POV Edward.

Terminei de arrumar meu quarto, e desci para colocar o lixo na caçamba. Não estava com a mínima vontade de ir para o apartamento então fui até a lanchonete comer algo. O bom de ter dinheiro guardado era isso, mas eu teria que dar um jeito.

– E ai Carter, um café, por favor. – O cumprimentei e me sentei. Ele logo veio e me trouxe o café. A lanchonete estava agitada e eu apenas observava o movimento. Uma família comia enquanto o filho mais novo fazia todos darem alta gargalhas. Um senhor lia o jornal atenciosamente.

– O Senhor poderia pegar um canudo para mim, por favor. – Me virei e uma menininha de cabelos loiros dourados pedia enquanto segurava a garrafa de água com um guardanapo. Quando eu ia segurar o próprio canudo ela negou.

– Não. Apensa pegue o pote para mim, não pedi para você tocar no meu canudo! – Ela exclamou.

–Tudo bem. – Revirei os olhos e peguei o pote. A mesma pegou outro canudo e tirou o plástico que o envolvia. Ela bebericou um pouco da água e pagou Carter indo embora logo em seguida. Ri e também o paguei saindo logo em seguida. A única animação hoje era que eu ainda estava convidado por um amigo para ir à festa de hoje à noite. Peguei o jornal na entrada do prédio e comecei a ver os anúncios. A maioria era tudo especializado, nada comum fácil e rápido. Eu ainda estava esperando o resultado do ultimo teste que fiz na enorme indústria de gastronomia da cidade. Mas disseram que ia demorar um bom tempo ainda, já que a demanda foi muito grande.

Quando dei por mim já estava no horário de tomar um banho e trocar de roupa.

...

– Nome Por favor.

– Cullen. Edward Cullen. – Respondi ao enorme segurança na entrada da festa. Logo ele assentiu liberando minha entrada. A música estava ótima, havia muitas pessoas ali, todas da alta sociedade isso era visível. Muita mulher bonita, isso era animador.

– Servido senhor? – Um garçom me serviu uma Champanhe e logo aceitei. Bebendo um longo gole.

– Edward meu camarada! – Me virei e encontrei Jasper sorrindo.

–Ei cara que saudades! Devo dizer que suas festas estão cada dia melhor. – Eu disse olhando em volta.

– Comemoração do avanço da empresa. Pena Alice não estar aqui. – Ele disse e percebi realmente seu desapontamento.

– Se acalme. Conheço minha irmã. Ela está apenas confusa para ter certeza se muda de cidade. Afinal você sabe que ela esta cheia de contratos – Eu disse dando de ombros. Eu realmente gostava dos dois juntos.

– Mas por quê ela estaria confusa?

–Mulheres! – Eu disse dando de ombros.

– Errado! Vocês homens que são complicados. – Ouvi uma voz que não me parecia estranha. Quando me virei encontrei a mesma menina de hoje cedo.

– Ei Nessie! – Jasper disse sorrindo e logo a menina o abraçou.

– Tio Jasper! Saudades das suas festinhas. – Ela disse e logo ele ficou sério.

– A desmiolada da sua mãe ainda lhe trás! – Ele disse balançando a cabeça.

– Alguém me explica o que essa criança faz aqui?! – Olhei confuso, Jasper estava certo.

– Ah você de novo. – Ela disse me olhando.

– Se conhecem.

– Não. – Respondemos Juntos.

– Renesmee se lembra da minha Alice?

– A fada de cabelos engraçados? – Ela perguntou sorrindo.

– Este é o irmão dela. – Ele disse apontando para mim. Ela me olhou confusa e eu estendi minha mão. A mesma recusou olhando minha mão e fazendo careta. Menininha mala.

– Impossível! Ela é uma moça muito delicada. – Revirei os olhos.

– Somos gêmeos. - Eu disse tentando não me gabar.

– Coitada. Sinto dizer, mas... Não parece. – Ela disse saindo saltitando e sumindo no meio das pessoas. Virei-me e encarei Jasper.

– Ela é sempre assim?

– Pode ter certeza... Ela é mais legal.

– Com certeza a mãe dela é doida. Como deixam essa criança entrar?!

– Sou sincero dizer que não entendo. A mãe dela é bem... Hã... Autoritária e influente. - Após essa conversa Jasper me apresentou vários amigos. Havia muitas pessoas legais ali. Quando foi ficando mais tarde as pessoas tomaram conta do ambiente de dança. Misturei-me no meio do povo e comecei a dançar. Fiquei muito feliz de ver que Jasper estava sossegado, isso é bom, em relação à Alice. Virei-me e encontrei uma morena requebrando. Eu estava no paraíso e não fui avisado. Fui até ela a fim de dançar com ela, mas minha alegria acabou rápida.

–Não é por nada, mas só estou a fim apenas de dançar. - Dei de ombros e fui ao meio da pista. Sempre havia uma mulher vindo dançar comigo. Mas não estava a fim, realmente só queria curtir. E eu quase ria quando elas ficavam bravas. Fui até Jasper cansado e me sentei. Ele sorriu.

