The Z Apocalypse escrita por Nathi Peters


Capítulo 10
Changes - parte 2


Notas iniciais do capítulo

Hey you guys!
Estou de volta, este capítulo é baseado na visão da Olivia, mãe da Vee. Estou dividindo em três partes. Obrigada a todos que me acompanham e me dão ânimo para continuar. Amo vcs



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Acordo pouco antes das quatro horas. O dia está realmente claro. Minha cabeça parou de latejar. Pelo menos é o que eu penso quando me sento rapidamente. Fico muito tonta e precio sentar . Já estou me deitando novamente na cama quando ouço um barulho. Passos pesados. Abro a porta.
– Denny? - chamo desçendo a escada, mas ninguém responde. - Vee?
Ando devagar. A porta da frente está aberta, eu a fecho. Ouço um barulho no andar de cima, torno a subir. Ainda não é hora de nenhuma das crianças estar em casa. Vee iria levar Denny ao treino de basquete depois da escola. E John só volta a noite.
Abro de vagar a porta do quarto de Vee, não tem ninguém. Dou uma olhada no banheiro do corredor. Nada lá também. Quando saio do banheiro, percebo pingos de sangue no chão. Fico preocupada, mas mantenho a calma. Ando devagar, seguindo as gotas de sangue. Ela me leva até o quarto de Denny. Meu estômago da voltas e mais voltas. E se ele se machucou? A porta do quarto de Denny está escancarada. Entro e vejo Denny, de costas.
– Filho! Você está bem? - pergunto me ajoelhando em sua frente. Mas quando olho para ele, não é Denny . É Ben, o filho da vizinha. Fico aliviada por um lado, por não ser meu filho, pois Ben está com o pescoço realmente machucado. Os ollhos estão estranhos. Quando toco seu ombro ele abre a boca e solta um grunhido estranho, ele tenta me morder, mas saio de seu caminho.
– Ben? - chamo, mas ele parece não se importar pois se joga em cima mim me fazendo cair no chão e bater com a cabeça. Fico um pouco tonta, mas mantenho a sua boca loge de mim com esforço pois o menino tenta com toda a sua força me morder. Empurro com toda a força e o jogo longe. Ele bate com a cabeça no chão. Me levanto, arfando. O menino se levanta, como se nada tivesse acontecido. Fico pasma, pois com a força que eu o derrubei e o fiz bater com a cabeça, ele deveria ficar inconciente. Sou pega de surpresa e quando percebo o menino está vindo em minha direção novamente. Não entendo o que está acontecendo. Meu cérebro tenta funcionar, mas logo caio no chão novamente, o garoto em cima de mim, tentando me morder. O pânico toma conta de mim, minha cabeça começa a latejar. Uso toda a minha força para evitar que ele me morda, e consigo jogá-lo para trás novamente, minha visão fica turva e temo desmaiar. O garotinho volta a atacar, mas não tenho como impedir, pois estou começando a perder as forças. A batida com a cabeça me deixou sem ação. O menino avança para mim, eu me esquivo, ele agarra meu pé e tenta morde-lo. Ouço passos na escada e fico assustada. Mais outro?
Felizmente não é , é apenas um homem. Ele olha para mim e para Ben. Está com um machado nas mãos. Ele levanta o machado para cima e o solta em direção a perna do menino, ele abre um corte imenso, mas o menino nem parece sentir pois ainda está tentando me morder. O homem levanta o machado novamente e desfere outro golpe, cortando a perna pela metade. Fico horrorizada. O garotinho deveria estar gritando de dor, mas só está grunhindo ferozmente tentando arrancar um pedaço de mim. Chuto com força e ele me larga. Me levanto e logo estou ao lado do homem. O garotinho se arrasta no chão, saio do quarto e o homem fecha a porta.
– Mas o que é que está acontecendo? - pergunto.
– Não sei, mas não é nada bom! - ele responde.
Ele desce e eu vou atrás. Lá embaixo corro até a porta mas ele me impede de abrir.
– Não é seguro. - ele diz. - As coisas estão uma loucura. Aquele garotinho lá em cima não é nada comparado ao que tem lá fora.
– O que?
– É, as pessoas enlouqueceram. Elas te pegam e te comem. Sim, elas comem. Arrancam os pedaços, igual canibal. Eles também não sentem dor, e nem morrem, é quase impossível.
– Quase? - pergunto
– É. Parece que se acertar na cabeça, bem no cérebro eles morrerm de verdade.
– Não...Isso é loucura. Loucura. - digo, coloco as mãos na cabeça. Parece que vou explodir. Pelo menos até ouvir um barulho na porta.
