– Sophi, vamos.

– Almoxar? - levantou do tapete.

– É, que maquiagem é essa?

– Eu que fiz, gostou papai?

– Ãn, não sei se sua mãe vai gostar.

– Pô que?

– Usou a maquiagem dela, não foi?

– Foi.

– Acho que ela vai ficar brava.

– Se ficá eu faço uma calinha fofa.

– Você é muito sapeca! - fiz cócegas em sua barriga. - Agora vamos. - a peguei no colo.

– Vamos. - descemos e Vilu ainda não estava na sala. - Sophi, vai lá chamar a mamãe.

– Tá bom papai. - saiu correndo e subiu as escadas.

Violetta Pov's

Subi e fui me arrumar, estava procurando minha maquiagem quando ouvi os gritinhos de Sophia.

– Mamãe, mamãe! - ouvi batidas na porta e abri. - MAMÃE! - me abraçou.

– Oi meu amor, que bom que não está brava. - a peguei no colo.

– Disculpa mamãe.

– Tudo bem, anjinho.Que maquiagem é essa? - a encarei.

– Eu que fiz mamãe, você gostou?

– Com a minha maquiagem Sophia?

– Foi mamãe.

– Eu já não disse para não usar a minha maquiagem?

– Já.

– E você não tem a sua?

– Tenho.

– E por que usou a minha?

– Pô que é mais bonita que a minha da Babie.

– Vem lavar esse rosto Sophia.

– Não mamãe.

– Vem logo Sophia.

– O papai gostou.

– Não interessa Sophia, vamos lavar. - a levei para o banheiro.

(...)

Depois de muito sacrifício, convenci Sophia a tirar aquela maquiagem forte e borada e então finalmente descemos.

León Pov's

Minutos depois de ver Sophi subir, vi Mia descer.Aff, lá vem falação.

– Oi meu amor! - olhou para a escada e segui seu olhar, Vilu e Sophi desciam, elas estavam lindas, acho que fiquei hipnotizado. - Amor? - olhei Mia e ela me beijou.

– MIA! - gritei, depois que ela me soltou.

– O que foi amor? - bufei.

– Nada. - Vilu nos olhava com cara de nojo.

– Vamos papai, eu já tlouxe a mamãe.

– Vamos Sophi. - a peguei no colo. - Tchau Mia.

– Tchau?

– Sim, estamos indo.

– Eu vou também.

– O que? - perguntou Vilu, a olhando.

– É querida, eu ouvi vocês falando que iam almoçar e me arrumei para ir junto.

– Aff. - ela sussurrou e me encarou com um olhar como quem diz "Diz que ela não vai, eu suplico".

– Tá bom Mia, vamos logo. - saímos todos e entramos no carro, Mia fez questão de sentar no lugar que era de Violetta, que devia sentar ao meu lado.

(...)

Terminamos o almoço e estava tudo vem, pelo menos Mia e Violetta não brigaram ainda.

– Mamãe, eu quelo ir no banheilo.

– Já te levo Sophia, espera terminarmos de conversar. - eu e ela estávamos conversando.

– Eu tô apetada mamãe, não posso espelar.

– Espera só um pouquinho Sophia.

– Tô apetada!

– Eu a levo Violetta. - Mia disse, oi?

– Não precisa, ela tem que aprender a esperar.

– Tadinha.

– Deixa a Mia levá-la Vilu. - eu disse, queria ficar sozinho com ela.

– Não, ela vai depois.

– Quelo ir agola, AGOLA. - bateu os pés e começou a chorar.

– Para de chorar!

– Deixa eu levá-la.

– Leva, leva, só não volte com ela chorando.

– Pode deixar. - elas saíram.

– Sophia está impossível! - ela disse.

– Deve ser pelo tempo que ficou longe de mim.

– Falta do pai?

– Sim, quem sabe?

– Mas e a história de mentirosa e tudo mais?

– Deve está querendo chamar atenção.

– Ela não precisa chamar atenção.

– Ela deve achar que precisa.

– Mas por que?

– Não sei, sou novo nesse negócio de ser pai.

– É, eu também sou.

– Mas você já vive com ela há dois anos.

– É, eu vou tentar conversar com ela.

– Eu também.

– Será que ela está bem com Mia?

– Elas só foram ao banheiro!

– É, mas sei lá...

Mia Pov's

Levei a pestinha ao banheiro.

– Peste...

– O que foi buxa?

– Voltou a chamá-la de mamãe?

– Sim, pô que?

– Não lembra do que conversamos?

– Lemblo.

– Ela é mentirosa, não é?

– Não.

– Não?

– Ela é...

– Então por que a chama assim?

– Pô que o papai convesou comigo.

– E você vai obedecer o pai que só conheceu agora?

– Vou.

– É uma burrinha mesmo.

– Não sou bulinha.

– É sim, agora vamos.

– Você ainda não me levou no banheilo.

– Não faz mal, vamos.

– Só vou quando me levá no banheilo.

– Ou vai por bem ou vai por mal. - peguei em seu braço e sai a arrastando.

– Me solta!

– Anda mais rápido. - estávamos quase chegando na mesa e ela começou a chorar. - Dá pra calar a boca?

– Meu blaço tá doendo.

– Problema seu.

– Você me machucou.

– Vamos logo. - peguei em sua mão e caminhamos até a mesa como se nada tivesse acontecido. - Oi amor, oi querida, voltamos. - sorri.

– Oi. - eles responderam uníssonos.

– Vem cá Sophi. - Sophia foi até Violetta. - Por que estava chorando? - a olhou e ela ficou quieta. - Por que ela estava chorando Mia? - ela me encarou, pensa rápido Mia.