Amor...Dor...Reencontro escrita por NiniPatrIlario


Capítulo 10
Capitulo 10 : Confissões




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Uma vez Carlinhos em casa dele, Carlos Daniel levou a Paulina a casa dela, Lizett acabou por adormecer no caminho e estava num sono porfundo quando ele saiu do carro para abrir a porta da sua companheira. Antes de que ela pousasse o pé no chão, já ele estendia a sua mão esquerda para a ajudar a descer, ela hesitou um pouco mas acabou por pôr a sua mão na dele, nesse momento soube que estava tudo perdido e que passasse o que passasse, ela não responderia mais pelos seus actos.

Quando desceu, o seu corpo ficou colado ao dele, o seu coração deu um pulo e batia fortemente fazendo com que o seu peito dançasse ao ritmo daquele tum-tum, tum-tum, tum-tum. Sem soltar a sua mão, Carlos Daniel a aproximou mais ainda dele a obrigando a levantar a cabeça para que o olhasse nos olhos. Nos olhos dele podiasse ver uma luz de desejo se acender, não resistindo, dessa vez foi ela quem pôs os braços à volta do pescoço dele e o atirou a ela dando-lhe um beijo ardente que parecia não ter fim.

A lingua dela procurava a dele como se estivessem a jogar ao esconde-esconde. Quando ambas se uniram foi como um fogo de artificio numa noite de ano novo, nada mais existia a não ser eles dois e o latido dos seus corações que batiam ao mesmo ritmo.

Ouviram um ruido e foram obrigados a se separar. Uma vez mais a chama do desejo não seria consumida, mas antes de ir a beijou novamente roçando apenas os seus labios nos dela, labios que continham a chama do desejo e que deixavam varias promessas pelo ar.

Apôs aquele beijo, Carlos Daniel entrou no seu carro preto e pondo uma mão nos seus labios, mandou um beijo dirigido a ela; num gesto ela o apanhou e levou a mão ao seu coração.
Ele já tinha ido fazia uns bons dois minutos mas ela continuou ali naquela noite de Verão a contemplar a estrada, os seus labios continham ainda o gosto dos de Carlos Daniel.

– O que é que me esta a passar? - Se Perguntava indo em direcção à porta principal. - Isto não me pode estar a passar, não a mim. Não posso estar a apaixonar-me, não posso! Deve ser pura atração so isso.

Mas quem estava ela a enganar? Sabia que não era so atração fisica, e como ia fazer para fazer as filmagens? E os beijos? Meu Deus, estava definitivamente perdida e já não havia volta atrás. Pensou passando uma mão tremula na sua testa depois de ter entrado em casa e fechado a porta deixando para trás o beijo que acabara de dar.

Acabava de tomar um duche para resfriar a sua mente quando o seu telemovel tocou.

– Estou sim?

– Paulina?

O seu coração parou por uns segundos, e a sua respiração se tornou cada vez mais irregular. Era Carlos Daniel.

– Estás aí? - Perguntou vendo que não dizia nada mesmo se podia ouvir a sua respiração alterada.

– S... si... sim. - Respondeu gaguejando como quase sempre fazia quando estava com ele.

– Pedi ao Salvador que me desse o teu numero pois apôs te ter deixado não pude parar de pensar em ti e tinha que ouvir a tua voz antes de dormir, e assim poder sonhar contigo. Não sabes o quanto me custou abandonar-te aí fora depois do beijo que compartilhamos.

– Carlos Daniel... não... não creio que tenha sido boa ideia nos termos beijado daquela forma.

– E porque não? Se tu me agradas?

– Porque... não está bem e tu sabes. Trabalhamos juntos. Como vamos fazer durante as filmagens? - Mas quem estava ela a tentar persuadir? Ele ou ela?

– E o que tem? Uma coisa não impede a outra, Paulina. Assim até vamos trabalhar melhor, porque não sei se vou aguentar estar o dia inteiro contigo, beijando-te de mentira, sem poder te agarrar, sem poder dizer o quanto te desejo, o quanto gosto de ti.

– Carlos Daniel, não continues por favor... - mas a sua voz morreu antes de que podesse continuar.
– Mas eu gosto de ti, tu me agradas, já te o tinha dito antes. Mas agora sim, se não sentes o mesmo por mim então diz-me, diz-me e não voltarei a tocar no assunto e farei de conta que nada houve entre nós.