– Olha, você pode entrar em pânico, mas faça isso depois. Temos que ir. - ele diz.
Abre a porta e sai, sigo atrás dele e vejo o inferno na terra. Meus vizinhos, pessoas com quem convivi por anos a fio, morrendo. Alguns se amontoam em volta de alguém e tudo o que eu posso ouvir são os gritos de agonia e o barulho nojento dos órgãos internos sendo espalhados pelo asfalto. Tento ignorar tudo isso e seguir atrás do homem. Ele vai em direção até a floresta que fica perto das nossas casas. Enquanto caminha ele desfere golpes de machado na cabeça dos quem vem em nossa direção. Algumas vezes o machado se prende no crânio e ele precisa fazer força para puxar.
Quando entramos na floresta, não vemos muitos deles. Continuamos andando por horas, até que o sol começa a se por, meu coração se aperta. Aonde será que John e as crianças estão? O que vai acontecer?
– Vamos parar para descançar um pouco. - ele diz. Tira a mochila das costas, e pega duas barrinhas de cereal. Me entrega uma. Não tinha percebido como eu estava famita. Como a barrinha em segundos.
– O que vamos fazer? - pergunto.
– Vamos seguir para a cidade mais próxima. - diz ele.
– Não! Não posso partir sem encontrar a minha família! - digo.
– Olha senhora, se você quiser procurar por eles, boa sorte. Eu não vou ficar aqui. - ele diz, sentando-se em um tronco.
– Por favor? Só vamos até a escola das crianças e até a delegacia, para ver se encontro meu marido. - peço.
– A delegacia foi a primeira coisa a ser tomada. Estive por lá. - diz ele. Olho para sua roupa e percebo um destintivo.
– Você...John? Onde está o John?
– Quem você acha que me mandou aqui. Eu estava fazendo boletins de ocorrência, e John tinha acabado de chegar de uma patrulha. Tudo estava um caos, os presos recolhidos naquela manhã e na noite anterior conseguiram sair das celas, e começaram a atacar. John dava tiros, mas aquelas coisas não morriam. Até que o Burns acertou na cabeça de um deles, caiu mortinho. Aí o John se virou pra mim e me mandou vir até aqui e ver se estava tudo bem.
Começo a chorar.
– Onde ele está? - pergunto.
– Não sei. Tentei ficar mas ele me ameaçou com a arma. Disse que era para mim vir e pegar você e as crianças. Ele e o resto dos policiais iam se dirigir pra cidade mais próxima. Ele não veio pegar vocês porque estava matando aquelas coisas.
Fico parada, encarando aquele homem, que foi o último a ver meu marido, não sei direito o que eu sinto. Talvez um misto de desespero e esperança. Se os policiais estão indo para próxima cidade existe uma chance de John estar vivo e bem.
– Tudo bem! - digo, limpo as lágrimas do meu rosto. Olho para o homem, que agora me parece familiar. - Mas antes de ir, podemos por favor tentar achar meus filhos?
Ele me encara por um tempo, mas concorda. Se levanta, pega a mochila.
– John não deixou Denny na escola. O menino ficou com os Thommas.
– Mas por que? - pergunto.
– Ocorrências. Não tinha como levar Denny até a escola e não tinha como levá-lo junto para averiguar as ocorrências. Aí deixou ele com os Thommas.
– Ai meu Deus!
– Olha, acho que isso foi melhor. A escola foi tomada. Mas podemos ir até a casa dos Thommas, fica no caminho. - ele diz.
– Tudo bem. - antes de passar por mim, seguro seu braço e olho nos seus olhos. - Obrigada.
Ele assente. E segue na minha frente. Nós caminhamos pela floresta, desviando de cruzar a cidade. Logo estamos nos fundos da casa dos Thommas. Está tudo muito quieto. O homem anda devagar e eu o sigo. Entramos devagar pela porta dos fundos, ela está trancada, mas com um pouco de força e uma habilidade que eu não possuo ele a abre.
A primeira coisa que nós vemos é sangue pelo chão e alguns mortos, as portas escancaradas e as janelas abertas. Meu coração quase para, pelo menos até checar e saber que nenhum dos corpos no chão é meu filho.
– Aqui. Um bilhete. - diz ele, pegando um pequeno pedaço de papel. - Aqui diz que eles foram para a próxima cidade.
Fico aliviada, mas logo preocupada de novo. Se eles fugiram, será que chegaram longe?
– Podemos trancar tudo e passar a noite. Assim que o sol sair amanhã, vamos atrás da sua filha. - ele diz, e começa a trancar as portas e as janelas abertas. Eu o ajudo a juntas os corpos do chão e os levamos até o meio da floresta, onde acendemos uma fogueira e queimamos os corpos. Não sei bem por que estamos queimando, mas não questiono. Apenas limpo o suor da testa e continuo ajudando. Quando terminamos, voltamos para casa, arranjo algo para comer. Depois vou até o quarto do casal e encontro algumas roupas limpas, para mim e para o homem.
