A vigarista escrita por Isabella Cullen
Jonathan estava no colo de Esme quando saíamos do jato. Ela estava encantada com ele e eu receosa, o que eu deveria dizer ou até mesmo esperar? Eu vi Edward conversando com um oficial mais longe e fiquei apavorada. Esme estava calma e serena e lágrimas queriam descer de meu rosto vendo que eu estava nas mãos dele.
– O carro está ali querida. – ela apontou para um carro mais distante e que havia um motorista. Fiquei ainda parada observando Edward falar com o oficial devidamente vestido. Esme olhou para onde meus olhos estavam fixos. – Ah, Edward está resolvendo isso. Não se preocupe, a Embaixada pessoalmente atendeu a um telefona dele, mas parece que não informaram a esse senhor. Vamos nos abrigar no carro enquanto ele resolve isso, não se preocupe. Edward nunca perde nada e está sempre com tudo sob controle.
Eu fui andando hesitante até o carro. Quando chegamos mais perto o motorista abriu a porta e nós entramos. Havia uma cadeirinha rosa e Esme sorriu.
– Pedi emprestada, não havia tempo de comprar uma e eu não tinha certeza da idade dele.
– Claro...
Ela ajeitou Jonathan e depois entramos. Alguns minutos depois Edward entrou sentando do lado do motorista e o carro andou.
– Iremos para sua casa? – Esme perguntou.
– Acho melhor, eles estão cansados mamãe. Deixe para nos receber outro dia.
– Oh... estão todos lá. – eu pude ver como ela realmente estava decepcionada.
– Siga para casa dela. – Edward ordenou sem nem ao menos me consultar. Eu iria conhecer a família dele. Eu podia ainda ouvir a voz dele há alguns anos falando que queria me apresentar a todos, de como tinha orgulho de mim e como seria perfeito quando eu conhecesse a família dele. Não seria uma ocasião tão festiva.
– Chegamos! – Esme anunciou mostrando a casa enorme. Ela ficava em uma bairro bem localizado. – Mandei preparar uma sopa quente, espero que tenham preparado ela rápido como pedi.
O carro parou e eu me senti perdida. Não era ali que eu pensava em estar e nem queria estar, não agora ou talvez nunca. O motorista abriu a porta do carro e saí deixando Esme pegar Jonathan com muita felicidade. Edward observava atento os movimentos da mãe.
– Ele precisa ser trocado. – ela disse.
– Deixe que Bella faz isso mãe, ela deve estar nervosa com você sufocando ele desse jeito.
Ela me olhou e eu não tive reação.
– Oh querida, nem pensei que você poderia estar estranhando.
– Oh... eu...
– Tudo bem, era só vocês dois e agora tem tanto gente para dividir. Vem, vou mostrar o quarto.
Edward não me olhou quando ela me entregou Jonathan, ele entrou deixando a porta aberta para nós duas. Frio como o tempo de Londres.
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