A vigarista escrita por Isabella Cullen
Notas iniciais do capítulo
Obrigada por permanecerem aqui meninas!
Bom domingo!
Edward não morava mais naquele lugar em que muitas vezes nos amamos intensamente. Ele morava agora em uma casa um pouco mais afastada do centro, ela era grande e lembrava aqueles livros de Jane Austin. Feita de pedra, com um grande quintal verde e uma árvore com um balanço bem na frente. Ela era linda. O motorista estacionou e então abriu a porta e saí com Jonathan.
– Está muito frio venha.
Me assustei, mas acompanhei ele. Uma empregada abriu a porta assim que nos aproximamos. A casa por dentro era quase um sonho, ela tinha vários móveis que lembravam um romantismo inglês clássico. Móveis de cores escuras contrastando com texturas de paredes e vários vasos de flores.
– Conseguiu comprar tudo? – a empregada sorriu para Edward, ela era uma senhora de meia idade.
– Sim senhor Cullen, as lojas entregaram tudo e meu marido armou. O quarto está lindo.
– Vou levar eles para verem, Isabella precisa comer algo leve, já jantamos na casa de minha mãe, mas creio que uma sopa não fará mal.
– Tenho uma pronta! Só vou esquentar enquanto ajeitam o menino.
Ela saiu animada e eu sabia que não conseguiria comer nada.
– Vamos subir, a casa é simples, mas temos bastante espaço.
A casa era sim um pouco simples, mas no andar de cima tinha os quartos e um escritório. Elee abriu os dois primeiros mostrando a elegância e romantismos das cortinas e pinturas de pessoas lendo e tocando piano. Era um clima calmo.
– Coloque ele no berço.
Edward abriu a porta e vi o quarto. Era grande, um berço completo e vários móveis de troca, guarda-roupa e banheira estavam ali. Tudo que ele precisaria, tudo branco e arrumado.
Fui até o berço colocando Jonathan, era um sonho. Tudo que eu desejei comprar para ele. Edward se aproximou ligando o móbile e ele começou a tocar uma música e rodar. Lindo. Me emocionei vendo como ele estaria confortável e nunca mais passaria por qualquer necessidade.
– Eu espero que ele fique bem. – ele disse olhando um urso grande no fundo. Mas assim que me viu ele mudou sua expressão, adotou aquela expressão mais séria. – Seu quarto.
Ele apontou para uma porta no fundo.
– Eu acho que até ele se acostumar precisa ficar perto dele, depois nós vemos como fazemos. Tenho que ir.
Olhei para ele espantada.
– Você não vai ficar?
– Margie e James moram na casa ao lado caso precise deles. Não fico Isabella. Essa casa é para vocês dois.
Um silêncio terrível se instalou. Ele não ficaria. Por que isso me incomodava? O jeito frio dele não estava me incomodando e me deixando triste?
– Comprei essa casa quando ia te pedir em casamento. – meus olhos encheram de lágrimas – Ela fica a uma hora do meu escritório, tem um jardim atrás para você cuidar e eu queria tanto chegar em casa e ver você com as mãos cheia de terra e sorridente. Eu achava que você merecia muito mais, mas naquela época era só isso que você queria.
E eu chorava agora. Chorava porque era mesmo. Não queria dinheiro ou outra coisa, só Edward e eu.
– Você tirou isso de mim Isabella com aquele roubo, eu não consigo acreditar... não consigo.
E se foi me deixando sozinha e chorando.
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