– Toma. - digo entregando uma muda de roupa para ele. - Vou tomar banho lá em cima.
Ele pega a muda de roupas da minha mão.
– A propósito, qual o seu nome? - pergunto.
– Joe. - ele diz e sai, vai até a geladeira e come.
Subo as escadas e entro no banheiro, tudo parece em ordem. Abro o chuveiro e a água é quente, agradeço a Deus por isso. A água quente escorre pelos meus ombros e na minha cabeça. Fecho os olhos e me sento no chão, segurando as pernas. Permito-me chorar, nem sinto as lágrimas em meio a água quente do chuveiro. Penso na minha casa e na última vez que estive em plantão, agora, parece que foi a anos. Onde será que meus filhos e meu marido estão? E o que diabos está acontecendo aqui?
Depois de alguns minutos, decido terminar meu banho e me vestir. Visto uma calça jeans preta, camiseta de manga curta e um casaco de malha cinza. Para a minha sorte a Sra. Thommas veste o mesmo tamanho que eu. Seco meus cabelos. Alguns fios dourados se desprendem e embolam nos meus dedos. Saio do banheiro e Joe espera na porta. Ele entra e toma o banho dele. Percebo que ele arrumou duas camas no chão. Quase vinte minutos mais tarde, Joe sai do banheiro e desce as escadas secando os cabelos escuros.
– É mais seguro dormir aqui. Sabe, se tivermos que fugir rápido. - ele diz.
– Tudo bem. - digo e me deito em uma das camas. Joe apaga a luz e tudo fica escuro. Por alguma razão o sono não vem de jeito nenhum. - Você tem família?
Deixo a pergunta no ar, pensando se ele dormiu.
– Tenho. Uma filhinha de dois anos e uma esposa. Você as conhece. - ele diz.
– Eu?
– É. Você não lembra das vidas que salva doutora Olívia? - diz ele.
Tento lembrar, mas não consigo.
– Dois anos atrás, minha esposa estava dando a luz. Ela tinha problemas de pressão. Aí me mandaram escolher entre minha esposa e meu bebê. Mas você deu um jeito. Me disseram que você fez uma plantão a mais por causa disso. Nunca consegui te agradecer.
A lembrança vem vívida em minha memória. Uma moça jovem e muito bonita, estava indo para casa quando ouvi Bob, um médico falando para um homem escolher entre a esposa e o bebê. Passei por eles, por acaso. Me partiu o coração saber que um homem teria todo esse peso nos ombros, aí tive que me meter. Passei a noite inteira e o resto do outro dia no hospital. Foi um parto de risco, mas conseguimos salvar as duas.
– Agora me lembro. Meggie Holt. - digo. - Deu a luz uma menina linda. Como a chamaram?
– Victoria. - ele diz. - Tem muitos significados.
– E onde elas estão? - pergunto. Um silêncio se poem entre nossa conversa. Um tempo se passa. Quando acho que ele não vai mais responder, ele responde.
– Eu não sei. Elas foram para Atlanta, ficar com a minha sogra por uma semana, ela teve um derrame, eu não pude ir, por causa do trabalho, então mandei as duas. Eu não sei onde ela está agora, não sei como ela está, não consigo contato. - ele para e respira fundo, tenho certeza que está tentando não chorar. - De certa forma, estamos na mesma. Sem saber onde nossas famílias estão.
Faz sentido, é uma coisa muito triste.
– Obrigada por ter me salvado hoje. Se você não tivesse chegado, sabe Deus o que teria acontecido.
– Estamos quites. - ele diz. E depois disso, apagamos.
Acordo com Joe me chamando. A luz do sol é muito fraca, recém está se levantando no horizonte.
– Precisamos ir. - ele diz. Levanto e junto tudo que consigo de útil como facas, comidas enlatadas e barras de cereal, algumas garrafas de água e jogo tudo dentro de uma mochila que encontrei. Pego um facão que Joe encontrou no porão e o seguro com firmeza. Ando de vagar atrás dele. Joe toma conta de alguns mortos que andam em nossa direção. Logo estamos novamente dentro da floresta, felizmente ele conhece bem o caminho e em menos de uma hora estamos em frente a Russel Cross High School. Posso ouvir o murmúrio dos mortos que estão em pé lá dentro. A rua está cheia de carros batidos e alguns corpos de pessoas pelo chão. Aquelas estão verdadeiramente mortas, então não me preocupo.
– Fique aqui e não faça barulho! - ele diz e me faz agachar atrás de uma rocha grande. - E fique bem atenta.

