A vigarista escrita por Isabella Cullen


Capítulo 32
Epilogo


Notas iniciais do capítulo

Boa noite meninas, espero que gostem. Amei estar com vocês, amei a reação de cada uma a cada capítulos e obrigada pela confiança, pelos comentários e recomendações. Desculpa a demora, mas como já tinha tido, a festa de minha filha tomou um tempo muito grande e estou terminando a tese para o doutorado, tudo isso me fez atrasar um pouco. Beijos e boa noite meus amores!



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Estacionei olhando para nossa casa. Nossa casa. Sorri verificando se estava tudo em ordem antes de sair e abri a porta ouvindo alguns risos. O som de Jonathan gargalhando era uma verdadeira sinfonia para todos nós.Verifiquei as horas e sabia que tinha ainda algum tempo, desde que comecei a trabalhar as sextas-feiras tinham um sabor mais que especial. Recolhi as compras no banco de trás e então entrei em casa.

– Mãe! – Jonathan correu e sabia que com a queda os ovos tinham quebrado, mas o meu menino era prioridade. Abracei ele e Edward fez uma careta quando viu os ovos.

– Como foi seu dia querido?

– Papai e eu trabalhamos. Muito mesmo.

– Oh... eu imagino... – terminei rindo imaginando como foi o dia de Edward. – Vovó e vovô vão jantar aqui, trouxe o doce?

– Hum...

– Mãe! Eu pedi!

– A torta... a torta...

– Sim!

– Vou fazer, e eu não comprei porque achei que queria comer a minha.

– A sua é muito melhor mamãe!

Quando levantei Edward já tinha recolhido as compras e voltava com algo nas mãos para limpar a bagunça. Nos olhamos, daquele jeito apaixonado e como se fosse a primeira vez. A primeira vez, só que melhor. Ele me beijou, sussurrou eu te amo e me derreti. Como todas as vezes que ele fazia isso desde que nos beijamos no Jardim Botânico.

– Mãe, semana que vem é meu aniversário! Posso ter um pônei.

Eu e Edward sorrimos.

– Ainda isso? – perguntei e ele assentiu.

– Não temos espaço para um pônei Jonathan... e acho que sua avó falou em algo como um carro com controle remote...não acha mais adequado?

– Carro não dá para montar mãe e Mark ganhou um ano passado.

– Mark tem uma fazenda! – Edward gritou rindo.

E eu sabia que quando Esme e Carlisle chegassem seria mais uma hora de lamentação porque ele iria fazer seis anos e não tinha um pônei lindo como o de Mark. Só que eu conhecia Edward tão bem que já imaginava que ele arrumou um pônei, sabe lá Deus como. Como sabia que Alice e Jasper estavam planejando uma festa maravilhosa como a do ano passado e que Rose e Emmett iriam dar outro presente inesquecível que o faria saltar por horas e horas.

– Você está se sentindo bem? Como foi o trabalho?

Esse Edward preocupado e atencioso era maravilhoso. Olhei para trás vendo Jonathan distraído com a Tv e sorri para meu menino.

– A praga não atingiu algumas folhas então isso quer dizer que há alguma esperança, estamos ainda estudando os efeitos e o DNA de algumas plantas novas que chegaram da América do Sul, elas parecem ser mais resistente...

Ele sorriu e me abraçou.

– Você é brilhante demais.

As pessoas pensam que foi fácil, elas nos olham e dizem:

– Que casal lindo.

Só que elas não estavam ali quando não dormimos juntos, quando brigamos e jogamos os erros na cara do outro ou quando resolvemos nos dar uma trégua. Elas não imaginam quantas dúvidas tivemos ou incertezas. Mas conseguimos, como Alice falou uma vez que conseguiríamos. Eu me formei em Biologia, me especializando em plantas e depois trabalhando em laboratórios para exploração de doenças e pragas. Eu amava chegar em casa e vê-los como hoje, ter uma conversa trivial e saber que superamos. Que finalmente superamos.


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