– E ai cara conseguiu um emprego?

– Nada. Acho que estou quase voltando para casa.

– Eu já disse que na empresa você...

– Não Jasper. Você sabe que sou muito agradecido, mas esse não é o meu meio.

– Bom... Você sabe sempre pode contar comigo. Mas sabe também que não gosto de esconder nada da Alice. – Suspirei.

– Vou dar um jeito nisso. Mas não se preocupe. – Ele assentiu. Ficamos ali apenas comendo e por vezes bebendo.

– Tio Jasper... Bella mais uma vez não quer ir embora.

– A droga. Ela bebeu de mais? – Ele perguntou olhando para pista de dança.

– Pior que não. Vocês adultos são idiotas às vezes. Sabia que álcool além de viciar faz mal e faz as pessoas passarem do estado de consciência? E o engraçado é que ela está feliz. Mas preciso treinar hoje! – Ela ajeitando a bolsa no ombro. Jasper sorriu e se levantou, voltando um tempo depois.

– Ela disse que você pode ir embora. – Ele disse olhando.

– Tchau. – Ela simplesmente disse e saiu. Jasper riu e rolei os olhos. Logo que a festa terminou fui embora para casa. Feliz por ter tido uma ótima noite.

POV Bella.

Acordei com o sol queimando meu rosto. Sábado. Hoje finalmente era sábado. Uma longa semana demorou a se passar e finalmente era sábado. Ontem a noite estava maravilhosa, e devo admitir que quando aquele pedaço de mau caminho veio falar comigo senti meu corpo reagir e gostei do modo como ele chegou. Não foi atirado e muito menos escrotos como os outros. Mas minha filha estava lá, eu não queria piorar minha situação com ela. O mais interessante foi que ele me respeitou depois disso. Não bebeu e veio me incomodar ou ficou com outras mulheres apenas para me impressionar.

Fui verificar meu celular e vi uma mensagem de Ângela em torno das oito da manhã avisando que uma babá mandou-lhe um email pedindo uma visita. Era quase certeza que logo eu ia conseguir outra babá. Respondi feliz agradecendo-a.

Sai da cama e fui direto para o chuveiro. Assim que sai fui colocar um vestido, optando pelo longo. Penteei meus cabelos recém-lavados e coloquei meus óculos escuros. Descendo as escadas. Renesmee estava no jardim, sorri ao vê-la sentada no balanço de jardim observando as arvores enquanto tinha um livro em mãos.

Sentei-me a mesa do jardim e pedi apenas um copo de suco de laranja. Olhei no relógio. Era vinte pras onze. A leve brisa soava, fazendo as folhas das arvores. Se mexerem.

– Senhora a babá solicitada chegou. – Agradeci e pedi que ela entrasse. Mas fui surpreendida quando um homem apareceu, ou melhor, O Homem.

– Você? – Perguntamos um para o outro. Ele coçou a garganta e se recompôs.

– Bom Dia senhorita, sou Edward Cullen e vi seu anuncio no jornal. – Ele disse estendendo a mão e aceitei. Suas mãos fortes apertaram as minhas. Eram macias e quentes.

– Bom Dia. Sente-se. – Eu disse colocando meus óculos em cima da minha cabeça prendendo meus cabelos. – Devo ser sincera que não sabia que homens eram babás.

– Algum preconceito? – Ele perguntou erguendo a sobrancelha. Abusado.

– Jamais. Apenas é... Interessante. Em fim... Eu jamais deixaria um homem cuidando da minha filha, mas acho que talvez ela fique com medo de você e não apronte.

– Não se preocupe, jamais faria algum mal a ela. – Ele disse e chamei Renesmee. A mesma veio seria até nós. – Essa é minha filha. – Eu disse apresentando-os.

– Você de novo?! – Um perguntou pro outro. O Cullen sorriu e Renesmee fez uma careta feia.

– O que ele faz aqui?

– Sua nova babá. – Respondi seria.

– Mas...

– Nada de mais... Não desta vez. – Respondi seca. A mesma se virou e correu para dentro de casa. Virei-me e encarei-o.

– Me chame de Isabella. Bom na verdade você ainda não é babá dela. Mas... Dê-me três bons motivos.

– Bom... Sou amigo de Jasper... Já cuidei de meus sobrinhos e pode ter certeza... Se eu realmente não se precisa não estaria aqui. – Ele respondeu serio.

– Espere... Conhece Jasper? – Perguntei curiosa.

– Sou irmão da namorada dele. – Ele disse dando de ombros. – Somos grandes amigos. – Fiquei olhando-o. Jasper e Alice eram pessoas maravilhosas. E ele realmente não tinha cara de psicopata.

– O emprego é seu. Qualquer deslize com minha filha você vai estar muito, muito ferrado. – Respondi séria segurando a risada pela carranca que ele fez.