Logo ele larga a mochila ao meu lado. Seguro seu braço

–Onde você vai?

– Vou verificar, se alguém estiver vivo, vou encontrar. - ele diz, dou uma olhada para a escola e ainda consigo ouvir os mortos.
– Olha, não... Melhor não. É muito arriscado.
– Vai dar tudo certo. - ele diz e sai. Vai em direção a escola. Sento de costas para a escola e aguardo. Começo a cochilar, pelo menos até ouvir um barulho. Abro os olhos e espero ver Joe, mas não é Joe. É uma mulher, tropeçando nas próprias víceras. Tomo um susto, e tento me levantar cambaleando para trás, acabo caindo de costas e deixando meu facão cair. Eu me levanto num salto e pego o facão, bem na hora em que a mulher chega perigosamente perto e poem as mão para frente tentando me alcançar, acabo cortando uma de suas mãos, dando um golpe cego - digo cego pois fechei os olhos. -, mas ela continua e acaba me segurando com a mão que ainda lhe resta, a distância entre nós duas é mais curta agora e estamos cara a cara, uma fração de segundo separa-me da vida e da morte, e é aí que decido enfiar o facão o mais fundo que consigo, enfindo-o pelo pescoço a cima, só paro quando percebo que o facão atravessou o crânio, pasando por dentro da boca. Ela cai e me leva junto. Me levanto e bato as mão no corpo para limpar o sangue. Me sinto nojenta e suja, mas não há tempo pois logo atrás de mim está outro morto, que poem a mão no meu ombro e tenta morder meu pescoço, giro e consigo escapar de seu ''abraço'', logo bato com o facão de encontro ao seu rosto. O problema é que ele fica preso na cabeça dele, e preciso pisar em seu peito para poder arrancar. Quando o facão sai, o morto agarra meu pé, e percebo que meu facão não acertou seu cérebro. Bato com o facão inúmeras vezes em sua cabeça, sinto o sangue espirrar em mim, mas não paro, não paro até perceber que sua cabeça não é mais do que vários pedacinhos pelo chão. Desabo ao seu lado desesperada, horrorizada pelo que acabei de fazer, e muito assustada. As lágrimas correm pelo meu rosto limpando as gotas de sangue. Logo Joe está me abraçando e dizendo que está tudo bem. Choro. Quando consigo me controlar, Joe me ajuda a levantar. Meu estômago volta a se contrair quando percebo que ele voltou sozinho. Ele percebe pois olha para mim com pena.
– Não consegui encontrar ninguém. Qualquer um que tenha sobrevivido já foi embora. - ele diz.
Me agarro ao pensamento de que minha filha está viva e bem.
– Olha, eu sinto muito, mas nós precisamos sair da cidade. Se a sua família está viva, não está aqui. Eu preciso encontrar a minha. Vou para Altanta. Você vem comigo?