– Sentes o mesmo do que eu sim ou não? - Repetiu vendo que não lhe contestava.

– Sim... Não queria admitir, mas sim Fer, eu quero-te e te desejo com todas as minhas forças. Não sei desde quando, nem como., mas so penso em ti, parece até tortura.

– Ah... não sabes quanto esperei para ouvir essas palavras, pincesa. Agora sim posso dormir em paz, bem que... não sei se dormirei não estando tu ao meu lado e pensando so em ti. Nos vemos amanhã então?

– Claro. - Respondeu sem hesitação.

– Passo por ti? - Perguntou rindo pela sua resposta tão directa.
– Ham... - fingiu refletir.
– Sim... sim.

– Ham... estarei à tua espera.
– Até amanha então, vida minha.
– Bye.

Eram 6h30 quando Paulina foi tomar banho e se vestir, nesse dia vestiria um vestido verde que fazia sobresair a cor azeitona dos seus olhos. Acabava de tomar o seu café quando ouviu o som de uma buzina. Como previsto, ele a foi buscar às 7h30.

Saíu quase a correr da cozinha, mas para não dar muito nas vistas que o esperava anciosamente, saíu da forma mais calma possível. Ao ver como estava vestida, Carlos Daniel saiu rapidamente do lado do condutor e foi ter com ela dando-lhe um beijo na boca ao chegar à sua beira deixando-a completamente paralizada. Logo, a fez rodar para ver melhor como estava vestida.

– Estás mais linda do que nunca, rosa minha. - Ao dizer-lhe essas lindas palavras pôs uma madeixa do seu cabelo atrás da orelha e logo passou-lhe um dedo carinhoso no seu rosto.
Lizett saiu por sua vez a correr do carro e saltou para os braços dela.

– Senti saudades tuas, - confessou refugiando o seu rosto nos cabelos dela.

Emocionada, uma lagrima correu pelo seu rosto levemente maquilhado, era demasiado emotiva, por qualquer coisinha chorava, o que era bom para as telenovelas, mas tinha que aprender a controlar os seus sentimentos na vida real.

– O que tens Paulina? - Perguntou secando a lagrima que pelo seu rosto corria.

– Nada, emocionei-me, nada mais. Não me fassas caso, às vezes sou emotiva demais.

Não deixando os braços dela, os três se derigiram para o carro e juntos foram para os locais de filmagem.

Uma vez nos estudios, tiveram que se preparar para as primeiras filmagens do dia e iam começar pela chegada da “boa” ao México.

Não foi muito difícil de fazer as cenas, Paulina simplesmente tinha que sair do carro e apreciar a bela estatura de Carlos Daniel vestindo o seu casaco uma vez fora do carro. Frente a eles esperava Juan, era a primeira cena dela com ele. Juan era uma pessoa extraordinaria e muito divertida, com ele tudo era feito de vento em poupa, além de que era um homem atractivo. Era alto, loiro e de olhos azuis, qualquer mulher cairía rendida a seus pés. Até ela cairía se o seu coração não batesse já por um homem chamado Carlos Daniel e que se encontrava ao seu lado.

Passaram um dia extraordinario, sabendo que sentiam o mesmo um pelo outro tudo parecia tão simples... Mas Paulina não era nenhuma tonta, estava perfeitamente consciente de que nem todos gostavam dela, e a verdade é que ela nem sequer sabia porquê.

“- Ja reparaste que desde que chegaste não me deste um beijo de verdade? Um so meu amor.” Dizia ele segurando no queixo dela. Aproximavasse dela fechando os olhos para a beijar mas ela se afastava, segurou então nela com mais força e a puxou até si, aí então os seus labios se juntaram e durante dez segundos o primeiro beijo se fez realidade. Ela se tinha que afastar novamente, mas ele voltou a aproximar dele dizendo-lhe "meu amor" e a beijou apaixonadamente a rendendo totalmente ao seu encanto. Foi assim que com esse delicioso beijo eles celaram as gravações daquele dia. Nesse momento nenhum deles era um personagem de telenovela, senão duas pessoas que se desejavam mutuamente e que sentiam aquele beijo de verdade fazendo com que a ficção se tornasse realidade, uma novela dentro de uma novela.


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Notas finais do capítulo

Espero os seus comentarios e obrigada a todas as que estão a ler



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