Pov steve

Hill estacionou o carro em frente à casa de Sam, que por sinal foi o primeiro a descer do carro, caminhando em direção a portada casa já com as chaves em mãos.

Ele encaixa a chave na fechadura de maneira ágil girando a mesma com muita facilidade.

Ele empurra a porta e chega para o lado nos dando passagem Hill é a primeira a entrar, eu Natasha entramos em seguida ainda emburrados um com o outro.

–seja bem vinda a minha humilde residência Maria. -diz ele dirigindo um olhar sedutor a morena dos olhos azuis que desvia o olhar para o chão completamente vermelha.

–ah. Oh obrigada Sam, mas não se incomode comigo.

–larga de bobagem Maria você nunca me incomoda pelo contrario. -diz ele fechando A Porta e voltando a encarar com um sorriso bobo nos lábios.

–já vi que meu plano de fazer você jantar com a Hill depois da Sharon já foi por água abaixo. -Natasha se pronuncia de modo estressado cruzando os braços e fazendo careta de frustração. Dou um leve cutucão com o cotovelo em suas costelas.

–ai!Seu doido isso dói!-pelo menos eu achei que foi de leve.

–foi mal achei que fosse de leve. -digo levantando as mãos de modo defensivo a frente do corpo.

–mas não foi, doeu de verdade. Acho que você deveria medir com mais precisão sua força rum. -diz a ruiva toda esquentadinha, sinceramente não sei por que hoje ela esta estressada dessa maneira será a famosa TPM?

–ah desculpe Nat, não precisa ficar assim. Se eu disse algo que você não gostou me desculpe de verdade.

Ela solta um suspiro profundo, me fitando com aqueles olhos verdes hipnotizantes.

–desculpe Steve é que hoje não estou em bom dia, desculpe se descontei isso em você. -ela da um sorriso triste desviando os olhos de mim e encarando o chão.

–tudo bem ruiva eu tenho que admitir eu impliquei um pouco. -dou um sorriso meio amarelo dando um beijo discreto em sua bochecha quente e macia, seu cheiro de morango invadiu minhas narinas me fazendo parar por um instante com o rosto próximo ao seu, mas ela se afastou com um passo largo se jogando no sofá que agora estava ocupado por Maria, Sam havia ido ate a cozinha preparar algo para comermos.

As duas belas mulheres começam a conversar sobre algo que estava fora do meu tempo demais para eu entender então resolvi ajudar Sam na cozinha e eu precisava de alguns conselhos também.

Caminho ate a pequena cozinha onde vejo Sam descascando umas batatas.

–precisa de ajuda falcão?

–uma mãozinha aqui cairia bem.

–k só você mesmo viu?

–eu sei que eu sou único. -diz ele convencido desviando os olhos do que estava fazendo para se exaltar e quase corta o dedo. -nossa essa passou perto em... -diz ele olhando para a mão com os olhos arregalados.

–viu só o que você ganha por ser convencido, e pra falar a verdade você esta se saindo uma perfeita copia do stark. –digo me lembrando do imbecil do Tony que deveria ser palhaço em vez de ser milionário, bilionário, tanto faz só sei que ele devia trabalhar como palhaço no circo.

–Tony stark?

–sim.

–a cara quer dizer que ele descobriu antes de mim que você baba na viúva negra... Quer dizer Natasha?

–é... Quer dizer eu não gosto da Nat, quer dizer eu gosto como amigo, ai to confuso demais pra ter certeza. -desisto de tentar me explicar me dando por vencido, vou ate uma das gavetas pegando uma faca. Indo a geladeira pegando alguns legumes os lavando e voltando a mesa começando a picar os alimentos.

–confuso?

–sim muito confuso Sam. -meu tom de voz agora era melancólico.

–quer desabafa capitão?Amigos são pra essas coisas apesar de eu não ser o...

–eu sei Sam não se preocupe você também faz parte dos meus melhores amigos.

–valeu cara, você merece ser feliz foi capaz de entregar se a seu “amigo” só por lembrar-se dele como seu melhor amigo mesmo sabendo que ele poderia ter te matado.

–obrigado, mas eu não fiz nada alem da minha obrigação como amigo. E bom... Eu não sei o que eu sinto por Natasha, mas sei que é algo diferente do que eu senti pela Peggy

–diferente pra mais ou pra menos forte do que você sentia pela sua antiga namoradinha. -ignorei sua ironia nas palavras “antiga” e “namoradinha” tentando me concentrar em meus sentimentos para responder sua pergunta.

Era bem difícil responder isso ao Sam. Peggy foi à primeira mulher que me interessou e correspondeu a esse interesse. E a Natasha, bom já era um caso bem mais difícil de explicar, ela me chamava à atenção por ser linda, mas seu jeito durão me intimidava e às vezes ela era super sensível me deixando encantado por seu olhar sonhador, por seu sorriso tão lindo. Não sei por que me coração sempre dispara só de pensar nela e a Peggy meu coração só fazia isso ao vê-la.

–bom o que eu sinto pela Nat é mais forte do o que eu sentia pela Peggy, mas não sei o que fazer em relação a isso, Natasha não é muito do tipo de mulher que se lida todo dia Sam.

–é cara tu ta em uma encrenca brava, mas faz assim. Sai com as mulheres que a Nat falou ou vai falar, e se você não sentir nada por elas vai observando as atitudes de Natasha. Se ela gostar de você ela não vai manter esse papel de cúpida por muito tempo não.

–você acha?

–tenho certeza meu caro amigo.

Desviei minha atenção da conversa para meus afazeres na cozinha, ainda pensando se a idéia de Sam iria ser uma boa ou me afastaria da Nat, mas como eu não tenho uma idéia melhor terei que concordar.

Pensei em me declarar, mas se ela não sentisse o mesmo por mim seria uma grande decepção para mim, afinal o que eu estou sentindo pela Nat é algo muito forte que parece não se aquietar no meu peito.então seria melhor descobrir aos poucos se ela me amava.