tanto?

– Não sei meu amor.

– Vou lá em cima.

– Ah não.

– Por que não?

– Fica comigo...

– Depois Mia. - subi e Mia veio atrás, mexi na maçaneta, mas estava trancada. - Por que a porta está trancada?

– Não sei amor.

– Aonde estão as cópias da chave?

– Aqui amor. - mexeu no bolso do short e me entregou as chaves.Achei a chave certa e destranquei a porta.

– Sophia, por que chora tanto? - a peguei e sentei na cama. - O que é isso no seu braço? - segurei seu braço, que estava vermelho.

– Tá...Duendo papai. - disse em meio a soluços.

– Está doendo amorzinho?

– Tá.

– O que foi isso?Você caiu?

– Não.

– Então como se machucou?

– Foi a... - Mia a cortou.

– Ela caiu amor.

– Ela disse que nçao caiu.

– Mas caiu.

– O que foi isso Sophia?

– A buxa Mia.

– Você Mia?!

– Não, claro que não.

– Fez sim papai.

– Por que fez isso Mia?

– Eu não fiz nada, vai acreditar nela?

– Por que não acreditaria?

– Ela não gosta de mim, inventa ciosas e me chama de bruxa, motivo suficiente não?

– Sophia, está de castigo! - saiu do quarto, seguido por Mia.

(...)

Estávamos assistindo um filme, até Sophia aparecer na sala.

– O que foi Sophia?Não entendeu que é para ficar no quarto? - eu disse bravo.

– Eu quelo falá com você. - ela disse.

– Diga.

– Quelo falá com você longe da buxa.

– Pare de chamar Mia de bruxa.

– Você vai demolá muito pla mandá ela sai?

– Mia, você pode me deixar sozinho com Sophia?

– Claro amor. - me deu um beijo e saiu.

– Pode falar.

– Eu quelo ir plá casa.

– Ãn?

– Eu quelo ir plá casa.

– Mas você está em casa.

– Quelo ir plá casa da mamãe.

– Por que?

– Pô que eu quelo a mamãe.

– Por que?

– Pô que ela me plotege da buxa.

– Volta para o quarto.

– Não volto.

– Anda logo Sophia.

– Não.

– AGORA SOPHIA!

– Só vou plo quato quando você me levá embola.

– Você não vai embora.

– Vou sim.

– Não vai.

– Eu vou.

– VAI PRO QUARO SOPHIA, AGORA! - gritei e ela subiu batendo os pés.