Apenas concordo com um aceno. Pegamos nossas mochilas e continuamos nosso caminho. Em algum momento - que eu não sei qual - mudamos o percurso da floresta para a estrada, que está atulhada de carros e sujeira. Andamos por entre os carros. Andamos o dia inteiro fazendo algumas paradas para descansar, a idéia de chegar a Atlanta a pé é absurda, mas tento não encomodar Joe com isso, pois sei que ele vai tentar, eu esteja com ele ou não. Apenas sigo com ele. Já etá ficando escuro quando um grupo de mortos vem chegando. Nos escondemos na floresta. Ouvimos um carro chegando e algumas pessoas descendo, eles começam a atirar nos mortos. Um por um, eles acabam estirados no chão.
– Idiotas. - diz Joe. - O barulho vai atri-los.
Comprovo esta idéia quando começo a ouvir passos e murmúrios.
– Ai, não! - exclamo.
Joe sai da floresta e segue até o grupo. Ouço um tiro e corro em sua direção.
– NÃO ATIREM! NÃO SOMOS MORTOS. POR FAVOR! - grito. Paro ao lado de Joe. Alguém do grupo se aproxima, é um homem, um homem grande, ele não possui uma mão, e parece ser recente, pois ele tem bandagens sujas de sangue.
– E quem são vocês? - pergunta, sua voz é grave.
– Eu sou Olívia, este é Joe. - digo.
Ele me olha com desconfiança.
– Vocês são um grupo grande? - pergunta Joe.
– E isso te interessaria porque...? - ele pergunta.
– Por que precisamos chegar a um lugar. E estamos indo muito bem sozinhos. Mas, você sabe, mais pessoas, mais chances. - ele diz.
– Nós estamos indo para a Geoórgia.
– Perfeito, precisamos chegar em Atlanta. - diz Joe.
Sem pensar, me pego encarando o braço do homem, ele olha para mim com raiva.
– Ta olhando o que? - pergunta.
– Vai infeccionar. - digo, antes de poder conter a minha boca. O hábito fala mais alto.
– E o que você sabe disso? É uma enfermeira? Porra.
– Não, eu sou médica. - digo.
Alguém se aproxima, uma mulher, baixa com cabelos curtos.
– Henry! Uma médica! Precisamos muito de uma. - diz. O homem olha furioso para ela, mas após alguns segundos se encarando, sua expressão se suaviza.
– Sarah meu amor, não podemos deixar qualquer um entrar no grupo. - diz ele.
– Mas e a Jamie? - ela pergunta. Ele olha para o chão.
– E o que vamos fazer com o outro? - pergunta.
– Ele é policial. - digo.
O homem da uma risada.
– E o que a droga de um policial sabe?
– Sabe que os tiro vão atrair essas coisas . - digo.
– Não vamos ficar aqui mesmo. - diz ele.
– Estamos na estrada a quase três dias, sozinhos e sem nenhum ferimento, e não atribua isso a minha habilidade de sobrevivência, por que não tenho nenhuma. - digo.
Eles se olham e fazem um gesto para segui-los. Percebo que o carro é na verdade um mini ônibus. Eu realmente estou precisando de óculos. Joe entra e eu o sigo, o homem sem uma mão, chamado Henry me ajuda a subir. Ele fecha as portas.
– Bem vindos ao expresso Geórgia. - ele diz e arranca com o mini ônibus.


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Notas finais do capítulo

o próximo capítulo encerra a série de capítulos pela visão da Olivia, obrigada a todos



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